Mais Detalhes da História do Grupo Soteco Enquanto se Aguarda Intervenção na AES

 

Vitória - ES, 10 de outubro de 2003.

De: Fernando Pretti
Para: www.adventistas.com

Caso Soteco (Poá 2): O início!

Senhor Editor:

Vou narrar os fatos em nome dos irmãos do Grupo do Soteco.

Inicialmente, devo corrigir uma coisa que falei anteriormente. Não é verdade que a AES nunca tenha ajudado o Grupo do Soteco. Houve uma ocasião em que isso aconteceu. Porém, foi pouca coisa. (Na medida em que cometer outros equívocos, estarei pronto a me retratar, pelo bem da verdade.)

Como disse anteriormente, eu não era membro do grupo do Soteco. Sempre fui membro da IASD da Graciano Neves, de Vitória, ES, antiga Central. No entanto, desde fins de 1999 e início de 2000, mantive um Grupo de Estudos, inicialmente formado por eu, minha esposa Roseane, meu filho Daniel, Herbert Carvalho, Gina Carla, Henderson Velten, Débora Reis, Jarde de Souza, Jarde Jeandro e Rosíris de Souza, respectivamente da igreja do Soteco, do IBES e de Boa Vista, Vila Velha, ES, além da assessoria de Juarez de Oliveira, da Central de Vitória, ES.

O Grupo de Estudos foi formado, primeiramente porque não tínhamos uma liderança forte e espiritual, que fosse capaz de nos ordenar e instruir, e porque entendíamos que a Organização, através dos estudos da Lição da Escola Sabatina, estava deixando a desejar e, pior, mudando as doutrinas por nós defendidas sesquicentenariamente.

Além disso, após estudos, originalmente, com o irmão Juarez, especialmente sobre Daniel 8 e 9, chegamos a sérias conclusões acerca, não somente das profecias, mas sobre a Cronologia das 2.300 tardes e manhãs, firmando os anos de 457 aC, 27 dC, 31 dC, 34 dC e 1844 dC, de forma inquestionável, bem como acerca do plano de salvação, incluindo aí as Alianças ou Concertos, a Perfeição Cristã, os 144 mil, a Natureza de Cristo, o Santuário, o Juízo, etc, em contraposição ao que estava sendo ensinado nas lições oficiais, especialmente a pseudo-doutrina da Certeza da Salvação.

Paralelamente, com ajuda dos ministérios independentes, especialmente os sites da internet, Adventistas.com e Aconselho-te, fomos descobrindo a questão do Ômega profetizado e tendo os nossos olhos abertos para as questões mundiais da IASD, que a liderança sempre tentou esconder dos membros comuns.

Em abril de 2000, enviei uma carta a IASD, a qual está disponibilizada no meu dossiê inicial, cujo conteúdo versava sobre a questão da Certeza da Salvação, do Santuário e daqueles assuntos citados anteriormente, cobrando uma posição teológica da liderança.

Esta carta não foi por mim divulgada à membresia, porque eu aguardava uma resposta oficial, que até hoje não veio, exceto uma pequena citação do Pr. Maurício Lima, agora, por ocasião do meu pedido de religamento ao rol de membros da IASD. Veja que a liderança esperou três longos anos para, apenas, criticar-me no momento oportuno, porque pensava que eu estivesse fragilizado. Considerei uma maldade o que ela fez comigo, principalmente levando-se em conta que estava em depressão, por causa do suicídio de meu filho. Daí que, somente agora, em 2003, é que divulguei meu dossiê.

O fato é que, em 2000, quem divulgou minha carta foi Pr. José Miranda Leite, com anuência dos Prs. Inácio Kalbermatter, Maurício Lima e Zirnaldo. Aquele pastor leu minha carta perante os membros de seu distrito, em tom ameaçador, proibindo-me de pregar nele, no que foi imitado por outros pastores, tais como Barbosa, Eliseu Lira, por exemplo.

Que me recorde, apenas o Pr. Marcos Aguiar destoou da AES, e tentou mediar a crise, com muita habilidade. Pena é que ele, também, tomou uma rasteira na trienal, quando era certa a sua eleição para secretário da AES, cargo que foi ocupado pelo atual presidente.

Talvez Pr. Lira fique zangado novamente por eu citar seu nome, assim como, provavelmente ficará o Pr. Zirnaldo, hoje meu amigo, porém devem lembrar que estou narrando fatos e não julgando ninguém. Estou fazendo isso por culpa da administração atual, que me obriga a tal, uma vez que pensa que nós, leigos, somos ignorantes, e que os ministros estão acima da lei. Destarte, reconheço que esses dois pastores que citei são boas pessoas, arrastadas por uma organização má, e que necessitam de seus empregos, daí que fazem o que não gostariam de fazer.

O próprio Pr. Zirnaldo levou, também, a sua rasteira desses homens maus. Portanto, ninguém está livre disso.

Pr. Miranda foi além. Ao me defenderem, Henderson Velten, Herbert Carvalho e Juarez Oliveira, sentiram na pele o aguilhão da Organização. O primeiro, sendo retaliado na  igreja do IBES; o segundo no Soteco; e o terceiro tendo sua pesquisa sucessivamente desprezada nos níveis superiores. (Sobre Juarez, falarei no artigo que estou escrevendo sobre o Pr. Bullón. Sobre os outros dois falarei no próximo artigo.)

Por ora, é bom que se diga que preferi ir para a IASD-MR a atacar a IASD. Portanto, não posso ser acusado de difamar quem quer que seja. Nem mesmo agora o posso, porque estou falando apenas a verdade, e a membresia tem o direito de conhecê-la, mesmo que a liderança tudo faça para camuflá-la, torcê-la e mudá-la, como fez Pr. Maurício diante dos distritos de Vila Velha, sábado passado, sem nos dar a mínima chance de defesa.

Por enquanto, o Adventistas.com tem nos dado este direito, já que estamos em âmbito, vamos dizer, administrativo. Contudo, se as coisas piorarem, provavelmente, buscaremos defesa em outros níveis. Assim sendo, a Organização deve pensar seriamente em rever suas decisões, enquanto há tempo, intervindo na AES.

CONTINUA.

Fernando Pretti

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