Divisão Sul-Americana já tem novo presidente: Stanley Edilson Arco

“Vc não faz ideia de quem ele seja, mas escolheram-no às pressas para ser o Novo Presidente da IASD na América do Sul.” — Patrick Siqueira

Estava no nosso “Top 5”!

Top 5 de administradores adventistas que foram pastores há mais de 20 anos e não pedem pra sair do poder

Deu na Revista Adventista: A escolha do novo presidente da igreja na América do Sul

Saiba quem é o indicado ao cargo e qual é o próximo passo antes da oficialização do novo líder da igreja no continente

Márcio Tonetti

O pastor Stanley Arco já liderou sedes regionais da igreja no Brasil, na Bolívia e no Chile. Foto: Portal Adventista

Por 93 votos, o paranaense Stanley Arco foi indicado nesta sexta-feira, 16 de abril, ao cargo de presidente da Divisão Sul-Americana (DSA), sede administrativa adventista para oito países do continente. Essa primeira etapa do processo de escolha foi dirigida pelo pastor Ted N. C. Wilson, presidente da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mesmo assim, a recomendação ainda precisa ser validada pela Comissão Diretiva da sede mundial, o que deve ocorrer em breve.

A definição de um novo líder para a igreja na América do Sul se tornou necessária antes da próxima assembleia mundial por conta da nomeação do pastor Erton Köhler como secretário executivo da sede mundial da denominação, em Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos (saiba mais clicando aqui).

Trajetória ministerial e administrativa

Além de ter atuado como pastor de igreja no Mato Grosso, Stanley liderou o Ministério Jovem em diferentes regiões do país por 17 anos. Ele também construiu uma sólida carreira no campo administrativo, adquirindo experiência por meio de várias atribuições. Primeiro, foi secretário executivo de uma das sedes administrativas regionais do sul do Brasil (Associação Sul-Paranaense). Depois, foi chamado para exercer o cargo de assistente do presidente da Divisão Sul-Americana.

No modelo de gestão atual, geralmente a função de assistente do presidente da sede continental acaba sendo uma ponte para a liderança de uma União, nome dado ao escritório administrativo da igreja para um estado ou mesmo um país. Foi o que ocorreu na trajetória do pastor Stanley. De 2011 a 2014, ele presidiu a União Boliviana. E de 2015 a 2018 foi presidente da igreja no Chile, onde cursou um mestrado em Teologia.

Esse é um fator que pesou em sua indicação, levando em conta a importância da integração dos oito países, que apresentam realidades culturais e socioeconômicas muito distintas. Aliás, essa visão integradora foi uma das marcas da gestão do pastor Erton nos 14 anos em que liderou a DSA.

Considerou-se também o fato de, além de ter exercido diversas funções administrativas, ele ter conhecido a realidade da igreja ao redor do Brasil e nos países vizinhos. Vale lembrar que o pastor Stanley já trabalhou no contexto de pelo menos seis Uniões, incluindo as do exterior. Antes de ser nomeado como um dos vice-presidentes da Divisão Sul-Americana em 2020 (clique aqui para saber mais), função que ocupa até agora, ele atuou como presidente da União Leste Brasileira, sede administrativa da igreja na Bahia e no Sergipe.

Natural de Laranjeiras do Sul (PR), o pastor Stanley é casado com Regiane dos Reis Arco e pai de três filhas: Dilsiane, Monise e Thaís.

MÁRCIO TONETTI é jornalista e editor associado da Revista Adventista

Última atualização em 16 de abril de 2021 por Márcio Tonetti.

Fonte: https://www.revistaadventista.com.br/marcio-tonetti/destaques/a-escolha-do-novo-presidente-da-igreja-na-america-do-sul/

Opinião:

Nosso sistema eleitoral denominacional é péssimo e não participativo. Um sistema que aliena os membros e não promove união, democracia e participação direta das igrejas, resultado: baixo engajamento, alienação, apostasia, conflitos e a execução dos projetos não acontecem, uma vez que ninguém foi envolvido na formulação da estratégias da igreja e tomada de decisões, e aquilo que foi decidido pelo “Olimpo” da administração só é de conhecimento dos gestores e não daqueles que irão implementar diretamente.

A implementação não acontece. Tudo vem encaixotado das administrações e promovidos por técnicas enlatadas de relações públicas. E, ainda é potencializado pela ausência pastoral, uma vez que administram várias igrejas e perdem uma semana do mês em concílios e várias reuniões administrativas ao longo do período. A verdadeira fórmula de não dar certo.

Esse modelo de liderança top-down, de cima pra baixo, é a causa do baixo engajamento dos membros na missão. Quanto mais distante os membros ficam do topo da administração, menos clareza as pessoas tem das prioridades da organização, não tendo consciência do que e como poderá colaborar com os objetivos da mesma.

Eu sou especialista (mestre) em gestão estratégica, com ênfase em implementação da estratégia organizacional e minha pesquisa (meta-analise) apontou 9 potenciais obstáculos para a implementação: Processo de comunicação deficiente na organização; Modelo de liderança inadequado; Resistência em mudar; estrutura organizacional inadequada; baixa participação das pessoas nas decisões; Coordenação deficiente; tempo indisponível e gestão da performance ineficiente.

Agora, pegue essas 9 áreas e analise a Igreja. — A. M.

Leia também:

2 comentários em “Divisão Sul-Americana já tem novo presidente: Stanley Edilson Arco”

  1. Aqui pode comentar sobre essa troca? Pois se tentar comentar na notícia oficial que está no Facebook você está proibido. Lei da mordaça. Continua tudo a mesma coisa.

Deixe um comentário