Quem é o Consolador? (Republicado a pedido)

Por Ricardo Nicotra

Após Mateus 28:19, o texto mais utilizado para a defesa da trindade e da pessoalidade do espírito Santo está no discurso de Cristo aos discípulos, quando o Mestre prometeu o Consolador. (Capítulos 14, 15 e 16 do evangelho de João) 

O termo “consolador”, traduzido do grego “parakletos”, é citado em apenas 5 versos da Bíblia, sempre pelo apóstolo João ((João 14:16; 14:26; 15:26; 16:7 e I João 2:1). O sentido original da palavra grega parákletos está relacionado a alguém que está ao lado a fim de ajudar, defender, consolar. Há várias traduções possíveis para a palavra grega parákletos. Além de “Consolador”, tradução mais comum em português, algumas versões usam “confortador”, Conselheiro, Advogado, e até mesmo Paráclito como traduções possíveis para a palavra grega parákletos. 

Nesta seção vamos fazer uma breve análise seqüencial, começando por João 14:16 e passando por todos os versos e contextos onde o parákletos é citado. O objetivo principal deste capítulo é revelar quem é o parákletos. 

Das cinco ocorrências bíblicas da palavra parákletos, as quatro primeiras saíram diretamente dos lábios de Jesus e foram relatadas por João, a última saiu da pena do apóstolo João em sua primeira epístola. Vejamos o que Jesus queria dizer quando prometeu um parákletos para os seus discípulos. 

9.1 – João 14 – O espírito da Verdade

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro parákletos (consolador), a fim de que esteja para sempre convosco. O espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” – João 14:16 e 17. 

Jesus prometeu o Consolador (parákletos). Mas quem é o parákletos? Cristo mesmo responde: O parákletos é o “espírito da verdade” (14:16 e 17). Portanto, o “espírito da verdade” é o Consolador prometido por Cristo. A verdade tem espírito? É evidente que estamos lidando com elementos simbólicos cuja interpretação deve ser dada pela própria Bíblia. 

Qual é ou quem é o espírito da verdade? Primeiramente temos que entender qual é a definição de “verdade” dentro do contexto do capítulo 14. O leitor atento perceberá que logo nos primeiros versos de João 14 a “verdade” é definida por Cristo: 

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” – João 14:6.

Portanto, se a verdade neste contexto é Cristo, então o “espírito da verdade” pode ser interpretado naturalmente como o espírito de Cristo. Ao longo deste estudo teremos outras evidências de que o Consolador, o espírito da verdade, é, de fato, o próprio espírito de Cristo. Concluiremos que é o pneuma de Cristo que nos consola. 

Qual é a finalidade da vinda do Consolador? O verso 16 responde: “a fim de que esteja para sempre convosco”. Esta expressão lhe é familiar? Quem prometeu que estaria conosco para sempre? A finalidade do parákletos é a mesma de Cristo: estar para sempre conosco. 

“E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos.” – Mateus 28:20.

De fato, Paulo afirma que “nada nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:39) 

Ora, o parákletos (Consolador) é o próprio Cristo que está conosco, não mais em carne, mas atuando através do seu espírito! 

A próxima evidência de que o parákletos é o próprio espírito de Cristo vem logo em seguida, em João 14:18. Após dizer que o espírito da verdade “estará em vós” (vs. 17), Jesus afirma no verso 18: 
“Não vos deixarei órfãos, virei para vós.” – João 14:18

E acrescenta: 

“Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.” – João 14:20. 

Note a semelhança das expressões nos versos 17 e 20. No verso 17 Jesus afirma que o espírito da verdade “estará em vós”, no verso 20 ele repete o conceito afirmando que ele, o próprio Jesus, estaria em vós. Exatamente a mesma expressão que foi utilizada para o espírito da verdade é agora usada para Cristo. Isto indica claramente que Cristo estava prometendo enviar o seu próprio espírito, não uma terceira pessoa. Como não poderia estar ajudando e consolando seus discípulos pessoalmente, em carne, estaria com eles de outra forma: através de seu pneuma (espírito). 

A manifestação do parákletos (espírito de Cristo) é prometida também no verso seguinte: 

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado pelo meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” – João 14:21. 

Como os verbos estão no futuro, fica claro que Jesus não estava se referindo à manifestação em carne pois esta já era uma realidade no tempo presente para os discípulos – não há que se prometer algo que já é realidade. Quando Cristo afirma “e me manifestarei a ele” (ao que guarda os mandamentos) claramente indica uma manifestação no futuro, não em carne, mas em espírito. A promessa do verso 21 está intimamente relacionada à promessa dos versos 16, 17, 18, 19 e 20. É a mesma promessa! Trata-se da promessa de que Jesus não deixaria seus discípulos desamparados, mas ele viria e se manifestaria a eles de outra forma: espiritualmente. 

A conclusão de que o Consolador, o espírito da verdade, é o próprio espírito de Cristo é ratificada quando analisamos os versos 16 a 21 no contexto, considerando que Cristo está falando de um assunto específico e não de vários assuntos ao mesmo tempo. Analisar o verso dentro do contexto é a chave para chegarmos a esta conclusão. 

Os versos seguintes apenas confirmam o que descobrimos até aqui. Veja o verso 22:

“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” – João 14:20. 

Até então tínhamos visto que Cristo viria e se manifestaria (em espírito) aos seus servos obedientes. Agora, porém, lemos que o Pai, juntamente com Cristo, faria morada nestes servos fiéis. Como isso pode acontecer? É simples! Já vimos anteriormente que Jesus Cristo e o seu Pai têm o mesmo espírito (pneuma) por isso eles são um. É exatamente este espírito (pneuma) que virá habitar em nós. Não é errado entendermos que Deus também é nosso Consolador. O apóstolo Paulo afirma que o nosso Deus é “o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação” (II Coríntios 1:3). Também afirma que “Deus, que consola os abatidos, nos consolou…” (II Coríntios 7:6). Portanto, o espírito da verdade, o Consolador, é também o espírito de Deus. 

Após uma breve explicação em decorrência de uma pergunta de Judas, no verso 22, Jesus menciona pela segunda vez o parákletos (verso 26). Agora o Mestre chama o Consolador (parákletos) de espírito Santo. 
“Mas o Consolador (parákletos), o espírito Santo, …” – João 14:26. 

Não há razão para acreditar que o Consolador do verso 26 seja diferente do Consolador do verso 16. É o mesmo parákletos, o mesmo Consolador do verso 16. Mas no verso 26, em vez de chamá-lo de espírito da verdade, Jesus o chama de espírito Santo. Poderíamos, novamente colocar numa fórmula de igualdade para interpretar os símbolos: 

Nos versos 16 e 17 lemos que Consolador = espírito da Verdade 
No verso 6 temos a definição de verdade: Verdade = Cristo 
Então, usando as duas igualdades acima, chegamos à seguinte conclusão: 

Consolador = espírito da Verdade = espírito de Cristo 

Ou seja, lendo os versos 6, 16 e 17, já podemos concluir quem é o Consolador (parákletos). Trata-se do próprio espírito de Cristo. Isso é confirmado posteriormente, vejamos: 

De acordo com o verso 26 aprendemos que Consolador = espírito Santo. 
Já estudamos que, de acordo com os escritos de Paulo espírito Santo = espírito de Cristo. 

Finalmente, concluímos que: 

Consolador = espírito da verdade = espírito de Cristo = espírito Santo
O Consolador (parákletos) é o próprio espírito (pneuma) de Cristo. 

O “Outro” Consolador

Defender uma doutrina baseado em um verso é algo muito perigoso, principalmente se o contexto não for analisado apropriadamente e se outras passagens sobre o assunto não forem consultadas. Mas o mais perigoso é basear um argumento sobre uma única palavra. E o risco de cometer um erro aumenta quando esta palavra está inserida entre elementos simbólicos, como é o caso do verso 16.

Infelizmente é exatamente isto que fazem os defensores da teoria da trindade quando tentam provar que o parákletos (Consolador) é uma terceira pessoa. No caso, a palavra chave para a defesa dos trinitarianos é “outro”: 

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador a fim de que esteja sempre convosco.” – João 14:16. 

Se Cristo prometeu outro Consolador, como poderia ser o próprio Cristo? Não seria este outro uma terceira pessoa? Se a intenção de Cristo fosse enviar seu próprio espírito ele não deveria ser mais claro dizendo que iria mas ele mesmo voltaria em espírito? 
Estas são as questões colocadas pelos defensores da trindade e podemos, novamente com auxílio de outros textos bíblicos, esclarecer estes pontos. 

Primeiramente, é importante relembrar que Cristo muitas vezes falava de si mesmo na terceira pessoa do singular. Um exemplo clássico foi a afirmação de Cristo perante o sinédrio:

“Desde agora estará sentado o Filho do homem à direita do Todo-poderoso Deus.” – Lucas 22:69.

Também em diálogo com a mulher samaritana Cristo proferiu discurso simbólico em terceira pessoa: 

“Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” – João 4:10. 

E falando sobre a verdade, que simbolicamente é ele mesmo, disse em discurso proferido na terceira pessoa: 

“Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará… Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” – João 8:32 e 36. 

Em outra ocasião, proferindo parábola sobre o bom pastor, disse: 

“Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas… as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas.” – João 10:2 e 3. 

E ainda falando sobre o pão enviado por Deus: 

“Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” – João 6:33. 

Em suma, quando Cristo profere discurso na terceira pessoa do singular falando sobre a verdade, a água viva, o bom pastor, o pão de Deus, o parákletos e outros símbolos, na verdade está falando sobre Si mesmo.

Então por que no caso do Consolador (parákletos) Cristo utiliza a palavra “outro”? 

Convém lembrar que nem sempre a palavra “outro” refere-se literalmente a uma terceira pessoa. A palavra “outro” pode ter um sentido simbólico, já que está inserida num contexto repleto de símbolos. Veja um exemplo em que a palavra “outro” também tem sentido simbólico:

“O espírito do Senhor se apossará de ti (Saul), e profetizarás com eles, e tu serás mudado em outro homem… Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia.” – I Samuel 10:6 e 9. 

Saul se transformou em literalmente em outro homem? Não! Era o mesmo Saul, a mesma pessoa, mas agindo de outra forma. Neste sentido ele foi outro, num sentido figurado, simbólico. Semelhantemente, o Consolador é o próprio Cristo, mas atuando de outra forma; não mais em carne, e sim através do seu espírito. 

A intenção de Cristo era dizer que ele mesmo viria em espírito para ser o parákletos dos seus discípulos. Todo o contexto deixa isto muito claro. Cristo nunca deixou seus discípulos com dúvidas. O Mestre usava símbolos, figuras e parábolas, mas em seguida, para evitar más interpretações, Ele afirmava literalmente o que havia dito em símbolos. Não foi diferente nesta ocasião. Após dizer no verso 16 “ele vos dará outro Consolador” (mensagem figurada), Cristo afirmou no verso 18 “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” (mensagem literal indicando que quem viria era ele mesmo).

Dez versos para frente o mesmo paralelismo “Simbólico X Literal” se repete: No verso 26 Cristo diz simbolicamente: “Mas o Consolador, o espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas.” Já no verso 28 Cristo repete a mensagem de forma literal: “Vou e volto para junto de vós.” A palavra de Deus é fantástica! Os símbolos e parábolas são sucedidos por explicações e mensagens literais. 

9.3 – João 15 – Quem Enviará o espírito?

Em João 15:26 encontramos a terceira menção da palavra parákletos (Consolador): 

“Quando vier o Consolador (parákletos), que eu da parte do Pai vos enviarei, o espírito da verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.” – João 15:26 

Novamente no capítulo 15, o parákletos é chamado de espírito da verdade. Nossa tendência, como pessoas pesquisadoras, é comparar este verso com os anteriores. Então surge naturalmente a questão: Quem enviará o Consolador? O Pai ou Jesus? 

Numa primeira leitura o texto parece conter alguma ambigüidade.
Cristo enviará o Consolador, mas o Consolador será enviado “da parte do Pai”, o espírito da verdade “que procede do Pai”, afirma Jesus. Na realidade esta dualidade já estava presente no verso 26 do capítulo anterior. Em João 14:26 quem envia o Consolador é o Pai; em João 15:26 quem envia o Consolador é Jesus. Como explicar esta aparente contradição? 

Já vimos que o espírito de Cristo é também o espírito de Deus. Ambos compartilham o mesmo pneuma (espírito). Veja estas afirmações de Cristo: 

“Tudo quanto o Pai tem é meu…” – João 16:15. 

“…para que possais saber e compreender que o Pai está em mim e eu nele.” – João 10:38. 

“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” – João 14:10. 

Estes versos nos dizem que tudo o que o Pai tem, também pertence ao Filho. Tudo! Inclusive o seu próprio espírito (pneuma). É por esta razão que Cristo está no Pai e o Pai está no Filho, pois são um em espírito, ou seja, compartilham o mesmo pneuma. Portanto, não há contradição entre João 14:26 e João 15:26. Cristo envia o seu pneuma e o Pai faz o mesmo. 

Sem medo de errar, com convicção de que o Pai e o Filho compartilham do mesmo espírito, reafirmamos que: espírito de Deus = espírito de Cristo. 

Como conseqüência podemos afirmar que quando Deus envia o seu espírito, Cristo também envia o seu espírito, pois não há diferença entre espírito de Cristo e espírito de Deus. 

9.4 – Que Procede do Pai

O verbo grego equivalente ao “proceder”, utilizado em João 15:26, é ekporeuomai. O espírito da verdade procede (ekporeuomai) do Pai. O significado deste verbo no original é sair ou partir de dentro de. O verbo ekporeuomai é utilizado também nos seguintes versos com exatamente o mesmo sentido original (partir de dentro, do interior de): 

“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede (ekporeuomai) da boca de Deus.” – Mateus 4:4. 

“O que sai (ekporeuomai) do homem, isso é o que o contamina.” – Marcos 7:20. 

“Então vi sair (ekporeuomai) da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.” – Apocalipse 16:13. 

Em João 15:26 o verbo ekporeuomai indica que o espírito da verdade sai, ou parte de dentro (do interior) do Pai. Isso enfraquece a teoria que defende o espírito da verdade (parákletos) como uma terceira pessoa, independente do Pai e do Filho. O espírito de Deus está dentro de Deus e não fora dEle. De dentro de Deus o espírito emana para os seus filhos. 

9.5 – João 16 – “Convém Que Eu Vá”

Passemos a analisar o quarto verso bíblico que menciona o parákletos (Consolador): 

“Convém que eu vá, porque se eu não for, o Consolador (parákletos) não virá para vós; mas se eu for, eu vos enviarei.” – João 16:7. 

A Bíblia deixa claro que o espírito de Deus já atuava entre os homens. Será que o Consolador, também chamado de espírito Santo, não estava atuando entre os homens enquanto Jesus estava na terra? Sim, atuava! Lucas 2:25, sobre Simeão, afirma que “o espírito Santo estava sobre ele”. “Movido pelo espírito foi ao templo” (vs. 27).

Em Lucas 1:15, o anjo disse a Zacarias que seu filho, João Batista, seria “cheio do espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe”. Lucas 1:41 afirma que a mãe de João Batista, “Isabel ficou cheia do espírito Santo”. Sobre seu pai, Zacarias, a Bíblia também afirma que ficou “cheio do espírito Santo” (Lucas 1:67). A atuação do espírito Santo é anterior à encarnação de Cristo. Marcos 12:36 afirma que “Davi falou movido pelo espírito Santo” (ver também Atos 1:16). “Bem falou o espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías” (Atos 28:25). Além disso o Velho Testamento relata a manifestação do espírito de Deus sobre várias pessoas. 

Por que, então, Jesus afirmou que ele enviaria o parákletos apenas após sua partida? Para responder a esta pergunta devemos novamente recorrer ao contexto, ou seja, ao início do capítulo. A chave está no verso 6 do capítulo 16. O coração dos discípulos se encheu de tristeza quando Cristo afirmou que iria para Aquele que o enviara, para o Pai. O objetivo de Cristo era consolar seus discípulos com a promessa do parákletos. A promessa deveria soar da seguinte forma aos ouvidos dos discípulos: Não estarei mais com vocês em carne, mas assim que eu partir (corporalmente), estarei convosco em espírito, ou seja, o meu pneuma (espírito) estará com vocês. 

Paulo, certa ocasião, usou uma figura de linguagem semelhante: 
“Porque ainda que eu esteja ausente quanto ao corpo, contudo em espírito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.” – Colossenses 2:5. 

É evidente que Paulo usa uma figura de linguagem, pois ele não era onipresente: não poderia estar fisicamente em um lugar e seu espírito em outro. Cristo também estava utilizando figuras e simbolismos neste discurso. Ele mesmo admitiu a utilização de discurso simbólico neste contexto:

“Disse-vos estas coisas por figuras; vem a hora em que não vos falarei mais por figuras, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.” – João 16:25. 

É neste sentido figurado que o parákletos (ou espírito Santo, ou espírito de Cristo) é prometido apenas para após a ascensão de Cristo. Não faria sentido Cristo dizer que estaria com os seus discípulos através do seu espírito se ele já estava com os discípulos em carne. 

9.6 – João 16 – “Não Falará de Si Mesmo”

Ainda no mesmo contexto, falando sobre o parákletos, Jesus disse: 
“Quando vier, porém, o espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir.” – João 16:13.
 
Novamente o Senhor Jesus repete sobre o parákletos o que já havia dito em João 14:17, que o parákletos é o espírito da verdade. João 16:13 também afirma que este “espírito da verdade” não falaria de si mesmo. Ora, essa característica de não falar de si mesmo é conhecida daqueles que lêem o evangelho. Sobre quem foi dito várias vezes que não falava de si mesmo? Como vimos, o espírito da Verdade é o próprio espírito de Jesus Cristo e este declarou várias vezes que não falava de si mesmo: 

“Porque eu não falei por mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, esse me deu mandamento quanto ao que dizer e como falar.” – João 12:49. 

“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.” – João 14:10. 

“Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo.” – João 7:17. 

“Muito tenho que dizer e julgar de vós. Mas aquele que me enviou é verdadeiro, e o que dele ouvi digo ao mundo.” – João 8:26. 

“Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou.” – João 14:24. 
“Pois lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam. Verdadeiramente conheceram que sai de ti, e creram que me enviaste.” – João 17:8. 

A mensagem de Cristo não teve origem nele, mas em seu Pai. Cristo deixou este fato bastante claro como pudemos confirmar nestes versos. Cristo não falava de si mesmo. Por que então a mensagem do “espírito da verdade” (que é o espírito de Cristo) deveria ter origem em si mesma? A origem da verdade está em Deus, o Pai, e estas palavras de verdade foram transmitidas a nós através do Filho Unigênito, quando estava entre nós, e hoje tais palavras são transmitidas pelo espírito (pneuma) do Filho Unigênito, o parákletos. Mas os textos bíblicos enfatizam qual é a origem das palavras da verdade: o Pai. Esta semelhança entre as características do parákletos e de Cristo, não deixa dúvidas. O parákletos é o próprio espírito de Cristo, não falando de si mesmo, mas transmitindo as palavras do Pai. O parákletos não é uma terceira pessoa de uma suposta trindade. 

Vejamos a seqüência do capítulo 16: 

“Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” – João 16:14. 

Há três informações neste verso: (1) “Ele me glorificará”, (2) “Ele há de receber do que é meu” e (3) “Ele vo-lo há de anunciar”. E a questão é: Quem é o “ele” do verso 14? Sobre quem Jesus está falando? Sobre o parákletos? Sobre seu próprio espírito? Sobre o Pai? Ou sobre uma terceira pessoa da trindade? Quem é o “ele” de João 16:14? A resposta está no verso seguinte: 

“Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” – João 16:15. 

É evidente que Cristo está falando a respeito do Pai nos verso 14 e 15. O verso 14 tem muita semelhança com o verso 15. Pare por alguns segundos e note as semelhanças. É incontestável que o verso 14 refere-se ao Pai, pois este é quem glorifica o Filho. 

“Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei.” – Hebreus 5:5. 

O próprio Cristo admitiu que não poderia glorificar-se a si mesmo, mas que o Pai o glorificaria: 

“Respondeu Jesus: Se eu me glorificar a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, do qual vós dizeis que é o vosso Deus.” – João 8:54. 

A Bíblia mostra que a glorificação é um ato bilateral entre Deus e o seu Filho. O Pai glorificou o Filho e o Filho glorificou o Pai através de suas obras: 

“Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique… Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.” – João 17:1, 4 e 5.

Cristo, falando sobre si mesmo, afirmou: 

“Também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar.” – João 13:32. 

Por que Jesus interrompe seu discurso sobre o parákletos e fala sobre a glória que receberá do Pai nos versos 14 e 15? Ora, a concessão do espírito de Cristo em sua plenitude não ocorreria imediatamente após a ascensão de Cristo, mas estava condicionada à sua glorificação. Se Cristo não recebesse de volta a glória que tinha antes da encarnação, continuaria despido dos atributos da divindade, dentre os quais a onipresença. Como então poderia enviar seu espírito para todo o mundo? Por isso a ordem natural dos fatos deveria ser obedecida: Em primeiro lugar Cristo deveria ser glorificado pelo Pai, posteriormente Cristo enviaria o seu espírito (parákletos). 

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ora, isto ele disse a respeito do espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.” – João 7:38 e 39. 

Fica então evidente a razão de Cristo ter inserido em seu discurso um comentário parentético sobre sua glorificação (versos 14 e 15).

Cristo precisaria voltar para o Pai, ser glorificado, e depois voltar espiritualmente (enviando o seu pneuma). Com isto em mente, fica mais simples entender o verso seguinte, o verso 16: 

“Um pouco, e não me vereis, e um pouco ainda e me vereis.” – João 16:16. 

Temos neste verso uma clara menção ao breve período de tempo que Jesus permaneceria pessoalmente (em carne) com os seus discípulos e depois subiria ao Pai (“um pouco e não me vereis”). O verso conclui falando sobre o breve período em que Cristo deveria receber de volta a glória da divindade enviando, logo em seguida, o seu próprio espírito (“e um pouco ainda e me vereis”). 

Não há dúvidas, o parákletos prometido por Cristo é ele mesmo em espírito, é seu próprio pneuma.

52 comentários em “Quem é o Consolador? (Republicado a pedido)”

  1. και εγω ερωτησω τον πατερα και αλλον παρακλητον δωσει υμιν ινα μενη μεθ υμων εις τον αιωνα
    João 14:16
    É engraçado ler um “artigo” como este.
    Állos Parakletos (Outro Consolador).
    Mas aquele Parakletos (aquele, e não esse, então é outro mesmo) que o pai enviará em meu nome (me enviar em meu próprio nome? – estranho não?)
    O Espírito Santo que tem ciumes, se entristece, que consola… mais vivo que isto impossível!
    Me desculpe, mas não dá pra concordar com o “artigo”.
    O Deus criador de Gênesis 1, Elohim (אלהים), plural de Eloah (אלוה), já indica que o Deus da Bíblia é constituído de mais de uma pessoa.

  2. A cada dia, surge uma nova explicação, uma nova “luz” surge dos corações raivosos que insistem em explicar o inexplicável.
    A mais nova aberração doutrinária, é assim que defino a tentativa de explicar uma passagem tão clara, como água cristalina.
    “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro parákletos (consolador), a fim de que esteja para sempre convosco. O espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” – João 14:16 e 17.
    Tentar explicar que Jesus estava enviando a si mesmo soa como uma aberração teológica, e contrária todas as regras gramaticais da nossa língua e de qualquer outra.

    O dicionário assim define a palavra outro:
    outro
    adj outro, outra [‘otru, ‘otrɐ]
    1 que não é o mesmo, diferente
    Dá-me outra caneta.
    comer outra coisa
    tomar outro transporte
    2 mais um
    Queres outra folha?
    por outro lado
    para além disso
    no outro dia
    há uns dias atrás
    pron outro, outra
    coisa ou pessoa diferente
    Os outros vêm mais tarde.
    nem um nem outro
    entre outros
    entre várias coisas
    citar dois livros entre outros.

    Dizer que Cristo não podia ficar na terra porque não poderia cumprir a missão que só o seu espirito poderia cumprir é de uma imaginação fértil, e reduz o poder divino de Jesus.
    Menos imaginação e mais estudo da palavra de Deus é o que todos estamos precisando. Inclusive aqueles que creem em tal aberração.

  3. Parabéns pelo texto! Que bom se os pastores Adventistas ensinassem e pregassem com a mesma clareza! Vale a pena lembrar que o quinto texto citado, mas não comentado, pelo autor, I S. João 2:1 diz claramente que Parakletos (traduzido como Advogado) é Jesus Cristo, o Justo!

    1. o consolador o espirito da verdade é o profeta Elias que vem nos últimos dia e restaurara todas as coisas antes que jesus volte. ele terá espirito santo de Deus Jeová e do Deus filho Jesus

      1. O espirito santo é o espirito de Deus Jeová . esse espirito santo esta em seu filho unigenito Jesus cristo e nos demais filhos os anjos . e também nos homens de Deus que se santificam e recebem o espirito santo o espirito de Deus. mas muitos homens tem enganados as pessoas dizendo que tem o espirito santo mas na verdade se confundem com um toque do espirito santo e acham que receberam o espiro santo

  4. Muito bom este texto! Parabéns! Que bom se todos os pastores Adventistas ensinassem assim! Bom lembrar, que o quinto texto que você citou, mas não escreveu, I S. João 2:1, onde João cita o Parakletos, ele diz, claramente que o Parakletos (traduzido como advogado) é Jesus Cristo!

  5. Por favor, gostaria de uma auxílio.
    Em João 14:26 como devemos entender “…a QUEM o Pai enviará em Meu nome, ESSE vos ensinará….”
    Na minha ignorância entendo que Jesus está falando de uma terceira pessoa ou estou enganado?

    1. Sim, você compreendes corretamente. Jesus Cristo, (Filho do Pai) mostra com clareza que não atua sozinho. Mas ele comanda a quem já o conhece, vive nele e no pai, permitindo-o por todos os séculos sem fim. O propósito de Deus em nossas vidas é a EVOLUÇÃO. Evoluir em amor, bondade, verdade, resignação, humildade, caridade, PERDÃO, coisas que o mundo enxerga em doses ainda pequenas e muitas ainda equivocadas, mas que caminham em direção a perfeição, por que aqui, TERRA de regeneração, ainda será melhorada. É a lei da evolução do Pai. Jesus Vive no Pai, o ama e o Pai vive nele e o ama e o habita. A fé de Jesus Cristo é sublime, por isto conhece o seu Pai e vive nele e o Pai também nele vive. O Pai é perfeito e Jesus Cristo também. Nós não. Somos energia materializada lotada de falhas. Golpes de egoísmo e vaidade que trabalham contra a obra da bondade infinita do Pai e do Filho. O Pai e o Filho conhece todos os processos de regeneração e sabendo, nos perdoa, nos dá todas as chances para a imortalidade. Esta é uma das milhares de leis dos seus propósitos na nossa salvação. Saiba, em nenhuma parte da BÍBLIA SABRADA, o Filho, (Mestre Jesus), trata da carne. Até os pingos de todos os JOTAS, trata da alma a quem o pai e o Filho nos tem total ligação e bênçãos. A fé é da Alma e não da carne. O seu advogado para a eternidade não é o que você faz e nem o que você fala, mas sim, antes, o que você pensa e deseja. A sua mente é tudo sobre você e sobre sua fé. O Filho(Mestre Jesus) disse a Felipe; …”tenho muito a dizer, mas vós ainda não podereis suportar”… logo em seguida que afirma rogar ao pai pelo consolador. Acredite! estude sobre a vida espiritual, sem abandonar o evangelho do cristianismo, mas, sempre seguindo uma das lei do Mestre Jesus, MODERAÇÃO, pois o que nos basta é a compreensão e precisamos vivenciar as etapas a cada centímetro aqui entre todos os irmãos. Não aprofundeis em imprudências e querelas funestas. Contente-se com cada gôta das mensagens do nosso Senhor Jesus Cristo. Graças a Deus! Muitas Felicidades! Muita bondade!

  6. Esse Senhor que se identifica como “Elias”, que aqui escreve combatendo a excelente matéria do irmão Nicotra, que gosta de de se apresentar como profundo conhecedor da escrita grega e do significado e utilização das palavras naquela lingua, poderia nos explicar o uso da palavra “outro” nestes textos do “discípulo amado”, autor do evangelho de João, as 3 cartas e o livro do Apocalípse, mas vejamos o seu evangelho, onde estão escritos os textos dos capítulos 14 15 e 16, muito utilizados para fazer a defesa do “outro” 3º Divino:
    εξηλθεν ουν ο πετρος και ο αλλος μαθητης και ηρχοντο εις το μνημειον
    João 20:3
    ηκολουθει δε τω ιησου σιμων πετρος και {VAR1: ο } αλλος μαθητης ο δε μαθητης εκεινος ην γνωστος τω αρχιερει και συνεισηλθεν τω ιησου εις την αυλην του αρχιερεως
    João 18:15
    τρεχει ουν και ερχεται προς σιμωνα πετρον και προς τον αλλον μαθητην ον εφιλει ο ιησους και λεγει αυτοις ηραν τον κυριον εκ του μνημειου και ουκ οιδαμεν που εθηκαν αυτον
    João 20:2
    ετρεχον δε οι δυο ομου και ο αλλος μαθητης προεδραμεν ταχιον του πετρου και ηλθεν πρωτος εις το μνημειον
    João 20:4
    τοτε ουν εισηλθεν και ο αλλος μαθητης ο ελθων πρωτος εις το μνημειον και ειδεν και επιστευσεν
    João 20:8
    ο δε πετρος ειστηκει προς τη θυρα εξω εξηλθεν ουν ο μαθητης ο αλλος ος ην γνωστος τω αρχιερει και ειπεν τη θυρωρω και εισηγαγεν τον πετρον
    João 18:16

    http://www.bibliaonline.com.br/receptus/s/nt/1/outro%20disc%C3%ADpulo

    Como eu, e creio que muitos leitores não entendem o grego, o Sr. Elias poderia nos explicar quem é esse outro citado nestes textos do autor do evangelho.
    Esses textos eu usei o recurso da informática (Ctrl C, Ctrl V), então Sr. Elias, por bondade esclareça o por quê João usou a mesma palavra: “αλλος”?
    Ele estava se referindo a “outro” ou a “si mesmo”?

  7. “Para que outro fosse o mesmo de outra forma, teríamos que ter um fator de ligação clara sobre outro = mesmo…”

    ——————

    Não se estabeleceu aqui nenhuma regra de que o termo ‘outro’ deva ser entendido sempre como ‘o mesmo’. Portanto, a menos que a interpretação textual indique diferente, ‘outro’ deve ser interpretado como ‘outro’.

    Entretanto, NADA, absolutamente NADA mesmo, impede o autor de uma fala ou de um texto usar ‘outro’ para se referir a si mesmo, seja em nosso dia-a-dia, seja na Bíblia. Temos um exemplo muito claro disso em um texto do próprio apóstolo João. Trata-se de João 20:2. Vou citar o verso 1 para compreensão do contexto:

    “1. No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida. 2. Então, correu e foi ter com Simão Pedro e com O OUTRO (ALLOS) DISCÍPULO, A QUEM JESUS AMAVA…”

    Quem era o discípulo que Jesus amava?
    Todos, tradicionalmente, apontam o próprio João como sendo este discípulo.

    Quem escreveu o texto de João 20:2?
    Acho que nem é preciso responder

    João utilizou o mesmo termo que Jesus (allos) para se referir a si próprio. A propósito, em João 14:16 o discípulo transcreveu a fala de Jesus, ou seja, usou o vocabulário que ele conhecia para registrar as palavras do Mestre. Assim, se João usou ‘outro discípulo’ para se referir a ele mesmo, por que na hora de colocar no papel as palavras de Cristo, o termo ‘outro Consolador’ não pode se referir ao próprio Cristo?

    Não podemos ficar criando regras, condições e outros obstáculos para aceitar determinada forma de se expressar que foi claramente usada ao escrever a Bíblia ou parte dela.

  8. “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.” I João 4:6

    Se o “espírito da verdade” é uma outra pessoa de fato, o que impede o “espírito do erro” também ser uma outra pessoa?

    Geralmente se associa “espírito do erro” ao inimigo de Deus, aquele desígnio de Satanás de se rebelar contra a verdade (de Deus). Por que “espírito da verdade” não pode ser o oposto disso? Por que tem que ser a terceira pessoa da trindade?

    Coerência!
    É apenas isso que peço.

    A explicação do irmão Nicotra foi muito bem fundamentada. Pena que sempre haverá os que só dão crédito aos “doutores” em divindade.

    1. Caro Almeida, creo que a explicaçao do Nicrotra não está bem fundamentada não.
      1-A explicação do Nicrotra conduz o crente a uma grande heresia. Ao afirmar que o Espírito Santo é o espírito intrinseco do próprio Pai e não “outra pessoa”; e ao ensinar que o Espírito santo, não é “outra” pessoa, mas o próprio Cristo, entra em contradição consigo mesmo. Pois se o espírito de Deus não pode ser outra pessoas distinta dele mesmo, como poderia ser o Espírito de outra pessoa,Jesus Cristo? Se o Espírito santo, não pode ser outra pessoa distinta de Jesus, como poderia ser “outroa” pessoa, o Pai? Gostaria de uma explicaçao, pois ao meu ver a tese do nicotra é auto contraditória. Para ela ter alguma coerencia o Pai e o Filho teriam que ser a mesma pessoa, e não duas pessoas distintas. Aguardo uma resposta.
      Graça e paz a todos os investigadores sinceros da verdade.

    1. Lógico que é a onipresença que ocorre atravez do espírito, e que Jesus teve que ir para o céu para que pelo espírito pudesse ter a onipresença. Lógico é no espírito que funciona a onipresença.

      1. Caro amigo Elias, Desculpe a indiscrição, mas dá pena quando pessoas tentam a todo custo fazer valer a sua crença.
        Mais uso da palavra de Deus e menos eu acho…
        A Onipresença de Deus não explica a frase ” enviarei outro consolador”
        Como se o poder de Cristo fosse limitado a sua presença…
        Essa explicação seria plausível se fossemos espiritas…
        Aí sim Jesus subiu ao céu e abandonou seu corpo para que seu espirito descesse a terra….rs
        Viu como sua explicação carece de embasamento…

  9. Elias, apesar de ter o mesmo nome que o seu, nao tenho mesma sabedoria:

    Quando eu for transformado, serei considerado (nao literalmente, mas figuradamente) uma OUTRA pessoa. Da mesma forma, se antes Jesus se manifestava em carne, e hoje se nos manifesta em espírito, é figuradamente OUTRA pessoa. Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre será, mas usou esse termo ‘outro’ para deixar claro que se manifestaria de outra maneira. Quando eu for para o céu e depois à Nova Terra, nao serei mas a mesma pessoa, mas serei transformado. Todos estes exemplos deixam bem claro que Jesus usou um modo figurado de dizer que se manifestaria de outra forma. Vale lembrar, que algumas vezes Paulo tambem dizia ‘o Espirito de Cristo…’ e no mesmo contexto paralelo, ‘o Espirito Santo’.

    Use mais de sabedoria divina!

    Fique na paz de Deus.

    1. Aceitaria, tal idéia se nas escrituras tivessem tal idéia. Mas nas escrituras outro sempre é relativo não a casca, ou alteração de fora. Mas sim dentro, mas mesmo assim o termo seria “novo”, isso porque Deus considera o homem como o homem é, assim ele tenta fazer um novo homem, e não um outro homem. Quando um profeta era tomado em espírito e falava, ele não era mais determinado como homem, nele era determinado elohim, ou seja Deus que falasse pela boca de um homem, tal homem na bíblia era chamado de elohim, alguns tradutores para não chocar, traduziam como juizes, mas não existe lógica de juizes ser tradução de elohim. Por mais que procurássemos lógica (outro) seria outro mesmo.
      Para que outro fosse o mesmo de outra forma, teríamos que ter um fator de ligação clara sobre outro = mesmo, por exemplo templo = pessoa, existem vários pontos de ligação para tal, mas nenhum de outro = mesmo. Deus determina outro não pela forma, mas pela ação. Veja por exemplo o termo Elias. Temos Elias que foi para o céu e o Elias (João batista). Veja que Deus considera tais como a mesma pessoa, mesmo tendo nascimentos diferentes, mães diferentes e sendo realmente diferentes, mas agem da mesma forma. Quando Deus define outro, este realmente é outro, não existem formas de ligação de que outro seja o mesmo. Lembre-se novamente que para Deus outro, refere-se ao ser dominante do corpo. De forma que um homem possuido por Deus, não é mais homem, é o próprio Deus, da mesma forma que a sarça ardente, Sheknar, é considerado Deus, com o termo elohim.

  10. Prezado irmão Elias,
    Permita-me chamá-lo de irmão, pois assim o considero!
    Não sei se o irmão nasceu em lar cujos pais já pertenciam à IASD, mas muito me admira, o irmão se dirigir a alguém com termos nitidamente pejorativos, quando reclama da falta de amor (isso dos outros, naturalmente), como quando se dirige ao irmão Nicotra, veja sua fala: “…Lembro-me de estar observando todos os movimentos dos dicidentes, até mesmo na época em que o nicotra frequentava a IASD e alertei a igreja dele e ele…” (a propósito, para melhorar sua erudição, dissidentes se escreve com “ss” e não com “c”), pergunto-lhe:
    Aqueles irmãos que ingressaram na IASD, provenientes de outras igrejas evangélicas ou mesmo da ICAR, o irmão se dirige a eles dessa forma?
    Afinal, eles não foram “dissidentes” da ICAR, como Martinho Lutero o foi?
    Ou, aqueles que vieram de igrejas evangélicas, não foram “dissidentes” como os pioneiros ASD também foram “dissidentes” batistas, metodistas e de outras denominações?
    O irmão entende que é “amor”, aquele que o irmão postula, se referir a esses irmãos, como o irmão Nicotra, pela “classificação” de “dicidente” sic. (é dissidente)?
    Seu discurso é eivado de um sentimento que absolutamente não pode ser chamado de “amor”!

    1. Erros de portugues haverá muitos, dependendo do computador que estiver usando, pois uns tem corretor outros não. Veja que até o nome do nicotra eu errei, mas isso é natural. Sobre dissidente, dissidente é todo aquele que diverge sobe um assunto. Aqueles que sairam da IASD, não tendo um sistema ao qual nominar, pois uns se tornaram messianicos, outros ainda creêm em Ellen White, outros não, uns ainda crêem no ritual do santuário, outros não, e muitas outras diferenção, não se tem corretamente um nome para descreve-los. Usa-se dissidentes, da mesma forma que os chamados Cristãos na época antiga. Não sabendo como nominar os gregos que seguiam as doutrinas de Cristo, nem o judeus que ainda seguiam alguns conceitos do judaismo, mas não tendo como nomina-los os chamavam de Cristãos.
      Na época anterior, o fator grande do movimento era ser discordante do posicionamento da IASD, e portanto dissidente, este termo permaneceu, não se pode determinar corretamente o grupo gerado, pois ainda é um grupo em modificação, e poderia apenas determinar que tem em comum não acreditar em que Deus seja uma trindade. Não podem ser adventistas pioneiros por mesmo que não creiam na trindade como a maioria dos pioneiros, ainda assim divergem dos pioneiros a respeito de Ellen White, e em alguns casos o fundamento do movimento adventista que era as 2300 tardes e manhãs. Assim o único modo de descrever o grupamento por completo é um nome genérico que é “dissidente”. Muitas vezes o movimento tentou formar um concílio entre si, como a formação dos chamados leigos, mas ainda não se formou um sistema nominal completo, portanto chamar de dissidente, depende muito de uma explicação sobre o que o que pronuncia esta querendo dizer, portanto os que sairam da IASD, não são todos da ICAR, portanto não podia nomina-los assim, portanto chamar de dissidente, ou “divergentes da IASD”, não creio que seja um termo pejorativo, mas sim um termo explicativo.

  11. Prezado irmão Saulo R. Francisco,
    O Espírito Santo é um título adjetivado que é aplicado tanto ao Espírito de Deus, o Pai, como ao Espírito de Cristo, seu Filho amado, veja:
    Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Mateus 1:20
    Aqui o título “Espírito Santo” está sendo atribuído ao Pai, a primeira pessoa da Divindade; para os trinitarianos existe um grande problema pois crêem ser esse Espírito Santo, uma terceira pessoa da Divindade, e aí fica a pergunta: Afinal, o Pai, seria a primeira ou a terceira pessoa?
    Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. Atos 20:28
    Neste texto, o Espírito Santo que adquiriu com seu próprio sangue, foi Jesus Cristo, o Filho amado, portanto o título “Espírito Santo” é atribuído àquele que derramou seu sangue para nos salvar.
    Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava e que profetizava os sofrimentos do mesmo Cristo e as glórias que os deviam seguir. Foi-lhes revelado que propunham não para si mesmos, senão para vós, estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo enviado do céu. Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar. 1 Pedro 1:11-12
    Agora, neste texto de Pedro, o Espírito de Cristo, recebe o título de “Espírito Santo”.
    Portanto, os seres espirituais que são santos, recebem esse título “Espírito Santo”.

    1. Espírito é um sistema genério para uma entidade funcional, esta entidade ao ligar-se ao homem, é chamado espírito do homem, ou anjo como espíritos ministradores, mas é real a existência do espírito com entidade. Sua classificação de poderio enfoca na quatidade, e na característica do indivíduo conseguir receber. Uma grande quantidade de Espírito leva a um fator maior de poder, o contrário o inverso. Compreensão, visão do futuro, transformação de seres, são funções do espírito, tal existe fora dos indivíduos, e formam a consciênica dos indivíduos, mas como entidade é extremamente complexa devido a funções como formação de individualidades, (ruach) de vida. Ou criação do universo apartir do espírito. Como uma pequena quantidade de ruach gera um ser consciênte, a grande quantidade gera algo muito maior.

    2. Zé, tua tese é antocontraditória, pois o Espírito Santo não pderia ser oEspírito de de Deus o Pai e do Filho sem ser uma terciera pessoa, pois do contrario O pai e o Filho seria uma única pessoa. É o fato do Espírito Santo ser distinto de ambos que permite que ambos sejam um único Deus, embora sejam duas pessoas distintas.
      O Espirito Santo procede do Pai e do Filho, e é distinto de ambos, pois do contrário, o Pai e o Filho seriam uma única pessoa. Uma heresia chamada de Monarquianismo modalistico. Que ensina que Deus é uma única pessoa, que se revela de modos diferentes.
      Você acredita que o Pai e o Filho são uma única pessoa? Não? Entao não pode aceitar a tese do Nicotra, pois ela é auto contraditória. Hora afirma que o Espírito do Pai é ele mesmo e não outra pessoa; mas depois diz que o Espírito é outra pessoas Jesus Cristo. Isso é auto contradição pura. Como pode ser o mesmo espírito, se o Pai e oFilho são pessoas distintas?
      Graça e paz.

  12. Agora sobre o termo espírito da verdade temos
    Sobre o espírito da verdade
    Para tal devemos entender o modo de escrever em grego ou hebraico tem a idéia de que de tal espírito sairia a verdade, ou seja não provem mentira.
    Por exemplo Jesus diz
    Joh 8:12 Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.
    Bem então temos que Jesus é a luz do mundo, e só pode ser assim?
    Jesus disse:
    Mat 5:14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
    Então quando Jesus disse “vós sois a luz do mundo”, é mentira pois a única luz do mundo e Jesus? Não Jesus disse que tanto Jesus, como os discípulos que disserem a verdade da palavra de Deus é a luz do mundo. Mas Jesus ainda disse mais.
    Joh 9:5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
    Veja que enquanto Jesus estava no mundo ele é a luz do mundo. Portanto tentar obrigar que o termo verdade seja obrigatório para determinar Jesus é engano, a palavra verdade tem a ver com seu significado, ou seja dizer a verdade. Quando dizemos que jesus é a verdade, estamos dizendo que de sua boca sai verdade. Da mesma forma espírito da verdade, é o espírito que produz a verdade.
    Vamos ver por exemplo o texto
    Psa 31:5 Nas tuas mãos entrego o meu espírito; tu me remiste, ó Senhor, Deus da verdade.
    Paralelamente temos
    “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito.” Luc. 23:46.
    Portanto temos que o Deus da verdade seja aquele que em si possua a verdade.
    Jesus disse.
    “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim.” João 14:6.
    Mas cita
    “Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, o não trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia.” João 6:44.
    Veja que o termo caminho é relativo, pois primeiro o Pai faz o caminho para chegar ao filho, e o Filho faz o cominho para chegar ao Pai. A substantivação única obrigatória de de um termo para uma pessoa não é a forma correta de usar os termos.
    “Luz do mundo”, “sal da terra”, “verdade”, e outros nunca devem ser substantivisados com idéia pessoal obrigatória. Todos aqueles que iluminam na verdade são luz do mundo, todos que mostram o contraste do certo e do errado são sal da terra, todos que falam a verdade estão sobre a verdade, seja relacionado a Cristo, ou relacionado ao conceito verdade.
    Se substancializassemos teríamos no verso
    Joh 16:13 Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade;
    Não teria portanto o termo “a toda a verdade”, pois se a verdade é substantivo e é Cristo, então teriámos “na verdade”, tanto “na verdade”, como “toda a verdade”, esta ligado ao que se fala. A verdade.
    Por exemplo, de quem estão falando no texto
    “E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus.” Apoc. 14:2-5.
    Ora estamos falando dos salvos.
    E de quem estamos falando no texto
    E puseram a Sua sepultura com os ímpios, e com o rico na Sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na Sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar.” Isa. 53:9 e 10.
    Aqui falamos de Jesus. Portanto dizer que a palavra verdade seja referência restrita é um engano.
    O termo “espírito da verdade” tem a ver com o espírito que fala a verdade. Se o espírito do Pai fala a verdade então é espírito da verdade, se o espírito de Cristo fala a verdade é espírito da verdade, se o espírito santo que se fez em forma de pomba prover verdade é espírito da verdade.
    Portanto existe o chamado espírito do pai, espírito de cristo, espírito do homem, e espírito dos anjos, e o espírito santo. Existindo várias construções textuais, anular qualquer uma delas para retirar uma idéia é um erro. Por exemplo no batismo de jesus temos o filho na água, temos o Pai na voz, e temos o espírito santo, em forma de pomba. Idealizar que o espírito santo seja o Pai, ou o espírito santo seja o filho não conseguiria ser feito corretamente. Pode se dizer que o espírito santo está entre os dois, e que o Pai é espírito, ou seja composto de espírito, não é dito que o Pai é o espírito. Todos os homens e anjos possuem espírito, e tal parte os fazem consciêntes, e existe o espírito, que não esta no pai, e não esta no filho, e não esta nos homens, nem nos anjos, tal circula sem que vejamos e não saibamos onde se encontra.
    O espírito que diz a verdade é o espírito da verdade, não sendo obrigatório que seja o espírito de Cristo, nem que seja o espírito do Pai, a única necessidade para que um espírito seja o espírito da verdade é que tal tenha a verdade em sí, e não estou substantivisando a palavra verdade.
    Como Jesus usou outro, então é outro, pois se Jesus é a verdade, então é outro, veja que a substantivisação de Jesus é somente o reforço de que ele diga a verdade.

      1. O site não me permite responder e esta censurando tudo que eu falo. Típico exemplo daquilo que antes condenavam. (possivelmente isso também não sera publicado).

        Nota do Editor: Todos os comentários postados aqui são moderados e não censurados, Sr. Rubens Caputo, especialmente quando percebemos não se tratar de leitores interessados em trocar idéias, mas elementos que se infiltram — usando até nome falso — para tumultuar, agredir e ofender, arrotando uma suposta superioridade de argumentação. Nunca dissemos que iríamos postar qualquer mensagem neste site. Todas serão sempre moderadas e, em alguns casos, não publicadas segundo critérios da administração do site. Tenha um bom sábado, se sua consciência assim permitir.

  13. Como foi citado acima precisamos compreender melhor a questão de quem seja o Espírito Santo.
    Em João 20:21 e 22 temos o seguinte:” Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
    E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
    João 20:21-22

    1- Como Cristo poderia soprar ele mesmo?

    No apedrejamento de Estevam temos um fato importante para compreendermos esse assunto vejamos Atos 7:55 “Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;
    Pergunto:

    2- Como estevam cheio do Espírito Santo (que muitos creêm que é o próprio Cristo) viu a glória de Deus e Jesus que estava a sua direita?

    Amigos essa é a hora de compreendermos esse importante assunto.

    Que o Senhor nos abençoe.

  14. Veja só que interessante!
    Esse Sr. Elias que aqui se apresenta, que certamente não tem nada do profeta Elias, o tesbita; achou ruim quando suas próprias palavras foram utilizadas para ele, pois em s/comentário é que usou as palavras das quais ele não gostou!
    Entou pergunto: Por que as usou?
    Veja só, aqui está o trecho dele, de onde foram tiradas as palavras: Logo usar a idéia do termo em terceira pessoa que não quebra o sentido para αλλος(allos), que não aceita tal ideologia é mera análise irracional do texto.
    Mera análise irracional do texto, é a sua análise Sr. Elias!
    Viu só?!
    Como o Sr. não gosta de suas próprias palavras?!
    Então não as use!

    1. O sr usou minhas palavras, mas leu apenas uma parte, na parte inferior do texto esta escrito. “E mais para determinar que algo fosse “irracional” teria que analisar centímetro por centímetro do assunto”. Existem coisas irracionais, mas para dizer que uma coisa é irracional, deve mostrar a irracionalidade, não apenas dizer que é irracional. Deve se analisar onde se encontra o ponto irracional. Dizer que todo conceito é irracional sem mostrar onde é, não tem o sentido de buscar uma solução para o problema, somente desmerece o indivíduo. Agora pode usar minhas palavras, mas por favor, use-as completamente.

    2. Portanto eu aceito que determine o que nos meus textos sejam irracionais, mas deve provar e mostrar a lógica para ser irracional. E é nisso que os dissidentes pediam para os da IASD fazerem, provar que a não crença na trindade estava errada. E os dissidentes diziam que os lideres da IASD só falavam que estava errada, mas não davam provas, nem queriam se reunir para analisar. Os dissidentes diziam que os lideres da IASD falavam que tal crença era errado e ponto final. Ou seja na opinião geral dos dissidentes eles não eram contra serem determinados errados, mas queriam que seja provado aonde encontra seus erros. Se o sr leu a minha ideia sobre a palavra irracional no texto, não precisaria explicitar a ideia aqui.

  15. A questão da Trindade já é ponto pacífico entre todos os irmãos que foram cortados da IASD. Todos creêm que a somente dois seres para serem adorado, Pai e Filho. Agora sobre o entendimento do que é o Espírito Santo ainda precisa ser esclarecido. Muitos dizem que o Espírito Santo é o Filho. Outros que é o poder do Pai ou melhor a Ruach e ainda sua glória. Gostaria que esse assunto fosse debatido entre nós para um melhor entendimento do assunto.

    1. Muito bem colocado irmão! Ellen White menciona um trio celestial mas nunca fez menção da palavra trindade. Como entender isto? Veja o que Deus tem revelado através dos escritos de Ellen White:

      “Cumbered with humanity Christ could not be in every place personally, therefore it was altogether for their advantage that He should leave them to go to His Father and send the Holy Spirit to be His successor on earth. The Holy Spirit is Himself divested of the personality of humanity and independent thereof. He would represent Himself as present in all places by His Holy Spirit.” E.G. White, (Manuscript Releases Volume 14 (No’s 1081-1135) MR No.1084.

      Traduzindo:

      Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em todos os lugares pessoalmente, então foi para o benefício deles que Ele deveria deixá-los para ir para o Pai e enviar o Espírito Santo para ser Seu sucessor na terra. O Espírito Santo é ele mesmo despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo.” Manuscripte Releases vol 14 n. 1084.

      Aqui Ellen White diz que o Espírito Santo é Ele mesmo (Jesus) não limitado pela contigência da humanidade que Ele assumiu quando encarnou. Em várias outras passagens, Ellen White refere-se ao Espírito Santo como o Espírito de Jesus, o Seu Espírito.
      Jesus ao morrer na cruz, deixou como herança o Seu Espírito divino para que pudéssemos ser regenarados à Sua imagem e semelhança.
      O Espírito Santo só passou e ser mencionado na bíblia após a encarnação. Deste modo, o Espírito Santo só passou a existir como uma pessoa à parte de Jesus quando Jesus assumiu a personalidade da humanidade, em outras palavras, encarnou. Podemos ter a certeza, que o Espírito é a alma divina de Jesus. Quando Ele assumiu a nossa natureza humana na encarnação, Ele se esvaziou dos atributos divinos presentes no Espírito Santo. Esses atributos divinos presentes no Espírito Santo foram dados a nós para derrotarmos todas as tendências para o pecado. Esta é a beleza do Plano da redenção que a trindade mutila e destrói.

  16. O texto do irmão Elias é muito bem argumentado também, não sou nenhum teólogo e nem um erudito da Bíblia, não nego a corrupção dentro da Igreja de Deus pois o próprio Jesus disse que trigo e joio cresceriam juntos até o fim, que Deus nos ajude a tomarmos as decisões corretas, minha profissão de Fé é:
    Creio que o Pai é Deus Eterno, Jesus é Deus Eterno e o Espírito Santo também recebe pronomes pessoais e fica triste ou feliz e como disse Jesus:
    – Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.
    Que Deus abençõe a todos e até a próxima se o Eterno permitir.
    Elvis Rogerio.

  17. O Sr. Elias com suas tergiversações, querendo mostrar erudição, não entende, ou não quer entender o que o apóstolo João muito claramente entendeu e escreveu em seu evangelho, para encerrar suas palavras relativas ao que estava tratando: E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
    João 17:3

    1. Esse é o mesmo modo de ideologia dos antigos judeus na época de Cristo. Quando Cristo se apresentava, os judeus usavam um texto que era “Mic 5:2 Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. “, veja se estivessemos na época de Cristo, e víssemos a Jesus pobre e sendo pendurado em um madeiro, se seguíssemos um verso sem entende-lo completamente com os outros, jamais iríamos aceitar um Jesus morto como malfeitor, com a idéia “sairá aquele que há de reinar em Israel”. Portanto mesmo o verso estando certo, existem seus desdobramentos que devem ser analisados. Se não irá se fazer como os judeus e condenar a Jesus, pois não aparece com o texto.

  18. So não entende quem não quer entender, pois é muito claro e simples a forma como a própria Biblia se auto-explica sem necessidade de nenhum teologo doutor para interpreta-la. O meu maior conforto é saber que Cristo é meu salvador, confortador, consolador, e que chora, busca, ilumina, orienta, guia, instrui, e prometeu estar comigo todos os dias até a consumação dos séculos. Fico triste em ver tanta gente dentro de igrejas, perdidas sem querer ver e buscar a verdade plena.

    1. Que bom que podemos ter de volta esses assuntos tão importantes para nos edificar e firmar mais em Cristo Jesus e suas verdades para os últimos dias. Parabéns aos editores e que Deus os ilumine para que possam fazer deste site um meio de discussão sadia e oportuna para o esclarecimento de assuntos vitais à fé cristã. Faço minhas as palavras do irmão João Maria : “Certamente o irmão Nicotra foi iluminado pelo Espírito Santo para elaborar este artigo.

    2. Só há uma grande diferença entre o nosso Jesus e o seu Jesus, irmão Elyahs, digo Elias, enquanto o seu jesus depende de um ”outro” ajudador ou consolador para realizar seus intentos, o nosso Jesus, não precisa de nenhum ”outro” ajudador ou consolador para realizar seus intentos. O nosso Jesus vem ele mesmo, através de seu divino espírito nos ajudar e confortar em nossas angustias. Isso faz dele, nosso Jesus, muito mais cuidadoso, amoroso e por que não dizer, poderoso que o seu jesus, ou não?

      1. Jesus não precisa de outro ajudador amigo, dependia do Pai enquanto estava na terra como um homem.
        Quem precisa de um consolador forte somos nós, pobres pecadores que se acha os donos da verdade, mas uma vez reintegro, o texto do irmão Elias não está tão distorcido assim como alguns julgam, um abraço a todos e que Deus nos abençõe.

    1. E tomara meu irmão João Maria que esse espírito a que você se refere, que iluminou o irmão Nicotra, seja o espírito de Jesus ou do Pai e que, principalmente, não seja ”outro“.

  19. Sr. Elias
    Mera análise irracional do texto, são suas palavras!
    Escreva uma contestação clara e objetiva e envie para publicação, aí teremos oportunidade de comentarmos suas argumentações.

    1. Lembro-me de estar observando todos os movimentos dos dicidentes, até mesmo na época em que o nicotra frequentava a IASD e alertei a igreja dele e ele, lembro-me que muita das vezes e em vários lugares, em que os pastores diziam a mesma coisa “Mera análise irracional do texto, são suas palavras!”, ou formas semelhantes. Lembro-me que reclamavam de incompreensão por parte da direção da igreja, que não queriam analisar seus posicionamentos, e realmente notava tais coisas. Mas é interessante como os outrora perseguidos parecem com os seus antigos perseguidores. Lembro-me em poá pessoas que buscavam estudar as escrituras e que deveriam aceitar o sofrimento, encararam a luta, e a força. A ideia de aceitar com paciência e perseverança se tornou uma luta entre times. Ainda bem que o tempo demonstra que a aparência de alguns perseguidos, é o mero gosto de agir com os mesmos princípios. Então meus posicionamentos são “Mera análise irracional do texto, são suas palavras!”, são palavras que eu já tinha ouvido por pastores semelhantemente para os estudos sobre dízimo do nicotra. Mas como um time de futebol, o irracional sempre é o outro. Como é bom ter tempo para observar, todas as fazes e todos os personagens. E não pense que estou dizendo que só você faz tal tipo de ação, digo que ambos usam os mesmos modos de agir uns com os outros. Por isso que depois de ter tanto estudado eu sempre compreendi que a bondade, a compreensão e o cuidado em explicar cada ponto e dar o tempo necessário para aprender era necessário. E mais para determinar que algo fosse “irracional” teria que analisar centímetro por centímetro do assunto, até que dois entendessem. Mas nem um lado, nem o outro fazem assim.

    2. Foi dito “Escreva uma contestação clara e objetiva e envie para publicação, aí teremos oportunidade de comentarmos suas argumentações.”
      Interpretando o texto. Fale somente o favoravel ao texto do nicrotra que “aí teremos oportunidade de comentarmos suas argumentações”. Qualquer outra ideologia será determinada automaticamente “irracional”.
      Portano ou eu falo favorável ao nicotra, ou sou irracional. Já vi isso em alguns anos atráz, só muda os personagens e o considerado autoridade.

      1. Elias, o senhor começou com:
        Foi dito ‘’escreva uma contestação…..
        Mas entendeu que: ‘’Fale somente o favorável ao texto do Nicotra, e ainda escreveu Nicotra com minuscula. Coisa feia!!!
        Poxa irmão Elias, não foi isso que o irmão José disse não, ele disse para o senhor escrever uma CONTESTACÃO, se é uma contestação, não pode ser só a favor, mas é lógico que aqui ou ali o senhor terá que concordar com alguma coisa ou outra mesmo, é natural, não vai conseguir só discordar na contestação, certo?
        O que irmão Zé disse foi para senhor escrever um artigo SEU, algo sobre o seu deus e suas divindades para que os leitores possam entender o que quer realmente dizer em seus comentários, pois eles estão muito confusos e misturados. O que nos tem parecido, ou pelo menos à mim, é que por muitas vezes o senhor divaga entre a trindade, o panteísmo e o espiritismo, não deixando claro como é, e quem é seu deus. Fale-nos dele, o canal está aberto.
        Foi só isso que ele pediu. O senhor parece ter dificuldade de interpretar até o que o irmão José pediu. Por isso, nos parece que o senhor também não entende o que vem sendo dito nos artigos do site.
        Por isso, escreva sobre seu deus. Queremos ver se ele se encaixa nos textos da bíblia que é o ponto inicial de nossa fé. Obrigado.

        1. Primeiro eu venho contestando e analisando e respondendo perguntas. Analisando ponto a ponto cada tema elaborado, Toda vez que analisamos uma coisa devemos analisar passo a passo da informação determinada. Ora o que falta falar? O que falta responder? Falta apenas analisar meus posicionamentos e dizer ande esta o erro. Agora quando não analisamos os posicionamentos e apenas dizemos que esta errado, não existem como falar. Agora fala sobre o meu Deus? Já deixei claro que o objetivo meu (secundário), é ver se os pontos estipulados pelos dissidentes sobre a divindade tenham sustentação sobre os textos. Ora não estou aqui para falar qual meu Deus mas sim ver se o que vocês pregam tem sustentação ante os outros versos bíblicos. Note e agora deixo claro, que meu posicionamento principal é analisar o modo social que tratam pessoas que tem uma ideologia contrária. O que já adquiri material necessário. Agora sobre Deus, estou tentando observar as argumentações que sejam contrarias aos posicionamentos contrários, o que não foi detalhado. Quando pessoas detalharem posicionamentos, mostrando detalhadamente ante aos meus posicionamentos, os fatores contrários e racionais, isso me servirá de base para melhores informações sobre o assunto. E esse é meu objetivo secundário.

  20. Parabenizo aos editores pela republicação deste excelente artigo.
    Certamente o Espírito Santo iluminou a mente do irmão Nicotra para produzir esta matéria, de forma tão esclarecedora.

  21. Para não ficar repetindo as mesmas considerações já postadas neste site, e como o texto acima é grande, irei citar parceladamente.
    O texto por Nicotra cita que Jesus o cita em terceira pessoa, citar em terceira pessoa não viola a idéia de que possa ser a mesma pessoa, portanto a utilização de tal método não é errado, mas a utilização de “outro” αλλος(allos), violaria a idéia de ser o mesmo, pois αλλος(allos), se refere em contrapartida ao anterior, ou seja, se temos um indivíduo e sobre este indivíduo nos usamos αλλος(allos), então será outro e não o mesmo. O que não ocorre se usarmos a terceira pessoa para contar uma história. Por exemplo se eu digo “existe o filho genético de meu pai e de minha mãe que não é meu irmão”. Ora sou eu! Mesmo usando a terceira pessoa, agora se eu tentar colocar a palavra outro como αλλος(allos), no texto eu estarei quebrando completamente o texto, pois não poderia ser eu, pois αλλος(allos), não permite que seja o mesmo. Logo usar a idéia do termo em terceira pessoa que não quebra o sentido para αλλος(allos), que não aceita tal ideologia é mera análise irracional do texto.
    Portanto a única forma de determinar a idéia contrária ao texto que usa αλλος(allos), é provar por documentos reais que tal texto seja falso. (continua)

    1. Mas vamos por exemplo usar o texto
      “O espírito do Senhor se apossará de ti (Saul), e profetizarás com eles, e tu serás mudado em outro homem”.
      O que temos para a ligação em grego a septuaginta LXX 1Sa 10:6 καὶ ἐφαλεῖται ἐπὶ σὲ πνεῦμα κυρίου, καὶ προφητεύσεις μετ᾿ αὐτῶν καὶ στραφήσῃ εἰς ἄνδρα ἄλλον.
      Temos a utilização de αλλος(allos), ora o texto diz “espírito do Senhor se apossará de ti”, a palavra apossar tem o significado de dominar. Imaginamos que um demônio se aposse de uma pessoa, esta pessoa é ela mesma, ou é o demônio que a dominou?
      Suponhamos um boneco com um controle remoto, duas pessoas apossam do controle uma de cada vez. Ora assim o boneco torna-se outro mediante quem o controle.
      Por exemplo analisemos o verso
      “Joh 14:8 Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.
      Joh 14:9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”
      Os unitarianos dizem que o Pai que estava falando dentro de Jesus, e assim não era Jesus que falava e sim o Pai que estava nele.
      Os trinitarianos dizem que era Jesus mesmo pois Jesus é Deus, e portanto não era outro que falava.
      Portanto ao usar o conceito de αλλος(allos), da mesma forma que I Samuel 10:6 para “outro consolador” usado em Mat 28:19, teremos realmente outro e não o mesmo, visto que Saul apossado, ou seja quem for apossado, não é a mesma pessoa, é a pessoa que tomou posse dela. Mas vamos dizer que αλλος(allos), represente o mesmo, então estaremos em favorecimento dos trinitarianos, pois Jesus apossado pelo pai, ao dizer “Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe?”, é Jesus. Portanto para o unitariano a única forma de conservar a ideologia de posse, é determinar que αλλος(allos), seja realmente outra pessoa. Já para os trinitarianos a utilização de αλλος(allos), para a mesma pessoa é favorecimento para sua doutrina.
      É possível imaginar que Jesus estava falando de forma figurada? Vejamos o texto de forma completa.
      Joh 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre.
      A primeira parte diz (eu rogarei ao Pai), seria um termo figurado, ou seja esta escrito rogarei, mas não quer dizer isso? De forma nenhuma, a idéia é que Jesus iria pedir ao Pai. Na outra parte diz (ele vos dará), seria figurado, o Pai não daria seria um figura de expressão? Depois temos (outro). Seria portanto uma figura de expressão pois seria o mesmo? Vamos dizer que sim, vamos continuar, esta dito a palavra (ajudador), logo da mesma forma que (outro) é o mesmo, (ajudador) seria um atrapalhador, ou entristecedor? Não não poderia ser, então (ajudador) tem que ser mesmo ajudador, depois temos (para que fique), significaria (para que vá embora)? Não também não daria tal. Depois temos (convosco), poderíamos determinar então (com os outros e não com vocês)? Não também não prestaria. e depois temos (para sempre), poderíamos determinar portanto (de vez em quando)? Também não. Bem então o termo (outro) deveria ser considerado o único termo contraditório do texto? E o texto esta de forma figurada? E ainda o figurado seria uma figura totalmente controversa para o tema em questão, enquanto todo o texto determina uma linearidade positiva, ou seja declarando a realidade da ação, teríamos uma única palavra no sentido da contra mão do texto? (outro)=(o mesmo).
      Portanto não haveria razão para que neste texto houvesse a palavra (outro) de forma contraditória ao texto de forma linear.

      1. Elias, que significa meu deus é Yah, como você argumenta tão graciosamente em grego. Você quase me convence que João, um pescador tinha tanta fluência como você o tem no grego. É realmente brilhante a sua conjectura de uma total fluência em grego de um simples pescador judeu do século 1de fala aramaica. Brilhante, brilhante!!!!!! Quase me convence, quase. Se não fosse tooooodos os ”outros” textos, você me pegaria. E esse ”outros” ai de cima não são terceiras pessoas. Digo isso, para que não se aumente a confusão dos ”outros”, indoutos em grego.

        1. Desculpe mas não consegui entender o que o sr citou. Não precisei analisar o grego em forma completa, como em termos literários gregos, conjugações pertinentes a ideologias. O grego examinado é simples leitura, não tem nada de complexo, não é um artigo de platão, nem cheio de filosofia como homero. O grego ai analisado, e o grego do povão, o grego básico, sem floreios indo direto a tradução do grego, na sua forma direta, pronome sujeito verbo, básico para qualquer pescador da época que era obrigado a falar grego por causa da imposição romana. Ou antigamente falar aramaico pela imposição persa, ou babilônica. Ou quem sabe os simples judeus alemães falarem tão bem o alemão, na alemanha. Realmente não entendi o que o sr esta querendo expor. Seria que o judeu pescador não tinha capacidade de compreender o grego, sendo que a tora padrão era septuaginta, e que os nazireus não aceitaram, essa e outras, e conservavam os textos em aramaico, por isso o manuscrito do mar morto. João batista, Judas Iscariotes, e até Jesus Barrabas, faziam parte deste movimento, que foi totalmente destruido, e pregavam a luta armada para o retorno do poder Judaico, o reino messianico que iria os livrar do julgo romano, e a santidade do hebraico, que nas época anteriores era o aramaico florido da síria. Mas o povo comum aceitava o tora em grego, o julgo romano, e uma vida de aceitação do sofrimento. Falavam grego, naturalmente.

    2. Sendo necessário publicar novamente o mesmo assunto pois o texto refere-se novamente a mesma análise, e ainda não demonstrando que (outro)=(o mesmo) temos
      Primeiramente devemos entender os termos contidos em João em sua forma de escrita original.
      Para tal iremos usar uma parábola de Jesus. No qual cita.
      Mar 12:5 Então enviou ainda outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns espancaram e a outros mataram.
      Aqui a palavra outro é αλλος(allos), veja que o primeiro do texto foi morto, logo o αλλος(allos), posterior não pode ser o mesmo. Um αλλος(allos), pode ser o mesmo quando vem após outro αλλος(allos), ou seja, vem pedro, depois vem outro, João, e vem outro pedro novament. Mas é obrigatório após αλλος(allos), vir outro que não seja o mesmo.
      Assim temos
      Joh 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, para que fique convosco para sempre.
      Joh 14:16 καγω ερωτησω τον πατερα και αλλον παρακλητον δωσει υμιν ινα μεθ υμων εις τον αιωνα
      Se dissermos que αλλος(allos), e o mesmo estaremos destruindo todo o sistema de regras sobre texto, pois estaremos incluindo um sistema único para a tradução de um único verso em relação a todos.
      Sobre adulterações, se este texto fosse adulterado seria a única regra de adulteração de um texto em sequência linear de idéias. Um texto acrescentado possui algumas regras de inclusão, e este texto não possui nenhuma delas, portanto necessitaria de provas padrões para determinar inclusão.
      Na sequência diz
      Joh 14:23 Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada.
      Ter o Pai e o filho morando no indivíduo não viola a questão.
      1Co 6:19 Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
      Depois cita
      Joh 14:26 Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.
      A questão vem o termo “em meu nome”, temos o verso
      Mat 18:5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe.
      Ambos utiliam o termo “τω ονοματι”, o que determina uma ação feita por incubimento.
      Fugir de tais análises, só é possível com provas de que o texto é falso. Não adiantando renegar o texto, com outro texto, nenhum texto deve ser renegado se não for provado que é falso. Pois no velho testamento, são rárissimos os textos que determinam um Jesus que sofreria, a maior parte dos textos determina um Jesus que venceria e seria rei, anular os raríssimos por excedente de outros é mera falha de interpretação.
      Portanto dizer que αλλος(allos), é o mesmo, ou dizer que o texto é falso sem provas documentais. Também é prevaricação, ou adulteração. Visto que o texto esta citando as falas de Jesus, tal texto é “doutrina de Cristo”. Portanto conforme o texto temos “αλλον παρακλητον”, alterar o significado de “αλλον παρακλητον”, também é prevaricação, se não provar com documentos reais que o texto é embutido.

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