Irá Erton Kohler por fim à Ditadura da Associação Geral, denunciada por Conrad Vine?

Pastor Conrad Vine denuncia apoio à vacinação obrigatória em troca de financiamento estatal

Em meio ao silêncio institucional e à crescente insatisfação de membros conscientes, o pastor Conrad Vine rompeu com o discurso oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia ao denunciar a aliança imoral entre a Associação Geral e o Estado, especialmente durante a pandemia de COVID-19. Segundo ele, a liderança adventista global não apenas apoiou, mas incentivou políticas de vacinação obrigatória, em nome da continuidade de repasses financeiros públicos vindos de agências como o Medicare/Medicaid e a USAID.

Vacinação obrigatória: um cavalo de Troia

Vine expôs publicamente que, ao invés de defender a liberdade de consciência, pilar da escatologia adventista, a Associação Geral escolheu obedecer aos mandatos estatais de vacinação obrigatória, pressionando inclusive colégios, hospitais e instituições missionárias a exigir a vacina sob ameaça de demissão e exclusão.

Mas o mais grave, segundo ele, foi a motivação:

“Eles escolheram o financiamento governamental no lugar da fidelidade doutrinária. Trocaram liberdade religiosa por dinheiro.”
(Sermão “Appeal to Adventist Nobility”, 2022)

Vine ainda apontou que a rede adventista de saúde e educação estaria condicionada a seguir protocolos estatais como pré-requisito para receber recursos e manter isenções fiscais.

A prostituição institucional

A acusação mais contundente de Conrad Vine foi chamar essa submissão institucional de “prostituição espiritual e administrativa”: uma igreja que prega fidelidade aos princípios, mas se curva diante do Estado para manter seus benefícios financeiros.

Ele denunciou que a Associação Geral, especialmente durante os anos de 2020 a 2023, se aliou ao Estado profundo (deep state), promovendo discursos alinhados com as grandes fundações globalistas e não com a escatologia bíblica.

⛔ Repressão imediata

Como resposta, a liderança da Conferência de Michigan proibiu Conrad Vine de pregar em qualquer púlpito da região. Pouco depois, ministérios como AudioVerse e Secrets Unsealed cancelaram sua participação em eventos e removeram suas pregações dos catálogos digitais.

Mesmo sem um processo disciplinar formal, sua marginalização foi orquestrada por um sistema que não tolera dissidência teológica quando ela confronta os bastidores do poder institucional.

Apelo pela renúncia e retorno à fidelidade

Em seus sermões e entrevistas, Vine não se limitou à crítica. Ele fez um apelo direto e histórico:

“Se a liderança da Associação Geral não se arrepender e renunciar ao caminho de conivência com o Estado, que renuncie aos seus cargos. A igreja precisa ser limpa.”
(Transcrição do sermão em Texas, out/2023)

Conrad Vine sugeriu que a igreja volte ao modelo de base, organizando congregações livres, com direcionamento profético, que não dependam de financiamento estatal nem das estruturas corrompidas da administração centralizada.


Conclusão: o que está em jogo

O caso de Conrad Vine expõe um dos maiores dilemas da Igreja Adventista contemporânea: vale a pena manter isenções e verbas públicas às custas da liberdade de consciência? Até que ponto é legítimo pregar Apocalipse 13 enquanto se recebe repasses do mesmo sistema profetizado como perseguidor?

O silêncio da Associação Geral diante dessas acusações não é apenas covarde — é conivente.

Se não houver arrependimento público, renúncia dos responsáveis e realinhamento doutrinário, os membros fiéis terão que decidir: seguir os líderes ou seguir a profecia?


Fontes essenciais

  • Sermão “Appeal to Adventist Nobility” – Conrad Vine (2022)

  • Fulcrum7: Michigan Conference bans Conrad Vine from pulpits (set/2024)

  • Adventist Today: Reação institucional à pregação e saída da AFM

  • Intelligent Adventist: Relatos sobre negociações financeiras e influência de repasses

  • Jamaica Gleaner: Impacto social e cultural da censura de Vine

 

Liberdade de Consciência versus Autoritarismo Institucional: O Caso Conrad Vine

1. Contexto e motivações principais

O pastor Conrad Vine, então presidente da Adventist Frontier Missions (AFM), emergiu como figura central na polêmica sobre vacinação obrigatória durante a pandemia. Conhecido por sua defesa ferrenha da liberdade individual, ele se posicionou publicamente contra as políticas institucionais da Igreja, que apoiaram exigências de imunização  youtube.com+3educatetruth.com+3educatetruth.com+3.

2. Crítica à declaração oficial de 2015 e à reafirmação de 2021

Em 2015, a IASD aprovou uma declaração em apoio às vacinas, reafirmada em 2021. Vine alertou que essa postura institucional ultrapassou a autoridade do Comitê Executivo (ADCOM), impondo limites à consciência individual – o que, segundo ele, violava a autonomia espiritual garantida por Cristo .

3. Sermão “The Naked Emperor”

Em seu sermão de 28 de janeiro de 2023, Vine apresentou “The Naked Emperor”, apelando ao cumprimento do mandamento bíblico de se buscar reconciliação interna conforme Mateus 18, especialmente para reverter a polêmica reafirmação educatetruth.com+2educatetruth.com+2youtube.com+2. Ele reclamou do suposto silenciamento da liberdade de expressão no seio da IASD em nome de uma “unidade” forçantitiva – e não de fé genuína.

4. Autoridade administrativa versus plenitude de decisões

Para Vine, decisões como conflitos com consciência exigiriam votação plena na Conferência Geral (GC in Session), não apenas deliberação por ADCOM ou EXCOM educatetruth.com+1fulcrum7.com+1. Ele acusou a liderança de agir como um “sistema papal” moderno, atribuindo a si mesmo o direito de sobrepor convicções individuais.

5. Inconsistência institucional

O cerne da denúncia é a aparente hipocrisia: enquanto a IASD enfatiza a liberdade de consciência, a imposição institucional sobre vacinas sugere submissão a pressões governamentais e financeiras. Vine acusou essa conduta de “prostituição espiritual e administrativa” – pois a igreja teria optado por manter verbas governamentais em detrimento de convicções religiosas .

6. Polêmica do financiamento federal

A acusação ganhou combustível ao revelar que a AFM recebeu US$250 mil via programa federal de apoio durante a pandemia. Isso, segundo críticos, evidencia que até o ministério de Vine estava dentro de um sistema dependente de subsídios estatais .

7. Resistência institucional e repercussão

O resultado foi represália: Vine foi proibido de pregar em Michigan, cancelado por plataformas como AudioVerse e teve sua nomeação ao pastorado questionada . Para ele, trata-se de retaliação pela coragem de confrontar o status quo e defender a liberdade espiritual.


Reflexões finais

O caso de Conrad Vine sinaliza um dilema institucional:

  1. Até que ponto a liberdade de consciência deve prevalecer sobre decisões administrativas impessoais?

  2. Pode uma igreja que se afirma remanescente que permanece firme até o final da grande tribulação, comprometer sua integridade por subsídios ou consenso institucional?

  3. É coerente com a fé cristã uma disciplina que silencia vozes discordantes em nome da unidade?

Seus defensores o veem como herético raro que tomou postura semelhante à de Lutero. Seus críticos o acusam de oportunismo e sensacionalismo. Mas a raiz do debate permanece: quem define os limites da liberdade na fé? A Bíblia ou estruturas administrativas? A polêmica com Vine não será esquecida, pois ela toca no cerne da autoridade e da coerência doutrinária.


Fontes

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