O que acontece quando colocam onças para cuidar das ovelhas?

Certa vez um dos professores mais influentes na área missionária disse: a igreja é como uma onça buscando carne e sangue. A carne como batismos e sangue como dízimos. Knight, Amaral. Johnsson e Cia batem constantemente na tecla de que o nosso sistema atual dificulta em vários aspectos a grande comissão de pregar o evangelho.

O agregamento institucional a igreja (comunidade de crentes) foi pra facilitar esta comissão, porém a sua secularização gerou o institucionalíssimo (as instituições sendo maior do que a obra, ou seja, se tornado um fim em si mesma, querendo ser servida em vez de servir a igreja).

Evangelismo é a vida da igreja. Se ela não cumpre a sua missão ela perde o sentido de existir. Porém, quando uma igreja está enferma, doente ela criará meios de se sustentar longe dos princípios de Deus. Mesmo uma onça estando doente ela precisa de carne e sangue.

O que sabemos por detrás dos bastidores é que há uma pressão junto aos pastores por batismos e dízimos. Então, muitas vezes, em atos desesperados, irrefletidos (justificados ingenuamente), os pastores vão criando meios, nada convencionais, pra atingir a sua “caça”.

A irmã Iraci Castelo Cunha já me dizia que pastor era pra ter no máximo três igrejas. Mas como se a média é de 20 igrejas! Membros desorientados, péssimos pregadores, liderança desanimada e vários outros problemas.

Temos um custo/benefício bem ruim. Muito dinheiro pra cima e pouco dinheiro sobrando embaixo onde está a linha de frente. Dízimo é pagar pastor? Então vamos pagá-los e colocá-los na linha de frente produzindo mais ministros.

Precisamos de menos prédios luxuosos (templos e sedes administrativas). Menos instâncias hierárquicas e mais pessoas da linha de frente…

Mas o que acontece? Quando surgem pessoas bem intencionadas, dando suas propostas de mudanças elas são taxadas de “críticos da igreja”, “só sabem falar mal da igreja”, “inimigos de Deus”, “progressistas”, “falam mas não ganham uma alma pra Deus” e coisas bem piores.

Ninguém aqui está querendo acabar com igreja, com discurso de desigrejados, falatório inútil, etc… Não! Nós amamos esta igreja, somos apaixonados por ela…. por isso queremos que ela seja saudável. Mas o que vemos é o oposto.

Somos obrigados a dá certos gritos pra sermos ouvidos. Há muita gente boa calada por medo de não mais usufruírem da estrutura da igreja como ser colocado na geladeira (não ter mais cargos, não ser colocado nas pregações, etc.).

Evangelismo é uma vida de uma igreja. Ela deve ocorrer um ano todo. Mas como os pastores geralmente pegam igrejas enfermas e precisam de resultados imediatos, o que fazer?

Rss, vamos usar a “criatividade”, não é?! Vamos atrair gente pra assistir as pregações…. afinal ninguém prega paras as paredes…. Então surgem os ‘meios” mais esquisitos possíveis e pior que eles estão sendo justificados, olhe só, com textos a Bíblia e na melhor forma adventista, com texto de EGW. Estes evangelismos pei-bufo, vap-vupt é rotineiro na igreja. Tem igreja que às vezes não vê o pastor a dois, três meses e então ele aparece como os seus ‘planos missionários”.

Os irmãozinhos mal sabem que por detrás está a pressão pelos ‘alvos’. Então começa o alvoroço. Vamos culpar o pastor que quer sobreviver na Obra? A congregação mal alimentada e desorientada muitas vezes? Creio que o problema maior está na engrenagem.

Precisamos de mais pastores no campo gerando mais pastores e menos pastores burocratas em prédios de luxo….. Gente ganha gente, como dizia o Bullon. Esse modelo episcopal que a IASD adota na prática precisa ser revista, urgente! — Francisco Cavalcante

Patrick Siqueira — Meus posts não têm objetivo de fomentar ódio contra ninguém, e sim expor e denunciar erros cometidos em nome de Deus que têm causado danos irreparáveis à credibilidade da igreja. Minha esperança é provocar reflexão e arrependimento. Não sou motivado pelo ódio, mas pelo amor.

E não se engane, falar francamente sobre nossos problemas, enfrentá-los e fazer algo para mudá-los. Sem mentiras. Sem Maquiagens. Cegos pobres e nús. Arrependidos. É a única maneira de recebermos o colírio do Espírito Santo e fugirmos do estigma de Laodiceia.

Ontem fui chamado de retardado. Por uma “irmã de bem”. Seu nome é Eloá. Nunca tinha visto essa irmã perder a compostura. Mas perdeu. Disse que se eu não parar de expor erros e pecados de líderes vou direto para o inferno. Parece que a máscara de “cristão de bem” não resistiu à idolatria à instituição.

Comecei a receber as maiores pedradas quando acusava a idolatria religiosa de cristãos de direita, agora descobri um tipo mais profundo, enraizado e perigoso de idolatria. A idolatria à instituições e líderes religiosos…

 

O QUE PODE ESTÁ POR DETRÁS DE UM CARTAZ NUMA IGREJA – ALÉM DAS SUAS BOAS INTENÇÕES, CLARO.

Certa vez um dos professores…

Publicado por Francisco Cavalcante em Quarta-feira, 21 de abril de 2021

 

Meus posts não têm objetivo de fomentar ódio contra ninguém, e sim expor e denunciar erros cometidos em nome de Deus que…

Publicado por Patrick Siqueira em Quinta-feira, 22 de abril de 2021

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