O tiozinho que contava “belas histórias da Bíblia” era um agente da facção do Papa

“A Menos de 15 Metros da Santidade do Crime?”

Arthur S. Maxwell, Vaticano II e a Proximidade Escandalosa com o Trono da Iniquidade

Em meio às sombras do Concílio Vaticano II, uma figura da liderança adventista internacional se destacou — não por confrontar o erro, mas por se aproximar dele com reverência. Arthur S. Maxwell, um dos autores mais influentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia no século XX, declarou em tom emocionado: “Estava a menos de 15 metros de Sua Santidade”, referindo-se ao Papa Paulo VI, o mesmo que, na mesma época, era acusado de envolvimento com tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro por meio do Banco do Vaticano.

Enquanto católicos progressistas se reuniam para redesenhar a face global do catolicismo e expandir sua influência ecumênica, Maxwell — em vez de alertar sobre os perigos — se encantava com a pompa romana. Seu testemunho registrado sobre o evento não contém uma única nota profética de advertência. Nenhum “Assim diz o Senhor”. Apenas reverência e fascínio pelo poder terreno.

O que Maxwell presenciou de perto não foi um reavivamento espiritual, mas sim a montagem do palco profético para o decreto final da besta apocalíptica. O mesmo sistema que, segundo as Escrituras, “embriagou as nações” (Apocalipse 18), naquele tempo já estava sob investigações por sua relação com o escândalo do Banco Ambrosiano, da Máfia Italiana e da CIA — todas conectadas ao Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano.

QUEM FOI ARTHUR S. MAXWELL?

Conhecido como “Tio Arthur”, Maxwell foi autor da famosa série “Belas Histórias da Bíblia” e editor da revista Signs of the Times. Nascido na Inglaterra em 1896, era filho de um pioneiro adventista e passou a vida tentando tornar a mensagem adventista mais aceitável ao público evangélico e secular. Suas obras evitaram com precisão as doutrinas distintivas adventistas — como o santuário, a besta do Apocalipse, os Estados Unidos na profecia, a guarda do sábado como sinal escatológico — e substituíram o confronto profético por uma moralidade leve e genérica.

Durante o Vaticano II (1962–1965), Maxwell atuava como correspondente de imprensa e jamais fez qualquer denúncia pública sobre os objetivos ecumênicos e políticos do Concílio. Ao contrário, demonstrou entusiasmo ao relatar sua proximidade física com o Papa Paulo VI, chefe máximo da estrutura profetizada como a “Besta” do Apocalipse 13.

UM SILÊNCIO CÚMPLICE

Enquanto vozes como a de Ellen White alertavam contra a sedução do romanismo, Maxwell calava. Enquanto o Vaticano pavimentava o caminho para alianças religiosas globais e o surgimento da imagem da besta, a pena de Maxwell servia como verniz literário para distrair a juventude com histórias domesticadas — sem conflito, sem advertência, sem clamor.

E o mais grave: a própria liderança adventista usou e ainda usa seus materiais como base educativa para crianças, moldando gerações para a neutralidade espiritual diante do poder que as Escrituras chamam de “mistério da iniquidade”.

A LIGAÇÃO COM O ECUMENISMO

O testemunho de Maxwell no Vaticano II se alinha com a estratégia global de infiltração ecumênica que se espalhou na IASD nas décadas seguintes. Seu legado, tratado com simpatia nas instituições oficiais, oculta um silêncio perigoso e uma postura que hoje seria considerada cúmplice da grande apostasia profetizada.

Ao contrário do exemplo dos profetas, que denunciavam os pactos com reis e sacerdotes corruptos, Maxwell nos deixou um legado de diplomacia espiritual e neutralidade cúmplice.


Adventistas fiéis, é tempo de revisitar a história com olhos espirituais. Não podemos seguir a liderança que se prostra a 15 metros da iniquidade e aplaude.

“Sai dela, povo Meu!” — Apocalipse 18:4.

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