TSE nega existência de fraude nas eleições, mas militares afirmam que sistema não está isento de influência de ‘código malicioso’

Militares dizem que TSE dificultou acesso a informações eleitorais e apontam falhas

O Ministério da Defesa apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (9) o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pela equipe de técnicos militares das Forças Armadas. Segundo o documento, o Tribunal dificultou a análise dos códigos-fonte das urnas eletrônicas. Além disso, os militares apontaram falhas nos mecanismos de fiscalização do sistema no momento da votação. O TSE nega a existência de fraude (leia mais abaixo).

“Do trabalho realizado, destaco dois pontos. Primeiro, foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo. Segundo, dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, destacou o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

Sobre os códigos-fonte, os militares pontuaram que “foram autorizadas somente análises estáticas, ou seja, foi impossibilitada a execução dos códigos-fonte, fato que teve por consequência a não compreensão da sequência de execução de cada parte do sistema, bem como do funcionamento do sistema como um todo”.

Ainda de acordo com o relatório, “não foi autorizado o acesso ao sistema de controle de versões do SEV [sistema eletrônico de votação], o que inviabilizou a comparação da versão compilada com a versão fiscalizada”. “Não há certeza de que o código presente nas urnas é exatamente o que foi verificado”, disseram as Forças Armadas.

Os militares frisaram também que “não foi concedido acesso às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros e referenciadas no código-fonte, limitando o entendimento do sistema inspecionado”. “As restrições à fiscalização no ambiente de análise dificultaram a inspeção de um sistema complexo que possui mais de 17 milhões de linhas de código fonte.”

Nogueira solicitou à corte eleitoral atender a dois pedidos realizados pelos militares: realizar uma investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos e promover a análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas.
Militares dizem que TSE dificultou acesso a informações eleitorais e apontam falhas.

Por outro lado, os militares destacaram que “quanto à fiscalização da totalização, foi constatada, por amostragem, a conformidade entre os BU [boletins de urna] impressos e os dados disponibilizados pelo TSE”.

TSE nega existência de fraude

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, divulgou um comunicado logo após o recebimento do relatório. Segundo ele, o documento do Ministério da Defesa, assim como o de outras entidades fiscalizadoras, “não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.

“As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional e as eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos”, ressaltou Moraes.

Fonte: https://terrabrasilnoticias.com/2022/11/militares-dizem-que-tse-dificultou-acesso-a-informacoes-eleitorais-e-apontam-falhas/

COMENTÁRIOS

“Urna eletrônica não está isenta de código malicioso, diz Defesa. os encarregados pela fiscalização apontaram inconsistências, especularam vulnerabilidades e fizeram sugestões para futuros pleitos. Disseram ainda, de forma oblíqua, que não receberam total abertura do TSE para a implantação de mudanças práticas.

“O documento, porém, não foi conclusivo nem peremptório sobre a validade do pleito deste ano.”

1. O relatório é inconclusivo
2. O Ministério da Defesa:
– solicita investigações mais minuciosas para análise dos códigos binários
– sugere criação de uma comissão técnica para investigação
– solicita urgência na apreciação do pedido

“Ignorando ou considerando o Relatório que fizeram as próprias Forças Armadas, há uma decisão a ser tomada nas próximas horas. È uma decisão Politica, mas sobretudo é uma decisão Militar, e terá de ser tomada pelo Presidente da República e seu Alto Comando Militar.

“Serão estas decisões que irão determinar a continuidade Territorial e Cívica da Nação Brasileira, ou não. Um erro de avaliação e uma ação ou inação errada, poderão lançar o Brasil em uma guerra armada interna e externa simultâneamente. Ou se escolherá apenas uma guerra externa, á qual parecemos fadados á levar a cabo, na defesa de nossos interesses enquanto Nação Soberana. Seja qual for a escolha a guerra é inevitável.”

“Pessoal, os militares e o Bolsonaro precisam agir dentro das 4 linhas. Vamos entender o relatório no tabuleiro das 4 linhas, ou seja, da legalidade. Relatório é um relato, um registro. Este registro só pode conter aquilo que foi escopo da atividade para a qual o TSE convidou aos militares. Todo tipo de provas de fraudes etc. é escopo de investigação, e os militares ali não foram convidados para investigar o TSE. Portanto as provas detectadas pelos militares foram no âmbito denuna investigação que é um trabalho a parte deste para o qual os militares foram convidados.

“Não cabe misturar uma coisa com a outra. Até porque não existe investigação feita com publicidade. Imaginem um detetive tentando achar provas filmando e falando tudo que faz e publicando na internet? O bandido terá tudo que precisa para agir antes e apagar provas, criar formas de confundir a investigação etc. Investigações não são públicas.

“Então tudo que os militares possam ter identificado a partir de investigações que não faziam parte do escopo do convite do TSE não estará neste relatório. Quando o TSE negar e engavetar este relatório dos militares, tal atitude será apenas mais 1 entre muitas outras evidências de prevaricação na melhor das hipóteses ou de participação na fraude na pior e mais provável hipótese. Crime este que afeta a segurança nacional, a democracia, o estado de direito e tudo o mais que uma GLO tem o papel de remediar.

“Então temos que reconhecer que estamos esperando neste relatório algo ao qual ele não se destina. O que precisamos aguardar, FAZENDO BOSSA PARTE, são os desdobramentos da investigação e consequentes ações punitivas.

“Gente, lembrem do exemplo da Lava Jato. Nós só vimos ações de prisão e depois de depoimentos. A investigação antes dessas ações ninguém via. Acorda vamos com as notícias de prisões. Os militares não vão expor o que estão fazendo. Então nossa parte é impedir que os bandidos assumam, a princípio nos quartéis, mas penso, talvez, que devamos analisar a possibilidade de migrar para uma concentração em Brasília para impedir a posse.

“Enfim, aqui só uma ideia a se pensar, sem necessariamente abandonar as frentes dos quartéis. Então pessoal, pensar que este relatório é tudo que as FA tem, e ingenuidade. Se eles não tiverem nada além deste relatório os ingênuos são eles. Mas alguém acham mesmo que a culpa militar é formada por ingênuos? De modo algum. Seria formada por traidores da pátria?

“Vocês acham mesmo? Mas ainda que possam ser, burros e ingênuos pode ter certeza que não, então diante de tudo que o PT que fazer com as FA, acham mesmo que vão entregar suas cabeças tendo os fuzis? Seria o mesmo que um brutamontes com uma basuca na mão ser ameaçado por um pivete magrelo com um canivete, e se entregar sabendo que o pivete é psicopata e vai cortar o seu pescoço. Não tem lógica nenhuma.”

“Aliás baseado nesta lógica, pensem, se o brutamontes aparentemente se entregar é porque ele sabe que o pivete não vai conseguir fazer nada. Ou seja, pra mim, sinceramente, se nada for feito pelos militares, eu vou entender que o inimigo está impotente. Acho que não seria uma derrota para se desesperar. Mas me parece que não é o caso, pois sabemos que os inimigos não vão deixar de tentar nos aniquilar e aniquilar os militares para cumprirem seus planos nefastos.

“Então vamos aguardar e fazer nossa parte. Este relatório não é O RELATORIO. O relatório que queremos vem a público somente após a concretização das ações,, como todo relatório de investigação. Simples assim. Mantenhamos posição. Selva!”

“Não importa o tamanho das ‘inconsistências’ ou ‘anomalias’ encontradas nas urnas eletrônicas, ninguém mais confia nelas. Uma gota de esgoto estraga um copo inteiro de água limpa. Vão querer que o povo engula essa água suja? Você tomaria? O povo cansou de engolir água suja e viver doente por causa disso. Um novo processo eleitoral transparente e satisfatório se faz necessário já!”

Na Prainha, VILA Velha, ES, Dra Ana falando sobre o relatório.

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