D. O Sucesso da Psicologia

 

Por causa da enorme fé no que é tido como ciência e o número sempre crescente de pessoas rotuladas de "doentes mentais", a psicoterapia continua robustecendo-se com promessas de que pode promover curas, alegrais e mudanças permanentes. O nível de confiança nos métodos psicológicos tende a ser o ponto divisor a outorgar crédito ou descrédito às teorias divulgadas pelos promotores da filosofia psicológica em apreciação neste artigo. O sucesso deveria ser o ponto decisivo para reforçar a propaganda de que todo "doente mental" precisa de um psicólogo. No entanto, pesquisas nos fornecem algo diferente a respeito da eficiência e limitações da Psicologia em todas as suas ramificações.

A pesquisa mais antiga que se conhece, tentando estabelecer o nível gráfico de sucesso ou fracasso da psicoterapia, data de 1952 e foi feita e exposta por Hans J. Eysenck, um eminente estudioso inglês. Ele comparou diferentes grupos de pacientes tratados por psicoterapeutas com outras pessoas tratadas menos intensamente e ainda outras sem tratamento nenhum. Ele descobriu que os pacientes em maior porcentagem que não se submeteram ao tratamento psiquiátrico demonstraram uma recuperação superior e menos confusa do que os que se submeteram à terapia. Após ter examinado mais de 8000 casos, Eysenck concluiu: 

dois terços de um grupo de pacientes neuróticos se recuperarão ou terão uma sensível melhora até um certo ponto em dois anos de consideração séria do problema que se tem, quer eles sejam tratados por psicoterapia ou não. 19

A Associação Psiquiátrica Americana afirma que uma resposta definitiva para a pergunta a "psicoterapia é efetiva?" não deva ser conclusiva. O livro oficial de dados que a organização tem, esclarece:

Conclusões inequívocas e decisivas sobre o resultado da conexão entre o tratamento e a resposta obtida nunca emergirão de um estudo terapêutico. 20

Fazendo uma análise desse livro, o Boletim Cérebro/Mente (um jornal integracionista de grande circulação que comenta artigos psicológicos de todos os tipos) comentou: 

Os dados concretos que se tem são suficientes para mostrar que não há possibilidade de outorgar uma vantagem inequívoca para os resultados psiquiátricos obtidos.21

O interessante e que com tantos relatórios decisivos de conceituadas academias de Psicologia mostrando a ineficácia da psicoterapia, muitos lideres evangélicos têm usado esse canal para elevar sua reputação e autoridade como possíveis ajudadores de pessoas problemáticas. Substituem as Escrituras e a obra do Espírito Santo por teorias e terapeutas que expõem meramente a opinião humana sobre o homem, e nada mais. E isso nunca foi nem será suficiente para realçar a desgraça humana por causa do pecado e a graça divina por causa do amor trans-formador com que Ele nos ama. Esse é um ponto legítimo, especial-mente à luz do aspecto religioso que a psicoterapia exibe.

Não é porque as filosofias humanísticas da vida e as várias facetas da Psicologia fazem algumas declarações compatíveis com certas doutrinas que a Bíblia ensina, que os cristãos são obrigados a suportá-las e promovê-las. Isso não seria nem um pouco diferente ou mais sábio do que adotarmos alguns livros de cultos satânicos só porque concordamos com algumas frases que eles usam.

Leia também:

Vale a Pena Ler de Novo!

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com