A Fé dos Tutsis em um “Homem de Deus” Provou-se Fatal

Sobreviventes dos massacres recordam um homem, um pastor adventista, que traiu os que confiaram suas vidas a ele.

MUGONERO, Rwanda – Quando o Genocídio começou em 1994, os moradores de etnia Tutsi da vila de Mugonero e seus arredores fugiram para o calmo complexo da IASD que havia lá.

O Pastor Elizaphan Ntakirutimana, da etnia Hutu, o qual administrava o complexo da Igreja com autoridade real, no princípio parecia ser um salvador. Ele deu boas-vindas aos Tutsis ao complexo da Igreja, um campus gramado que contém um hospital e escola que tinha sido um porto seguro durante conflitos passados. Ele enviou os emissários as áreas rurais para encorajar que os Tutsi ligados à igreja fossem se refugiar no santuário em Mugonero.

Quando os 8.000 refugiados no complexo, viram o Pastor Ntakirutimana mantendo encontros com os líderes políticos Hutus, eles imaginaram que ele estava fazendo arranjos para o resgate do massacre em massa no qual os hutus vinham engolfando a nação.Isso provou ser um falso sentimento de segurança, e uma fatalidade também.

O Pastor Ntakirutimana não era o que ele parecia. Recentemente, depois de ser acusado de ajudar nos assassinatos desses que ele dizia que pretendia resgatar, acabou condenado por um tribunal internacional. Sobreviventes disseram em juízo que eles foram traídos por este homem.

Em 16 de abril de 1994, testemunhas agora dizem que o Sr. Ntakirutimana (pronuncia-se In-ta-qui-ru-ti-ma-na) dirigiu-se para o complexo de Mugonero em sua própria pick-up Toyota Hilux bege, conduzindo uma carreata de soldados de Hutu e a milícia. As tropas cercaram o campo e começaram a lançar granadas por cima das paredes. Era um sábado, o dia santificado pelos adventistas!

“Meu filho de 3 anos pedia-lhes para não ser morto”

A matança continuou por 11 horas, os hutus da milícia usavam armas de fogo, machetes e paus. Algumas vítimas lutaram com pedras. Os que não caíram se retiraram para os lugares fechados.

Então os assassinos se encaminharam para dentro dos escritórios, salas de aula, dormitórios e casas, onde as mulheres e crianças estavam refugiadas. Eles mataram na Igreja. Eles mataram no hospital.

“Meu filho de 3 anos pedia-lhes para não ser morto, pedia-lhes perdão por ser Tutsi e dizia-lhes que não seria Tutsi por mais tempo”, disse a sobrevivente Lydia Nirara em seu testemunho escrito um ano depois. Seu filho e sete de suas onze crianças foram mortas.

Quando a matança terminou afinal às 22 horas, só alguns entre o 8.000 Tutsis sobreviveram – muitos se escondendo debaixo dos corpos que os milicianos amontoaram na ala cirúrgica do hospital. Os sobreviventes deslizaram à noite fora do complexo e buscaram refúgio nas montanhas circunvizinhas.

Mais tarde, os sobreviventes puderam contar as suas histórias. Muitos disseram que viram o Pastor Ntakirutimana supervisionando o desenvolvimento da matança. Alguns disseram que ele convocou uma lista de nomes dos que deveriam morrer. Muitos disseram que nos dias que se seguiram, ele ajudou a caçar os sobreviventes nas montanhas. Um homem diz que ele viu o pastor descarregar uma arma.

Embora os detalhes dos testemunhos dos sobreviventes variem, todos eles concordam que o Pastor Ntakirutimana, Presidente da Associação da Igreja Adventista na Região da prefeitura de Kibuye ocidental, era um participante ativo e disposto no genocídio – que ele traiu milhares das pessoas que tinham confiado suas vidas a ele.

“O que me dá aflição é que depois que o Pastor Ntakirutimana participou de todas estas mortes, ele nem fez questão para que se cuidasse de enterrar os mortos, incluindo outros pastores adventistas que também foram mortos.” Nirara disse no seu testemunho: “Os corpos ficaram expostos durante semanas, comidos pelos cachorros e pelas aves de rapina.”

Em setembro de 1996,o pastor foi um dos primeiros indiciados pelo Tribunal Internacional Criminal para Rwanda, o organismo das Nações Unidas que estava julgando os crimes de guerra cometidos durante o genocídio de 1994. O Filho do Pastor, o médico Dr. Gerard, também foi indiciado.

Mas o Pastor Ntakirutimana não se apresentaria voluntariamente na sala do tribunal em Arusha, Tanzânia. Ele foi o único dos ruandeses que participaram do genocídio que esteve sob custódia nos Estados Unidos, por conta do apoio recebido da Organização religiosa que representava. Com advogados caríssimos à disposição, ele lutou contra a extradição por longo tempo e teve êxito, até que finalmente foi preso.

“Nós nos sentimos gratificados então, quando os americanos prenderam o pastor” disse Samuel Ndagijimana, 32, um sobrevivente que trabalhava no hospital. Samuel perdeu mais de 30 parentes no genocídio. “Nós não entendíamos porque até então ele n~so havia sido preso e julgado.

O Pastor Ntakirutimana, aos 74 anos de idade, foi preso em 1996 em Laredo, Texas, onde ele e um de seus filhos Eliel, um anestesista local residiam. A prisão veio em resposta a um pedido de extradição feito pelo tribunal da ONU, sob a acusação de Genocídio e por crimes contra a humanidade. Ele e sua família montaram uma vigorosa defesa, questionando que a Lei norte americana sobre a extradição de suspeitos para tribunais de crimes de guerra é ilegal.

Um magistrado federal declarou que a lei que permitia extradições a tribunais internacionais que investigam crimes de guerra em Ruanda, e anteriormente na Iugoslávia, era inconstitucional porque não havia nenhum tratado norte-americano com qualquer tribunal. Ele pedia a libertação do Pastor Ntakirutimana.

Finalmente, porém, acatando um novo pedido de extradição do tribunal, o Departamento de Justiça norte-americano determinou a prisão do Pastor Ntakirutimana e um Juiz federal aprovou o pedido de extradição. O caso dele se tornou emblemático para a relutância de alguns americanos em conceder autoridade judicial a um tribunal internacional.

“Nenhuma nação, ou pessoa, deveria estar sujeita a um julgamento e castigo imposto por um tribunal criado por um poder completamente estrangeiro,” alegou o advogado, General norte-americano, Ramsey Clark, perante o tribunal em nome de Pastor Ntakirutimana.

Contratados para defender o Pastor Ntakirutimana, Ramsey Clark e outros advogados alegaram que o caso contra o pastor teria sido fabricado pelo governo Tutsi, que tomou o poder depois do genocídio. Eles disseram que o Governo estava promovendo uma vingança contra proeminentes Hutus.

Contudo, em fevereiro de 2003, ele e seu filho foram condenados a dez anos de prisão, por participação no genocídio de Ruanda.

“É uma história triste para um pastor que pregou amor e paz…”

O que aconteceu em Ruanda torna-se incompreensível. O caso lembra uma psicose coletiva, durante aqueles três meses em 1994 quando a maioria Hutu foi estimulada ao extremo pelo governo para exterminar os Tutsis, povo que historicamente era reconhecido como opressor dos Hutus.

“É uma história triste para um pastor que pregou amor e paz, violar a paz de outros, mas não era só em nossa igreja que isto estava acontecendo”, disse Amon Rugelinyange, presidente geral da IASD em Ruanda, o qual que perdeu a esposa, três crianças e oito netos no genocídio.

As tensões entre Hutus e Tutsis estavam crescendo em Ruanda desde o inicio de 1994, mas poucos imaginaram o horror que se aproximava.

A região da prefeitura de Kibuye na Ruanda ocidental, é uma região empolgante, marcada por colinas escarpadas que terminam no lago Kivu, o sentimento anti-Tutsi lentamente aflorou na população. Kibuye era historicamente a região onde havia a maior concentração de Tutsis. Suas terras eram apropriadas para a criação de gado, uma ocupação tradicional dos Tutsis.

As tensões também eram sentidas em Mugonero onde o complexo do hospital IASD foi construído por missionários americanos setenta anos atrás em uma colina gramada agradável de onde se vê o Lago Kivu.

Em uma nação onde a maioria das pessoas é católica romana, a IASD sempre parecia se identificar mais de perto com a igreja deles. As rivalidades tradicionais entre os Tutsis esguios e os radicais Hutus não pareciam se aplicar.

O Pastor Ntakirutimana era famoso em Ruanda ocidental. Como líder da IASD em Kibuye, ele ocupava uma posição de autoridade e aparentava riqueza. Os sete filhos dele eram bem-educados. Ninguém poderia recordar já ter ouvido Elizaphan Ntakirutimana expressar sentimentos anti-tutsi em público.

Mas o Pastor Ntakirutimana nunca foi considerado como um homem do povo. Em um lugar como Kibuye, onde quase ninguém possui um veículo, o caráter de um homem é verificado, por exemplo, se ele dá uma carona para as pessoas. Sobreviventes relembram que o pastor nunca parou a pick-up dele para caronas.

Ndagijimana, um obreiro do hospital e sobrevivente, disse que uma vez o filho do pastor lhe ofereceu uma viagem até a capital da província. Mas Gerard Ntakirutimana pediu para que ele saísse da pick-up antes que chegassem ao hospital, de forma que o pai dele não visse que ele estava dando carona a empregados.

“Era um fato conhecido de que o pastor era elitista, Mas nos não sabíamos que ele também nutria preconceitos étnicos, ” disse Ndagijimana.

“Eu pedi ao pastor para cuidar da minha família”

Isaac Ndwaniye certamente não sabia que o pastor era Anti-Tutsi. Ndwaniye, um Tutsi, era diretor de publicações para a igreja em Mugonero. Ele trabalhava no mesmo escritório que o pastor.

O crescimento das tensões em Mugonero no início de 1994 foi bastante preocupante. Quando Ndwaniye foi chamado à capital, Kigali, para tratar de negócios no dia 5 de abril, ele fez questão de pedir para o pastor que cuidasse de sua esposa e seus nove filhos.

“Eu pedi ao pastor para cuidar da minha família”, disse Ndwaniye, o qual é agora diretor de publicações da União de Ruanda.

No dia seguinte, Ndwaniye foi para Kigali. O genocídio começou. Ele perdeu toda a família.

O genocídio de Ruanda começou no dia 6 de abril depois que um projétil lançado dos pântanos próximos do aeroporto de Kigali derrubou o avião do Presidente Juvenal Habyarimana, um Hutu que tinha negociado um acordo de poder compartilhado com os Tutsis rebeldes e que dessa forma enfureceu os Hutus extremistas.

Dentro de horas, a Estação de rádio nas mãos de Hutus culpou os Tutsis pelo assassinato e encorajou a população a matar todas as “BARATAS” termo pejorativo que os Hutus usavam para referir-se aos Tutsis.

Antes do final do dia, em Mugonero, bandos de milicianos Hutus e ativistas em partidos políticos extremistas começaram a incendiar e pilhar as casas de Tutsis.

Os Tutsis apavorados fugiram para o hospital, o lugar que tinha provido um porto seguro durante massacres anti-Tutsi em 1959 e 1973, quando o hospital ainda era administrado por missionários americanos.

Protegidos pela polícia, os refugiados logo lotaram os edifícios do hospital muito além da capacidade. Os homens acamparam nos gramados enquanto as mulheres e crianças ficaram em lugar fechado. Eles pagaram os policiais que vigiavam para trazer comida para eles e logo desenvolveram um laço mais caloroso com os policiais protetores.

O Pastor Ntakirutimana parecia ser simpatizante. Quando ele ouviu que o diretor da escola secundária adventista, Jean Nkuranga, estava escondido na zona rural, enviou uma mensagem para que ele viesse urgentemente para a segurança do complexo de Mugonero. Jean Nkuranga veio e morreu assassinado.

“Eu o vi atirar em minhas crianças”

Com o passar dos dias, Tutsis feridos foram chegando da zona rural, cortados a machetes, feridos a tiros. Narravam histórias horrorosas sobre o derramamento de sangue que estava ocorrendo. Gerard Ntakirutimana tratou os pacientes no hospital. Mas nem tudo estava seguro no complexo

Os refugiados notaram que o pastor e o filho dele freqüentemente se reuniram com os líderes políticos e empresariais no escritório de hospital. “Nós pensavamos que essas reuniões eram para nossa proteção, que eles estavam discutindo modos para nos” salvar, disse Ndagijimana, um funcionário do hospital.

Alguns dias depois, Gerard Ntakirutimana ordenou que os trabalhadores do hospital deixassem de tratar Tutsis feridos, dizendo que isso era um desperdício de medicamentos, contam os sobreviventes. Então, os funcionários do hospital disseram para os trabalhadores Hutus que deixassem o complexo.

No dia 15 de abril, o chefe da segurança reuniu-se com os líderes políticos. “Quando ele voltou, disse para as pessoas que ele já não tinha autoridade para os proteger, e que eles deveriam morrer”, recorda-se Bimenyimana Manesse. Ele disse que isso tinha sido uma decisão do governo.

Sabendo eles estavam condenados, 60 pastores adventistas que tinham buscado refúgio ao complexo da igreja escreveram um apelo ao prefeito local, Charles Sindikubwabo, cujo pai era um pastor adventista.

Eles escreveram uma segunda carta pedindo a intervenção do Pastor Ntakirutimana. Ele retornou uma mensagem dizendo que não havia nada que ele pudesse fazer.

O pastor não foi visto até o dia seguinte, quando os sobreviventes dizem que ele conduziu a carreata de caminhões com milícia e a polícia nacional para o complexo onde estavam. A maioria dos sobreviventes dizem que eles não ouviram o pastor dizer qualquer coisa.

Elie Gashi, 37, um zelador que ainda vive em Mugonero, disse que o pastor Ntakirutimana veio e disse para os Tutsis que eles seriam mortos dizendo: “Vocês devem morre como homens, não como crianças.”

Outra testemunha disse que o pastor leu que uma lista de nomes de Tutsis que acreditaram que teriam um tratamento especial, pois eram intelectuais. “Ele leu em voz alta uma lista dos nomes das pessoas a serem mortas usando o alto-falante “, Esdras Nzamwita testemunhou em 1995. “Eu ouvi a leitura da lista, mas eu não o vi matar ninguém.”

Sem armas, poucos Tutsis poderiam lutar. Alguns lançaram pedras. A maioria tentou agrupar as suas famílias.

Depois do massacre em Mugonero, os sobreviventes fugiram. Alguns buscaram refúgio à noite em uma igreja adventista em Murambi, mas eles disseram que o Pastor Ntakirutimana e o filho ordenaram que os trabalhadores removessem o telhado da igreja assim o abrigo deixaria de existir.

Aproximadamente 50.000 pessoas que escaparam de aldeias na região se retiraram à montanha chamada Bisesero, que ficou famosa como um dos poucos lugares onde Tutsis resistiram ao massacre em Ruanda.

Quase diariamente a milícia de Hutu vinha à montanha para caçar o Tutsis que moravam nos bosques. Segundo testemunhas, estavam sempre acompanhados pelo pastor e pelo filho dele.

Muitos afirmam que Gerard Ntakirutimana foi visto usando bermudas e atirando. Outros disseram que o doutor tentou atrair os resistentes para fora dos bosques, enviando-lhes uma falsa mensagem de que os soldados americanos tinham chegado para protegê-los.

Pascal Bayingana, de 39 anos, um lavrador que perdeu a esposa e uma criança no complexo, disse que o Pastor Ntakirutimana atirou, permanecendo ele e três crianças escondidos durante os dois meses em que Biseser foi sitiada.

“Eu o vi atirar em minhas crianças”, Bayingana disse. Ele é a única pessoa que diz que viu o pastor com uma arma.

Quando o exército francês chegou a Bisesero perto do fim de junho, os soldados acharam só aproximadamente mil Tutsis vivos.

Com a reação, os Hutus que provocaram o genocídio fugiram de Ruanda. Os Tutsis rebeldes tomaram o poder no fim de junho e começo de julho. O Pastor Ntakirutimana estava entre as centenas de milhares que fugiram.

Muitos Hutus que fugiram para evitar retribuição se instalaram em acampamentos no Zaire, Atualmente chamado de Congo. O Sr. Ntakirutimana fugiu para Zâmbia onde um dos filhos dele, Eliel tinha providenciado um visto norte-americano. De lá, ele viajou para o casa do filho dele no Texas.

Gerard Ntakirutimana fugiu para a Costa de Marfim, mas logo foi preso a pedido do tribunal internacional e foi transferido para a Tanzânia.

Depois do genocídio, investigadores internacionais foram a Ruanda. Alison Des Forjas, investigador dos Direitos humanos, chegou à sede dos adventistas do sétimo-dia em Kigali em 1994 para entrevistar os sobreviventes de outro massacre de igreja. “As pessoas mencionaram Ntakirutimana” espontaneamente, ela disse.

O Pastor Ntakirutimana recusou-se a dar entrevistas, mas ele escreveu uma carta ao presidente da Associação dos Adventistas do Sétimo Dia no Texas, na qual ele negou ter incitador qualquer pessoa a matar as pessoas que ele reuniu em Mugonero.

O Pastor Ntakirutimana disse que ele pediu para um comandante militar que protegesse as famílias da igreja na manhã do massacre de Mugonero. Então ele e o filho Gerard carregaram as suas famílias para fora em duas pick-ups e e só retornaram depois de onze dias.

“Se eu pudesse achar outros meios para ganhar dinheiro, eu não trabalharia aqui”

Depois do genocídio, o novo governo Tutsi construiu um muro e um memorial comemorativo ao redor um das sepulturas coletivas dentro do complexo da igreja onde estão enterrados corpos sob um canteiro de lírios. A outra sepultura onde foram jogados corpos em uma vala comum, está sem marca.

Hoje, Mugonero se aparece calma. Os edifícios foram reconstruídos com portas novas e janelas para substituir as que foram roubadas. Os buracos de bala foram consertados e foram pintados.

A igreja amarelo-pálida com assentos de banco de concreto onde muitos morreram já não é usada para serviços. Tornou-se um memorial silencioso, contendo quatro caixões drapejados com linho branco marcado com cruzes de preto.

Em um país tão minúsculo quanto Ruanda, poucas pessoas têm segredos. Havia 250,000 Tutsis no distrito de Kibuye antes do genocídio. Só aproximadamente 8.000 permanecem. Eles sabem quem fez a matança.

Manesse, o empregado do hospital, sente-se desconfortável trabalhando no lugar onde os familiares dele morreram junto com tantos outros. Ele sabe que não faz muito tempo que alguns dos pacientes e alguns dos vizinhos dele gostariam de tê-lo visto morto.

“Se eu pudesse achar outros meios para ganhar dinheiro, eu não trabalharia aqui”, disse. “Às vezes, eu trato pessoas que eu penso que estavam envolvidas no genocídio, e eu tenho que fazer isto como um médico-missionário. Mas eu não gosto.” — Tradução: Elihaj HaRosh. Edição: Robson Ramos.

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