De Volta da Morte: Visões do Fim e a Ascensão da Tecnocracia

Catalepsia (também grafada como katalepsia) é um estado neurológico ou psicomotor caracterizado por:

Principais características:

  • Imobilidade corporal extrema;

  • Rigidez muscular intensa (o corpo permanece na posição em que foi colocado, como uma estátua);

  • Redução ou ausência de resposta a estímulos externos;

  • Diminuição da sensibilidade à dor;

  • Em alguns casos, consciência preservada — a pessoa pode estar ciente, mas incapaz de se mover ou reagir.


Causas possíveis:

  • Distúrbios neurológicos, como o mal de Parkinson ou epilepsia;

  • Transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia catatônica;

  • Crises de catatonia;

  • Uso de certas drogas ou medicamentos;

  • Em casos raros, pode ocorrer em experiências dissociativas, traumas intensos ou em episódios de transe profundo.


Diferença entre catalepsia e paralisia do sono:

Muitas pessoas confundem catalepsia com a paralisia do sono, mas são fenômenos distintos:

  • A paralisia do sono ocorre geralmente ao adormecer ou acordar, é temporária e ligada ao sono REM.

  • A catalepsia pode acontecer em estados conscientes e está mais associada a doenças neurológicas ou psiquiátricas.


Uso literário ou cultural:

Em contextos históricos ou ficcionais, a catalepsia já foi confundida com a morte, já que o corpo pode parecer sem vida. Existem histórias de pessoas “enterradas vivas” por estarem em estado cataléptico.


De Volta da Morte: Visões do Fim e a Ascensão da Tecnocracia

Por nossa equipe especial

Nos últimos meses, nossa redação recebeu dois relatos que, apesar de distintos em idade, tempo e lugar, coincidem de forma inquietante: experiências de quase morte (EQM) acompanhadas de visões proféticas envolvendo a figura de Jesus Cristo e um alerta sobre o futuro tecnológico da humanidade. O que mais chama atenção: ambos os relatos associam esse futuro a um poder obscuro por trás do avanço tecnológico, simbolizado pelo nome de Elon Musk, e por um sistema chamado por ambos de “Tecnocracia Global”.

A adolescente que “voltou à vida” após 15 minutos sem sinais vitais

Dayra*, 16 anos, sofreu um colapso súbito enquanto voltava da escola em Belo Horizonte. Os paramédicos registraram 15 minutos sem batimentos cardíacos, antes de uma súbita retomada das funções vitais. No hospital, ainda atônita, Dayra relatou que durante aquele tempo esteve “em outro lugar” — uma paisagem branca, silenciosa, onde foi recebida por uma figura resplandecente que se identificou como Jesus Cristo.

“Ele me mostrou telas no céu, onde pessoas tinham chips nas mãos e nas testas… Eram controladas por uma rede mundial, e diziam que tudo era para o bem da humanidade. Mas eu sentia o contrário. Era como um cativeiro disfarçado de liberdade. Vi o nome de Elon Musk em letras flamejantes, e uma voz disse: ‘A máquina crescerá e exigirá adoração’.”

O homem de 42 anos que acordou dentro do caixão

Roberto Santos*, 52, de São Paulo, foi declarado morto após um acidente de moto. Durante a preparação para o velório, um funcionário do necrotério notou um movimento sutil no dedo do “cadáver”. Ele havia entrado em estado cataléptico — sua consciência estava viva, mas seu corpo paralisado como o de um morto. Ao despertar, Roberto descreveu um sonho vívido em que viu Jesus chorando diante de uma multidão hipnotizada por telas e chips.

“Era como se toda a humanidade tivesse entregado sua alma em troca de uma falsa imortalidade. Vi Musk em um trono, cercado por máquinas com rostos humanos. E ouvi a frase: ‘A besta não virá com chifres, mas com código’.”

Catalepsia, transe e visões: o legado esquecido de Ellen G. White

Curiosamente, os relatos se assemelham aos registros históricos de Ellen G. White, profetisa do século XIX e cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Em diversos momentos, ela entrava em estados de transe onde parecia não respirar, seus olhos permaneciam abertos, e adquiria força física inexplicável, capaz até de erguer uma Bíblia pesada com uma mão erguida por longos minutos. Durante essas visões, ela descrevia eventos do tempo do fim, alertava contra o domínio do mundo pelas forças das trevas e denunciava sistemas que escravizariam as consciências humanas.

“Vi homens exaltados como deuses por causa de suas invenções, e multidões seguindo o brilho das máquinas… Mas por trás das engrenagens estava o inimigo da alma humana.” (Visão de Ellen G. White, manuscrito de 1858)

Após a morte de Ellen G. White em 16 de julho de 1915, aos 87 anos, um fato pouco conhecido chama a atenção: a liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia aguardou por cerca de uma semana antes do sepultamento, pois muitos dos fiéis — inclusive membros influentes — acreditavam sinceramente que ela poderia ressuscitar.

A expectativa estava enraizada na profunda reverência por sua missão profética e nas experiências extraordinárias que marcaram sua vida, como os transes visionários em que parecia não respirar e adquiria força sobre-humana. O atraso no funeral reflete o impacto singular de sua figura espiritual e o quanto sua presença era considerada, por alguns, além da morte comum.

Coincidência ou convergência profética?

Os dois sobreviventes afirmam não se conhecer e vivem em estados diferentes. Ambos, no entanto, descrevem elementos muito similares: um futuro onde a tecnologia se torna religião, a biometria é usada como forma de controle, e a liberdade humana é ameaçada por uma aliança entre ciência e poder espiritual maligno.

Seriam esses casos apenas alucinações associadas a traumas intensos ou estamos diante de ecos proféticos que atravessam gerações — desde os tempos de Ellen G. White até os dias atuais?

Conclusão: a centelha não pode ser clonada

]Em tempos em que o avanço tecnológico é celebrado como salvação, surgem vozes — muitas delas literalmente “de além da morte” — nos lembrando que a alma humana não pode ser programada, clonada ou codificada. Seja por catalepsia, por transe, ou por visões espirituais, essas experiências trazem um mesmo aviso: nem toda luz vem do alto, e nem todo progresso é libertador.

Mais do que apenas alertas sobre controle e vigilância, essas visões apontam para um perigo silencioso e sedutor: o afastamento gradual da Bíblia e da oração, substituídas por conteúdos digitais, práticas virtuais e espiritualidade artificial, moldadas por algoritmos e conveniências. O que antes era comunhão, hoje vira distração; o que era sagrado, vira interface.

A verdadeira religião não será transmitida por chips, nem sustentada por inteligência artificial. Ela permanece viva na Palavra, na fé e na conexão íntima com Deus — e qualquer tecnologia que substitua esse elo não é avanço, mas desvio.

É hora de despertar. Antes que a tela apague a luz da alma.

*Os nomes foram alterados para preservar a identidade dos envolvidos.

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