Amálgama: O crime vil do mundo antediluviano, está de volta!

PARTE 1 — A corrupção da criação: inteligência humana, métodos engenhosos e a cooperação dos anjos caídos

A palavra “amálgama” aparece discretamente nos escritos de Ellen G. White, mas o seu significado — quando totalmente considerado — abre uma das janelas mais perturbadoras sobre o mundo antediluviano. Trata-se de um tema que, por décadas, foi evitado, suavizado ou reinterpretado. Porém, quando combinado com as declarações proféticas, com as tradições judaicas (Enoque, Jasher, Jubileus), com o contexto bíblico e com a ciência moderna, ele revela um quadro assustador e coerente: **uma civilização extraordinariamente avançada manipulou biologicamente a criação de Deus.**

Essa manipulação não foi apenas científica — foi espiritual. Foi a fusão ilícita entre:

  • a inteligência humana pré-Queda, superior à nossa,
  • a perversão moral generalizada,
  • a intervenção direta de Satanás e dos anjos caídos,
  • e o uso de “métodos engenhosos” para corromper plantas, animais e seres humanos.

Este capítulo mostra que, longe de ser alegórica, a amálgama descrita por Ellen White representa **um processo real de degradação genética**, cujo impacto foi tão profundo que Deus precisou destruir toda a biosfera pelo Dilúvio.

A impossibilidade natural da amálgama — por que isso aponta para tecnologia

Os escritos de Ellen White deixam claro que a corrupção de “toda a carne” (Gn 6:12) incluía alterações na ordem das espécies. Como tais cruzamentos são biologicamente impossíveis de ocorrer naturalmente, a conclusão lógica é que White está descrevendo algum tipo de manipulação avançada. Ela mesma dá a pista:

“Por seus engenhosos métodos de mistura, ele [Satanás] corrompeu a terra.” — Mensagens Escolhidas, livro 2, p. 288

“Métodos engenhosos” não descrevem cruzamentos espontâneos. Não é seleção natural. Não é acasalamento animal normal. É um processo controlado, dirigido, tecnológico, ainda que operado com instrumentos e conhecimentos de natureza diferente dos nossos.

O intelecto pré-diluviano e a capacidade de manipulação

Ellen White afirma que os antediluvianos atingiram um nível científico inacessível a nós:

“Existiam muitas obras maravilhosas de arte e ciência. Recém-saídos das mãos do Criador, esses descendentes de Adão possuíam capacidades que não vemos hoje.” — Sinais dos Tempos, 1º de fevereiro de 1899

Em Patriarcas e Profetas, ela reforça:

“Suas vantagens para adquirir conhecimento científico eram incomparáveis. […] Os estudiosos de hoje pareceriam inferiores em mente e corpo.” — pp. 82–83

Esses textos desmontam a visão evolutiva moderna: **a humanidade antiga não era primitiva — era superior.**

Se pessoas com quase mil anos de vida acumulavam conhecimento contínuo, sua capacidade de experimentar, entender e manipular processos naturais era imensamente maior que a nossa. É inteiramente coerente imaginar que eles possuíam:

  • domínio de forças naturais desconhecidas,
  • instrumentos que operavam com energia ambiental,
  • sistemas de análise biológica primitivos para nós, avançados para eles,
  • e formas de manipulação que hoje reconheceríamos como engenharia genética.

A participação de Satanás: a fusão espiritual + biológica

Ellen White, porém, acrescenta uma dimensão que nenhuma ciência moderna admite: Satanás esteve envolvido diretamente, usando “métodos engenhosos” para corromper a criação. Isso significa:

  • influência espiritual sobre processos físicos,
  • informação proibida sendo transmitida,
  • orientação sobrenatural para manipulação biológica,
  • cooperação entre anjos caídos e humanos.

A Bíblia confirma que anjos podem operar sobre matéria (Gn 19), interagir com processos biológicos (Gn 6, interpretado pela literatura judaica), e possuem acesso a conhecimento não revelado ao homem. Portanto, a amálgama pré-diluviana não era apenas “ciência antediluviana”: era **ciência demonizada**, contaminada por instruções espirituais ilícitas.

Ecos culturais da amálgama — mitos ou memórias?

Quase todas as civilizações antigas possuem criaturas híbridas:

  • sereias (mulher + peixe),

  • sátiros (homem + cabra),
  • quimeras, esfinges, minotauros, anúbis, horus, etc.

Esses relatos são apenas imaginação? Ou memórias culturais deturpadas de criaturas reais, originadas antes do Dilúvio?

Para quem leva a sério o que Ellen White escreveu, a resposta é clara: **essas mitologias refletem recordações deformadas da amálgama antediluviana.**

A confirmação extra-bíblica: o livro de Enoque e Jasher

Embora não canônicos, Enoque e Jasher preservam a mesma tradição:

  • anjos descem,
  • ensinam conhecimentos proibidos,
  • modificam animais e humanos,
  • surgem gigantes híbridos violentos.

O Livro de Enoque, especialmente caps. 6–11 e 85–89, fala de seres que devoram tudo, destroem ecossistemas e corrompem a criação — ecos da mesma ideia de Ellen White. Jasher, por sua vez, fala explicitamente de manipulação forçada de espécies.

Essas obras não são Escrituras, mas mostram que a compreensão judaica antiga sobre Gênesis 6 era muito mais próxima da interpretação de Ellen White do que da leitura moderna minimalista.

 

A amálgama: o espelho profético do tempo do fim

PARTE 2 — Como a engenharia genética moderna revive o pecado dos dias de noé

Depois de compreender o que Ellen White descreve sobre o passado, a pergunta inevitável é: **Estamos repetindo o mesmo pecado?**

Em termos científicos, nunca estivemos tão próximos. Em termos espirituais, já ultrapassamos o limiar.

A engenharia genética moderna e seus paralelos pré-diluvianos

Desde 1970, com as primeiras técnicas de recombinação genética, o homem passou a misturar:

  • genes de animais,
  • genes vegetais,
  • DNA artificial,
  • células-tronco humanas com embriões animais.

Com CRISPR (2012–presente), podemos agora reescrever qualquer porção do genoma. Isso nos leva ao território que Ellen White descreveu mais de 100 anos antes.

Exemplos reais documentados pela ciência moderna

Em 2005, a própria *National Geographic* registrou experimentos como:

  • fusão de células humanas com óvulos de coelho;
  • porcos com sangue humano circulando;
  • criação de chimeras humano-animal;
  • roedores com porcentagens de células cerebrais humanas;
  • propostas de roedores com cérebros cem por cento humanos.

Essas experiências são fracionadas, limitadas e controladas — exatamente o tipo de coisa que, na visão profética, poderia se intensificar ao ponto de repetir a corrupção de Gênesis 6.

Levítico e a proibição explícita da mistura

As leis mosaicas reforçam a aversão divina a misturas artificiais:

  • “não deixarás que o teu gado se cruze com animais de espécie diferente” (Lv 19:19);
  • “não semearás teu campo com sementes misturadas” (Lv 19:19);
  • “não semearás tua vinha com duas espécies de semente” (Dt 22:9).

Não são leis agrícolas apenas; são princípios de preservação da ordem da criação.

A profecia aplicada: estamos repetindo o crime vil?

Se Deus destruiu o mundo antigo porque “toda carne havia corrompido seu caminho”, e se a engenharia genética moderna está avançando rapidamente em direção a misturas que alteram espécies inteiras, então a advertência profética torna-se clara:

Estamos reconstruindo o pecado do mundo antediluviano!

Espiritualismo moderno + ciência moderna = a antiga aliança renascendo

O século XXI testemunha a união entre:

  • tecnologia genética,
  • transumanismo,
  • movimentos espiritualistas,
  • canalizações de “seres de luz”,
  • ocultismo disfarçado de ciência quântica,
  • ideias luciferianas de “evolução espiritual”.

Essa convergência é precisamente o que Ellen White descreveu como repetição dos dias de Noé — ciência guiada por espíritos caídos, não por Deus.

Conclusão: A amálgama não é um detalhe estranho do século XIX.

Ela é o eixo oculto que conecta:

  • Gênesis 6,
  • a literatura judaica antiga,
  • Ellen G. White,
  • as mitologias ancestrais,
  • a engenharia genética moderna,
  • e as profecias de Daniel e Apocalipse.

O mundo antediluviano foi destruído porque corrompeu biologicamente a criação. E hoje, com tecnologia infinitamente inferior à deles, estamos caminhando na mesma direção — mas em escala global.

Se o passado foi destruído, o futuro está sendo advertido. O crime vil está voltando. E o juízo também.

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