Omissão de pais de aluno de 9 anos da Escola Adventista, que levou pistola .40 em lancheira, favorece a Haddad

Em comentários absurdos de uma criança armada, sobra quem minimiza a violência

Diante do caso que assustou dezenas de pais de alunos que chegaram tomados pelo desespero na porta do Colégio Adventista, na internet alguns preferiam atacar a cobertura da imprensa. “Que sensacionalismo, achei que era um ataque, algo do tipo”, disse um. “Nossa, pelo título da reportagem achei que tinha acontecido uma chacina”, postou outro.

Os comentários na página do Campo Grande News reduziram mais uma vez as tragédias anunciadas em algo político contra o candidato que ensina criança a fazer o sinal de uma arma com as mãos. “Cheiro de conspiração no ar”, comentou um rapaz.

A banalização foi outro recurso frequente nos comentários de ontem, com frases do tipo “isso sempre aconteceu”. Outro comentário mostra como o ser humano regrediu no quesito empatia. “Aí já é problema do pai que não ensinou o menino que não deve manusear uma arma. Isso é para adulto, agora ficou com um furo na coxa”.

Mas há uma parcela daqueles que realmente se preocupam com o caso e expõe uma situação cada vez mais comum entre a meninada.

“Hoje de manhã, levando meu filho para escola, ouvi um grupo de meninos por volta de 12 anos falando em preço de armas. É muito sério, as crianças estão curiosas com esse assunto de armar a população”, escreveu uma mãe.

O caso do menino de 9 anos, armado dentro de uma escola de Campo Grande, claro, provoca rebuliço nas redes sociais desde ontem, mas não só pela comoção. Em 2 horas, foram mais de 3 mil compartilhamentos e 700 comentários no post do Campo Grande News.

Em tempos que todo mundo opina na internet, mais uma vez a surpresa não foi das melhores. O risco de crianças dentro de uma sala fechada, durante aula de Geografia, parece ter sensibilizado poucos. O discurso da violência veio pesado, junto com propagandas políticas e proliferação do número do candidato que defende o armamento de “homens de bem”.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/em-comentarios-absurdos-de-uma-crianca-armada-sobra-quem-minimiza-a-violencia

Fonte: Menino de 9 anos entra armado e dispara dentro do Colégio Adventista

Um aluno de 9 anos entrou armado no Colégio Adventista na tarde desta quarta-feira (17) e atirou na própria coxa. A mesma bala teria atingido também o pé do garoto. A escola fica na Rua Rio Grande do Sul, no Jardim dos Estados, região nobre de Campo Grande.

A rua está fechada. Três equipes da Polícia Militar, ambulância, viaturas e motos do Corpo de Bombeiros estão no local. As primeiras informações são de que o pai da criança é um agente de perícia da Secretaria de Justiça e Segurança Pública.

O aluno disparou por volta das 16h30 e meia hora depois foi socorrido em uma ambulância particular da empresa Qualisalva e levado para o hospital Proncor.

No local, nenhum funcionário da escola falou com a imprensa. Por telefone, a informação da recepção é que a escola só vai se pronunciar mais tarde.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/aluno-ferido-em-escola-contou-aos-colegas-que-estava-armado

Aluno ferido em escola contou aos colegas que estava armado

Disparo ocorreu no Colégio Adventista, no Jardim dos Estados – região nobre de Campo Grande

O aluno de 9 anos ferido com um tiro de calibre 6.35 na tarde desta quarta-feira (17) chegou a dizer aos colegas de turma que estava armado desde que entrou no Colégio Adventista, no Jardim dos Estados – região nobre de Campo Grande. Segundo um amigo de turma, a arma estava dentro da mochila e o menino disparou ainda dentro da sala de aula, durante uma aula de geografia.

A criança estuda no 4º ano do colégio. De acordo com colega de sala, durante a aula de geografia o menino teria tirado a arma da mochila e disparado acidentalmente. “Ouvimos um barulho e ele disse ‘ai’. Nessa hora, a professora o pegou e saiu correndo da sala”, detalhou o colega.

O clima é de tensão entre os pais e alunos. Alguns chegaram a sair chorando de dentro do colégio. “Foi só um susto graças a Deus”, desabafou mãe, que preferiu não se identificar.

Conforme o jornalista Adriano Hany, diante destes casos, o medo e a apreensão não passam até que você veja que seu filho está realmente bem. “A escola se comprometeu a fazer uma reunião com os pais”, adiantou.

Além disso, a direção do colégio informou que deve emitir uma nota oficial sobre o caso.

Tiro – Na tarde desta quarta-feira (18) o aluno de 9 anos entrou armado na escola e disparou contra a própria coxa. A mesma bala teria atingido também o pé do garoto.

A criança é filha de um agente da perícia. O aluno disparou por volta das 16h30 e meia hora depois foi socorrido em uma ambulância particular da empresa Qualisalva e levado para o Proncor e depois para o Prontomed da Santa Casa de Campo Grande.

O trânsito na região ficou tumultuado devido à saída dos alunos do colégio e ao fato de a rua ter sido fechada pelas equipes de polícia.

https://www.youtube.com/watch?v=-UtMhh8WS_s

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/aluno-ferido-em-escola-contou-aos-colegas-que-estava-armado

Aluno se feriu com pistola do pai que é ‘agente de segurança’, diz policia

Arma foi disparada de dentro da lancheira onde a criança escondeu a pistola

Adriano Fernandes e Geyse Garnes

O garoto de 9 anos ferido esta tarde (17) no Colégio Adventista no Jardim dos Estados, região nobre de Campo Grande baleou o próprio pé com um tiro de calibre .40 da pistola do pai, que segundo a Policia Civil é um “agente de segurança”. O Campo Grande News apurou que a criança é filho de um perito da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), mas os nomes não foram confirmados para preservar a identidade da criança.

As informações iniciais passadas pela Policia Militar eram de que o aluno estava com uma arma calibre 6.35, conhecida como “Beretta”. Ainda conforme o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, a pistola modelo 640 foi levada pelo garoto para o colégio, dentro de uma lancheira. “Aparentemente ele teria colocado a mão e efetuado o disparo, ali de dentro mesmo da lancheira”, acrescentou.

O pai tem o porte da arma que segundo ele, era guardada dentro de um escritório. Mas o homem não soube informar como a criança teve acesso ao armamento e o porque a teria trazido para o colégio. Ele acompanhou o trabalho pericial no colégio, mas também vai prestar depoimento na delegacia.

No início desta noite, investigadores e perítos deixaram a escola que fica no Jardim dos Estados, com a lancheira e arma que também serão periciados. O tiro atingiu a perna e o calcanhar esquerdo do garoto que esta em observação na Santa Casa. Ele não vai precisar passar por cirurgia e seu quadro clínico é estável.

Colégio – No início desta noite o colégio divulgou nota, lamentando o ocorrido e informando que vai oferecer acompanhamento psícológico aos alunos e todos aqueles que presenciaram o disparo em sala de aula. A aulas ocorrerão normalmente nesta quinta-feira (18).

Na tarde desta quarta-feira (18) o aluno de 9 anos entrou armado na escola e disparou contra a própria coxa. A mesma bala teria atingido também o pé do garoto.

Disparo – O aluno disparou a arma por volta das 16h30 e meia hora depois foi socorrido em uma ambulância particular da empresa Qualisalva e levado para o Proncor e depois para o Prontomed da Santa Casa de Campo Grande.

O trânsito na região ficou tumultuado devido à saída dos alunos do colégio e ao fato de a rua ter sido fechada pelas equipes de polícia.

https://www.youtube.com/watch?v=dl2eLogvJZ8

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/aluno-se-feriu-com-pistola-do-pai-que-e-agente-de-seguranca-diz-policia

Criança baleada em escola pegou arma em gaveta trancada e pai deve responder por negligência, diz polícia

Em depoimento, pai ressaltou que pistola ficava em prédio anexo da casa, sendo que o menino não frequentava o local. Vítima deve ter alta médica nesta manhã (18).

Escola particular onde aluno de 9 anos foi baleado na tarde desta quarta-feira (17), em Campo Grande —

Foto: Maureen Mattiello/TV Morena

O pai do menino de 9 anos, baleado dentro do Colégio Adventista no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande, nessa quarta-feira (17), conversou com o delegado e ressaltou que não soube como a criança teve acesso a arma. Segundo ele, o objeto fica em um prédio anexo da casa, trancado em uma gaveta com chaves e a vítima não frequentava o local.

“O pai conversou informalmente na escola comigo, assim como alguns funcionários, alunos e a professora do menino. Aos 9 anos, entendemos que a criança foi vítima deste ocorrido e a investigação caminha para uma negligência. Também não ficou comprovado que ele tinha algum desentendimento na escola. Ao contrário, foi ressaltado que é um menino tranquilo”, afirmou ao G1 o delegado Rodrigo Camapum, plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro.

Os pais são médicos e a mãe estaria fora do estado, na ocasião. Conforme o delegado, o caso foi registrado como omissão de cautela de arma e será encaminhado para 1ª Delegacia ou então Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca), caso seja comprovado que a criança foi vítima do crime.

Noite no hospital

Conforme a assessoria de imprensa da Santa Casa, o menino teve um ferimento no calcanhar. Foi necessário fazer sutura na região e, por conta do procedimento, ele passou a noite em observação no hospital. A alta médica deve ocorrer ainda nesta manhã (18), de acordo com a assessoria.

Entenda o caso

O estudante estava na aula de geografia, quando a arma disparou de dentro da lancheira. Antes, o menino teria falado para alguns coleguinhas que estava com a pistola. Ao ser ferido, ele recebeu atendimento no Hospital Proncor e depois foi levado para a Santa Casa.

De acordo com um pai que não quer se identificar, ele levou um susto na hora que foi buscar a filha de 2 anos que estuda na instituição. “Só de saber que teve um tiro dentro da escola do seu filho, é muito assustador, ainda mais depois de tantos casos que a gente vê pela TV de tiroteio dentro de sala de aula”, explica.

Na ocasião, a rua foi fechada pela polícia e na frente da escola, tinha ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros. “Teve pai que estava tremendo com toda essa situação. O que me disseram é que o garoto atingiu a própria perna com o disparo. Graças a Deus, ninguém mais ficou ferido”, afirma.

O colégio emitiu uma nota oficial:

Nota aos pais do Colégio Adventista Jardim dos Estados

O Colégio Adventista Jardim dos Estados informa que na tarde desta quarta-feira, 17, um aluno do ensino fundamental, sem consentimento e conhecimento dos pais e da própria escola, entrou com uma arma, dentro da sua lancheira. Esta, ainda ali, disparou, atingindo o membro inferior do próprio aluno.Imediatamente, foi chamado socorro médico para o aluno e os demais colegas foram encaminhados para outra sala, onde ficaram em segurança. A escola lamenta o ocorrido e está prestando a assistência necessária à criança, à família e à polícia na investigação.

A segurança e bem-estar emocional dos alunos é preocupação primordial neste momento. As aulas devem seguir normalmente a partir de amanhã. Os alunos que presenciaram o ocorrido e todos os que sentirem necessidade terão atendimento psicológico. O estado de saúde do aluno é estável e não corre nenhum risco. O Colégio está à disposição dos pais e alunos para mais esclarecimentos.

Fonte: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2018/10/18/crianca-baleada-em-escola-pegou-arma-em-gaveta-trancada-e-pai-deve-responder-por-negligencia-diz-policia.ghtml

Escola onde aluno se feriu começa dia com debate sobre uso de armas

Para eles, a instituição de ensino não teve culpa do ocorrido com o aluno

O caso do menino que deu um tiro na própria perna ao levar a arma do pai na escola não afetou a rotina do Colégio Adventista de Campo Grande, onde o incidente aconteceu. Para os pais que deixavam os filhos no local nesta quinta-feira (18), a instituição não teve culpa do ocorrido, mas a situação abre margem para o debate sobre a liberação do porte de armas.

“Ficamos preocupados nesse momento com esse discurso de ódio durante a campanha eleitoral, mas eu sou da seguinte opinião: se a pessoa quiser ter uma arma, ela tem um direito de ter. No meu caso, não teria. O que aconteceu na escola não passou de uma fatalidade”, opina a administradora Adeli Santos, mãe de um estudante do Adventista.

Já a advogada Ivone Conceição da Silva pensa diferente. “Eu fico preocupada com essa situação, mas trato isso como acidente. A culpa não é da escola. Com relação ao porte de arma, sou contra, totalmente contra. O acesso a elas vai piorar a situação e os pais que trabalham com o uso de armas devem ter mais cuidado”.

“Sou a favor do candidato Jair Bolsonaro, mas discordo quanto ao porte de armas para o cidadão de bem. Sei como que isso acaba, conhecendo o que a arma pode fazer, sei que a liberação aumentaria os casos de feminicídio e homicídio dentro das famílias, por exemplo”, completa.

Risco – O pequeno, de 9 anos, é filho de um agente da perícia da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). Entrou com a pistola modelo 640 no colégio, escondida dentro de uma lancheira.

O tiro acertou a própria perna e o pé do garoto. Ele foi socorrido em uma ambulância particular da empresa Qualisalva e levado para o Proncor e depois para o Prontomed da Santa Casa de Campo Grande. Seu quadro clínico é considerado estável.

Em nota, a direção lamentou o ocorrido e informou que “está prestando a assistência necessária à criança, à família e à polícia na investigação”.

O comunicado diz que o socorro foi chamado imediatamente, enquanto os demais colegas foram encaminhados para outra sala, onde ficaram em segurança. “A segurança e bem-estar emocional dos alunos é preocupação primordial neste momento. Os alunos que presenciaram o ocorrido e todos os que sentirem necessidade terão atendimento psicológico”.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/escola-onde-aluno-se-feriu-comeca-dia-com-debate-sobre-uso-de-armas

Alunos devem ter acompanhamento psicológico após tiro em sala de aula

A escola deve manter o funcionamento normal nesta quinta-feira (18)

Encontro de aluno com a mãe na saída do colégio após o ocorrido. (Foto: Paulo Francis)

Com previsão de funcionamento normal a partir desta quinta-feira (18) o Colégio Adventista no Jardim dos Estados, informou que vai prestar todo o acompanhamento psicológico aos alunos que presenciaram o momento em que um dos alunos do colégio, atingiu o próprio pé com um tiro de pistola, esta tarde (17).

Em nota, a direção também lamentou o ocorrido e informou que “está prestando a assistência necessária à criança, à família e à polícia na investigação”. O pequeno de 9 anos entrou com a pistola modelo 640 no colégio, escondida dentro de uma lancheira, de onde ele também efetuou o disparo durante uma aula de Geografia do 4º ano.

O tiro acertou a própria perna e o pé do garoto. “Imediatamente, foi chamado socorro médico para o aluno e os demais colegas foram encaminhados para outra sala, onde ficaram em segurança”, detalhou a escola.

A criança está internada na Santa Casa de Campo Grande, mas seu quadro clínico é estável. “A segurança e bem-estar emocional dos alunos é preocupação primordial neste momento. Os alunos que presenciaram o ocorrido e todos os que sentirem necessidade terão atendimento psicológico”, diz a nota.

trong>Ferido – O aluno disparou a arma por volta das 16h30 e meia hora depois foi socorrido em uma ambulância particular da empresa Qualisalva e levado para o Proncor e depois para o Prontomed da Santa Casa de Campo Grande. O menino é filho de um agente da perícia da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública).

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/alunos-devem-ter-acompanhamento-psicologico-apos-tiro-em-sala-de-aula

Campanha, tiro na escola e oportunismo

“Guerra virtual” – Não podia ser diferente. O episódio lamentável em que uma criança de 9 anos entrou armada na sala de aula em Campo Grande e atirou contra o próprio calcanhar virou assunto da campanha eleitoral assim que a notifica foi a público. Nas redes sociais, o grande palco dessa eleição, apoiadores de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, que têm posicionamentos opostos sobre a questão do armamento, passaram a usar o caso para os debates acirrados.

Números – A postagem do Campo Grande News sobre o tema no Facebook tinha mais de 600 comentários em menos de duas horas. Entre eles, muita gente espalhando que não se trava de arma de fogo e sim de uma de brinquedo, apesar da confirmação da polícia de se tratar de uma pistola 63.5

Rapidinho – Entre os políticos, também não tardou para o presídio ser explorado. Um dos primeiros foi o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS), que colocou em sua rede social o link da matéria do Campo Grande News. Na mensagem, relatou o caso e atacou o candidato do PSL. “Bolsonaro é SINÔNIMO” de violência”.

Protesto – Na frente da escola, uma mãe chegou indignada e gritou para quem quisesse ouvir que o a situação era decorrente do discurso armamentista do candidato. Mais calma, depois, não quis ampliar o assunto nem conversar com os jornalistas.

Aposta – Com o assunto fervendo, quem acompanha política já faz a conta. Quanto tempo vai levar para o tema estar nas propagandas eleitorais, que tem apelado ao ataque todos os dias, dos dois lados.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/jogoaberto/campanha-tiro-na-escola-e-oportunismo

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