Liderança da IASD Repete História do Catolicismo no Culto a Imagens

"O culto de imagens ... foi uma das corrupções do cristianismo que se insinuaram na igreja furtivamente e quase sem serem notadas nem observadas. Esta corrupção, semelhante a outras heresias, não se desenvolveu de pronto, pois que em tal caso teria encontrado decidida censura e reprovação: antes, começando sob um belo disfarce, tão gradualmente foi uma prática introduzida após outra em conexão com a mesma, que a igreja se tornou profundamente embebida no costume da idolatria, não somente sem qualquer oposição eficaz, mas quase sem qualquer decidida admoestação; e, quando finalmente fez um esforço para desarraigá-la, verificou-se que o mal estava muito profundamente fixo para se admitir a sua remoção. ... Deve ser atribuído à tendência idolátrica do coração humano, e à propensão deste para servir à criatura mais do que ao Criador. ...

"Imagens e quadros foram a princípio introduzidos nas igrejas, não para serem adorados, mas antes em lugar dos livros, a fim de darem instrução àqueles que não sabiam ler, ou excitar devoção no espírito de outros. Até que ponto corresponderam a tal propósito, é duvidoso; mas concedendo, embora, que este fosse o caso por algum tempo, logo deixou de ser assim, e notou-se que os quadros e imagens obscureciam a mente dos ignorantes em vez de a esclarecer, degradavam a devoção do adorador em lugar de a exaltar. Assim é que, por mais que tivessem sido destinadas a dirigir a mente dos homens a Deus, acabaram por desviá-la dEle para o culto das coisas criadas." _ J. Mendham, The Seventh General Council, the Second of Nicea, Introdução, págs. iii-vi. Citado em O Grande Conflito, edição digital.

"Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram com os cristãos. Embora esses adoradores de ídolos professassem estar convertidos, levaram consigo para dentro da igreja a sua idolatria, havendo mudado apenas os objetos de seu culto para imagens de santos, mesmo de Cristo e de Maria Sua mãe. Unindo-se com eles gradualmente os seguidores de Cristo, a religião cristã se corrompeu e a igreja perdeu sua pureza e poder. Alguns recusaram unir-se com eles, preservando assim sua pureza e adoração a Deus somente. Não se curvaram a nenhuma imagem de coisa alguma em cima no Céu ou embaixo, na Terra." - Primeiros Escritos, pág. 211.

"A maioria dos cristãos finalmente consentiu em baixar a norma, formando-se uma união entre o cristianismo e o paganismo. Posto que os adoradores de ídolos professassem estar convertidos e unidos à igreja, apegavam-se ainda à idolatria, mudando apenas os objetos de culto pelas imagens de Jesus, e mesmo de Maria e dos santos. O fermento vil da idolatria, assim trazido para a igreja, continuou a obra funesta. Doutrinas errôneas, ritos supersticiosos e cerimônias idolátricas foram incorporados em sua fé e culto. Unindo-se os seguidores de Cristo aos idólatras, a religião cristã se tornou corrupta e a igreja perdeu sua pureza e poder. Alguns houve, entretanto, que não foram transviados por esses enganos. Mantinham-se ainda fiéis ao Autor da verdade, e adoravam a Deus somente." - O Grande Conflito, pág. 47.

"Suprimido o revelador do erro, agiu Satanás à vontade. A profecia declarara que o papado havia de cuidar 'em mudar os tempos e a lei'. Dan. 7:25. Para cumprir esta obra não foi vagaroso. A fim de proporcionar aos conversos do paganismo uma substituição à adoração de ídolos, e promover assim sua aceitação nominal do cristianismo, foi gradualmente introduzida no culto cristão a adoração das imagens e relíquias. O decreto de um concílio geral estabeleceu, por fim, este sistema de idolatria. Para completar a obra sacrílega, Roma pretendeu eliminar da lei de Deus, o segundo mandamento, que proíbe o culto das imagens, e dividir o décimo mandamento a fim de conservar o número deles. Este espírito de concessão ao paganismo abriu caminho para desrespeito ainda maior da autoridade do Céu." - O Grande Conflito, págs. 51-52.

"Satanás exultou com a queda de tantos; e instigou então a igreja caída a obrigar os que preservavam a pureza de sua religião a renderem-se a suas cerimônias e culto de imagens ou então serem levados à morte. Os fogos da perseguição foram de novo inflamados contra a verdadeira igreja de Cristo, e milhões foram mortos sem misericórdia.

"Isto me foi apresentado da seguinte maneira: Um grande grupo de idólatras pagãos levava uma bandeira negra, na qual havia figuras do Sol, da Lua e das estrelas. Este grupo parecia estar muito violento e irado. Foi-me mostrado então outro grupo conduzindo uma pura bandeira branca, sobre a qual estava escrito: 'Pureza e santidade ao Senhor.' Seu semblante estava marcado com firmeza e celestial resignação. Vi os idólatras pagãos aproximarem-se deles, e houve grande mortandade. Os cristãos se derreteram diante deles; contudo o grupo cristão se juntava mais ainda e ainda mais firmemente sustentava a bandeira. Quantos caíam, outros tantos se reorganizavam em torno da bandeira e ocupavam-lhes os lugares.

"Vi o grupo de idólatras consultando-se. Falhando em obrigar os cristãos a se renderem, maquinaram outro plano. Vi-os baixarem a sua bandeira e aproximar-se então desse firme grupo cristão e fazer-lhe propostas. De início, suas propostas foram integralmente recusadas. Vi então o grupo cristão consultar-se. Alguns disseram que baixariam a bandeira, aceitariam as propostas e salvariam a vida, e afinal teriam forças para levantar sua bandeira entre os pagãos. Uns poucos, entretanto, não se renderam a este plano, mas firmemente escolheram morrer sustentando a sua bandeira antes que baixá-la. Vi então muitos baixarem a bandeira e unirem-se com os pagãos; mas os firmes e inflexíveis lograram de novo tomá-la e conduzi-la no alto. Vi que pessoas estavam continuamente deixando o grupo dos que levavam a pura bandeira branca, unindo-se com os idólatras sob a bandeira negra, a fim de perseguirem os que conduziam a bandeira branca. Muitos foram mortos, todavia a bandeira branca foi sustida no alto, e crentes eram despertados para se reunirem em torno dela. - Primeiros Escritos, pág. 211-213.


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