Papa pede perdão por perseguições dos católicos aos pentecostais. Francisco foi a Caserta para se reunir com pastor que é seu amigo. A visita já foi qualificada como histórica. Crença na divindade do Espírito favorece à união das igrejas simpáticas a Roma.
O Papa Francisco pediu nesta segunda-feira (28) perdão pelas perseguições cometidas pelos católicos aos pentecostais, durante viagem à cidade de Caserta (no sul da Itália) onde se reuniu com seu amigo e pastor evangélico Giovanni Traettino.
A visita já foi qualificada como histórica, pois é a primeira vez que um Papa viaja do Vaticano para se encontrar com um pastor protestante.
“Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos: eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, afirmou o pontífice.
Francisco esteve em Caserta, em 26 de julho, para celebrar uma missa em honra à padroeira Santa Ana diante de 200 mil católicos.
Desta vez Francisco retornou para se reunir com a comunidade de pentecostais da cidade ao norte de Nápoles e com 350 protestantes vindos de todas as partes do mundo. Ele pediu que os cristãos se unam na diversidade.
“O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora”, assinalou.
O Papa também pediu que os cristãos ajudem os mais fracos
e os necessitados, e que caminhem ao lado de Deus.
“Não compreendo um cristão que está quieto, o cristão deve caminhar. Há cristãos que caminham ao lado de Jesus, mas em alguns momentos não caminham na presença de Jesus. Isto é porque são cristãos que confundem caminhar com andar, são errantes”, ponderou.
Após o ato, que durou cerca de hora e meia, o Papa almoçou com a comunidade, divulgou a Santa Sé em comunicado.
Francisco saiu esta manhã de helicóptero da Cidade do Vaticano e aterrissou em Caserta às 10h15 (05h15 de Brasília), no heliporto da Escola de Suboficiais da Aeronáutica Militar italiana no Palácio Real de Caserta e seguiu de carro até a casa do pastor.
Após esta conversa privada, os dois religiosos foram de carro à igreja evangélica da reconciliação de Caserta, onde alguns fiéis curiosos aguardavam a chegada do papa.
Francisco os cumprimentou antes de entrar na igreja, onde a reunião aconteceu longe das câmeras.
Uma ausência notada foi a do bispo Tony Palmer, pregador carismático anglicano, que usou uma câmera de celular para gravar apelo do Papa Francisco pela unidade entre católicos e evangélicos. O religioso morreu há pouco mais de uma semana (20 de julho), em um acidente de moto, no Reino Unido.
No sábado, cerca de 200 mil fiéis se reuniram para a primeira parada do papa em Caserta, um reduto da máfia de Nápoles, notoriamente conhecida como Camorra.
O pontífice não mencionou a Camorra, que mantém um vasto império do crime organizado na região, incluindo o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e extorsão, mas manifestou-se contra a “corrupção e ilegalidade”, durante seu discurso.
O fim sem dúvida se aproxima a passos largos. Ora vem Senhor Jesus!
O papa esta caminhando em passos largos em seu plano diabólico de dominar o mundo.