O presidente do TSE, ministro Alexandre de Morais, reconheceu, publicamente, que as urnas eletrônicas podem sofrer ataques de mesários mau intencionados, durante o processo de votação do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
Segundo ele, não se trata de um problema da urna, mas sim do mesário, que tem a prerrogativa de abrir a urna com a própria digital para qualquer eleitor votar, inclusive o próprio mesário podendo votar no lugar de qualquer eleitor que se absteve de comparecer na sessão de votação.
As falhas do sistema da biometria foi detectada nos logs das urnas, disponibilizados pelo próprio TSE em seu site oficial, para a consulta pública dos partidos políticos.
Nos logs, foram apontados perto de 4 milhões de votos ocorridos após as 17h, horário de encerramento do processo de votação. Milhares de urnas tiveram mais 50% do total de seus votos ocorrido irregularmente após as 17h, numa sequência de 6 a 10 entre um voto e outro.
O próprio presidente do TSE chegou a admitir que esta anomalia possa estar associada a ações de mesários mal intencionados.
Se descartarem estes votos irregulares que ocorreram após as 17h, o candidato do PL, Jair Messias Bolsonaro, teria uma frente de perto de 2 milhões de votos sobre seu concorrente Luís Inácio Lula da Silva do PT.
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