Caso Soteco (Poá 2):
AES Age Pior Que Roma, Que Matava Seus Desafetos, Mas Lhes Dava Chance de Defesa

 

Vitória, ES, 13 de outubro de 2003.

De: Fernando Pretti
Para: www.adventistas.com

Grupo Soteco (Poá 2): A aberração!

CONTINUAÇÃO

Vendo que os irmãos do grupo do Soteco não eram subservientes, e que lutavam por seus direitos, o Pr. Maurício I resolveu fazer uso da “máquina administrativa”  e do poder eclesiástico, levando o caso para o distrito do Ibes, com o fito de deter o irmão Henderson, reunindo a comissão daquela igreja, a fim de conseguir uma disciplina para aquele irmão, no que logrou êxito. Ato contínuo, o irmão Juarez, que estava presente, protestou, enfrentando o líder da AES, mas não teve jeito.

Pr. Maurício II, vendo que, em suas ações, havia infringido a lei, e, orientado pela AES, que temia uma ação na justiça comum, com provável indenização alta, pediu desculpas a Henderson e, também, a Herbert, retirando suas acusações na igreja do Ibes, e passou por todas as igrejas, desfazendo o que fez, ou seja, as acusações levianas contra os irmãos. Mesmo assim, a disciplina foi mantida.

Nessa votação, no Ibes, houve flagrante manipulação da votação, cerceamento de defesa, menção de fatos fora da questão, que não constaram em ata, além do que o quorum foi uma brincadeira: 33 a 45 membros, numa igreja de cerca de 300!

Henderson, que é advogado, circulou uma carta onde declarou nula a decisão da igreja e pediu a disciplina do presidente da AES. E é exatamente isso que venho pedindo há algum tempo: que a diretoria da AES renuncie, ou seja, disciplinada pelas instâncias superiores, por causa de seus desmandos e arbitrariedades!

Envergonhado, Pr. Maurício II desapareceu do grupo do Soteco. Enquanto isso, Pr. Maurício I marcou uma reunião lá, na qual tentou impor uma nova diretoria aos irmãos, que, mais uma vez se revoltaram e não permitiram essa aberração, mostrando o próprio Manual da Igreja, pág. 39 como respaldo. Então, se acendeu a ira do presidente de nosso campo, o qual reuniu a mesa diretiva da AES, e, não se sabe como, dissolveu oficialmente o grupo do Soteco, conforme carta em anexo, dando trinta dias aos irmãos para se filiarem a qualquer outra igreja, caso contrário serão excluídos.

Dois sábados atrás, o Presidente da AES se superou, realizando uma reunião com todos os distritos de Vila Velha, com o intuito de explicar a decisão dela, dando a sua própria versão, sem chance de defesa para ninguém do grupo. Nem adiantou o protesto de irmão Juarez, que foi cercado para não se manifestar. Também foi debalde o protesto do irmão Jardel, que lembrou que Roma matava seus desafetos, mas lhes dava chance de defesa. Muito menos adiantou a indignação de alguns dos leigos presentes, com o fato de que a reunião não era para decidir nada, mas, tão-somente, para comunicar uma decisão já tomada.

Nessa fatídica reunião, eu fui atacado, tendo o meu nome associado à “rebelião” do Soteco, quando foi bem o contrário. Eu somente me uni ao grupo depois que a AES fez exigências descabidas para me readmitir a IASD, conforme relatei no meu dossiê.

 

ATÉ AQUI O RELATO DO QUE ACONTECEU AO GRUPO

Eu não sei o que os irmãos do Soteco vão fazer. Muito menos vou influenciá-los de qualquer forma. O que eu vou fazer é permanecer na escola sabatina da igreja, aguardando uma providência sensata da liderança, e, se depender de mim, o grupo do Soteco permanecerá vivo, com ou sem ministro oficial.

Concluindo, desejo deixar claro, para muito além de qualquer dúvida, que o que venho fazendo é, simplesmente, uma conseqüência do descaso com que sempre fui tratado. Aqueles que FAZEM rapidamente ESQUECEM, porém aqueles que sofrem na pele, como eu sofri, perseguições, difamações e retaliações, por mais que sejam cristãos e estejam dispostos a perdoar, como sempre estive, chega um momento em que a paciência se esgota.

Agora, o que fazem a Herbert e Henderson, afora o que fizeram a Ezequias, e muitos outros mais, além do próprio Juarez, demonstra o caráter daqueles que nos lideram. Mais uma vez clamo pela presença do Pr. Marcos Aguiar, que sempre soube lidar com ambos os lados. Enfim, que alguém socorra o campo espírito-santense, urgentemente.

Fernando Pretti

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