Resposta ao "Calhamaço" do Prof. Azenilto Sobre a Trindade

É assim que o Prof. Azenilto introduz seu extenso material:

Olá, amigos e irmãos

O tema da Divindade já há muito tem sido tema grandemente debatido entre os estudiosos da Bíblia e, ao que parece, vem recebendo renovada atenção no meio adventista. Infelizmente, não parece haver uma busca de crescer "na graça e conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" e sim de reverter à compreensão do tema por alguns pioneiros adventistas, como se a verdade se limitasse ao nível de conhecimento e compreensão daqueles sinceros homens, porém de modo algum infalíveis e conhecedores profundos de Teologia.

Praticamente nenhum de nosso pioneiros tinha formação acadêmica na área teológica e não conheciam línguas originais. Cometeram enganos, como a crença da "Porta Fechada", ou seja, que a porta da graça havia se fechado para quem não pertencera ao grupo que passou pela experiência de 1844, o que se manteve por quase uma década.

Outros pontos de sua compreensão bíblica tiveram que se corrigidas com o passar do tempo, o que é muito natural no campo da pesquisa e conhecimento.

Assim, o fato de que alguns deles negavam a Trindade e Divindade de Cristo e do Espírito Santo de modo algum deve servir como "norma" da boa teologia.

E por aí vai...

CRESCIMENTO NA GRAÇA

No primeiro parágrafo, o autor do artigo acha-se conhecedor profundo da Verdade e menospreza os que estão buscando o conhecimento e deixando de ser vaca de presépio, quando diz: “Infelizmente, não parece haver uma busca de crescer ‘na graça e conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.’”. E ainda condena as pessoas sinceras dereverter à compreensão do tema por alguns pioneiros adventistas, como se a verdade se limitasse ao nível de conhecimento e compreensão daqueles sinceros homens”. Embora, saibamos que eles não eram os donos da Verdade, em sentido pleno; contudo, eles expuseram de maneira clara as doutrinas que distinguem a IASD das outras denominações religiosas.

O crescimento na graça não diz respeito a aceitar um prato feito pelos outros, e viver como vaca de presépio. É estudar por si mesmo todas as Verdades da Escritura Sagrada. Não depender de “Um Assim diz a Igreja” ou “Um Assim diz o Estado” (Atos dos Apóstolos. 3ª ed. p. 69.) ou “Um Assim diz o Teólogo ou Pastor” nem mesmo se todos eles estiverem juntos. Em qualquer que seja o assunto, nem contra, nem mesmo  a favor de Yahweh.

Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria - nenhuma destas coisas, nem todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova em favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro – ‘Assim diz o Senhor’”.  (Idem. O Grande Conflito. 36ª ed. 1988. pp. 595.).

A Igreja Romana reserva ao clero o direito de interpretar as Escrituras. Sob o fundamento de que unicamente os eclesiásticos são competentes para explicar a Palavra de Deus, é esta vedada ao povo comum. Conquanto a Reforma fizesse acessível a todos as Escrituras, o mesmíssimo espírito que Roma manteve impede também as multidões nas igrejas protestantes de examinarem a Bíblia por si mesmas. São instruídas a aceitar os seus ensinos conforme são interpretados pela igreja; e há milhares que não ousam receber coisa alguma contrária ao seu credo, ou ao ensino adotado por sua igreja, por mais claro que esteja revelada nas Escrituras”. (Ibidem. p. 596.).

TEOLOGOS ADVENTISTAS

Por último, nesse primeiro parágrafo, ele declara: porém de modo algum infalíveis. Isso é verdade, quanto a uma formação acadêmica, mas não quanto à experiência religiosa que tiveram com o Santo de Israel. Contudo, a pior declaração nesse parágrafo, foi declarar que eles não eram conhecedores profundos de Teologia. Como se estivesse determinando que só agora, a IASD tem pessoas que são plenamente conhecedoras de Teologia. Nesse caso, a IASD com os seus pastores, estaria fora do circulo que envolve aqueles que tem o conhecimento profundo de Teologia. Eu pergunto, onde estão os judeus, que têm um conhecimento mais do que milenar nessa área? É verdade que a maioria ainda não aceitou nem a primeira vinda do Messias. E onde estão os católicos? Contudo, esses nem precisamos falar no que eles crêem. Onde estão os luteranos? Onde estão os presbiterianos? Onde estão os metodistas? Todos esses têm uma crença distinta da IASD, contudo, eles têm uma doutrina em comum – a Trindade.

Portanto, os Teólogos adventistas não são os maiores conhecedores de Teologia. Se a Teologia adventista não estiver de acordo com a Escritura Sagrada e o Espírito de Profecia, ela não tem valor, pois não tem uma tradição, nem mesmo no conhecimento das Línguas Bíblicas. É tão verdade, isto, que jamais se aventurou a publicar sua própria versão da Escritura Sagrada.

AS DOUTRINAS ESTABELECIDAS PROVAM A SUPERIORIDADE DA TEOLOGIA DOS PIONEIROS

No segundo parágrafo, ele declara: “Praticamente nenhum de nossos pioneiros tinha formação acadêmica na área teológica e não conheciam línguas originais. Cometeram enganos, como a crença da ‘Porta Fechada’, ou seja, que a porta da graça havia se fechado para quem não pertencera ao grupo que passou pela experiência de 1844, o que se manteve por quase uma década.

Mais uma vez, em sua cegueira espiritual, ele vincula o conhecimento Teológico a uma formação acadêmica. Por outro lado, ele declara uma verdade, no que diz respeito às Línguas originais, que também serve para os dias atuais. Talvez o autor nem conheça nada da Língua Hebraica ou da Língua Aramaica ou da Língua Grega. Infelizmente, hoje, no Curso Teológico, SALT-IAE-Ct, só é obrigatório, ao estudante de Teologia, cursar um semestre da Língua Grega; no entanto, é bem superficial. Quanto a Língua Hebraica, é só para quem quer ser Bacharel em Línguas Bíblicas. Neste caso, é oferecido apenas um semestre. Portanto, os atuais pastores, bem como os anteriores, também não são conhecedores das Línguas originais. São na verdade repetidores do pensamento dos outros, por meio de comentários e artigos.

Cada ser humano criado à imagem de Deus, é dotado de certa faculdade própria do Criador a individualidade faculdade esta de pensar e agir. Os homens nos quais se desenvolve esta faculdade, são os que arrostam responsabilidades, que são os dirigentes nos empreendimentos e que influenciam nos caracteres. É a obra da verdadeira educação desenvolver esta faculdade, adestrar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem. Em vem de limitar o seu estudo ao que os homens têm dito ou escrito, sejam eles os estudantes encaminhados às fontes da verdade, aos vastos campos abertos a pesquisas na Natureza e na Revelação. Que contemplem os grandes fatos do dever e do destino, e a mente expandir-se-á, fortalecer-se-á. Em vez de pusilânimes educados, as instituições de ensino poderão produzir homens fortes para pensar e agir, homens que sejam senhores e não escravos das circunstâncias, homens que possuam amplidão de espírito, clareza de pensamento, e coragem nas suas convicções”. (WHITE, Ellen G. Educação. 5ª ed. Santo André - SP, CPB, 1977. pp.17-18.).

Quanto ao engano, que eles cometeram sobre a doutrina da “Porta Fechada”, garanto que foi menor que os desapontamentos de 1843 e 1844. Contudo, esses não foram citados, porque envolvem o surgimento da Igreja no contexto profético. O autor, também esqueceu, ou não quis citar, que o início do ministério profético de Ellen G. White, foi em dezembro de 1844, bem antes da doutrina da “Porta Fechada”. Além do mais, ela não guardava o sábado e comia carne de porco. Esqueceu, também, que na Escritura Sagrada está relatado que até um profeta errou em suas conclusões. “O profeta Natã - 2Sam. 7:1-17”. Até mesmo os apóstolos, após terem passado três anos e meio aprendendo aos pés do Messias, também cometeram vários erros de interpretação Teológica, e que envolvia a próprio Vida e Ministério do Messias.

No entanto, o Curso deles, foi o mais vasto e profundo que já existiu. Além do mais, mesmo após o derramamento do Espírito Santo, ainda havia problemas Teológicos a serem resolvidos, principalmente, no que diz respeito a judeus e gentios. Hoje, eu diria entre judeus e cristãos. Principalmente, quando o assunto envolve a Igreja Católica e a IASD em relação aos judeus. Essas duas instituições se declaram herdeiras de tudo o que pertencia ao povo judeu, herdeiras de toda a Verdade que Elohym confiou aos judeus (Rom. 9:1-5 e 11:). Inclusive, herdaram até o próprio Messias. Como se não houvesse mais judeus no mundo. Sobre esse assunto, depois, nos deteremos mais.

Quanto a esse desejo temos na Escritura Sagrada uma advertência:

Sete mulheres naquele dia lançarão mão dum só homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos de nossos vestidos; tão somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio. Naquele dia o renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória, e o fruto da terra excelente e formoso para os que escaparem de Israel. E será que aquele que ficar em Sião e permanecer em Jerusalém, será chamado santo, isto é, todo aquele que estiver inscrito entre os vivos em Jerusalém”. (Isaías 4:1-3 - AVR).

Essa, também, é a condição espiritual de Laodicéia. (Apoc. 3:14-22).

O simples fatos de nossa existência como adventista, por si só é uma prova da superioridade da Teologia dos pioneiros. Porque os Velhos Marcos que foram estabelecidos por eles ainda continuam firmes. Contudo, eles não entenderam a ligação de Israel no contexto final das 2.300 tardes e manhãs. Como sendo, também, o final do cativeiro em que se encontravam espalhados pelo mundo – e dominados pela influência da Babilônia espiritual.

TODAS AS DOUTRINAS DA ESCRITURA SAGRADA FORAM ESTABELECIDAS POR YAHWEH ATRAVÉS DO MINISTÉRIO DE UM PROFETA

No terceiro parágrafo, ele declara: “Outros pontos de sua compreensão bíblica tiveram que se corrigidas com o passar do tempo, o que é muito natural no campo da pesquisa e conhecimento.

Concordo, porque o conhecimento é progressivo. Embora, essa pesquisa e conhecimento, diz mais respeito a fatos que envolvam a História e a Arqueologia, bem como de outras Ciências. Por outro lado, é verdade, também, que para a Teologia Adventista, o conhecimento das Línguas originais.

No último parágrafo, que destaquei, ele declara: “Assim, o fato de que alguns deles negavam a Trindade e Divindade de Cristo e do Espírito Santo de modo algum deve servir como ‘norma’ da boa teologia.

Todo esse rodeio, que ele fez, desmerecendo o que Ellen G. White declarou, em 1901, como sendo “Marcos Históricos” - as doutrinas estabelecidas - foi só para chegar ao assunto da Trindade.

Abaixo, vou transcrever duas citações de Ellen G. White:

“‘Não devemos receber as palavras dos que chegam com uma mensagem em contradição com os pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma porção de textos da Escritura, e empilham-nos como prova em torno de teorias que afirmam. Isso tem sido repetidamente feito durante os últimos cinqüenta anos. E se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devam ser respeitadas, sua aplicação, se essa aplicação muda uma coluna do fundamento sustentado por Deus durante estes cinqüenta anos, é um grande erro. Aquele que faz tal aplicação não conhece a maravilhosa demonstração do espírito Santo, que deu força e poder às mensagens passadas, vindas ao povo de Deus.’ – E.G. White, Carta 329, 1905. (Counsels to Writers and Editors, págs. 31 e 32.).”

Houve muito falar quanto a ficar ao lado dos velhos marcos. Mas havia demonstração de que eles não sabiam o que eram os velhos marcos. ... Tinham idéias pervertidas do que constituía os mesmos.”

“A passagem do tempo em 1844 foi um período de grandes acontecimentos, descerrando aos nossos olhos espantados a purificação do santuário a ocorrer no Céu, e tendo decidida relação com o povo de Deus na Terra, [também] a primeira e segunda mensagens angélicas e a terceira, desfraldando a bandeira em que estava escrito ‘Os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’. Um dos marcos sob essa mensagem, foi o templo de Deus, visto no Céu por Seu povo amante da verdade, e a arca contendo a lei de Deus. A luz do sábado do quarto mandamento irradiava com seus poderosos raios na senda dos transgressores da lei de Deus. A não imortalidade dos ímpios é um velho marco. Não me posso recordar de nada mais que possa ser posto sob o cabeçalho de velhos marcos.’ – E. G. White MS 13, 1889. (Counsels to Writers and Editors, págs. 30 e 31.).” (WHITE, Arthur L. ELLEN G. WHITE – Mensageira da Igreja Remanescente. 2ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1993. pp. 115 e 117.).

Foram os pioneiros que estabeleceram essas doutrinas conhecidas como “Velhos Marcos” e foram confirmadas através do Espírito Santo, por meio do ministério profético de Ellen G. White.

O irmão que escreveu menosprezando o estudo dos pioneiros, citou, de má fé, apenas a doutrina da “Porta Fechada”, que os pioneiros queriam estabelecer. No entanto, de forma semelhante, os apóstolos, após o derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes erraram ao querer obrigar os gentios a aceitar a circuncisão e as leis cerimoniais dos judeus.

Como podemos perceber, nas duas citações, referentes aos escritos de Ellen G. White, os atuais Teólogos adventistas não contestam os “Velhos Marcos”, embora tenham sido firmados pelos pioneiros que não tinham “formação acadêmica”, “não erram profundos conhecedores de Teologia nem conheciam as Línguas originais”.

Quando o assunto, é estabelecer uma nova doutrina, não é suficiente ser conhecedor de Teologia, porque o conhecimento de Teologia jamais foi autoridade para estabelecer ou negar qualquer doutrina Bíblica. Todas as doutrinas da Escritura Sagrada, jamais foram estabelecidas “por um Sumo sacerdote” ou “por um Rei” ou “por um Doutor da Lei” ou “por um Ancião” ou “por um Escriba” ou “por um Saduceu” ou “por um Fariseu”, ou por todos eles juntos. No entanto, todas as doutrinas que estudamos na Escritura Sagrada, foram estabelecidas por Elohym através do ministério de algum profeta que Ele levantou em Israel. [Depois, dividido em reino do Norte (Efraim) e no reino do Sul (Judá)].

Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”.  (2João 9 - ARA).

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo”. (Hebreus 1:1-2 - AVR).

Portanto, as doutrinas Bíblicas só têm valor, porque vieram de Elohym e foram apresentadas por meio de um ministério profético. E a doutrina da Trindade, jamais teve aval de qualquer profeta de Elohym. Ellen G. White, jamais usou a palavra “trinity” para defender tal doutrina, e muito menos a doutrina como sendo de origem Divina.

A organização, IASD, só usa os escritos de Ellen G. White, como autoridade divina, para defender seus interesses comerciais, e usar de autoritarismo e infabilidade. Devemos lembrá-la (IASD) que foi, como está escrito, “Pela multidão das tuas iniqüidades, na injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários ...”, que Lúcifer, tornou-se Satanás e foi expulso do Céu.

A IASD USA DOIS PESSOS E DUAS MEDIDAS PARA OS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE

Existe um folheto da União Central Brasileira, sobre o Sábado e o Dízimo, que declara:

“‘Da árvore da ciência do bem e do mal, não lhes permitiu comer... reservou-a como lembrança constante de que Ele é o proprietário de todas as coisas... Dá-se o mesmo com as reivindicações de Deus a nosso respeito. Ele deposita Seus recursos nas mãos dos homens, porém requer a décima parte... Pela obediência escrupulosa dessa ordem, reconhecemos que todas as coisas pertencem ao Senhor.’ Test. Sel. Vol. III, pág. 37.”

Ellen G. White, aqui, não está interpretando a Bíblia, ela apenas faz uma aplicação.

Mais abaixo, uma quarta citação:

“‘... aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel... pelo ministério que exercem...’ Levíticos. 18:21 ‘O DÍZIMO ... Deve ser unicamente dedicado ao sustento do ministério do Evangelho...’ Conselhos sobre Mordomia, págs. 71 e 78.”

Aqui, o texto é claro. É para o “sustento do ministério do Evangelho”.

No entanto, não é apenas sobre o dízimo que Ellen G. White, fez declarações. Vou citar algumas importantes e vitais.

Sobre a Criação da Terra e do Homem:

Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado – a criação do mundo. ...”

“Depois que a terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora disse Deus a seu Filho: ‘Façamos o homem à Nossa imagem.’”. (História da Redenção. 3ª Santo André – SP, CPB, 1991. pp. 20-21.).

Este verbo: “façamos”, na Língua Hebraica é:

O coortativo é o volitivo da primeira pessoa. Pode expressar a manifestação da vontade da pessoa que fala, ou um apelo à vontade de outra (s) pessoa (s) com quem ela se identifica ou associa. ...”. (PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO. 1ª ed. São Paulo – SP, Edições Vida Nova, 1998. p. 76.).

Portanto, se é uma pessoa que fala para uma ou mais. Então, a revelação de quem falou e a quem foi dada a Ellen G. White, pois ela declarou: “E agora disse Deus a seu Filho”.

Na página 48 do mesmo Livro, assim está escrito:

“... Mas o Filho de Deus, que em associação com o Pai criara o homem, podia fazer pelo homem uma expiação aceitável a Deus, dando Sua vida em sacrifício e arrostando a ira de Seu Pai. ...”.

Sobre ADORAÇÃO, no mesmo livro foi declarado o seguinte:

Adão e Eva estavam encantados com as belezas de seu lar edênico. Eram deleitados com os pequenos cantores em torno deles, os quais usavam sua brilhante e graciosa plumagem, e gorjeavam seu feliz, jubiloso canto. O santo par unia-se a eles e elevava sua voz num harmonioso cântico de amor, louvor e adoração ao Pai e a Seu amado Filho pelos sinais de amor ao seu redor. Reconheciam a ordem e a harmonia da criação, que falavam de sabedoria e conhecimento infinitos”. (Idem. História da Redenção. 3ª Santo André – SP, CPB, 1991. p. 22.).

“Adão e Eva asseguraram aos anjos que nunca transgrediriam o expresso mandamento de Deus, pois era seu mais elevado prazer fazer a Sua vontade. Os anjos associaram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa música, e como seus cânticos ressoassem cheios de alegria pelo Éden, Satanás ouviu o som de suas melodias de adoração ao Pai e ao Filho. E quando Satanás o ouviu, sua inveja, ódio e malignidade aumentaram, e expressou a seus seguidores a sua ansiedade por incitá-los (Adão e Eva) a desobedecer, atraindo assim sobre eles a ira de Deus e mudando os seus cânticos de louvor em ódio e maldições ao seu Criador”. (Ibidem. p. 31.).

O livro do Apocalipse, sobre ADORAÇÃO, também revela:

Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro seres viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram”. (Apoc. 5:13-14 – AVR).

Sobre O SELAMENTO DOS 144 Mil, a Escritura Sagrada declara:

O Selo de Yahweh 

Um selo tem como característica fundamental identificar o autor, a autoridade ou o responsável pelo objeto ou ser que fora selado. No caso dos quatro anjos (de Apoc. 7:1-8) com o selo de Yahweh, selando os “Cento e quarenta e quatro mil”, implica reconhecimento da parte do Pai e do Filho perante a hoste angélica, identificando os servos de Yahweh, bem como mostrando que eles adoram somente “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro ...” (Apoc. 5:13-14). O que fica patente quando os “Cento e quarenta e quatro mil” são identificados como “tendo escrito na fronte”, apenas “o nome” do “Cordeiro” “e o nome de Seu Pai”. (Apoc. 14:1).

O Cordeiro Manda Selar

O Filho do Eterno declara:

A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce   do céu, da parte do meu Deus, e também o meu  novo nome”. (Apoc. 3:12).

Os 144 Mil Selados na Fronte

Depois disso é declarado:

Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da Terra, retendo os quatro ventos da Terra, para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, quem fora dado que danificassem a Terra e o mar, dizendo: Não danifiques a Terra, nem o mar, nem as árvores, até que selemos na sua fronte os servos do nosso Deus. E ouvi o nu-mero dos que foram assinalados com o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel.” (Apoc. 7:1-4).

O Cordeiro e os 144 Mil

E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai”.  (Apoc. 14:1).

Deus, o Cordeiro e os 144 Mil na Nova Jerusalém

Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte estará o nome dEle”. (Apoc. 22:3-4).

Conquanto, seja verdade que o sábado faz parte do Selo de Yahweh, é declarado explicitamente, nesses versos acima, no “Selamento dos 144 Mil” que eles reconheceram apenas ao Pai e ao Cordeiro, como Senhor da vida deles. Pois é o nome dEles que estarão em suas frontes.

Portanto, percebemos claramente, por meio da Escritura Sagrada e do Espírito de Profecia, que a IASD usa dois pesos e duas medidas na interpretação e aplicação dos escritos de Ellen G. White.

Dentro do comentário que fiz ao segundo parágrafo, declarei: Hoje, eu diria entre judeus e cristãos. Principalmente, quando o assunto envolve a Igreja Católica e a IASD em relação aos judeus. Essas duas instituições se declaram herdeiras de tudo o que pertencia ao povo judeu, herdeiras de toda a Verdade que Elohym confiou aos judeus (Rom. 9:1-5 e 11:). Inclusive, herdaram até o próprio Messias. Como se não houvesse mais judeus no mundo.

A TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO OU DA APROPRIAÇÃO

 

O direito que tanto os Católicos quanto a IASD, julgam ter sobre as Revelações de Elohym – a Escritura Sagrada, está basicamente fundamentada nestes versos de Mat. 21:33-46.

Ouvi ainda outra parábola: Havia um homem, proprietário, que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. E quando chegou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram. Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os primeiros; e fizeram-lhes o mesmo. Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: A meu filho terão respeito. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Responderam-lhe eles: Fará perecer miseravelmente a esses maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe entreguem os frutos. Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos. E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó. Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que era deles que Jesus falava. E procuravam prendê-lo, mas temeram o povo, porquanto este o tinha por profeta”.

Nos destaques que foram feito, percebemos claramente que os seus servos são os profetas que Elohym constantemente enviava a Israel. (Amós 3:7). A vinha é a nação de Israel com a Escritura Sagrada, que lhe servia de sebe e torre. Contudo, tanto a Escritura, quanto a Videira representam o Filho. A vinha foi arrendada. Pois o salmista declara: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam”. (Salmos 24:1 – AVR). A Eretz Israel pertence ao Eterno, bem como o Universo.

Os lavradores, da época eram os líderes do País. Que não apresentaram os frutos da Verdade contidos na Escritura Sagrada. O que podemos dizer, os frutos do Espírito (Gál. 5:22-23). Porque a Messias declarou: “... As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”; “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” e “Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”... (João 6:63; 15:3 e 5; Leia todo o capítulo 15).

O texto de Mateus, continua. Nele está escrito que “Os principais sacerdotes e os fariseus” deram a resposta à pergunta do Messias. “Fará perecer miseravelmente a esses maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe entreguem os frutos”.

Vejam, não foi o Messias que falou que proprietário iria arrendar a vinha a outros lavradores.

Porque está escrito:

Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, e a ordem estabelecida da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas; o Senhor dos exércitos é o seu nome: Se esta ordem estabelecida falhar diante de mim, diz o Senhor, deixará também a linhagem de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre”. (Jer. 31:35-36 – AVR).

O Messias não fez comentário sobre a resposta deles: “Os principais sacerdotes e os fariseus”. Contudo, afirmou: “Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos”.

O Messias não falou que o proprietário da vinha iria arrendá-la a outros lavradores. Ele afirmou que seria tirado deles o reino de Deus. O reino de Deus, também, representa os ensinamentos do reino, bem como o próprio Messias. (Mat. 12:28; Mar. 1:15; 9:1; 12:34; Luc. 6:20; 8:10; 9:2;9:27, 60-61; 10:9, 11; 11:20; 13:28; 16:16; 17:20-21; 18:29; João:3:3). Tiraram o Messias dos judeus para fazer comércio com o Seu nome.

O verso 43, tem que ser bem estudado, pois está escrito: “Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos”.

Devemos estudar o verso todo, com cuidado.

A tradução literal da primeira parte do verso é: Por causa disso, afirmo a vós: “Que se tirará de vós o Reino de Deus.”

O verbo do verso é: Modo Indicativo, Tempo Futuro,  Voz Passiva, terceira pessoa do singular.

Por causa disso”, o que? Conforme a parábola, por causa da morte do Filho do proprietário da vinha, e por causa da própria sentença condenatória que eles mesmos haviam positivamente declarado.

A segunda parte é: E dar-se-á a uma nação que produza os frutos dela.

Antes da explicação dessa parte final do verso, temos uma referência interessante ao verso “tirar”. Encontra-se em João 11:47-48:

Então os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? porquanto este homem vem operando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação”.

Esse verbo de João 11:48 é o mesmo de Mat. 21:43, (Airo).

 

Portanto, a História comprova que o general romano, Tito, conquistou a nação de Israel. Ele, com o exército, mataram a muitos, outros fugiram, e muitos judeus foram levados cativos para Roma. Ao fazer uma conquista, os generais romanos doavam os despojos de guerra da nação conquistada, a Roma e ao templo do seu deus (Júpiter Capitolino), bem como a nação, neste caso foi Israel e os seus prisioneiros.

 

Sobre cada uma dessas cidades estava representado aquele que as havia defendido e de que maneira havia sido aprisionado. Vinham em seguida vários navios; entre a grande quantidade de despojos, os mais notáveis, eram os que tinham sido feitos no templo de Jerusalém; a mesa de ouro, que pesava vários talentos, o candelabro de ouro, feito com tanta arte, para torná-lo próprio ao uso, ao qual era destinado. Do seu pé elevava-se uma espécie de coluna, de onde saía como tronco de uma árvore, de sete ramos, na ponta de cada um dos quais, estava um braço em forma de lâmpada; o número sete significava o sétimo dia, o sábado, tão santificado pelos judeus, que o observavam tão religiosamente. Sua lei, que é a coisa pela qual eles têm a maior veneração, encerrava essa magnífica exposição de tantos e tão ricos despojos, que os romanos lhes haviam conquistado. Várias estátuas da vitória, todas de ouro e de marfim, vinham em seguida. Por fim, vinha Vespasiano, seguido de Tito, e Domiciano os acompanhava tão soberbamente vestido e montado sobre um lindo cavalo, que ninguém se cansava de contemplá-lo”. (Livro Sétimo, capítulo 17.).

O espetáculo desse cortejo triunfal, tão magnífico, terminou no templo de Júpiter Capitolino. Aí ele se deteve segundo o antigo costume, até que se tivesse anunciado a morte do chefe dos inimigos. O chefe era então Simão, filho de Gioras, que depois de ter tomado parte no desfile triunfal, entre os outros escravos, foi arrastado com uma corda ao pescoço, batido com varas e executado junto do grande mercado, que é o lugar destinado ao suplício dos criminosos. Depois que anunciaram sua morte e que todos manifestaram sua alegria aplaudindo, ofereceram-se para o palácio, onde deram um grande banquete. Outros se deram também ao mesmo tempo em toda a cidade onde se festejava, aquele dia, para dar graças a deus pela vitória obtida sobre os inimigos e também porque se considerava como o fim das guerras civis e o começo de uma grande ventura, para o porvir”. (Livro Sétimo, capítulo 18.). (JOSEFO, Flávio. HISTÓRIA DOS HEBREUS – Obra completa. 4ª ed. Rio de Janeiro – RJ, Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD, 2000. p. 694.).

 

Portanto, quem tirou o reino de Elohym dos judeus, foi o general Tito. Presenteando a Roma Pagã, tudo o que estava relacionado com o Santuário. Porque os despojos foram colocados no “templo de Júpiter Capitolino”.

 

Hoje, Roma Papal que herdou toda a riqueza que estava no “templo de Júpiter Capitolino”, está dando os seus frutos, os frutos dela ao mundo – o vinho da prostituição. (Apoc. 17:3-6). Não o vinho da Videira Verdadeira.

 

A IASD sempre usou os escritos de Ellen G. White para defender todo o direito (como se herdasse) de ensinar a Verdade e o Evangelho Eterno ao mundo. No entanto, Ellen G. White não é Teóloga, segundo eles afirmam, para defender uma doutrina. E o que dizer, então, de uma verdade como essa que envolve uma declaração solene de Yahweh e as Leis fixas da natureza?

 

Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, e a ordem estabelecida da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas; o Senhor dos exércitos é o seu nome: Se esta ordem estabelecida falhar diante de mim, diz o Senhor, deixará também a linhagem de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre”. (Jer. 31:35-36 – AVR).

 

E veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo: Assim diz o Senhor: se puderdes invalidar o meu pacto com o dia, e o meu pacto com a noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, também se poderá invalidar o meu pacto com Davi, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono; como também o pacto com os sacerdotes levíticos, meus ministros. Assim como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas, que ministram diante de mim. E veio ainda a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo: Acaso não observaste o que este povo está dizendo: As duas famílias que o Senhor escolheu, agora as rejeitou? Assim desprezam o meu povo, como se não fora um povo diante deles. Assim diz o Senhor: Se o meu pacto com o dia e com a noite não permanecer, e se eu não tiver determinado as ordenanças dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó, e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua descendência os que dominem sobre a descendência de Abraão, Isaque, e Jacó; pois eu os farei voltar do seu cativeiro, e apiedar-me-ei deles”. (Jer. 23:19-26 - AVR).

 

Conquanto, seja verdade, que em primeiro lugar, aqui, o cativeiro é o cativeiro babilônico. Não deixa de ser uma profecia, diretamente para os últimos dias. Porque os versos estão referindo-se as “Duas Casas” ou seja, o Reino de Efraim (do Norte) e o Reino de Judá (do Sul).

 

Também no Novo testamento, foi apresentada essa profecia envolvendo o Novo Pacto de Yahweh com as Duas Casas:

 

Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto. Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor. Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo; e não ensinará cada um ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais. Dizendo: Novo pacto, ele tornou antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer”. (Hebreus 8:8-13 – AVR).

 

A IASD herdou, realmente, de Roma Papal, a doutrina pagã da Trindade. Porque Elohym não arrendou a nenhuma nação, exceto Israel, as Suas Verdades Sagradas. Roma Pagã tirou dos judeus as Verdades Sagradas, com a destruição de Jerusalém e do Santuário, Roma Papal, confeccionou os seus próprios frutos, – o vinho da prostituição - a abominação, para oferecer a humanidade. E o fruto principal, chama-se Trindade. Esse fruto ela também, cuidadosamente ofereceu a IASD, e não foi sem luta, que a IASD incluiu-lhe como uma doutrina. Contudo, como já falei acima, nenhum profeta sancionou tal doutrina. Para que seja verdadeira, precisa do aval de Yahweh através de um profeta. Ellen G. White, não sancionou com “UM CLARO ASSIM DIZ YAHWEH”. Como, pode, então, os Teólogos assumirem o papel de Apóstolos ou profetas para estabelecerem tal doutrina? Com que autoridade?

 

Abaixo, citarei um comentário do Dr. Ruy Vieira, sobre o pensamento do cientista Sir Isaac Newton, que também enfrentou essa armadilha filosófica chamada Trindade.

 

Pontos de vista como este eram muito perigosos. A Lei de Tolerância Religiosa de 1688 havia citado entre os que não se achavam protegidos pela sua formulação especialmente todos os que escrevessem algo contra a Trindade. Até mesmo o influente Whiston havia sido expulso de Cambridge em 1711 acusado do pecado de arianismo. Newton, portanto, tinha suas razões para ser cauteloso na divulgação de suas conclusões. Elas foram divulgadas pela imprensa apesar de suas objeções”. (VIEIRA, Ruy Carlos de Camargo. O CIENTISTA SIR ISAAC NEWTON – ADVENTISTA? 1ª ed. Brasília – DF, TELEFAX: (61) 368-5595 ou 468-3892, 1996. pp. 15-16.).

 

O que ocorre de comum, com as duas instituições humanas:  a Igreja Católica Apostólica Romana, bem como com a Igreja Adventista do Sétimo Dia (Aqui, refiro-me a IASD no que diz respeito exclusão dos judeus do contexto final das 2.300 tardes e manhãs. Utilizando-se da artimanha de Roma Papal, a Teologia da Substituição), além da Trindade, é a Teologia da Substituição, no que diz respeito aos Judeus, talvez, por isso estes ainda não aceitaram o Messias, “O Cordeiro de Elohym que tira o pecado do mundo”.

 

A Teologia Adventista, se ufana com Apoc. 12;17:E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus”. (AVR).

 

E não conseguem perceber o verso seguinte. Esse verso que às vezes é o final do próprio verso 17:

 

E se pôs em pé sobre a areia do mar”.

 

Esse verso 18 ou final do 17, é uma referência direta ao povo judeu, a descendência de Avraham. É esse povo que o Dragão não quer que aceite o Messias como Filho do Eterno, por isso, ele “se pôs em pé sobre a areia do mar”. (Gên. 13: 16; 22:17; 32:12; Oséias 1:10; Jer. 33:22.)

 

Portanto, devemos ter cuidado com as afirmações dos Teólogos, seja ele quem for. Não é “UM CLARO ASSIM DIZ O SENHOR”.

 

JOSIEL TEIXEIRA LIMA (josielteli@hotmail.com)

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