A Que Igreja Pertencemos: Laodicéia ou Filadélfia?

Recebi por e-mail a poucos dias um artigo sobre os 144.000 onde o autor dizia, “A igreja de Filadélfia começou em 1833 e terminou em 1844.” Visto que já estava estudando sobre “Filadélfia e Laodicéia” e com vontade de escrever algo a respeito, decidi então escrever, e através deste artigo comunicar a luz que tenho recebido do Senhor.

Este assunto é sem dúvida alguma maravilhoso, porque dentro dele está a chave  para compreendermos parte desta grande movimentação que está acontecendo atualmente com a igreja em Laodicéia.

No Seminário Revelações do Apocalipse, Edição do Professor, pág.37 encontro: “Filadélfia, que quer dizer amor fraternal, representa a última parte do século XVIII e a primeira do século XIX, com o nascimento da expansão missionária e a organização das Sociedades Bíblicas. Começa a estudar-se Daniel e Apocalipse e surgem os maiores reavivamentos da História. Filadélfia chegaria até 1844, quando surge o último remanescente fiel da profecia.”

Como o autor do artigo que mencionei a princípio, existem muitas pessoas sinceras que pensam que o movimento do Adventismo do Sétimo Dia que nasceu em cumprimento profético com a terceira mensagem angélica, em 1844, já nasceu como Laodicéia. Acredito que esta crença vem em parte do fato de o nome “Laodicéia” significar “julgamento do povo.” Por sabermos que o juízo investigativo começou em 1844, supõe-se então que a igreja que nasceu nesta data, já nasceu na miserável condição laodiceana. Sinceramente não consigo crer nisso – mesmo pela lógica – que aquele pequeno grupo de fiéis que foram duramente desapontados, que na noite de 23/10/1844 choraram até o dia amanhecer, que passavam noites inteiras estudando a Palavra de Deus, Oh! Não consigo crer que estes já faziam parte do período em Laodicéia.

Agora passaremos as evidências da Palavra, pois para mim, e acredito que para todos os fiéis, o que realmente tem peso é a “Lei e o Testemunho”

De início vale lembrar que Laodicéia, Tiatira, Esmirna etc., não significa início de uma igreja devidamente constituída. A igreja é uma só, aquela instituída por Cristo antes de seu retorno ao Céu, cujas chaves (que significam as palavras de Cristo, pois unicamente estas tem poder de abrir ou fechar o Céu para alguém) foram entregues aos Seus discípulos. As sete cartas, as sete igrejas significam “estado, condição da igreja em determinado período.” Dentro do período profético das sete igrejas que cobre a dispensação Cristã, só encontramos duas igrejas devidamente constituídas tendo respaldo profético.

Católica Apostólica – Fundada por Cristo. Primeira Igreja Cristã.

Adventista do Sétimo Dia – Surgida em cumprimento a Profecia de Daniel 8:14, para que de posse de toda a verdade pudesse voltar a pureza apostólica, ou seja a verdadeira Igreja Católica (Universal) Apostólica (composta de puros Apóstolos que se necessário também selassem sua vida com sangue, a ter que trair a verdade pura de origem celestial).

Agora, sim, vem a grande pergunta. Sob que “estado, condição” começou esta igreja que nasce de uma profecia com privilégios e responsabilidades especiais? Em primeiro lugar precisamos encontrar os aspectos marcadamente fortes do início da igreja, estudar bem as sete cartas, para daí identificar pela Bíblia e pelo Espírito de Profecia sob que período a igreja começou. É claro que sem alterar a ordem dos acontecimentos claramente evidenciados nos conteúdos da cartas.        

O aspecto mais forte que encontro para marcar o início da igreja sem dúvida alguma é a mensagem do Santuário Celestial.

Com a reforma protestante o Senhor inicia a restauração das verdades lançadas por terra pela professa igreja apostólica (chifre pequeno). Esse processo de restauração teve sua continuidade culminando com a restauração completa de todas as verdades necessárias para a salvação do homem  ao soar a terceira mensagem angélica.

VERDADES RESTAURADAS NA TERCEIRA MENSAGEM

  • Ministério de Cristo no Santuário Celestial – Justificação pela Fé.

  • Lei de Deus – Dando mais ênfase ao Sábado do IV mandamento por ser o ponto mais controvertido.

Algum tempo mais tarde brilhou também a luz da reforma pró-saúde – braço direito da mensagem do terceiro anjo. Sem ela não se compreende a solenidade do tempo presente.

Todas essas verdades brilharam em conseqüência da “grande porta que Cristo abriu” no Santuário Celestial que dá acesso ao Santíssimo (Dia da Expiação).

Na carta a Igreja em Filadélfia está escrito: “Ao anjo da Igreja em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Conheço as tua obras eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar, que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” Apoc. 3:7 e 8.

Para entender a porta aberta, e a porta fechada  do período de Filadélfia, é necessário compreender a parábola da 10 virgens no seu verdadeiro contexto, dentro da interpretação do Espírito de Profecia.

“A proclamação: “Aí vem o Esposo!” foi feita no verão de 1844. Desenvolveram-se então as duas classes representadas pela virgens prudentes e loucas: uma classe que aguardava com alegria o aparecimento do Senhor, e que estivera diligentemente preparando para O encontrar; outra classe que influenciada pelo  medo, e agindo por um impulso de momento, se satisfizera com a teoria da verdade, mas estava destituída da graça de Deus. Na parábola, quando o Esposo veio, “as que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas.” A vinda do Esposo, aqui referida, ocorre antes das bodas. O casamento representa a recepção do reino por parte de Cristo. A santa cidade, a Nova Jerusalém, que é a capital e representa o reino é chamada “a esposa, a mulher do Cordeiro.” Disse o anjo a S. João: “Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.” “E levou-me em espírito,” diz o profeta, “e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do Céu.” Apocalipse 21:9 e 10. Claramente, pois, a esposa representa a santa cidade, e as virgens que saem ao encontro do Esposo são símbolo da igreja. No Apocalipse, é dito que o povo de Deus são os convidados à ceia das bodas. (Apocalipse 19:9.) Se são convidados, não podem ser também representados pela esposa.

A proclamação: “Aí vem o Esposo!,” feita no verão de 1844, levou milhares a esperar o imediato advento do Senhor. No tempo indicado o Esposo veio, não para a Terra, como o povo esperava, mas ao Ancião de dias, no Céu, às bodas, à recepção de Seu reino. “As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas e fechou-se a porta”  Elas não deveriam estar presentes, em pessoa, nas bodas; pois que estas ocorrem no Céu ao passo que elas estão na Terra. Os seguidores de Cristo devem esperar “o seu Senhor, quando houver de voltar das bodas.” Lucas 12:36. Mas devem compreender o trabalho de Cristo e seguí-lo, pela fé, ao ir Ele perante Deus. É neste sentido que se diz irem eles às bodas.

Na parábola, as que tinham óleo em seus vasos com as lâmpadas, foram as que entraram para as bodas. Os que, com conhecimento da verdade pelas Escrituras, tinham também o Espírito e graça de Deus, e que, na noite de sua amarga prova esperavam pacientemente, examinando a Bíblia a fim de obterem mais clara luz – esses viram a verdade relativa ao santuário celestial e a mudança no ministério do Salvador, e pela fé O acompanharam em Sua obra naquele santuário. Todos os que, mediante o testemunho das Escrituras, aceitam as mesmas verdades, seguindo a Cristo pela fé, ao entrar Ele à presença de Deus para efetuar a última obra de mediação, e para, no final dela, receber o Seu reino – todos esses são representados como estando a ir às bodas.” Grande Conflito, 426 e 427.

Qual foi então a porta que fechou, e a que abriu em 1844? A porta que dá acesso ao lugar Santo fechou-se, e a que dá acesso ao Santíssimo abriu-se.

Vejamos: “No dia 24 de Março de 1849, Sábado, tivemos uma reunião agradável e muito interessante com os irmãos de Topsham, Maine. O Espírito  Santo foi derramado sobre nós e eu fui levada pelo Espírito à cidade do Deus vivo. Mostrou-se-me então que os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo com referência à porta fechada não podiam ser separados, e que o tempo para os mandamentos de Deus brilharem em toda a sua importância, e para o povo de Deus ser provado sobre a verdade do Sábado, seria quando a porta fosse aberta no lugar santíssimo do santuário celestial, onde está a arca que contém os Dez Mandamentos. Esta porta não foi aberta até que a mediação de Jesus no lugar santo do santuário terminou em 1844. Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar santo e abriu a porta que dá para o santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece agora junto da arca e onde agora chega a fé de Israel. Vi que Jesus havia fechado a porta do lugar santo, e que nenhum homem poderia abri-la; e que Ele havia aberto a porta para o santíssimo, e que homem algum podia fechá-la ( Apocalipse 3:7 e 8).” Primeiros Escritos, 42.

A aplicação da porta aberta, e da porta fechada da carta à igreja em Filadélfia, ao santuário celestial foi surpresa até para a irmã White.

Veja: “A visão de “A porta aberta e a Porta Fechada”, das páginas 42-45, foi dada em 1849. A aplicação de Apocalipse 3: 7 e 8, ao santuário celestial e ao ministério de Cristo era inteiramente nova para mim. Jamais eu ouvira a idéia expressa antes por alguém. Agora que o assunto do santuário está sendo claramente compreendido, a aplicação é vista em sua força e beleza.” Idem, 86.

“Uma luz mais clara, porém, surgiu pelo assunto do santuário. Viam agora que estavam certos em crer que o fim dos 2.300 dias em 1844 assinalava uma crise importante. Mas, conquanto fosse verdade que se achasse fechada a porta da esperança e graça pela qual os homens durante mil e oitocentos anos encontraram acesso a Deus, outra porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a intercessão de Cristo no lugar santíssimo. Encerrara-se uma parte de Seu ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma ‘porta aberta’ para o santuário celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador.”

Via-se agora a aplicação das palavras de Cristo no Apocalipse, dirigidas à igreja, nesse mesmo tempo: ‘Isto diz O que é santo, O que é verdadeiro, O que tem a chave de Davi; O que abre e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre. Eu sei as tua obras; e eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar.’ Apocalipse 3:7 e 8.” Grande Conflito, 429.

Ao estudar a Bíblia e o Espírito de Profecia gosto de prestar atenção aos pequenos detalhes, pois estes muitas vezes nos revelam grandes verdades. A parte que acrescentei grifos diz que Apoc. 3: 7 e 8, aplicava-se a igreja nesse tempo. Que tempo? O tempo de seu início é claro. Então a igreja remanescente da profecia bíblica não começou como Laodicéia, e sim, como Filadélfia. Foi sob esse período que a igreja começou, uma igreja pura, constituída de pessoas provadas em sua fé “que mesmo tendo pouca força guardaram a Palavra de Deus, e não negaram o Seu nome” Apoc. 3:8.

Para esta igreja Cristo não tem reprovação ( única igreja, com exceção de Esmirna). Esta foi a igreja constituída por Cristo para ser a portadora da mensagem de Salvação a um mundo a perecer.

LAODICÉIA

Não se sabe dizer exatamente a data em que a igreja entrou na condição laodiceana. Supõe-se que seja a partir de 1888  na conferência de Minneapolis quando foi rejeita da a luz enviada do Céu (a mensagem da justiça de Cristo). A Irmã White chega a ponto de declarar que esse foi o capítulo mais negro da história da igreja. Percebe-se que a partir desta data, as reprovações do Senhor pelo Dom Profético, passam a ser mais duras e freqüentes. Dois anos (1890) após essa data vejamos o que foi escrito: “Para os que são indiferentes nesse tempo, a advertência de Cristo é: “Porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca.” Apoc. 3:16. A figura de vomitar da Sua boca significa que Ele não pode oferecer a Deus as vossas orações ou expressões de amor. Não pode aprovar de forma alguma o vosso ensino de Sua Palavra ou o vosso trabalho espiritual. Não pode apresentar os vossos cultos religiosos com o pedido de que vos seja concedida graça.” Testemunhos Seletos III, 15; e dez anos mais tarde(1898) é feita a dura declaração: “A Igreja está na condição laodiceana. A presença de Deus não está no meio dela.” Eventos Finais, 44.

A DOENÇA DE LAODICÉIA

Toda a doença de Laodicéia vem em conseqüência de rejeitar a mensagem enviada do Céu a ela . Essa rejeição atingiu seu ápice ao mexer no alicerce da nossa fé em 1957. Alguns de nossos principais lideres após associar-se demais com as “prostitutas midianitas” Martin e Barnhouse decidem “corrigir teologicamente” a doutrina da Expiação que segundo o Espírito de Profecia é a verdade que nos tornava um povo separado, e que dava poder e caraterização a nossa obra. ( Ver Cristo em seu Santuário, pág. 14 ) Esta “correção” terminou declarando que a expiação foi concluída na cruz do calvário, e não mais está em andamento no santuário Celestial, como claramente nos apresenta o Espírito de Profecia e como é crido e defendido por todo verdadeiro Adventista do Sétimo Dia.

Quero a seguir tecer um comentário sobre a doença de Laodicéia, em apenas dois pontos.

PrimeiroCega, não consegue enxergar a grande “porta aberta” que dá acesso a presença de Deus, onde pela fé devemos entrar diariamente para confissão dos pecados, como faziam os pioneiros da mensagem Adventista. “Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Mat. 24:44. Ide ao vosso repouso à noite tendo confessado cada pecado. Assim fazíamos quando em 1844 esperávamos encontrar nosso Senhor. E agora esse evento está mais perto do que quando aceitamos a fé. Estai sempre prontos: à noite, de manha e ao meio-dia, para que, quando se ouvir o clamor: “Aí vem o Esposo, saí-Lhe ao encontro”, possais, mesmo que sejais despertados do sono, ir-Lhe ao encontro com as lâmpadas espevitadas e acesas.” Testemunhos Seletos III, 310.

SegundoNua. Despida da Justiça de Cristo. Visto que as vestes da Justiça de Cristo adquire-se ao acompanhá-lo diariamente pela fé em seu trabalho Sumo Sacerdotal, Laodicéia não à possui, pois em sua cegueira não enxerga o caminho para lá.

O testemunho da Testemunha Verdadeira a igreja em Laodicéia, visa tirá-la da condição Laodiceana, e faze-la voltar a condição Filadelfiana, pois como já claramente confirmado pelo Espírito de Profecia foi sob esse “estado, condição”, que a igreja começou.

E a verdadeira igreja de Cristo (Almas Fiéis, Remanescentes ADS), em resposta a Testemunha Fiel e Verdadeira; ao apelo do Senhor pelo profeta Jeremias (6;16), ao aceitar o remédio que o grande Médico Celestial prescreve a morna laodicéia, é levado a exaltar as normas, voltando a condição de Filadélfia. Pois esta é a igreja que Cristo vem buscar, uma igreja sem reprovação. A igreja pura que nasceu em cumprimento profético tendo toda a luz da verdade.

FILADÉLFIA EM SUA SEGUNDA FASE

Existem alguma evidência muito claras na carta a Igreja em Filadélfia, que nos indica que ela será a Igreja Triunfante.

1. Significado do Nome: Amor Fraternal.

Quando o verdadeiro amor fraternal foi visto na igreja? Claro que foi na era Apostólica. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos  os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.” Atos 2: 42-47.

A Igreja sob o efeito da chuva temporã manifestou Amor Fraternal.

A Igreja sob o efeito da chuva serôdia manifestará Amor Fraternal.

“A palavra Filadélfia significa “amor fraternal”, e o período foi caracterizado por uma experiência justamente assim entre o povo de Deus. O amor ao Irmão mais velho conduz sempre ao amor aos outros irmão. Este é o amor que se perdeu durante o período efésio. ...Seu retorno à igreja redundará na repetição do poder pentecostal.” Revelações do Apocalipse pág. 51.

2. Caracterizada pela grande Porta Aberta.

“O grande plano de redenção, conforme revelado na obra final para estes últimos dias, deve ser cuidadosamente estudado. As cenas relacionadas com o santuário celestial devem de tal modo impressionar o espírito e o coração de todos, que estes sejam capazes de impressionar também a outros. Todos precisam compreender melhor a obra da expiação que está sendo efetuada no santuário do Céu. Quando essa importante verdade for reconhecida e compreendida, os que a abraçaram trabalharão de acordo com Cristo, a fim de preparar um povo que esteja em pé no grande dia de Deus e seus esforços serão bem sucedidos.” Testemunhos Seletos II, 219-220.

3. É a Igreja que será guardada da Hora da Provação.

“Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também Eu te guardarei  da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.” Apoc. 3: 10.

Pergunto: Eram os membros da igreja  lá de seu início (1844) que estavam vivendo próximo à hora da grande provação?  Vamos deixar o Espírito de Profecia responder.

“O Senhor tem me mostrado claramente que a imagem da Besta será formada antes que se encerre o tempo de graça; pois deverá ser o grande teste para o povo de Deus... Este é o teste que o povo de Deus deve ter antes do selamento. Todos quanto provarem sua lealdade a Deus por observarem a Sua Lei, e recusarem aceitar o Sábado espúrio, se enfileirarão sob a bandeira do Senhor Deus Jeová, e receberão o selo do Deus vivo. Aqueles que renunciarem a verdade de origem celestial e aceitarem o Domingo como dia de adoração, receberão a marca da Besta.” SDABC  vol. 7 pág. 976.

Fica portanto, evidente que, os fiéis mencionados no texto acima, são os que formarão a Igreja Triunfante.

4. É a Igreja dos 144.000

“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá;  e   escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do Céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.” Apoc. 3: 12.

“Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: “Deus, Nova Jerusalém”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus.” Primeiros Escritos, 15. 

SINAGOGA DE SATANÁS

Existe algo que me preocupa muito na carta a igreja em Filadélfia. É o que esta relatado no verso 9.

“Eis que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, - eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés e saibam que eu te amo.”

Quem será a sinagoga de Satanás?

Em nossa prontidão para julgar sempre estamos prontos a tentar identificá-los. Teve até teólogo autor de artigo da Revista Adventista, que há alguns meses atrás, em um de seus artigos, indiretamente chamou os editores de Site não oficiais de “Sinagoga de Satanás.” Muitos da Corporação Adventista tem nos chamado, os do Movimento Leigo de “Sinagoga de Satanás.” Existem também alguns leigos que estão sempre prontos a identificar os membros da IASD, como “Sinagoga de Satanás.”

Acho bom cada um sondar o coração nesse solene momento, quando nas balanças do Santuário o Senhor pesará a Igreja. (Ver Test. Seletos III pág. 251) Porque pertencer ao Ministério Leigo não significa nada, absolutamente nada. A promessa a Filadélfia a ser cumprida nos 144.000, é ao que vencer. Isso nos indica que tanto em sua primeira, como em sua Segunda fase, terá pessoas que não vencerão.

O texto bíblico diz que: “sinagoga de Satanás são os que se dizem judeus, e não o são”, e isso é claro e notório que são guardadores do Sábado Nominais, os que no momento do último grande teste (Decreto Dominical) negarão o Sábado do Senhor. E estes podem estar na Corporação Adventista, e mesmo entre os Adventistas Leigos.

Uma coisa é certa, todos os Laodiceanos que não aceitarem o testemunho da Testemunha Fiel e verdadeira a Igreja em Laodicéia, TORNAR-SE-ÃO Sinagoga de Satanás.

No último grande conflito, toda a humanidade estará dividida em dois Grandes grupos.

IGREJA TRIUNFANTE – Revelará em sua vida e caráter os atributos do Caráter de Deus.

SINAGOGA DE SATANÁS – Revelará em sua vida e caráter os atributos do caráter de Satanás.

É uma pena que a sinagoga de Satanás reconhecerá tarde demais, “...que  Deus nos havia amado a nós, que lavávamos os pés uns dos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adorará a nossos pés.” Primeiros Escritos, 15.

LAVAR OS PÉS – Exercício máximo da Humildade.

SAUDAR COM ÓSCULO SANTO – Exercício máximo da Pureza.

É isso, Humildade e Pureza, serão as características da igreja triunfante, a Igreja do Amor Fraternal, e para que isso se torne realidade o mais rápido possível só depende de nós, atentemos para o apelo do Senhor.

“A menos que se arrependa e converta a igreja que agora está a levedar-se com sua apostasia, comerá do fruto de seus próprios atos, até que se aborreça a si mesma. Quando resistir ao mal e escolher o bem, quando buscar a Deus com toda humildade e alcançar sua alta vocação em Cristo, permanecendo na plataforma da verdade eterna, e pela fé lançar mão dos dons que para ela se acham, então será curada. Aparecerá então na simplicidade e pureza que Deus lhe deu, separada de embaraços terrenos, mostrando que a verdade com efeito a libertou. Então seus membros serão na verdade os escolhidos de Deus, os Seus representantes.” Eventos Finais, 54 (21 de abril de 1903).

Que Deus nos abençoe, Angela, Cuiabá MT. Contatos: ministerioleigo@bol.com.br.

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