Espírito Insano: Pastores da AES Também Querem Proibir Leigos de Orar Ajoelhados!

 

Vitória – ES, 13 de outubro de 2003.

De: Fernando Pretti
Para: www.adventistas.com

CONTINUAÇÃO

Grupo Soteco (Poá 2): A covardia!

Antes de dar continuidade ao assunto, é mister prestar mais alguns esclarecimentos.

Diz o adágio popular que “errar é humano, mas permanecer no erro é burrice”. E a Bíblia confirma isso, em várias passagens. Portanto, que deve fazer alguém quando erra? Acaso não é se desculpar e se corrigir? Ora, não sei tudo a respeito do caso do Soteco, e estou sujeito a equívocos. No entanto, o que sei, narro aqui com fidelidade. Caso me equivoque, não tenho medo de me retratar. Acho que isso é que dá credibilidade ao que escrevo.

Se alguém tem dúvida quanto a eu estar autorizado a falar sobre o caso, faça contato com as pessoas as quais cito. Não é necessária uma procuração para narrar fatos.

Sinceramente, não sei se Juarez é oficialmente membro da Central de Vitória, mas sei que é lá que ele se congrega há anos. E, que diferença isso faz no contexto do que relato?

Sei que foi Pr. Antônio Dourado quem, aparentemente, prejudicou o Pr. Marcos na eleição da trienal. Todavia, não posso misturar as coisas: ele cuidou de mim como um bom pastor cuida de suas ovelhas; isso é um fato! O que ele fez na trienal com Pr. Marcos foi se valer de uma prerrogativa legítima. O que eu falei foi que a rasteira no Pr. Marcos veio mais de cima. Isso só na vê quem é cego.

Se meu português é falho, e se escrevo tão mal, [como alguém disse em carta anônima para o site, não publicada por decisão do editor], em que isso muda a verdade? Sou um Engenheiro, reles mortal, não um membro da academia de letras, “imortal”. Procuro fazer o melhor, porém escrevo rápido e não tenho quem revise meus textos.

Reitero, aos navegantes desgovernados, que estou narrando fatos verídicos. Não estou fazendo mexerico. Isto fizeram comigo, muitas vezes. Estou mostrando a irmandade aqueles fatos ocultados pela Organização, para que saibam a verdade. E, ao final de cada texto, assino meu nome. Não sou covarde. Não temo homem algum. Minha cara está de fora. Podem bater nela, mas se revelem, porque não há credibilidade no anonimato.

 

Oração de joelhos

Em 2002, voltamos a estudar em conjunto, mesmo eu permanecendo no MR e os outros irmãos na IASD. Eu já estava saindo do MR, porém não me sentia seguro em voltar para a IASD. Nesse ano, através dos estudos ministrados pelo irmão Ezequias Severino, o grupo do Soteco aceitou a doutrina da adoração, mediante as orações de joelhos. Tal doutrina eu já havia aceitado, porque é ensinamento do MR, e porque o falecido irmão Wanderley, de Laranjeiras, em Serra, ES, já havia me explicado o assunto.

O então distrital, Pr. Edson Loura, durante o seu mandato, tolerou a atitude do grupo. Mas, ao sair, e dar lugar ao Pr. Maurício II, as coisas mudaram de figura, porque o atual distrital mandou recado por um irmão, dizendo que já havia dissolvido outros grupos, e que mais um não seria nada difícil, principalmente porque, além da questão da adoração, o grupo defendia a perfeição cristã, o santuário celestial, a cronologia e as alianças, conforme expliquei anteriormente.

Durante um bom tempo, Herbert e Henderson promoveram vigílias em várias igrejas, sobre o assunto, assim como o irmão Ezequias também, a ponto deste último ser severamente perseguido, não só em sua igreja, em Padre Gabriel, Cariacica, ES, mas pela própria AES, em outros distritos, e tudo por causa da oração de joelhos.

Houve também uma discussão séria sobre a questão, entre os irmãos e os Pastores Eliseu Lira e Wellington Will, mas isso é assunto para outra hora.

Numa primeira reunião formal, Pr. Maurício II exigiu que a igreja não fizesse todas as orações de joelhos, fato que o grupo rejeitou, mostrando para ele o que estava escrito em II ME, pág. 311 em diante. Ele ficou de estudar o assunto e, no sábado seguinte pregou contra o mesmo, e ameaçou dissolver o grupo, caso persistisse na prática, contra o que se revoltaram os irmãos, enfrentando-o veementemente.

Vendo que não podia dissuadir os membros do Soteco, Pr. Maurício II percorreu as igrejas de seu distrito, vedando o púlpito aos irmãos do Soteco, especialmente Herbert e Henderson, mencionando nome por nome, enlameando-os, da mesma forma que fizeram comigo anos atrás.

Nesse tempo, a AES promoveu uma reunião com o Grupo, domingo de manhã, impondo a presença de vários pastores de outros distritos, sem permitir, em contrapartida, que outros irmãos solidários aos do grupo a assistissem. Não havendo acordo, somente o pastor distrital e o da AES fizeram a reunião, pois os irmãos se retirariam.

A certa altura, Herbert perguntou aos pastores se estavam mesmo proibidos de pregar nas igrejas. A resposta está numa carta, em anexo, e foi que estavam liberados para pregar se convidados, e não havia nenhuma disciplina para eles.

Confiado nisso, o grupo do Soteco convidou Henderson para pregar. No entanto, Pr. Maurício II apareceu, de súbito, na igreja e, simplesmente, tomou o púlpito, enquanto Henderson ainda estava na sala pastoral. Os irmãos, indignados, saíram da igreja e concluíram o culto na casa de uma das irmãs de lá. Não obstante, os diretores do grupo, por dois sábados, mantiveram Henderson na escala, confiando na palavra de Pr. Maurício I.

No próximo capítulo, veremos um dos maiores desmandos e violência da AES contra os irmãos.

Fernando Pretti

CONTINUA

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