Os Três Espíritos Imundos de Apocalipse 16

 

Em Apocalipse 16 encontram-se descritas as sete pragas que cairão sobre o mundo antes do retorno de Jesus ao nosso planeta. Cada praga que se sucede, atinge uma determinada parte do globo, assim como também, alguns poderes dominantes e os habitantes da terra.

Após à sexta praga, o Apocalipse faz um parêntese. A atenção do profeta João muda de direção, e ele passa a descrever o que viu nestas palavras:

“Então vi três espíritos imundos semelhantes a rãs, saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta. São espíritos de demônios, que operam sinais, e vão ao encontro dos reis de todo o mundo, a fim de congregá-los para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso”. Apocalipse 16:13, 14.

A partir de agora, iremos em busca de um “ASSIM DIZ O SENHOR”, a fim de que, juntos encontremos as resposta que procuramos.

O primeiro passo é identificar quem são: o dragão, a besta e o falso profeta. Deixemos que a própria Bíblia identifique para nós cada um destes elementos.

No próprio livro do Apocalipse encontramos a primeira resposta. Exatamente no capítulo 12, onde há um relato da grande guerra que ocorreu no céu entre Miguel o Grande Príncipe e o Dragão. Vejamos o texto bíblico:

“E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que engana a todo o mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”. Apocalipse 12:9.

Agora já podemos identificar com segurança quem é o dragão. Ele é o próprio diabo, ou Satanás, como também é conhecido. O próximo passo é identificarmos quem é, de acordo com as Escrituras, a besta.

No mesmo livro, capítulo 17, encontramos a descrição de uma mulher (prostituta) sentada sobre uma besta (animal). O anjo (um dos sete), é enviado do céu para fazer conhecido o mistério da grande prostituta ao profeta João.

“Então o anjo me levou em espírito a um deserto, e vi uma mulher montada numa besta escarlate (vermelha), que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. Apocalipse 17:3.

Aqui, podemos encontrar os primeiros vestígios que ajudarão na identificação da besta. Vejamos o capítulo 13 e façamos algumas comparações:

“E eu vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres, e sete cabeças e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as sua cabeças um nome de blasfêmia.” Apocalipse 13:1

Façamos agora a comparação:

APOCALIPSE 17:3.

APOCALIPSE 13:1

“Então o anjo me levou em espírito a um deserto, e vi uma mulher montada numa besta escarlate (vermelha), que estava cheia de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.

“E eu vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres, e sete cabeças e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as sua cabeças um nome de blasfêmia.”

Entre os dois versos (Apocalipse 17:3 e Apocalipse 13:1) podemos perceber uma incrível semelhança:

As duas possuem juntas: sete cabeças, dez chifres e nomes de blasfêmias. Isto nos dá a segurança de afirmar que, as bestas descritas em ambos os capítulos não são distintas, mas uma só.

Prossigamos em nossa busca na identificação da besta.

No capítulo 17 encontramos outra importante pista que nos auxiliará em nossa busca:

“Aqui é necessário a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher esta assentada”. Apocalipse 17:9.

A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” Apocalipse 17:18.

Perceba que: As sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher esta assentada. E que, a mulher é a grande cidade.

Façamos agora a devida substituição: A grande cidade está localizada entre os sete montes. Pergunto a vocês: Qual a única cidade do mundo que é cercada por sete montes? A cidade de Roma na Itália. Cito agora, os nomes das suas sete colinas: “Captalina, Palatina, Esquilina, Aventina, Viminal, Quiminal e Cele”. Que maravilhoso Deus nós servimos! Que nos revela com segurança os acontecimentos futuros!

Passemos agora a Apocalipse 13 para a finalização da identificação da besta.

“Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é numero de um homem. O seu número é seiscentos e sessenta e seis.”Apocalipse 13:18.

Um documento católico chamado Our Sunday visitor, de 18 de abril de 1915, respondendo a uma pergunta publicou o seguinte:

“Qual é a inscrição que se encontra na coroa do papa, e que significa, se é que tem algum significado? As letras escritas na mitra do papa são: VICARIUS FILII DEI, que em latim quer dizer Vigário do Filho de Deus. Os católicos têm uma sociedade visível deve ter uma CABEÇA visível.” Extraído do Livro: Seminários as Revelações do Apocalipse, autor: Daniel Belvedere, Pág. 103.

V - 5               F - 0               D - 500

 I - 1               I  - 1               E - 0

C - 100           I  - 1               I - 1

A - 0               L - 50

R - 0               I  - 1                          

 I - 1

V - 5

S – 0                                      TOTAL = 666

Veja a espantosa profecia bíblica que identifica a besta de apocalipse 16:

“Aqui é necessário a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher esta assentada. São também sete reis. Apocalipse 17:9, 10.

Perceba que, o texto não pára no verso 9, mas continua no verso 10 com uma surpreendente afirmação: AS SETE CABEÇAS SÃO TAMBÉM SETE REIS.

De acordo com o livro “Pio XI”, autor Renato Fontenelli, Editora Vozes – 1941. págs. 179-195:

“Era preciso, dado caráter supra-nacional da Santa Sé, que o papa, na qualidade de chefe (CABEÇA) visível da Igreja e de Pai universal dos fiéis, não fosse nem parecesse subordinado a nenhuma potência... Esta restauração do poder temporal passará a história sobre o nome de tratado político de Latrão.

Assim a Santa Sé, recobra, aos olhos do mundo, com a sua independência, o principado civil necessário a seu magistério universal.

O novo Estado Pontifício, compreendendo a basílica e a praça de São Pedro, o palácio, os museus, a Biblioteca, os jardins e todas as dependências do Vaticano, forma uma inserção de quarenta e quatro hectares, onde o Papa exerce doravante não apenas os direitos de um proprietário (quando antes possuía nada mais que usofruto) (comentário do próprio autor católico), mas as prerrogativas de um SOBERANO, com tudo que lhe serve de expressão: governo autônomo, poder legislativo, executivo e judiciário, legação ativa e passiva, polícia, estado civil, bandeira, moeda, serviços públicos, selos do correio...

Não é fora de propósito que a IGREJA deverá viver em um REINO como este, no qual se haverá elaborado um parto de um mundo novo... e do alto do Vaticano, curvando-se sobre as SETE COLINAS, o VIGÁRIO DE CRISTO, poderia, em verdade, responder...” Texto extraídos do livro Sete Reis. Págs. 76 e 77.

Este documento atesta que, a partir de 1929, através do Tratado de Latrão, o Vaticano passou a ser um país independente com governo próprio, e que, o Papa é o governante deste reino. Portanto, neste sentido, o papa é também um REI.

Antes de passarmos ao próximo passo, façamos menção de um ponto importante que deve ser salientado aqui:

A besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como de urso, e a sua boca como de leão, o dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Apocalipse 13:2.

Toda autoridade exercida pelo papado provém de Satanás. O trono que o papa ocupa é o trono de Satanás. E todas as suas ações são dirigidas pelas hostes das trevas.

Até aqui, já conhecemos os dois elementos: o dragão (Satanás) e a besta (o papado). Continuemos nossa busca na identificação do falso profeta.

No capítulo 19 de apocalipse se encontra um texto que nos ajudará a encontrarmos o terceiro elemento:

“Mas a besta foi aprisionada e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores de sua imagem. Os dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.” Apocalipse 19:20

Notem que o falso profeta realizou sinais diante da besta para seduzir aqueles que receberam a marca da besta e adoravam a sua imagem. E no capítulo 13 está escrito:

“Vi outra besta emergir da terra... Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a terra, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada; sobreviveu.” Apocalipse 13:11, 13 e 14.

Utilizemos novamente o método da comparação para nos ajudar na compreensão dos textos bíblicos que estamos estudando juntos:

APOCALIPSE 19:20

APOCALIPSE 13:11, 13 E 14

“Mas a besta foi aprisionada e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores de sua imagem. Os dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.”

Vi outra besta emergir da terra... Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a terra, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada; sobreviveu.”

De acordo com os textos acima, a besta que emerge da terra é o falso profeta descrito em Apocalipse 16 verso 13.

Uma edição de um jornal  europeu de 1850, referia-se aos Estados unidos como um império maravilhoso, que estava “emergindo”, e no “silêncio da terra aumentando diariamente o seu poder e orgulho”. The Dublin Nation.

Certo escritor escreveu sobre a origem dos Estados Unidos da América: “mistério de sua procedência do nada... semelhando a semente silenciosa, desenvolvendo-se em império.” G. A. Townsend, The New World Comparated with the old, pág. 462.

O surgimento dos Estados Unidos como nação data de 4 de julho de 1776, ou seja, 22 anos antes da chaga mortal ter sido feita na besta que surge do mar no ano de 1798, finalizando os 1260 anos de supremacia papal.

Podemos, então, concluir que, o falso profeta descrito em Apocalipse 16 é, os Estados Unidos da América.

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