Essa pintura ou mosaico, cujo formato lembra o dos gráficos da cosmologia bíblica da terra plana sobreposta pela abóbada do firmamento, embeleza uma das capelas do centro espiritual cristão construído no local da antiga cidade de Magdala, onde ficava a casa de Maria Magdalena. Segundo historiadores, Magdala era uma próspera vila de pescadores na época em que Jesus atuou nessa região.
(Saiba mais sobre a cidade, clicando neste link: https://biblewalks.com/sites/magdala.html)
Escolhemos como ilustração a gravura acima porque ela relembra um episódio marcante da vida de Jesus Cristo, em que a suposta força da gravidade foi por Ele desafiada e duplamente vencida. Jesus e Pedro caminharam sobre as ondas!
“Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o an-dando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.” — Mateus 14:25-29
Assim, provou Jesus Cristo antecipadamente que a idolatrada força da natureza que seguraria a água dos oceanos sobre a bola giratória molhada em sua rodopiante viagem pelo universo, não passa de mera hipótese tão questionável quanto qualquer outra conjectura humana. Triste mesmo é ver líderes religiosos que rejeitam a cosmovisão bíblica para defender enunciados da Ciência como se fossem dogmas:
“Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” — Mateus 15:9
Mas com a restauração das verdades bíblicas confiadas aos hebreus, esses frutos da antiga árvores da Ciência do Bem e do Mal serão, por fim, descartados e rejeitados pelos que, de fato, creem na Bíblia:
“Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.” — Mateus 15:13
Quando nos mostramos realmente dispostos a aprender, Deus nos revela a verdade:
“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.” — Mateus 16:17
Prosseguindo em nossa análise da cosmologia de Jesus, note que Ele faz referência não apenas a portas e janelas do Céu, mas também às “portas do inferno”, que se abrem para passagem daqueles que perseguem o povo de Deus:
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela…” — Mateus 16:18
Existe também a possibilidade de o próprio Deus do Céu, ocultar Sua glória, e descer à terra para estar com Seus filhos:
“E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.” — Mateus 17:5
A bênção e a maldição, Céu e Inferno, vida e morte, estão sempre acima e abaixo de nós como opções:
“Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno.” — Mateus 18:8,9
Felizmente, sob o comando do Pai celeste e de Seu Filho, anjos poderosos estão à nossa disposição para impedir que a gravidade da natureza pecaminosa nos arraste para as profundezas do inferno:
“Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus.” — Mateus 18:10
“Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.” — Mateus 18:14
“Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.” — Mateus 18:19
Na cosmovisão difundida e estimulada por Jesus Cristo, porém, toda promessa é condicional a uma atitude positiva de nossa parte:
“Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.” — Mateus 18:35
“E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele.” — Mateus 23:22
Logo, logo, os Céus se abrirão mais uma vez e todos veremos simultaneamente o retorno de nosso Senhor Jesus Cristo, que retornará do mesmo modo como foi visto subir:
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” — Mateus 24:27
Quando o firmamento se enrolar como um pergaminho, todas as mentiras astronômicas da Nasa e seus defensores serão desmascaradas:
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.” — Mateus 24:29
O sol vai se apagar, a lua não dará sua luz própria, as estrelas cairão sobre a terra e toda a estrutura (dunameis) dinâmica do firmamento será abalada!
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” — Mateus 24:30
São promessas e profecias que só podem ser cumpridas em um cenário de terra plana, com suas extremidades e cantos:
“E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” — Mateus 24:31
Assim, o próprio Jesus Cristo confirma no Evangelho de Mateus, a cosmologia do Gênesis e de toda a Bíblia, cosmovisão de fé, a qual Deus quer que mantenhamos a despeito de tudo que a pseudo-ciência e a pseudo-teologia possam dizer:
“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” — Mateus 24:35
“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo…” — Mateus 25:31-34
“Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.” — Mateus 26:63-64
Deus, o Pai, confirmou essa cosmologia, escurecendo toda a terra por três hora por ocasião da morte de Cristo, um milagre mais significativo que o dia longo de Josué 10. Deus desligou simplesmente o Sol!
“E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.” — Mateus 27:45
A terra toda tremeu no momento da ressurreição de Jesus Cristo, quando um anjo desceu do Céu, atravessando o firmamento, para remover a pedra que lacrava o sepulcro:
“E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela.” — Mateus 28:2
Jesus conclui o Evangelho de Mateus, descrevendo-Se como o Senhor da cosmologia bíblica:
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.” — Mateus 28:18
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