Safadeza do Rabello: Voz da Profecia era usada para ESTELIONATO no envio de automóveis dos EUA para o Brasil

Além dos recorrentes relatos de adultério, estrelismo, apropriação indébita, homossexualismo e fraudes em relatórios de ex-oradores, músicos e ex-integrantes do Arautos do Rei, com direito a retorno em alguns casos, ainda que seja como distrital ou outra função menos brilhante, ressurge denúncia de estelionato e falsidade ideológica na compra e importação de dezenas de automóveis dos Estados Unidos para o Brasil como se fossem doações, trazidos através da equipe da Voz da Profecia na década de 60.

https://www.youtube.com/watch?v=kyzh0WY1B3w

Esse vídeo remete ao contrabando apreendido em dois contêiners, envolvendo toda administração Adventista na Argentina. O material eletrônico foi despachado dos Estados Unidos pela ADRA, convenientemente descaracterizado e simulando doação, para enganar qualquer pagamento a alfândega argentina. Líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Argentina foram então presos em flagrante por contrabando, mascarado como doações para a Universidade Adventista La Plata. Seis administradores renunciaram coletivamente! O escândalo alcançou os maiores jornais da Argentina.

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia na Argentina divulga esta comunicação para divulgar informações sobre o processo judicial envolvendo alguns de seus líderes. O conselho de administração da Instituição aceitou as renúncias às suas funções apresentadas pelo presidente, Carlos Gill; o tesoureiro Carlos Giménez e um dos advogados legais, Roberto Giaccarini,” dizia a nota publicada pela Divisão Sul-Americana.

Tudo isso foi apenas uma repetição do que poderia ter acontecido no Brasil, em escala muito maior! Assegura o irmão Ennis Meier, do Adventistas.net.

Ele conta que “a União Este-Brasileira importou CENTENAS de carros FRAUDULENTAMENTE, como se fossem doações da Obra Filantrópica Americana, para a Obra filantrópica do Brasil, mais tarde ADRA. Na realidade eram administradores de Uniões e Associações se beneficiando de uma FRAUDE FISCAL e estavam pagando previamente até o último centavo pelos seus automóveis!”

Os pagamentos eram feitos diretamente ao tesoureiro da União Este-brasileira. Ennis Meier enviou um “cartinha” de advertência avisando que iria denuncia-los às autoridades. Já estavam formando um quarto, ou quinto lote de 50 carros.

Imediatamente, Ennis foi procurado pelo Presidente da Associação Rio de Janeiro, acompanhado do Presidente da União Este Brasileira. Os dois já falecidos, razão para Ennis não mencionar nomes.

Ennis foi levado até a Av. Francisco Bicalho, próximo à rodoviária Novo Rio, numa época em que não havia assaltos e, por cerca de uma hora, foi obrigado a ouvir um longo sermão. Os dois líderes se alternavam em apelos, de que a Obra era de Deus seria quem finalmente sairia muito prejudicada…

R. S. Presidente da Associação Rio de Janeiro, e R. B. Presidente da União Este-Brasileira, GARANTIRAM AO ENNIS MEIER, QUE AS “IMPORTAÇÔES” ESTARIAM SENDO ENCERRADAS NAQUELE MESMO DIA, mas que, no entanto, Ennis não deveria pensar que era por medo da sua denúncia. Obviamente, não tinham medo da cadeia e nem do escândalo!

“Não estamos tratando aqui do ex-pastor americano Mr. Lambeth, que também foi presidente da União Este-Brasileira, que saiu da obra e se tornou importador de carros. A fraude da União Este-Brasileira representava uma vantagem ilícita da ordem de 7 a 8 mil dólares em impostos não recolhidos, por unidade, em valores da década dos anos 60, quando não se fabricavam automóveis no Brasil.”

Nessa época, Ennis Meier morou em New York durante dois anos, não consecutivos, quando comprou para terceiros, três automóveis novos, “Chevrolet Belair”, ao redor de 2 mil dólares a unidade, valores da época. O transporte marítimo custava 300 dólares e os impostos alfandegários excediam os 7 mil dólares.

“Na Praça Mauá no Rio de Janeiro, do portão do cais do porto para fora, o carro já podia ser vendido por 12 mil dólares, ou mais, dependendo de quantas milhas já tinha sido rodadas nos Estados Unidos,” relembra. “O titular do direito, teria que passar seis meses como imigrante legal nos Estados Unidos, recebia ainda 300 dólares de bônus, no caso de um prévio financiamento da viagem.”

Na fraude praticada pela Organização adventista, a técnica era a de sempre. Uma comissão de pastores, mostrava para as autoridades do Ministério da Fazenda, fotos do hospital do pênfigo em Campo Grande. Mas os documentos de “doação” eram falsificados na Conferência Geral, pelao embrião da ADRA, em Takoma Park. “No caso da Argentina, aparece outra vez a ADRA atuando dos Estados Unidos, e podem estar certos que mais uma vez vai sair impune,” comenta.

“Essa era a razão da gravações da VOZ DA PROFECIA durarem seis meses cada ano, em THOUSAND OAKS, California, ainda subsidiados por uma oferta especial, recolhida nas igrejas. Meu pai, Pastor Alfredo Meier comprou um carro do pastor R.R. ainda com reserva de domínio por não terem passado os dois anos, tendo buscado o carro em Niterói, com apenas 4 mil milhas. O veículo estava sobre 4 caixotes para não estragar os pneus,” conta.

As gravações da Voz da Profecia para o Brasil feitas nos Estados Unidos, começaram em 26/09/1943 e se estenderam até 1958, quando Ennis Meier arrancou duas páginas das “Listas Telefônicas Amarelas” e enviou para a Conferência Geral, ainda em Takoma Park, provando que só no Rio de Janeiro existiam 29 gravadoras, e quando um gravador AMPEX profissional custava 3 mil dólares.

“Provei que naqueles 15 anos, as viagens para Thousando Oaks, próximo a Los Angeles, e os seis meses que um grupo de mais de dez pessoas gastavam em gravações, era o tempo suficiente para IMPORTAR UM AUTOMÓVEL para o Brasil.”

Evangelina Meier, mãe do irmão Ennis Meier, trabalhou na Voz da Profecia na Rua Lopes Trovão, em Niterói, razão de ele conhecer todos os detalhes dessa história.

Fonte: http://www.adventistas.net/AAABBBCCC.htm

Safadeza do Rabello:

Em um novo contato como Adventistas.Com, o irmão Ennis Meier acrescentou que: “Não se tratava de CONTRABANDO o que acontecia na Voz da Profecia. Para quem morava mais que seis meses nos Estados Unidos, era perfeitamente legal importar um automóvel. A safadeza do Rabello era programar as gravações para que durassem 6 meses para poder importar os automóveis! As gravações eram feitas em Thousand Oaks, quando Rio e SP tinham dúzias de gravadoras. Havia um alto custo manter o pessoal da Voz da Profecia nos Estados Unidos durante esses seis meses, às custas de ofertas das igrejas.”

“O caso das doações de automóveis da Obra Filantrópica americana para a sucursal brasileira, era ESTELIONATO, FALSIDADE IDEOLÓGICA, com pena de reclusão no Código Penal Brasileiro. Como o crime era organizado na União Este-Brasileira, Rodolfo Belz e toda a administração iria “em cana”. Os 150 pastores receptadores também incorriam no crime e seria um tremendo escândalo.”

“Denunciar um crime é obrigação do cidadão, nas no caso em foco, membro de uma igreja impondo a obediência da Lei. Não havia dolo,” conclui Ennis.

Resumindo:

“Alguém se lembra de uma oferta recolhida para a Voz da Profecia em datas especiais? Por um bom tempo, entre dez a quinze anos, as gravações da Vóz da Profecia eram feitas em Thousand Oaks na California, aquarenta milhas ou 64 km de Los Angeles,” acrescentou Ennis Meier.

“Todos os anos, a família do Pastor Rabello e as famílias dos cantores do Arautos do Rei formavam uma caravana de pelo menos doze a quinze pessoas. Quando a caravana chegava na América, alugava casas e comprava automóveis, porque na região quase não tinha transporte público. Providenciavam escola para as crianças e todos os problemas de uma mudança de país. As gravações duravam exatamente seis meses. No ano seguinte, tudo se repetia novamente.”

“A Voz da Profecia recolhia ofertas nas igrejas para manter uma ‘trupe’ de locutores e cantores, em Thousand Oaks apenas o tempo necessário para importar automóveis para o Brasil. Embora a importação fosse legal, era imoral manter dezenas de pessoas na California, só para passar o tempo para trazer automóveis para o Brasil e obter lucro.!

“Desse modo, a União Este-Brasileira importou centenas de automóveis como se fossem “doação” da Obra Filantrópica americana para a sucursal brasileira. Crime de Falsidade Ideológica e Estelionato e que poderiam levar à cadeia toda a direção da União Este-Brasileira e mais de uma centena de pastores Adventistas, por RECEPTAÇÃO, uma vez que se beneficiaram fas ações da organização criminosa.”

As ações criminosas só terminaram depois que Ennis Meier esteve nos Estados Unidos e escreveu para a Conferência Geral, em Washington, denunciando que “essas gravações da Voz da Profecia em Thousand Oaks eram uma aberração, pois na cidade do Rio de Janeiro havia 29 gravadoras, com anúncios nas Páginas Amarelas, e mais ainda, um gravador Ampex, a marca mais cara e de padrão profissional, custava apenas 3 mil dólares e uma mesa de som compatível não custava mais que 1 mil dólares. Uma fração mínima de uma única viagem da caravana VP.” Ennis arrancou duas páginas das Listas Amarelas e anexou à carta.

A Voz da Profecia e União Este Brasileira estavam localizadas na mesma vila de casas, na rua Lopes Trovão, em Niterói. As duas instituições da igreja eram usadas para importar carros dos Estado Unidos. Na casa onde então funcionava a Voz da Profecia no Brasil, ao lado da União Este-Brasileira, havia uma única funcionária corrigindo as lições e respondendo as carta: Dona Evangelina Meier, mãe do Ennis Meier.

A importação pela Voz da Profecia aparentava ser legal, mas Roberto Rabello era desonesto por levar toda sua trupe para morar em Thousand Oaks, California, quando havia quase trinta gravadoras anunciadas nas “Páginas Amarelas” só no Rio de Janeiro, e todos eram mantidos por ofertas especiais durante seis meses nos Estados Unidos, para cumprir as determinações legais e poder importar os carros. Assim, embora a importação fosse legal, era imoral manter dezenas de pessoas na Califórnia, apenas com o objetivo de passar o tempo para trazer automóveis para o Brasil e obter lucro.

A União Este-Brasileira, porém, praticava crime fazendário, recorrendo a um estelionato, como se os carros fossem doação da Obra Filantrópica Adventista americana. CRIME da Conferência Geral cometido nos Estados Unidos por forjarem declarações Falsas, e CRIME no Brasil da União Este-brasileira, usando declarações Falsas para sonegar impostos. Os pastores beneficiados com documentos falsos incorriam em RECEPTAÇÂO de mercadoria fraudada.

NOTA: As fotos ilustrativas acima são do acervo do Correio da Manhã e mostram veículos importados com licenças falsas no final dos anos 50, apreendidos no Cais do Porto, aguardando que os responsáveis apresentem os documentos corretos. Os que não fossem legalizados, segundo o Governo, seriam vendidos a motoristas profissionais.

No início da década de 50 as importações de automóveis eram irrestritas, mas tempos depois foram limitadas. Com isto começou um grande contrabando, do que são exemplos os automóveis destas fotos.

Sobre os carros mostrados nas fotos, a primeira, só tem Chevrolet, de 54 a 56 (carro com V embaixo do escudo tem motor V-8), com um Oldsmobile 56 misturado. Na segunda, um Buick 1954 entre Chevrolet e Oldsmobile, ambos 54 e um Chevrolet 55, mais ao fundo o 55. Na terceira, avançamos no tempo: um Simca Chambord toma conta de uma galeria GM de 1958, Chevrolet, Cadillac, um Oldsmobile e lá no fundo, um Mopar da mesma safra. Na quarta, tirando o Mercury, o resto é Chevrolet 54. E, finalmente, na última, os Skoda, em todas as versões de 1950-51 conhecidas, camionete, barata (a clarinha, com parabrisa dividido), sedan, cupê teto recolhível, cupê teto de aço.

Fonte: http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2017/10/carros.html

1 comentário em “Safadeza do Rabello: Voz da Profecia era usada para ESTELIONATO no envio de automóveis dos EUA para o Brasil”

  1. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
    1 Timóteo 6:10

    Isso a gente vê muito na política, inclusive muitos estão pedindo indenizações por situação vivida durante o período do “Regime Militar” (1964 – 1985), até quem se diz “cristão”.

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