8. HINÁRIOS
Depois do estudo da Bíblia, da oração e da ação missionária, o que mais tem a
ver com a saúde espiritual de uma igreja é seu canto congregacional. Por isso
a Bíblia e o Hinário andam juntos.Elaborar um Hinário e colocá-lo nas mãos de
uma Igreja é tremenda responsabilidade. Quem se dispõe a tal atividade deve
pensar que os membros terão na mente estes cânticos não só nos cultos e
reuniões religiosas, mas nos lares e em todos os segmentos da vida; sua
influência será constante, profunda e total. Portanto jamais poderá ser
norteado por pressões de qualquer ordem a não ser os princípios e a luz que
Deus deu à Igreja sobre o assunto. Os que desconhecem os princípios do canto
sagrado, ou os que não têm discernimento e são levados facilmente por pressões
não estão qualificados para fazer este trabalho.
Deveria haver unidade sobre este assunto na Igreja, mas por causa de:
1. Interesses pessoais (vontade de se tornar conhecido como autor e
compositor, exploração comercial de suas composições, projeção nos meios
denominacionais e fora deles, etc.);
2. Gosto pervertido (vontade de satisfazer apenas o gosto, sem cogitar
se ele apresenta algo contrário aos princípios, ou seja, gosto gerado por
formação imprópria);
3. Falta de discernimento (persistência em circundar a própria
experiência em vez de partir em direção a luz divina sobre o assunto);
4. O interesse do inimigo em implantar sua música dentro da Igreja, e
outras questões mais, a tão benéfica unidade torna-se inatingível.
Neste
clima inseguro de confusão, a responsabilidade de elaborar um Hinário para a
Igreja de Deus, que deve estar preparada para a música do Céu dentro de pouco
tempo, é uma tarefa redobradamente mais difícil e extremamente séria.
Por
outro lado, o conceito de Hinário também é importante. Basicamente há dois
conceitos de Hinário:
1. O Hinário é um recurso a disposição da Igreja para um contínuo
enriquecimento espiritual, elevação e santificação do gosto dos que cantam;
padrão de sentimentos religiosos, discernimento, experiência
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cristã, cultura e correção; instrumento de educação no louvor e na adoração;
paradigma de perfeição e beleza.
2. Conjunto de cânticos que revelam o gosto, a preferência, o
entusiasmo, a cultura, a condição espiritual e a experiência da vida religiosa
dos que cantam.
Uma
vez ponderada a necessidade da Igreja, decide-se por um ou outro tipo de
Hinário. No primeiro caso, será um trabalho difícil, mas com espinha dorsal;
no segundo, será um amontoado de hinos e cânticos que se ajustam, mais ou
menos como ameba, à forma de como o povo gosta de cantar e se expressar, mais
do que a forma de como o povo deve cantar e se expressar. No primeiro caso o
povo será levado a ser um reflexo do que canta, ao passo que no segundo, o
Hinário será pura e simplesmente reflexo do nível e do gosto de um povo.
Quem
decide que o Hinário tem a função de educar sabe que terá de lutar contra
todas as forças que agem em oposição ao processo educacional; terá de
enfrentar as durezas da conscientização, do aprendizado, do progresso e da
santificação, mesmo que dure décadas. Quem decide que o Hinário deva ser um
reflexo do gosto e da cultura popular terá um trabalho simplificado, isto é,
só o de coligir o que o povo quer, e encontrará oportunidade de “aperfeiçoar”
o Hinário cada vez que o gosto popular for modificado pela instabilidade
artificial da vida moderna na onda da moda, não importa se demore 2, 5, 10 ou
20 anos. Uma espécie de Antologia Musical do Momento.
Há
benefícios numa pesquisa entre os membros da igreja. Ela revela a tendência, o
grau e o nível de espiritualidade relacionada com o gosto e a cultura. É muito
bom que quem elabora o Hinário conheça o povo que o vai utilizar. Poderá, com
discernimento, delimitar o ponto até onde o gosto possa e deva ser satisfeito
e onde o gosto será um perigo para a vida espiritual. Fica, portanto, mais do
que convincente que o gosto, por si só, nem sempre é um guia seguro, ainda
mais numa geração formada debaixo do bombardeamento da era “rock”. Nem tudo do
que muitos gostam deve constar num Hinário para a Igreja, pois no caso de a
Igreja possuir um gosto desvirtuado e enfermo, precisará de um remédio e
tratamento natural, e não de mais drogas que a mantenham no vício.
Normalmente, quem torna as decisões sobre um Hinário é uma comissão. Seria de
se esperar que uma comissão revelasse mais
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equilíbrio do que decisões individuais. Mas para que isso fosse uma realidade,
todos os membros deveriam ter, pelo menos, uma unidade básica de critérios,
discernimento e conhecimento, o que não será fácil alcançar. A comissão
normalmente é composta de músicos, poetas, pastores e administradores; pode
dar-se o caso de um poeta não entender de música, um pastor ser leigo nestas
áreas, um administrador não ter discernimento, um músico não saber que letra
para a música não é simples poesia, um compositor ter sido formado num clima
de gosto francamente popular, sem conhecimento básico das leis estruturais do
cântico sacro, etc., etc. As decisões de uma comissão tal não terão tendência
para um equilíbrio sadio; antes pelo contrário, ou serão um campo de
conflitos, ou uma sessão de barganhas e concessões perigosas, e, neste caso,
mais política democrática do que aceitação teocrática. É verdade que Deus não
impõe nada mas convenhamos que é melhor aceitar andarmos no Seu passo.
Um
Hinário também deve ajudar a lgreja a antecipar a música do Céu. Prepará-la
para poder apreciar a beleza da música angelical.
O que
um acha bonito, não atrai outro. O que para um é lindo, o outro nem acha
graça. Outro diz: “Gosto e cor não se discutem"! Entretanto, com as coisas de
Deus um ditado como este não funciona, pois a capacidade de apreciar o que é
belo é obra divina, tanto quanto a realidade objetiva da beleza. Uma foi feita
para a outra, e é em virtude do pecado que ocorreu o desvirtuamento do gosto.
O que hoje existe é gosto menos estragado e gosto mais estragado entre os
seres humanos.
No
setor da música também acontece a mesmo. Embora sejam aceitáveis certas
preferências, não se pode dizer que o feio seja belo e o belo, feio. Neste
caso, Quem decide é o autor da beleza, que é imutável. Ele é o paradigma da
beleza, o padrão pelo qual a homem deve aferir seus conceitos. Quanto mais o
conceito do homem sobre a beleza se aproximar do de Deus, mais certo estará. E
não poderia ser diferente.
É de
se esperar também que a música que para Deus é bela, será a mais saudável, a
que esteja mais de acordo com as leis naturais, a que promoverá experiências
estéticas mais sublimes nas pessoas mais equilibradas.
Em
virtude de tudo a que já foi exposto nesta obra, não é
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difícil concluir que um hino solene, bem harmonizado, rico em toda a sua
estrutura, entoado no louvor de um culto, seja belo, e que um “rock pauleira”
do “ACDC", ou do “Led Zeppelin” seja horroroso! Não serão os Beatles, nem o
toxicômano Elvis Presley e todos os seus seguidores e continuadores até hoje,
que nos dirão o que é belo, muito menos os demônios que os inspiraram e
inspiram. Se os apreciamos, e toda a música que se pareça com a deles, mesmo
na igreja, é nosso gosto que está arruinado, condicionado e viciado. Aqui no
Brasil, este condicionamento começa cedo com o Balão Mágico, o Xou da Xuxa e
seus congêneres, que são escolas infantis de “rock”.
A
recomendação divina é “que haja canto no lar, de hinos que sejam suaves e
puros, e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e
alegria” (Ed. 167).
Talvez seja mais fácil sabermos o que são hinos suaves do que hinos puros.
Hinos suaves são os que apresentam um volume sonoro que não fere o ouvido
ainda sensível; hinos puros são hinos que não estão contaminados. Mas o que é
que contamina um hino? Várias coisas:
1. O ritmo emprestado do gênero popular, das danças e canções populares
de hoje que deitam suas raízes no poluente paganismo africano.
2. Os instrumentos e baterias que trazem à mente de quem ouve a
atmosfera sonora e a imagem dos centros de diversões mundanas, afetando por
completo o ouvinte e o executante.
3. A maneira de execução, quando ela se assemelha ao estilo dos cantores
e conjuntos do repertório satânico da música “pop”.
4. A intenção de quem canta, ou toca, se esta for a de satisfazer o
gosto pervertido, quer do próprio, quer dos ouvintes, sem considerar se agrada
a Deus ou não.
5. Os arranjos popularizantes, quando nada mais são do que desarranjos
daquilo que Deus inspirou outros a escreverem.
6. Os cantores, quando vão à frente para se exibir (Mensagens
Escolhidas, vol.
III, págs.
332 - 335). E assim
por diante.
Outro
assunto que não poderíamos deixar de mencionar é o da perfeição dos hinos.
Sendo este um tema para se escrever, só sobre ele, um compêndio, teremos que
tocar apenas em algumas idéias importantes.
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Deus
é perfeito e tudo o que fez foi perfeito, inclusive a Bíblia e a música. Como
já vimos, a irmã White ficou deslumbrada ante a perfeição e a beleza da música
celeste. Hoje nossa música não se assemelha aos cânticos do Céu nem aos do
Éden porque nós somos imperfeitos. Devemos, entretanto, nos aproximar tanto
quanto possível da perfeição dos coros celestes. Este é um repto, um
verdadeiro desafio, um “apelo para a excelência’ (H. B. Hannum - op. cit.,
pág. 32).
Com
certeza, esta perfeição não inclui apenas a voz perfeitamente educada e
disciplinada dos anjos, mas também a perfeita execução e principalmente a
perfeição da forma musical. O que se canta no Céu são hinos perfeitos, ideal
para os nossos.
Um
hino, como já vimos, é um casamento de texto sagrado, normalmente em versos,
com a música. São duas maneiras de expressão fundidas num só propósito,
multiplicando o poder de penetração.
Assim
como acontece com o casamento (união nos três aspectos do ser humano - físico,
mental e espiritual), mais feliz e poderosa será a união de verso e música se
se harmonizarem perfeitamente nos aspectos físicos (tamanho das idéias -
número de silabas e sons), mental (perfeita coincidência das acentuações,
inflexões) e espiritual (caráter, das idéias e sentimentos que provocam).
Hinos desajustados são casais desajustados. O conteúdo do texto pode sofrer,
ao estar desajustado de sua companheira, a música, tanto quanto um pregador
que pode ser levado a ruína devido a desajustes com a esposa. As leis que
regem este ajuste, ou seja, as leis da poesia e da música são tão antigas e
naturais quanto as da natureza, pois a ela pertencem, criadas por Deus e não
por homens, embora estes, sentindo e pensando, as descubram. Os objetos já
caíam muito antes de Newton formular a lei da gravitação universal. Assim
também os seres humanos: basta-lhes um pouco de senso estético para perceberem
quando qualquer lei dessas artes é violada.
Test.,
vol. IX (págs. 143 e 144) menciona a necessidade de “uma entoação clara e uma
distinta elocução (ou emissão)” no cantar, e que, com os erros cometidos, “a
música perde o devido efeito sobre o espírito dos presentes” (Test. IV, pág.
71). Essa correção só é possível quando a composição de um hino é feita de
acordo com as leis naturais que regem a melodia, o contraponto, a harmonia, o
compasso, o ritmo, a fraseologia e a prosódia musicais, etc., e se for
executado também
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sem
erros.
O
ideal seria que o compositor (da música) fosse o próprio autor (da letra), e
que ele conhecesse profundamente como fazer tudo corretamente. Entretanto este
conhecimento se tem demonstrado bastante deficiente entre os que procuram
compor hinos, cânticos, e corinhos. Por vezes, pessoas que nem sabem ler ou
escrever música (analfabetos musicais), nem poesia, estão inventando músicas
para serem cantadas. É claro que esse tipo de composição será paupérrimo e que
alguém terá que escrever para a pessoa, incrementando-o, sem poder eliminar os
erros de origem e estrutura. Daí nunca sairá coisa boa.
Um
dos assuntos menos conhecidos pelos compositores dentro da arte musical é a
Fraseologia. Normalmente ela vem às composições pelo processo empírico da
sensibilidade pessoal, intuitiva, em vez de vir por um processo consciente das
leis que a regem. A sensibilidade inconsciente, porém, está mais sujeita a
erros.
Para
que todos entendam, será interessante dizermos que a música está escrita de
maneira ligada, como a Bíblia no tempo em que foi escrita,
semdivisõesdepalavrasnempontuaçãooquetornabemmaisdifícilaleituraeacompreensãodotexto.
Infelizmente a música ainda está escrita dessa maneira, e só a Análise
Fraseológica é que revelará onde começam e terminam as “palavrinhas" da música
na frase, e os componentes das frases e períodos musicais, bem como seus
limites. O que a divisão das palavras e a pontuação fizeram pela linguagem
escrita, a Análise Fraseológica faz pela música.
Os
adventistas no Brasil já se acostumaram a cantar em seus cultos, sentindo as
frases da música porque têm o único hinário do mundo que se preocupou com o
assunto, associado à Prosódia Musical.
Prosódia no estudo da língua Portuguesa é a arte de bem acentuar as palavras
ao pronunciá-las. Prosódia Musical é a arte de fazer coincidir as acentuações
das palavras com as acentuações da música, ou vice versa; sons acentuados com
silabas tônicas.
Para
que todos sintam a importância do assunto, procurem cantar o hino nr. 1 do
Cantai ao Senhor, começando com as seguintes palavras:
"Jesus Cristo, com fé Te adoramos!”
O que
todos entenderam? Vejam se não foi isto:
‘Gê
zuscristô, confeteá doramôs!”
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Não é
necessário fazer favor a ninguém para reconhecer que estas palavras, por mais
belas e significativas que possam ser, nunca foram feitas para esta música,
nem a música para estas palavras. Casamento horroroso!
É
também interessante notar que, na hora de as duas partes se unirem, há sempre,
invariavelmente, o fenômeno de a música ser a dominante na questão de
conservar sua acentuação, em detrimento da acentuação das palavras; e mais, a
frase da música, como acontece com as acentuações, também é dominante no
sentido de forçar a frase verbal ao seu esquema. Este fenômeno não sofre
reversão, e por esta causa, talvez, o nome deste estudo na música e nos hinos
se conserve "Fraseologia Musical” e “Prosódia Musical”.
Por
isso tio Luiz, ao trabalhar com a letra deste hino que usamos como exemplo,
colocou acertadamente as palavras:
“Ó
Deus de amor, vimos nós Te adorar” - casamento perfeito entre letra e música -
e todos entendem o que se está cantando.
O
aspecto seguinte que deve ser mencionado é o do caráter da música e o caráter
das palavras. Quando se usa a música de um hino sacro para se fazer uma
paródia de "gozação” sobre qualquer assunto profano e sujo, todos coram e
reconhecem que houve uma profanação, e que nunca se deveria lidar assim
irreverentemente com tal música.
Estranhamente, entretanto, quando as palavras religiosas estão associadas a
músicas profanas, ou musiquetas de caráter igual àquelas inspiradas pelo
inimigo na música popular, afetando, com sua linguagem ou mensagem musical, a
mente de maneira semelhante, então muitos na congregação e na plataforma, ao
terminar o cântico, dizem: “Amém!" Os olhos do discernimento estão fechados
quando se trata da música secularizada, mas percebem quando se trata de
profanações na letra. Não é uma aberração do ouvido laodiceano?
Mais
estranho ainda é que a exploração comercial deste material híbrido é
sancionada por muitos líderes e Departamentos da própria Organização,
principalmente sob pretexto de evangelismo, e que a maior parte das gravações
existentes, estão afetadas com este tipo infeliz de casamento entre letra
religiosa e música popular; isto após ela mesma ter, em 1972, feito seu
pronunciamento oficial quanto à Filosofia Adventista de Música.
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E
continua sendo estranho também, que enquanto uns que ainda têm discernimento
nem podem entrar num SELS, por exemplo, sem sentirem ansiedades pelo fim do
mundo para se verem livres logo deste tipo de música que permeia a atmosfera,
e estar no Céu onde não haverá música popular, outros estão ávidos por esta
dieta musical inebriante; as pouquíssimas gravações puras permanecem
empoeiradas nas estantes. E todos pertencendo ao mesmo movimento laodiceano.
E
estranhíssimo ainda é que, além da cobertura, nossos órgãos de imprensa fazem
as maiores propagandas dos conjuntos e gravações que apresentam as piores
formas musicais híbridas. Parece que é sempre mais fácil navegar a favor da
correnteza, da maré, também no campo musical, não importa para onde ela leve.
Quantos artigos, principalmente ainda na década de 70, do Dr. Harold Lickey,
Dr. Harold B. Hannum, de E. Margaret Clarkson, Milton G. Crave, Dr. H. Lloyd
Leno, Philip Yancey, Rute Jaeger Butain, M. D. Guarda (RA, 11/81), Gelard
Fuller e Bob Larson, Elsie Landon Buck, Melwin Munn, Paul Hamel, Kenneth H.
Wood, e tantos outros, foram esclarecendo, conscientizando e condenando um
tipo de música que pela própria imprensa agora é bajulado, promovido,
principalmente em reportagens dos noticiários.
Diante de tanta incongruência, parece que a profecia que analisamos no
capitulo V acabará não sendo uma profecia condicional, mas plenamente cumprida
em nossos dias, infelizmente, a despeito do remanescente fiel.
Permanece, no entanto, o fato de que Deus é o paradigma da beleza e da
perfeição, e a nós compete, por todos os meios, sempre aferir nossos conceitos
e padrões pelos divinos, e esforçarmo-nos por atingir o mais elevado grau de
beleza e perfeição possível ao Homem em tudo o que fizermos em matéria de
música sacra.
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9. TRASLADAÇÃO
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