Adventistas: Líder da Igreja com sede em Miami e filha são libertados após sequestro no Haiti
WLRN 91.3 FM | Por Tim Padgett
Publicado em 29 de dezembro de 2020 às 9h31 EST
O chefe haitiano-americano da divisão interamericana dos Adventistas do Sétimo Dia, e sua filha, foram sequestrados na véspera de Natal em Port-au-Prince.uestrodo
Os líderes adventistas do sétimo dia dizem que o diretor haitiano-americano da divisão interamericana de sua igreja, e sua filha, foram libertados na segunda-feira após serem sequestrados no Haiti na véspera de Natal.
Em uma declaração publicada na segunda-feira à noite em seu site Inter-America, o pastor adventista Leonard Johnson disse que o pastor Elie Henry e sua filha Irma estavam livres em Port-au-Prince “e estão indo bem”.
O pastor Henry e sua filha foram as últimas vítimas de uma onda de sequestros de resgate que paralisou o Haiti este ano. De acordo com declarações adventistas, eles foram sequestrados em Port-au-Prince em 24 de dezembro ao deixarem um hospital adventista. A mídia haitiana relata que seus sequestradores exigiram um resgate de US $ 5 milhões por sua libertação, mas a declaração adventista não mencionou um valor de resgate.
O pastor Henry nasceu no Haiti e mora em Miami, onde dirige o escritório interamericano para os adventistas, uma denominação cristã protestante. Irma Henry é fisioterapeuta do Hospital Adventista no Haiti.
Em uma declaração no fim de semana , os administradores da Igreja Adventista disseram que a libertação de Henry e sua filha estava sendo negociada. Mas o comunicado de segunda-feira não indica se o resgate foi pago. (WLRN não conseguiu alcançar os administradores adventistas para este relatório.)
O caso é apenas o mais recente em uma onda de sequestros de um ano que o governo haitiano agora admite ter se tornado uma emergência nacional. De acordo com grupos de direitos humanos haitianos, pelo menos quatro sequestros de resgate são registrados no país a cada dia.
A crise atingiu um ponto crítico no mês passado, quando uma estudante do ensino médio de Porto Príncipe foi sequestrada e morta porque seu resgate não foi pago a tempo. Seu cadáver foi deixado em uma pilha de lixo ao lado de uma estrada.
No início deste mês, muitos profissionais da área médica em Porto Príncipe entraram em greve brevemente para protestar contra a incapacidade do governo de conter um número crescente de sequestros de médicos e enfermeiras.
Os críticos dizem que o autoritário presidente haitiano, Jovenel Moïse, perdeu o controle da situação — e que a polícia haitiana está frequentemente envolvida com gangues de sequestro. Testemunhas dizem que muitos sequestradores usaram uniformes da polícia, enquanto Moïse e a polícia do Haiti negam as acusações.
Pastor adventista e filha sequestrados no Haiti desde 24 deste mês são resgatados
Santo Domingo, RD.
O pastor Elie Henry, presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia Interamericana, junto com sua filha Irma, foram libertados ilesos nesta segunda-feira em Port-au-Prince, Haiti, após permanecerem desaparecidos desde a noite de 24 de dezembro, enquanto retornavam das atividades religiosas.
A informação foi divulgada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, no site da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Não se sabe se o pastor Elie Henry e sua filha Irma depositaram qualquer fiança para sua libertação.
“Falei com o pastor Henry e ele me informou que ele e Irma se encontraram com sua esposa, Ketlie, em Porto Príncipe, e estão todos bem”, disse o pastor Leonard Johnson, secretário executivo da Igreja na Interamericana.
Em nota, o pastor Johnson agradeceu a Deus pela libertação dos membros daquela igreja.
“Os líderes e membros de nossa igreja na América Central e no mundo oraram por sua libertação e estamos aliviados e gratos a Deus”, escreveu ele.
Em 2 de dezembro, por meio de comunicado, a embaixada dos Estados Unidos informou que qualquer saída de funcionários da delegação diplomática havia sido restringida até novo aviso, indicando que em sete dias foram denunciados 14 sequestros.
Desde novembro do ano passado, houve uma escala exagerada de sequestros, o que espalhou o medo por todo o país.
Centenas de pessoas se manifestaram repudiando o aumento de sequestros e a insegurança que vive o país vizinho.
Um dos sequestros e subsequente assassinato que chocou toda a comunidade internacional e levou o presidente do Haiti, Jovenel Moise, a mostrar solidariedade à família da estudante Evelyne Sincère, de 21 anos, no dia 29 de outubro.
Segundo aquele país, os sequestradores exigem até US $ 100 mil para libertar uma pessoa.