Confira na notícia traduzida pela DSA do site da Associação Geral e reproduzida abaixo.
Ruanda: Dez anos depois do genocídio, a Igreja ajuda na reconciliação
Date: 22/4/2004 09:34:15
Written By: Equipe ANN – Mark A. Kellner
Kigali, Ruanda… [ASN] Dez anos depois que as imagens de missionários que fugiam foram seguidas de terríveis imagens de cidadãos ruandeses mortos e povoados incendiados, uma nova imagem de esperança está surgindo para esta nação da África Central. A luta fraticida deixou mais de 800 mil pessoas mortas em 100 dias, incluindo pelo menos 10 mil fiéis da Igreja Adventista do Sétimo dia. Hoje, a Igreja em Ruanda está ajudando na reconciliação racial.
Conhecida como “a terra das mil colinas”, Ruanda é uma nação com 26 mil km2. Antes do genocídio, a população somava 7 milhões e há hoje 350 mil fiéis adventistas em Ruanda.
No décimo aniversário das mortes ocorridas, o presidente da igreja Adventista Mundial, pastor Jan Paulsen, disse que “a Igreja Adventista em Ruanda é uma comunidade grande e as cicatrizes de 1994 estão tão profundamente nesta família como nas demais nações… Tanto o que passou e seu legado atual não devem ser olvidados. Nossa oração é que o Senhor os sare e os conforte”.
Um dos incidentes mais trágicos ocorreu no Hospital Adventista de Mugonero e na igreja anexa ao hospital, onde milhares estavam refugiados. O Tribunal Criminal Internacional de Ruanda, em 2003, declarou culpados Elizaphan Ntkirutimana, de 78 anos, sentenciado a 10 anos de prisão por incitar o genocídio. O filho de Ntakirutimana, Gerard, médico, de 45 anos, foi sentenciado a 25 anos de prisão pelo mesmo tribunal, por crimes contra a humanidade.
[+1 Manipulação do Departamento de Comunicação da DSA! Observe abaixo que o texto original da notícia, entre outros detalhes, contém a informação de que Elizaphan Ntakirutimana era um “administrador da Igreja Adventista do Sétimo Dia”. Para sermos mais precisos, o pastor-presidente da Associação de Ruanda! Seu filho, Gerard, era o diretor do Hospital Adventista local. Note que o pai, pastor adventista, foi condenado por apoiar e incitar (“aiding and abetting”) o genocídio. E o filho, médico, condenado por genocídio e por crimes contra a humanidade, segundo a Associação Geral.
In the spring of 1994, more than 800,000 people were murdered during the course of 100 days. One of the most tragic incidents occurred at Mugonero Adventist Hospital and the church connected with it, where thousands had fled for refuge during the killings. The International Criminal Tribunal for Rwanda, in 2003, convicted former Seventh-day Adventist Church administrator Elizaphan Ntakirutimana, age 78 of aiding and abetting in genocide. He was sentenced to 10 years in prison. Ntakirutimana’s son Gérard, a medical doctor, 45, was sentenced to 25 years by the same tribunal for genocide and for crimes against humanity.
Fonte: http://news.adventist.org/data/2004/03/1081887129/index.html.en]
Segundo o presidente da Igreja Adventista em Ruanda, pastor Amon Rugelinyange, as coisas estão indo por “um bom caminho”. “O que posso ver agora é que há uma grande mudança”, disse Rugelinyange à Rede Adventista de Notícias (ANN), em entrevista telefônica. “Há uma mudança tremenda em como as pessoas se relacionam entre si agora. Muitos estão admirando o progresso de Ruanda em várias áreas.”
Uma parte importante da resposta da Igreja Adventista tem sido o ministério nas prisões, um trabalho feito com aqueles que estiveram envolvidos nas mortes, ajudando essas pessoas a lutarem espiritualmente com as conseqüências das ações praticadas. O trabalho nas prisões começou em 1996, dois anos depois do genocídio, e foi o primeiro ministério operado pela Igreja nos cárceres de Ruanda, informou Rugelinyange. Pelo menos 7 mil pessoas foram batizadas na prisão e isto, dizem os líderes da Igreja, levou a alguns atos surpreendentes de arrependimento e aceitação.
“Nós temos que continuar, pois, para que as pessoas possam mudar, leva tempo… Junto com as orações, a Igreja Adventista está ensinando a reconciliação aos fiéis”, disse o secretário para a Igreja Adventista no país, Elie N. Mbuguje. “Há uma melhora. O que está acontecendo agora é que a reconciliação está sendo efetuada. Estamos nos reunindo. Estamos fazendo qualquer coisa para voltar a nos reunir”, disse à ANN.
De acordo com o presidente da igreja Adventista na África Centro-Oriental, Geoffrey G. Mbwana, “o restante de nossa igreja está animada pela boa vontade das pessoas em Ruanda em reconciliar-se. As histórias que estão surgindo estimulam outros a perdoar também. Assim, estamos comprometidos em apoiar as diversas iniciativas da igreja que possam trazer esperança e reconciliação”, finalizou.
Fonte: http://www.igrejaadventista.org.br/asn/XcNewsPlus.asp?cmd=view&articleid=1970
Amigo, a salvação é individual e não coletiva. Se esses membros da IASD erraram, eles vão ter que prestar contas a Deus e à lei dos homens e vão responder individualmente por isso. A IASD enquanto organização religiosa não teve nada a ver com esse fato e nem há indícios para tal suposição.
se eles erraram ?são assassinos,engraçado vcs tem coragem de dizer q as outras religiões matam e mataram milhões,quando é do lado adventista,é se eles erraram,é capachismo ao extremo.E ainda tem a coragem de se colocar como crentes