Discordo Completamente do Flávio Santos!

Querido irmão Robson Ramos,

Não pretendo rebater tudo que o Sr. Flávio Santos disse, mas, ao analisar o que ele escreveu, também não posso ficar calado. Pois as coisas de Deus devem conter respeito e ordem.

Estive pesquisando sobre algumas coisas que ele disse. Uma é que descobri que o CD de Fernando Iglésias que ele disse que tinha vocal não-cristão, foi produzido por ele. Será que ele queria defender o CD porque tem o nome dele? O CD que ele produziu foi o primeiro. Do segundo em diante, o vocal foi : Projet'arte, Tons e Vozes (dirigido pelo irmão do Fernando) e outros.

Outra informação questionável foi sobre o tal compositor de Elis Regina, Théo de Barros. No disco, não está descrito como o Flávio falou e, sim, como maestro. Será que o Théo na época já estava distante do mundo? Vou pesquisar nos CDs de Elis Regina e volto a comunicar ao site.

Não vejo como solução contratar músicos não-cristãos para gravar um CD da nossa igreja. Como o Sr. Flávio disse, devemos apresentar soluções. Cadê as dele? Não seria melhor promover cursos para jovens músicos instrumentistas com uma taxa acessível a todos que tivessem interesse? Digo isso porque os valores que os conservatórios de música da nossa igreja cobram são mais caros que os de outros lugares.

Ele disse que não tem como um músico Adventista sobreviver sem trabalhar no Sábado. Então ele trabalha no Sábado!? Isso está certo? Ou a lei é só para os membros que esquentam cadeira na igreja? Que eu saiba a lei foi para toda a humanidade. Temos seis dias para fazer nossos afazeres. Ou queremos desafiar Deus, insinuando que Ele deveria ter feito uma semana de oito dias, porque seis dias não dão para sobreviver. 

O Sábado não é brincadeira... Esse negócio de abandonar a igreja porque não dava para sobreviver sem trabalhar no Sábado, é sinal de pouca fé em Deus e desobediência. Se temos a verdade, não tem como duvidar da Palavra Divina.

Ele disse que não existem instrumentistas adventistas... Que tal ouvir e ver a banda do Novo Tom, do Lineu Soares? Todos são Adventistas! Será que eles não tocam bem? Duvido.

O lance da banda sinfônica colocar elementos não-adventistas para ganhar concursos, está completamente errado. Não criamos nenhum grupo, quarteto, banda para competir e, sim, para louvar ao nosso Senhor. Ou o propósito do IAE é outro?

A desculpa de que não está mais tendo espaço para músicos pianistas por causa do play-back não é exatamente a verdade. Tenho certeza que os próprios pianistas da igreja estão comprando teclados para fazer os play-backs e deixando de tocar na igreja.

Desculpe-me dizer, mais o raciocínio do Sr. Flávio em relação ao estúdio, reprodutora de CDs está errado também. Exemplo: digamos que o Robson Ramos tenha um livro pra imprimir. Ele vai a uma gráfica que imprimiu o livro de Jorge Amado e que tem qualidade no trabalho e manda fazer os livros para que possa distribuir onde for pregar. Lembre-se de que existe uma diferença entre gráfica e editora. Há algo de errado nisso? 

Outra coisa, se temos uma conferência para fazer e precisamos alugar um salão, alugamos da mão de uma pessoa qualquer e, quem sabe, até de um católico. O que há de errado? Estamos alugando o espaço e quem irá ministrar o louvor e as pregações somos nós. É a mesma coisa o estúdio! Quem irá dirigir a gravação somo nós e não o dono do estúdio. Quem vai cantar somos nós! O Flávio Santos não está sabendo separar as coisas.

Amigo Robson Ramos, percebi que o Sr. Flávio Santos estava mais preocupado em defender a contratação de pessoas não-cristãs do que solucionar, quando ele disse "penso que ao invés de publicar críticas o seu site deveria propor soluções para a carência de instrumentistas que nossa igreja padece."

Precisamos estar mais apegados a Deus e atentos ao que iremos fazer para que não desagrademos a nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, espero que o Flávio Santos ao invés de dizer que o site está criticando, possa também mostrar soluções. Afinal, ele é um dos melhores músicos da nossa igreja e é pastor se não me engano.

Um abraço, JR.


Flávio Santos Desiste de Discutir

Em contato por e-mail com o Adventistas.Com, o músico Flávio Santos informou não estar disposto a continuar esta discussão devido ao rebaixamento do nível da polêmica, especialmente nesta mensagem do irmão "JR". Segundo Flávio, "discutir com o tolo é jogar palavras ao vento".

Ele lamenta também o que considera uma indefinição de perfil deste site: "Não dá pra continuar escrevendo, Robson. Enquanto você não decidir entre Diário Popular ou Folha de S. Paulo, ou entre Globo Repórter ou Programa do Ratinho, não dá para continuar. Tem que ser herói!" 

Flávio Santos esclarece ainda que:

1. Nos dois textos que publicou, não afirma em nenhum momento que trabalha no sábado.

2. O segundo disco do Fernando também foi produzido por Flávio e, por escolha do Fernando e com aprovação dele, foram colocados vocais por cantores adventistas (Grupo Carisma). Diz ainda que, pela pouca experiência, "eram um pouco desafinados" para o gosto dele. Mesmo assim, deram uma força para os cantores e o grupo hoje canta infinitamente melhor em parte pela a oportunidade dada.

3. O título de "maestro" não santifica ninguém. Na verdade, Flávio afirma que não entendeu "onde o irmão João quer chegar com aquele parágrafo".

4. Flávio nem quis comentar a afirmação: "Os pianistas estão comprando teclados para fazer play-backs."

5. Na opinião de Flávio Santos, um impressor, um artista gráfico, um fotógrafo, ou um instrumentista, são todos meramente técnicos trabalhando seja no conteúdo ou na embalagem. E questiona: "Um acompanhamento instrumental é o principal ou é a embalagem?"

5. Para Flávio, a Banda do Novo Tom e Tons & Vozes são exemplos de músicos adventistas que estão sendo aproveitados recentemente.

6. Para concluir, Flávio esclarece que não defendeu nada. Somente tentou colaborar, informando e explicando as razões. -- Robson Ramos


Flávio Santos Pensa Melhor e Volta a Escrever

Estimado Robson,

Neste sábado, antes de ir para igreja li o site Adventistas.Com e me senti muito desconfortável com a publicação da frase "discutir com o tolo é jogar palavras ao vento" que soou muito agressiva e deselegante para com o colega João Rodrigues.

Em minha mensagem original a frase completa era: "Como diz o sábio Salomão, 'o tolo quando se cala passa por sábio' ou 'discutir com o tolo é jogar palavras ao vento'." Assim, queria expressar o meu sentimento em relação a mim mesmo como um tolo que deveria ter ficado calado e não se envolvido nesta polêmica. Por essa razão (de me sentir tolo por não ficar calado), resolvi me retirar da polêmica. Mas da forma como foi publicada, o sentido ficou totalmente distorcido. 

Mesmo não sendo responsabilidade minha, embora meu texto desse margem para um interpretação diferente, peço desculpas pelo frase acima que saiu sem uma frase essencial para o entendimento.

Concordo com o irmão que não apresentei soluções e se for de interesse dos irmãos, pensarei a respeito e apresentarei minhas idéias. Concordo que o estudo de música é caro, mas por outro lado nossos conservatórios têm uma qualidade de ensino que não se compara com as escolinhas de música em que o professor muitas vezes nem sabe ler uma partitura. Mas este é um outro tema. 

Uma das razões que me levam a questionar a validade destes debates é a seguinte: É muito difícil ficarmos só no campo das idéias, pois facilmente levamos a polêmica para o lado pessoal e, desta forma, estaremos, quem sabe, magoando e machucando uns aos outros.

Uma das razões pelas quais nós Adventistas somos muito difamados no mundo religioso, é que em nossa igreja a verdade está acima do amor. E para mim, ainda que eu saiba a toda verdade e fale dela com elouqüência, se não houver amor, de nada vale meu empenho.

Eu mesmo, às vezes, vejo-me como o Apóstolo Pedro cortando a orelha, como Moisés batendo na rocha, ou como Saulo perseguindo em nome da verdade. Depois do encontro com Jesus, Paulo passou a pregar o evangelho do amor. O Senhor Jesus fez a mesma coisa com Pedro ao perguntar: Pedro, Tu me Amas?

Depois de um sábado extremamente desconfortável, gostaria de dizer a todos que estão acompanhando este assunto que, ainda que eu toque ou use os melhores músicos do mundo em minhas produções musicais, se não tiver amor de nada valerá o meu esforço.

Flávio Santos

Nota do Editor:

Com toda certeza, as soluções que puder apresentar são bem-vindas, Flávio. Estamos aguardando!


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