EDESSA: Uma Rede de Intrigas

Sou ex-aluno do Edessa e é com muita insatisfação que tenho acompanhado os últimos fatos ocorridos com o meu antigo colégio. Para tentar entender um pouco mais dessa situação pela qual o colégio passa, é preciso que eu relate algumas coisas que vivi nos meus três anos de Edessa.

Ao chegar ao Edessa, percebi que se tratava de um bom colégio, com bons professores, mas que havia estacionado no tempo. Com algumas tradições antigas e ultrapassadas, mas, mesmo com tudo isso, o colégio continuava a crescer pelo ótimo sistema de ensino. Nesta época, 1998, o colégio era dominado por uma família, que ditava mais ou menos como o colégio deveria andar.

A Associação imaginando que o Edessa deveria evoluir para o nível de um internato como os outros de nosso país, resolveu mudar a direção. Foi aí que o colégio entrou na sua pior crise, nós, alunos, víamos dia a dia uma constante disputa pelo poder do colégio entre a "antiga família" e a nova direção. E, é claro, quem sofreu mais com tudo isso fomos nós, os alunos.

Ficávamos divididos sem saber a quem dar apoio. Só citando um exemplo, na festa da amizade de 1999 que foi realizada pela primeira vez fora do colégio em um clube maravilhoso e também pela primeira vez por um grêmio, que até então não havia na escola, foi totalmente rejeitada pela "antiga família", só porque foi uma professora nova na escola que fez a festa, festa esta que nós, que éramos do grêmio, tivemos que pedir doações em Colatina para que a pudéssemos realizar. Apenas dois professores dos antigos compareceram a festa, o Prof. Zeferino e a Profa. Heliana. Aliás, os únicos equilibrados dos professores antigos.

O ápice de toda esta intriga ocorreu próximo de nossa formatura. Foi quando os alunos não agüentando mais toda essa briga pediram intervenção da AES, para poderem tirar o pivô de toda briga, o pastor Samuel.

Quando paro para fazer um balanço de tudo o que houve, podemos dizer que nem o pastor Samuel estava certo, pois cometeu muitos erros em sua administração. Mas a "família antiga" também errou por não aceitar novas idéias e por não mudar a mentalidade de que o colégio deveria crescer em outros aspectos.

É claro e devemos afirmar que todos estes gostavam do colégio, mas colocaram seus problemas pessoais à frente dos interesses do colégio. Outro problema que víamos era a constante falta de apoio da AES. Hoje, estudo faculdade em outro colégio adventista e vejo como o apoio da Associação faz diferença para um colégio.

Concluindo, deixo aqui minha tristeza pelos fatos ocorridos no colégio onde eu passei os melhores anos da minha vida. Mas, graças a Deus, entrou um novo diretor que é imparcial e preocupado com a missão do colégio. Fica aqui o meu apelo à Divisão Sul-Americana e à União Este para que tomem o controle dessa situação, e revertam o quadro para que o colégio, que eu tanto amo, volte a crescer e deixe de ser essa rede de intrigas. -- Ex-aluno do Edessa.

Leia também:

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com