MEIA VERDADE: Observe bem o número de pessoas, tanto mulheres como crianças!
Huíla: Governo da Huíla realoja 58 fiéis da seita religiosa Adventista a Luz do Mundo
[“HUÍLA: FIÉIS DA SITA DE CALUPETECA FOTO: SATURNINO TOMÁS” foi a legenda da foto repetida na notícia abaixo.]
Lubango – Cinquenta e oito pessoas do município de Caconda, que abandonaram as suas áreas de jurisdição para se dedicarem aos ideais espirituais da igreja Adventista do Sétimo luz do Mundo, serão realojadas e apoiadas pelo governo.
Segundo a directora provincial do MINARS, Amélia Casimiro, as pessoas, que foram retirados das áreas do Kacapa e Cusse, município de Caconda, encontram-se desde este sábado realojadas em tendas, no Lar Otchio, arredores da cidade do Lubango, depois de a Polícia Nacional ter frustrado a sua deslocação para o Huambo.
Avançou que eram 25 crianças e 33 adultos, dos quais 16 mulheres, que serão enviadas para as suas áreas de origem, onde vão receber bens de primeira necessidade e material de construção, uma vez que a maioria vendeu os seus haveres para se dirigirem às montanhas.
“Temos uma equipa composta por técnicos da Assistência e Reinserção Social, INAC, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Policia Nacional e da direcção da Cultura que estão a fazer um levantamento sobre o estado actual destas pesoas”, disse.
Já, a directora da Huíla cultura, Marcelina Gomes, aconselhou os cidadãos no sentido de reflectirem na escolha de igrejas, evitando as ilegais.
Explicou que a igreja tem estado a atribuir más ideias ao povo, proibindo crianças de não frequentarem a escola.
No entanto, no domingo, a Polícia Nacional apresentou no município de Quilengues 53 crianças que se deslocavam com os seus familiares à localidade de Longonjo, província do Huambo para integrarem a seita religiosa.
2. Mentira! — Observe que a foto é a mesma usada na matéria acima, embora os números sejam muito divergentes!
Huambo: Mais de quatro mil ex-seguidores da igreja “Luz do Mundo” já regressaram às zonas de origem
Huambo — Quatro mil e 459 ex-seguidores da Igreja Adventista Cristã Luz do Mundo, criada e liderada pelo nacional José Julino Kalupeteka, já regressaram para as suas zonas de origem, na província do Huambo, depois de terem permanecido em centros de acolhimento criados pelo Governo da província do Huambo.
[Foi esta a legenda utilizada: “FIÉIS DA SEITA DA LUZ DO MUNDO QUANDO REGRESSAVAM ÀS SUAS ZONAS FOTO: ANGOP”]
O facto foi tornado público hoje, terça-feira, nesta região, pela directora da Assistência e Reinserção Social, Maria Lucília, durante um encontro com o ministro do sector, João Baptista Kussumua, ao explicar que os 4459 cidadãos, na sua maioria crianças e mulheres estavam acampados na localidade de São Pedro Sumé, município da Caála, a 50 quilómetros a sul da cidade do Huambo, onde foram atraídos pelo auto-procalamado profeta Kalupeteka, insinuando que o mundo acabaria ainda este ano.
Antes de regressarem às suas zonas de origem, de acordo com a responsável, os ex-seguidores de Kalupeteka receberam alimentos diversos, vestuário, material escolar, colchões e cobertores.
Maria Lucília informou que no acampamento do Sumé estavam 742 pessoas dos municípios da Caála, 1.242 do Bailundo, 168 do Cachiungo, 561 do Ecunha, 548 do Londuimbali, ao passo que no município do Longonjo estavam acampados 801 cidadãos e 397 no município do Ucuma, provenientes da vizinha província de Benguela.
No mesmo encontro, a responsável salientou que a direcção da Assistência e Reinserção Social tem estado a trabalhar no apoio aos vulneráveis, trabalho de geração e renda, entrega de meios de compensação aos deficientes, supervisão e apoio aos lares de infância e idosos, recepção, ajuda e reintegração social aos cidadãos repatriados, com a entrega de parcelas de terrenos para auto-construção dirigida e entrega de casas evolutivas.
No domínio de atendimento à primeira infância, a província conta, segundo Maria Lucília, com 14 centros sociais, dos quais um público e outro de uma Organização não-governamental, oito com fins lucrativos, quatros de instituições religiosas, albergado um total de 660 crianças dos zeros aos cinco anos de idade, além de outros dez comunitários, onde vivem mil crianças.
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Fiéis da Seita Adventista A Luz do Mundo “desaparecem” de Benguela
João Marcos
Em Benguela, os fiéis da seita A Luz do Mundo desapareceram, tendo muitos deles fugido para o Huambo, onde, a 16 de Abril, registaram-se violentos confrontos entre a polícia e seguidos de José Julino Kalupeteka. No dia anterior, um polícia foi morto quando, segundo as autoridades, procuravam o líder da seita que, ao que soube depois, estava no Huambo.
A VOA procurou encontrar seguidores de Kalupeteka mas ninguém dá a cara, facto que não surpreende o consultor social Nicelo da Silva , que justifica o sumiço com o que chama de clima de intimidação e marginalização.
“A sociedade apresentou uma atitude de marginalização”, explica Silva que, num apelo à comunidade internacional, sugeriu ao Governo um inquérito independente para apurar todos os factos.
Segundo aquele técnico da Organização Humanitária Mundial(OHM), com uma investigação independente das reais causas do problema “o Governo poderá ter medidas preventivas, quer ao nível das seitas que existem em Angola, quer em relação ao convívio com algumas igrejas que nós vemos que não são boas, nomeadamente para as famílias”.
Entretanto, a Administração do Lobito diz ter recebido cerca de 85 elementos da seita que fugiram do Huambo.
Por outro lado, o Governador de Benguela Isaac dos Santos reiterou que “precisamos da palavra do senhor, dos nossos pastores, dos nossos líderes religiosos, mas temos de estar atentos aos falsos profetas”.
Fonte: http://www.voaportugues.com/content/fieis-de-a-luz-do-mundo-desaparecem-de-benguela/2767715.html
MAIS VERDADE! KEIA O TEXTO DA VOZ DA AMÉRICA
Seguidores de Kalupeteka duvidam de investigação independente aos confrontos de Huambo
Coque Mukuta
Os fiéis da seita Adventista a Luz do Mundo reagiram positivamente ao pedido do Escritório das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos ao Governo angolano para que permita uma investigação independente aos confrontos do Huambo entre a polícia e seguidos de José Julino Kalupeteca.
Além da investigação independente recomendada pela ONU, a organização está igualmente preocupada com editoriais e relatos da imprensa estatal angolana que condenaram a seita, o que pode ter levado integrantes do grupo e as suas famílias a se esconderam com medo de mais violência.
Por agora, os seguidores de José Julino Kalupeteka dizem não haver garantias para regressarem à vida normal.
“Há muita gente desaparecida e quando apercebemos acrescem as nossas desconfianças” disse à VOA um membro da seita que pediu o anonimato.
Outro seguidor sénior de A Luz do Mundo, Isaak Mbapole Chikumga, afirma desconfiar que a arrogância do Executivo angolano não lhe vai dexar aceitar o pedido do Escritório dos Direitos Humanos das Nações Unidas para investigar o que aconteceu no Huambo.
“Eu ouvi o comunicado das Nações Unidas e para quem agiu sem cabeça é possível não aceitar a proposta de criarem uma comissão de inquérito independente”, conclui Chikumga.
A VOA tentou falar com o titular da pasta da comunicação social em Angola, Luís de Matos, para saber se o seu ministério vai acatar ou não o pedido da ONU, mas não obtivemos qualquer resposta.
De recordar que os seguidores da seita A Luz do Mundo continuam a acusar o Governo angolano de os perseguir e lembram o comunicado do Presidente José Eduardo dos Santos emitido a 20 de Abril, quatro dias após os confrontos.
Na nota, o Chefe de Estado descreveu os seguidores da seita, e citamos, como “indivíduos perigosos que devem ser rapidamente capturados e entregues à justiça”.
Fonte:
VERDADE VERDADEIRA?
Alguns dias depois que postamos os textos acima,descobrimos que a mesma foto haviasido utilizada em outra ocasião para ilustrar matéria caluniosa sobre o suposto rapto de crianças por membros do grupo de adventistas leigos liderados por Kalupeteka:
19 Abril de 2015 | 12h36 – Actualizado em 19 Abril de 2015 | 14h48
Huíla: Polícia Nacional frustra tentativa de rapto de menores em Quilengues
Lubango – O comando municipal da Polícia Nacional de Quilengues, na Huíla, apresentou, neste domingo, supostos raptores de 53 crianças com idades compreendidas entre os seis meses aos 11 anos, sem identificação pessoal, com destino as localidades do Longonjo, província do Huambo, numa incitação da seita religiosa denominada “Igreja Adventista do Sétimo Dia Luz do Mundo” Calupeteca.
Trata-se de elementos pertencentes a seita religiosa denominada “Igreja Adventista do Sétimo Dia Luz do Mundo”, do cidadão angolano José Calupeteca, segundo explicou à imprensa, o administrador municipal de Quilengues, Armando Vieira.
A viatura foi interpelada pela polícia no município de Caimbambo, Benguela, quando os mesmos saíam da povoação de Mussangi, região de Quilengues com cerca de 74 pessoas que supostamente pertencem a mesma seita religiosa.
“O nosso espanto è que entre os passageiros destacam-se 53 crianças entre os seis meses de idade aos 10 anos, 13 mulheres e apenas quatro homens adultos, entre os quais um pastor que é o suposto responsável da caravana”, realçou.
O administrador garantiu que o destino do grupo seria Longondjo, na Caála, pois o motorista do autocarro justifica que foi alugado para transportar os passageiros para aquela localidade, onde se encontra instalada neste momento a cúpula desta seita religiosa.
A Polícia Nacional procedeu a uma revista aos haveres dos cidadãos e encontrou um documento que confirma realmente a sua ligação com àquela seita religiosa, não reconhecida pelas autoridades angolanas.
O responsável disse ainda que a sua administração está a dar todo o apoio social possível a esses cidadãos, sobretudo as crianças, pois no seio destes há uma criança em estado de saúde preocupante e que já recebe tratamento no centro de saúde local.
Por seu turno Armindo Mpeio, de 60 anos de idade, o suposto responsável da caravana, confirmou que estavam mesmo a ir em direcção ao Longondjo na província da Huambo, para uma missão da Igreja.
“Recebemos convite dos nossos dirigentes que estão em Caimbambo, no sentido de irmos lá ter no Longondjo, ajudar a organizar a construir a Igreja e um Campo para acampamento, as nossas passagens foram pagas pelos nossos superiores, num valor de 105 mil kwanzas e chamaram-nos a todos, inclusivé as crianças mesmo sem o consentimento dos seus progenitores com objectivo de esperar lá a vinda de Jesus Cristo na Terra”, afirmou.
O grupo está neste momento sob custódia da Polícia Nacional que está a investigar o caso.
Fonte: