EDITORIAL: OS WILSONS E A TRAIÇÃO DA MENSAGEM ADVENTISTA

“Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor.” (Jeremias 23:1)

A tragédia que denunciamos aqui não é simbólica nem hipotética; é real e documentada. Homens que deveriam guardar a verdade, herdeiros de um movimento profético protestante, agora a pisoteiam deliberadamente em troca de poder, prestígio e alianças vergonhosas com Roma e com governos tirânicos: Neal C. Wilson, ex-presidente da Conferência Geral e pai do atual presidente, Ted N. C. Wilson.

Sob a liderança dos Wilsons, a Igreja Adventista deixou de ser a voz profética que um dia foi para tornar-se um instrumento dócil na engrenagem da Babilônia moderna.


NEAL C. WILSON: O PAI DA TRAIÇÃO

Não se trata aqui de “contextualizar” ou tentar suavizar suas palavras. Neal C. Wilson sabia exatamente o peso de cada frase quando declarou na Adventist Review (5 de março de 1981):

“Existe outra organização universal e verdadeiramente católica: a Igreja Adventista do Sétimo Dia.”

E mais: em um processo judicial de 1975, ele zombou da herança profética adventista ao dizer:

“Embora tenha havido um período na vida da Igreja Adventista em que a denominação assumiu uma postura anti‑católica romana, essa atitude foi jogada no lixo histórico.”

Sim, ele disse isso. E disse com arrogância despótica, num tempo em que já consolidava esforços para enterrar a visão protestante dos pioneiros e entronizar a doutrina da Trindade, abertamente combatida por Tiago White, José Bates, Uriah Smith e outros. Neal foi o arquiteto de uma mudança teológica que transformou a IASD numa sombra de Roma – e, como bom arquiteto, sabia cada tijolo que estava removendo da muralha protestante.

Ellen White – que ele alegava defender – jamais teria jogado no “lixo histórico” a advertência profética contra Roma. Ela escreveu com todas as letras no O Grande Conflito:

“O papado é exatamente o mesmo que foi nos primeiros séculos de sua existência… os princípios que o sustentaram no passado, ainda o regem hoje.” (GC, p. 563)

E mais:

“Roma é hoje o que sempre foi. Não se deve dar crédito a suas palavras.” (GC, p. 571)

Neal C. Wilson, porém, preferiu unir-se a Roma, chamando a Igreja Adventista de “verdadeiramente católica” – um tapa na cara de cada pioneiro e de cada mártir protestante que deu a vida contra o sistema papal.


TED WILSON: O FILHO QUE APERFEIÇOA A APOSTASIA

Alguns adventistas bem-intencionados ainda defendem Ted Wilson como um suposto conservador, mas os fatos falam mais alto. Sob sua liderança, a IASD abraçou práticas ecumênicas escandalosas, financiou projetos com governos opressores e manteve silêncio criminoso sobre episódios como Huambo (Angola, 2015) – onde mulheres e crianças adventistas dissidentes foram massacradas –, e Rwanda (1994), onde líderes adventistas colaboraram com o genocídio.

Ted continua o legado do pai: administra a igreja com mão de ferro, faz alianças com Roma em eventos públicos e apresenta-se como defensor da “ordem eclesiástica” enquanto sufoca qualquer voz que clame por reforma. Ellen White descreveu homens assim:

“O espírito de dominação está se estendendo aos presidentes de nossas conferências… sentindo-se investidos de autoridade para exercer domínio sobre seus irmãos. O melhor e único caminho seguro é removê-los.” (Testemunhos para Ministros, p. 362)

Os Wilsons são o retrato vivo desse espírito de dominação. Neal iniciou a obra de destruição; Ted a aperfeiçoa com zelo burocrático.


A VERDADE QUE ELES ODEIAM

É impossível conciliar as palavras de Neal e Ted Wilson com as advertências do Espírito de Profecia. Enquanto Ellen White exortava a permanecer firme contra Roma, Neal a chamava de “irmã católica”. Enquanto os pioneiros pregavam um evangelho distintamente protestante e antiecumênico, os Wilsons fazem da IASD uma dama respeitável no baile da Babilônia.

Ellen White alertou:

“Aqueles que buscam esconder suas obras para evitar a repreensão, serão expostos… Aqueles que traírem a causa de Deus serão julgados como traidores.” (Testemunhos, vol. 5, p. 211)

Neal e Ted Wilson traíram. Não há meias palavras.


O CLAMOR FINAL

A história adventista está sendo reescrita à força por uma liderança que rejeita as raízes protestantes e beija a mão de Roma. Mas a profecia não erra: Deus tem um povo, ainda que pequeno, que suspira e chora pelas abominações cometidas no meio da igreja (Ezequiel 9:4).

Este editorial é um apelo: não siga homens, não siga estruturas – siga o Cordeiro.

Do Protesto à Apostasia: Como os Wilsons Entregaram a IASD à Babilônia

A tragédia que denunciamos aqui não é simbólica nem hipotética; é real e documentada. Homens que deveriam guardar a verdade, herdeiros de um movimento profético protestante, agora a pisoteiam deliberadamente em troca de poder, prestígio e alianças vergonhosas com Roma e com governos tirânicos. Sob a liderança dos Wilsons – pai e filho –, a Igreja Adventista deixou de ser a voz profética que um dia foi para tornar-se um instrumento dócil na engrenagem da Babilônia moderna. Neal C. Wilson, pai do atual presidente Ted Wilson, foi peça-chave nesse processo, sendo o arquiteto de uma mudança doutrinária e institucional que abriu as portas do adventismo para a apostasia que hoje domina a estrutura denominacional.


Neal C. Wilson: O Homem que Rompeu com os Fundadores

A história não o absolve. Neal C. Wilson foi o presidente que, em plena década de 1980, ousou afirmar:

“Embora antigamente fôssemos considerados uma seita anticatólica, hoje tomamos uma posição muito mais favorável em relação ao catolicismo romano do que em qualquer outro tempo.”

E ainda declarou publicamente:

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia não está mais oposta às igrejas protestantes ou à Igreja Católica como estava no passado. Nós somos agora parte da corrente principal do cristianismo.”

Essas palavras, vindas do líder máximo da Conferência Geral, foram um tapa no rosto de pioneiros como Tiago White, José Bates e J. N. Andrews, que viam em Roma a personificação do poder descrito em Apocalipse 13. Elas também violaram frontalmente a mensagem de livros como O Grande Conflito, onde Ellen G. White denuncia a Igreja de Roma como a “Besta” e “mãe das meretrizes”. Neal sabia exatamente o peso de suas palavras – e mesmo assim, as proferiu com arrogância despótica, ignorando a base protestante do adventismo.

Mais grave ainda, foi sob sua administração que a doutrina da Trindade foi solidificada na IASD, marcando uma ruptura completa com a fé dos fundadores, que eram, em sua maioria, unitarianos ou semi-arianos. Essa guinada doutrinária não ocorreu de forma inocente; foi resultado de negociações ecumênicas para aproximar a IASD do restante do mundo cristão, sobretudo de Roma.


Ted Wilson: O Herdeiro da Apostasia

Se o pai lançou as bases, o filho ergueu o edifício da apostasia. Ted Wilson, em seus mais de 13 anos à frente da Conferência Geral, reforçou o poder centralizado de uma liderança autoritária e colocou a denominação a serviço da agenda globalista e ecumênica. Seu governo é marcado por perseguições internas a leigos fiéis, conivência com regimes autoritários e imposição de medidas contrárias à liberdade de consciência – como a pressão institucional pela aceitação obrigatória da vacina contra a Covid-19, em total contradição com o princípio adventista da liberdade religiosa.

Sob sua gestão, a IASD também participou de encontros e fóruns com líderes católicos e representantes de organismos internacionais alinhados com a agenda de Roma e da ONU. Ted Wilson se mostra mais preocupado em manter um assento na mesa dos poderosos do que em defender a verdade presente.

Ellen White alertou profeticamente:

“Homens em posições de responsabilidade que deveriam permanecer como guardiões fiéis são os primeiros a se afastar da verdade e a perverter o rebanho.” (Testemunhos para Ministros, p. 406).

Hoje, essa profecia se cumpre de maneira alarmante dentro da IASD.


O Peso do Sangue: Huambo, Rwanda e Waco

A liderança institucional que agora se gaba de estar na “corrente principal do cristianismo” carrega um histórico de cumplicidade com sangue inocente. É impossível esquecer Huambo, em Angola, onde, em 2015, dissidentes adventistas foram massacrados por forças policiais com a conivência silenciosa de líderes denominacionais.

Rwanda, 1994, expôs algo ainda mais hediondo: pastores e administradores adventistas colaboraram com o genocídio que exterminou quase um milhão de pessoas – inclusive membros da própria igreja. E nos Estados Unidos, em Waco (1993), o massacre de famílias ligadas a um grupo dissidente de raízes adventistas ocorreu sob um silêncio cúmplice e conveniente para os que queriam manter a “boa imagem institucional”.

Esses casos demonstram que a liderança adventista institucionalizada, ao buscar alianças com governos, já não hesita em sacrificar vidas e princípios para manter seu status e relações políticas.


“Até Quando Coxeareis Entre Dois Pensamentos?”

A pergunta de Elias ressoa mais atual do que nunca:

“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o.” (1 Reis 18:21).

A estrutura adventista está corrompida até o âmago. Segui-la cegamente, sob o pretexto de “lealdade institucional”, é trair o próprio Cristo. Neal C. Wilson e Ted Wilson podem ter transformado a IASD em um braço respeitável da Babilônia, mas Deus ainda chama um remanescente dentro do remanescente – homens e mulheres que não se curvarão a Baal, nem ao “ouro de Roma”.

A hora da escolha é agora.


2 comentários em “EDITORIAL: OS WILSONS E A TRAIÇÃO DA MENSAGEM ADVENTISTA”

  1. Este artigo é uma piada. Ted Wilson foi um dos presidentes mais conservadores que a IASD já teve. Para ele, por exemplo, os escritos de Ellen White estão basicamente em pé de igualdade com a Bíblia. Também defende que os adventistas devem ler apenas a Bíblia e Ellen White. Além disso, não é segredo que ele defende o pós-lapsarianismo e a teologia da última geração. Se ele pode ser criticado por alguma coisa, é justamente o oposto do que o artigo afirma.

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