https://www.youtube.com/watch?v=LymZuqhB1Wk
Por Andy Roman
Se eu não estivesse sentado ali, testemunhando com meus próprios olhos, não teria acreditado. Se alguém tivesse me mostrado um videoclipe online, eu poderia ter questionado se era gerado por IA. Mas na quarta-feira, 9 de julho de 2025, Michael Ryan — ex-vice-presidente da Conferência Geral — fez uma leitura bíblica de 30 minutos, inteiramente de memória, citando várias passagens das Escrituras. Não houve comentários, apenas a Palavra, acompanhada de imagens ilustrativas em PowerPoint. Como você verá no clipe resumido, há várias imagens da Cidade do Vaticano, de diferentes papas, da Missa Eucarística, da sacralidade dominical e outros elementos visuais que retratam temas católicos para contextualizar os versículos bíblicos .
A apresentação não só foi feita aos nossos delegados e visitantes na sessão, como também foi transmitida ao vivo para um público global por meio de diversas plataformas de mídia. Ainda estou tentando processar o que acabei de ver e ouvir. Entendo que foi simplesmente uma leitura de passagens bíblicas — textos fundamentais para a fé adventista do sétimo dia — e que as imagens mostradas são semelhantes às que tenho visto e usado há anos. Mas testemunhar isso em uma Sessão da Conferência Geral é algo sem precedentes na minha experiência. E participo dessas sessões desde 1990, com exceção da sessão de 1995 em Utrecht, Holanda.
Foi revigorante — uma afirmação da importância da Palavra profética. Para muitos dos nossos delegados, eu não ficaria surpreso se esta fosse a primeira vez que presenciassem esse tipo de apresentação das Escrituras. Oremos para que esse tipo de apresentação não seja um momento único, sem intenção de se repetir. Oremos, em vez disso, para que sinalize uma mudança — que os ventos da mudança possam de fato estar soprando.
Na cultura de hoje, há uma pressão constante de todos os lados nos dizendo para minimizar ou diluir nossa mensagem distintiva — incluindo as Mensagens dos Três Anjos — para atrair públicos maiores, ganhar aceitação mais ampla ou aumentar o número de membros e assinaturas de mídia.
Em vez disso, precisamos urgentemente preservar nosso testemunho singular como Adventistas do Sétimo Dia. Nossa mensagem distintiva — enraizada no evangelho eterno, na lei de Deus, na imortalidade da alma, no sábado do sétimo dia, no santuário celestial e no breve retorno de Cristo — não nos foi dada para nos ajudar a nos misturar, mas para nos capacitar a nos destacar como uma luz em meio à confusão.
Precisamos de mais mídia desse tipo em todas as nossas igrejas — e muito mais. Até que reconheçamos que a profecia é o meio pelo qual Deus nos conecta à nossa identidade, teremos dificuldade em compreender a verdadeira natureza da nossa missão e mensagem para o mundo.
Fonte: https://adventmessenger.org/the-62nd-gc-session-exposed-the-beast-of-bible-prophecy/
Entenda a Mensagem Profética das Imagens – A Apostasia e a Imagem da Besta
1. A Apostasia Antecede a Manifestação do Mal (2Ts 2:3-4)
“Não deixem que ninguém os engane… pois esse dia não chegará sem que antes venha a apostasia e seja revelado o homem do pecado…”
Resumo: A vinda de Cristo será precedida por uma grande apostasia religiosa. O “homem do pecado” se exalta no lugar de Deus — um poder religioso que se posiciona dentro do próprio templo, buscando parecer divino.
Comentário: A profecia aponta para um sistema religioso que toma o lugar de Deus e altera seus mandamentos. Essa figura é identificada, profeticamente, com o papado e seus agentes, que alteraram a lei e perseguiram os santos.
2. O Chifre Pequeno e a Profanação do Santuário (Dn 8:9-12)
“E ele lançou a verdade por terra, praticou e prosperou… o lugar do seu santuário foi lançado abaixo…”
Resumo: Um poder pequeno e aparentemente frágil cresce até se tornar dominante. Ele derruba a verdade, persegue o povo de Deus, substitui o verdadeiro culto e distorce a doutrina.
Comentário: Claramente uma referência ao sistema romano-papal, que substituiu o ministério de Cristo pelo sacerdócio humano e introduziu falsas doutrinas no lugar da verdade bíblica.
3. A Primeira Besta do Mar (Ap 13:1-10)
“Vi uma besta que subia do mar… com sete cabeças… o dragão deu-lhe o seu poder…”
Resumo: A besta do mar representa um poder religioso-político mundial que recebe autoridade do próprio dragão (Satanás). Ela fala blasfêmias, persegue os santos e é adorada pelas multidões.
Comentário: Esta besta representa o papado em sua forma plena, especialmente durante a Idade Média. A ferida mortal (1798) foi curada (restauração de poder global), e hoje vemos sua influência aumentar novamente.
4. A Segunda Besta e a Imagem (Ap 13:11-17)
“Vi outra besta subindo da terra… tinha dois chifres como cordeiro, mas falava como dragão…”
Resumo: Um novo poder (EUA, na interpretação profética adventista) surge com aparência cristã, mas age como o dragão. Ele faz com que todos adorem a primeira besta, cria uma imagem dela e impõe uma marca a todos.
Comentário: Essa besta representa os EUA protestantes, que ao perderem seus princípios fundadores, se unirão ao poder papal. A imagem da besta representa a união de Igreja e Estado, impondo leis religiosas — especialmente o domingo — em lugar do sábado bíblico.
5. A Marca da Besta e a Adoração Forçada (Ap 13:16-18)
“Ninguém pode comprar ou vender senão aquele que tiver a marca, o nome ou o número da besta…”
Resumo: Um sistema mundial será criado para impor a marca da besta. Aqueles que não se submeterem serão perseguidos economicamente e, eventualmente, com a própria vida.
Comentário: A marca da besta é a imposição da adoração no domingo, em oposição ao sábado, o selo de Deus. A adoração forçada será acompanhada de perseguição econômica e civil.
6. Os Três Anjos e a Resposta Fiel (Ap 14:6-12)
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu com o evangelho eterno…”
Resumo: A resposta de Deus é clara: a tríplice mensagem angélica conclama a humanidade a adorar o Criador, denuncia Babilônia e alerta contra a marca da besta. Aqueles que obedecem aos mandamentos e têm a fé de Jesus serão preservados.
Comentário: Essa é a missão da Igreja remanescente — anunciar o juízo, restaurar o sábado, denunciar a Babilônia (sistemas corrompidos) e resistir à marca. Os santos são os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus.
⚔️ Conclusão e Exortação
A mensagem que ecoa dessas passagens é clara:
Estamos vivendo os momentos finais da história deste mundo.
A apostasia já veio. A besta já curou sua ferida. A imagem já está sendo formada. A marca está sendo preparada. E enquanto isso, a verdade é lançada por terra.
A liderança da 62ª Associação Geral, ao substituir a mensagem dos três anjos por logotipos e narrativas ecumênicas, está se afastando do chamado profético original. O silêncio sobre a besta, sobre a marca, e sobre a apostasia dos últimos dias não é neutro — é cumplicidade.
️ “Aqui está a paciência dos santos: os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”
Não siga a maioria. Siga o Cordeiro, mesmo que poucos o sigam.
SERMÃO PROFÉTICO TRADICIONAL: A APOSTASIA, A BESTA E A RESPOSTA DOS SANTOS
Texto base: 2 Tessalonicenses 2:3-4 | Daniel 8:9-12 | Apocalipse 13 e 14
INTRODUÇÃO
Amados irmãos e irmãs, vivemos dias solenes. Dias em que muitas vozes soam, mas poucas anunciam a verdade. A Palavra de Deus nos advertiu que antes da volta gloriosa de Jesus, viria uma grande apostasia. Uma traição interna. Um desvio de dentro da própria estrutura religiosa. Hoje, à luz das Escrituras, vamos examinar essa apostasia, a revelação do homem do pecado, a marca da besta, e a resposta fiel dos santos.
1. O AVISO DE PAULO: A APOSTASIA PRIMEIRO (2Ts 2:3-4)
“Ninguém de maneira alguma vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição…”
- A volta de Jesus não será antes da grande apostasia.
- O “homem do pecado” é um poder religioso que se assenta no templo de Deus e se apresenta como se fosse o próprio Deus.
- Isso não é o ateísmo. É um falso cristianismo.
Aplicação: A apostasia não começa do lado de fora. Começa com o abandono da verdade dentro das estruturas religiosas.
2. A PROFANAÇÃO DO SANTUÁRIO E O LANÇAMENTO DA VERDADE POR TERRA (Dn 8:9-12)
- O chifre pequeno cresce e atinge até o príncipe do exército.
- Ele lança a verdade por terra.
- O santuário é profanado. O sacrifício é substituído.
Aplicação: Quando se substitui a intercessão de Cristo por sacerdo de Cristo por sacerdócio humano, quando se altera o dia de adoração, e quando se esconde a doutrina do juízo, a verdade é pisada. E muitos se calam.
3. A BESTA DO MAR E SUA BLASFÊMIA (Ap 13:1-10)
- Sete cabeças. Dez chifres. Nome de blasfêmia.
- Recebe poder do dragão.
- Faz guerra contra os santos e os vence.
- A ferida mortal foi curada, e o mundo se maravilhou.
Aplicação: O papado é a besta profética. Sua ferida em 1798 foi curada. Hoje, seu poder ecumênico e global cresce como nunca.
4. A SEGUNDA BESTA: A IMAGEM E A MARCA (Ap 13:11-17)
- Surge da terra (EUA proféticos), com dois chifres como cordeiro, mas fala como dragão.
- Faz uma imagem da besta (união igreja-estado).
- Impõe a marca: sem ela ninguém compra ou vende.
Aplicação: A marca é a imposição do domingo como dia sagrado, em oposição ao sábado de Deus. A liberdade religiosa será atacada sob o pretexto de moralidade e unificação.
5. A TRÍPLICE MENSAGEM ANGÉLICA (Ap 14:6-12)
- Primeiro anjo: “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo…”
- Segundo anjo: “Caiu, caiu Babilônia.”
- Terceiro anjo: “Se alguém adorar a besta, sua imagem e receber sua marca… beberá do vinho da ira de Deus.”
Aplicação: Esta é a última mensagem de misericórdia. O evangelho eterno inclui o chamado ao arrependimento, à obediência aos mandamentos e à fé verdadeira em Jesus.
6. A PACIÊNCIA DOS SANTOS (Ap 14:12)
“Aqui está a paciência dos santos: os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”
- Nem todos se curvarão à besta.
- Nem todos aceitarão a marca.
- Um povo fiel será levantado.
Aplicação: Os verdadeiros adoradores são identificados por sua obediência aos mandamentos (inclusive o sábado) e pela fé viva no Cordeiro de Deus.
CONCLUSÃO: A ESCOLHA ESTÁ DIANTE DE NÓS
Estamos entre dois selos: o selo de Deus e a marca da besta. A neutralidade é uma ilusão. A apostasia se manifesta dentro da própria casa de Deus. A substituição da mensagem dos três anjos por marketing institucional e ecumenismo é parte da traição final.
Mas Deus ainda tem um povo. Um remanescente. Um grupo que não se dobrará. Um povo que guarda os mandamentos e tem a fé de Jesus.
Apelo Final:
- Não adore a besta.
- Não aceite sua imagem.
- Não receba sua marca.
- Tema a Deus.
- Dê glória a Ele.
- Guarde os Seus mandamentos.
- Tenha a fé de Jesus.
Amém. Oração