Católicos que comemoram o Natal como festa cristã defenderam a liberdade religiosa limitada por abusos do Estado

Opinião: NATAL SUBVERSIVO

[Considerando-se o natal como uma festa cristã…] Quem poderia imaginar que celebrar sua fé em Cristo, em pleno século XXI, poderia ser considerado algo subversivo para uma população mundial majoritariamente cristã? Parece que o Império Romano voltou.

Na verdade, faz muitos séculos que celebrar a FÉ nunca fez tanto sentido aos cristãos, especialmente àqueles que montam presépios, decoram árvores e oram juntos, alegres, para relembrar o nascimento do Salvador.

Os governantes de todo o mundo, que insistem em confrontar a fé proibindo a celebração do Natal, ainda terão uma grande surpresa!

É que a Igreja cresceu com o sangue dos mártires. E, hoje, o conservadorismo, vivência cristã na vida quotidiana e na política, segue os mesmos passos de Jesus rumo ao Calvário.

Os sacerdotes que beijam o altar, repetem o que os Apóstolos de Cristo faziam ao se reunirem nas catacumbas: beijavam o esquife de seus irmãos, no meio da noite, secretamente, quando não apenas poderiam ser presos, mas mortos pelo Império Romano.

Agiam assim, pois acreditavam na Palavra de Jesus que disse:

“Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode destruir a alma e o corpo na geena.” (Mt 10,28)

Os governantes eleitos por nós e convertidos a tiranetes que se cuidem! No Tribunal Divino não há STF que possa resolver – até os juízes serão julgados.

Ainda hoje, a coragem dos cristãos não se curva aos poderes terrenos. Existem cristãos que precisam celebrar clandestinamente sua fé, mas não o deixam de fazer, corajosamente.

Claro que no Brasil, eliminar a celebração de Natal não será tarefa fácil. Após décadas de governos esquerdistas sucateando a polícia, haveria efetivo suficiente para prender tanta gente? Haveriam celas para todos?
 

Ora, o lar não era inviolável pela Constituição? Os nobres juízes seriam desumanos e jogariam os cristãos para pegar covid nas prisões, enquanto soltam presos de alta periculosidade devido à mesma pandemia?

Certamente os cristãos que forem presos, ainda oferecerão sua ceia aos policiais, como ato de fé:

“A quem te arrebatar o manto, não recuses a túnica” (cf.Lc 6,30).

Os grandes mártires debochavam de seus algozes, como São Lourenço (de quem recebi o nome), que dizia na fogueira:

“Vira-me que já estou bem assado deste lado”.

De todo modo, quão nobre e heroico é para o cristão ser levado às autoridades por causa de Cristo! O Evangelho não é apenas para ser lido. Há que ser vivido, como dizia São Bernardo de Claraval. As palavras encantam as multidões, mas os testemunhos arrastam!

“Por causa de mim, [disse Jesus] sereis conduzidos à presença de governadores e reis, para dar testemunho perante eles e perante as nações.” (Mt 10,18)

Testemunhar a Cristo é a meta e o dever dos cristãos, cidadãos do Reino Celeste! É como diz a música de Pe. Fábio de Melo:

“Não paro de lutar, até chegar ao céu!”

Eles não temem! Mesmo que sejam levados diante de governantes (e, hoje, de juízes) nem sequer prepararão defesa: o Emanuel, o Deus conosco, estará com cada um deles (cf. Mt 10,18) – jamais estarão sozinhos. Ficarão ainda mais fortes com tudo isso! É o heroísmo cristão!

Um Santo e Feliz Natal a todos na presença do Ressuscitado!

Que Deus nos abençoe!

#VaiTerNatalSim !

Angelo Lorenzo

Fonte: https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/25610/natal-subversivo.amp

Padres desafiam juiz federal, mas tribunal age rapidamente e evita o confronto

A decisão do juiz federal de Petrópolis mandando interromper as missas e cultos evangélicos foi reformada pelo Tribunal.

Tirando os aspectos legais de ser ÓBVIO que ela tinha mesmo que ser reformada, o fato é que se ela continuasse em vigor causaria um embate sem precedentes na cidade, que serviria de exemplo para o resto do país, e quiçá do mundo cristão.

É que os padres já tinham decidido que NÃO CUMPRIRIAM A DECISÃO, quando fossem notificados, pois só devem obediência ao Bispo da Diocese, de acordo com o Direito Canônico da Santa Igreja, que por sua vez não tinha emitido qualquer ordem, decreto ou algo parecido no sentido de interromper as celebrações religiosas.

O padre da minha paróquia já havia dito na semana passada que se responsabilizaria pessoalmente por qualquer problema que o descumprimento da ordem judicial provocasse, dizendo ainda, literalmente, que se fosse o caso de ir preso ficaria pouco tempo detido, pois é primário e tem bons antecedentes.

E igual a ele, assim agiram todos os outros padres de Petrópolis.

Felizmente, quis Deus que o bom-senso perdido pelo juiz federal da cidade, ao se intrometer na liberdade religiosa do povo petropolitano, fosse restabelecido pelos juízes superiores hierárquicos do Tribunal. Mas que esse confronto que estava prestes a acontecer aqui serviria de exemplo a todos, isso é inegável.

Meu desejo: que em 2021 comecemos a reverter essa situação de loucura coletiva instaurada pelos arautos do caos agindo por aí em nome da “saúde da coletividade”. Ou então que mantenhamos a nossa sanidade contra tudo e contra todos, nunca nos dobrando aos arroubos autoritários de muitos: mesmo que no final fiquemos sozinhos, como os únicos sãos em um mundo de loucos.

Fonte: https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/25673/padres-desafiam-juiz-federal-mas-tribunal-age-rapidamente-e-evita-o-confronto

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