1. Por Que Examinar Nosso Passado Adventista?
  

 

O Movimento Adventista até aqui não fez progresso compatível com sua missão profética. Tem havido progresso, mas não do modo como a Escritura declara que deve ocorrer. Os três anjos de Apocalipse 14 ainda não agitaram o mundo. Bilhões ainda conhecem pouco ou nada sobre esta mensagem de vida ou morte.

Não podemos negar que o quarto anjo de Apocalipse 18 ainda não iluminou a terra com a glória de sua mensagem. O programa de Deus de amorosa preocupação por este planeta tem sido impedido de certo modo. O longo atraso aprofunda a perplexidade na igreja e assume proporções vexatórias.

Dizer que fracassamos em cumprir nosso dever é meramente declarar o problema em termos diferentes: Por que não cumprimos o nosso dever, e quando o cumpriremos? E dizer que Deus em breve agirá e fará algo é declará-lo doutro modo ainda: Por que Ele já não fez aquilo que por fim fará?

Não ousaríamos acusar a Deus de negligência no cumprimento de Sua palavra. Sabemos que Ele tanto ama o mundo que deu o Seu Filho para a sua redenção, e que tem estado pronto para conduzir o plano de salvação a seu triunfo final há muito tempo. A cruz demonstra Sua total dedicação ao problema humano. Tal amor nega qualquer possibilidade de indiferença divina. Contudo, bilhões quase nada sabem a respeito de Sua mensagem de graça. Devem eles ficar sem jamais saber, jamais ter oportunidade de apreciar o preço da redenção que Ele pagou e de Seu ministério sumo-sacerdotal em andamento? As perguntas demandam respostas: Qual é a razão para o atraso, e como pode a dificuldade ser retificada?

Na maior parte de um século temos buscado respostas em cada programa sucessivo, resoluções, praxes e estratégias evangelísticas. Se somente algum poder sobrenatural levasse a efeito a propagação da mensagem universalmente, de modo fenomenal, de modo que a população mundial pudesse ao menos entender do que se trata, então o movimento seria vindicado, e seu longamente esperado triunfo se concretizaria. Não haveria então necessidade de reexaminar nossa história.

Mas Deus não pode vindicar um povo morno. Isso anularia Sua insistência de um século para que siga princípios retos comunicados mediante uma mensageira inspirada. Tal renúncia corresponderia a Sua admissão de derrota, englobando todo o plano da redenção, porque seu verdadeiro sucesso depende desse momento final.

A Razão é Evidente

A esperança do povo de Deus em todas as eras tem sido a primeira ressurreição. Por razões bíblicas, os adventistas do sétimo dia não podem concordar com seus irmãos de outras comunhões que crêem que os salvos vão imediatamente para sua recompensa por ocasião da morte. As Escrituras indicam que "dormem em Jesus" até que retornem na primeira ressurreição. Mas essa esperança é vã a menos que Cristo volte pela segunda vez, por­que a Sua presença pessoal somente pode tornar possível a ressurreição. "Esse mesmo Jesus" deve retornar literal e pessoalmente. Nenhum espírito etéreo substituto pode levantar os mortos.

Mas essa crença adventista apresenta um sério problema que se confronta com teorias populares de justi­ficação pela fé. Se a alma humana é por natureza imortal e os salvos vão para o céu quando da morte, nenhuma preparação especial de caráter para a segunda vinda se faz necessária. Não há qualquer obra adicional que o "evangelho eterno" possa cumprir além do que é cumprido por milhares de anos por aqueles que morreram. Assim, as concepções populares de justificação pela fé não dão lugar a qualquer preparação especial para uma segunda vinda.

Essa é a razão por que a maioria dos protestantes não-adventistas concebem a justificação pela fé como limitada a uma justificação legal. Segundo o seu ponto de vista, a obediência perfeita à santa lei de Deus não é necessária nem possível. Uma preparação especial para a segunda vinda de Cristo simplesmente está excluída de seu pensamento.

Mas a verdade bíblica da natureza do homem requer que uma comunidade de crentes vivos esteja pronta para a segunda vinda de Cristo de modo que uma ressurreição dos mortos tenha lugar. Ele é um Fazendeiro que não pode vir para a Sua colheita até que esteja madura (Marcos 4:26-29). Mas suponha que o povo de Deus nunca se apronte, seja porque não possa, seja porque não queira.

Cristo diz a Seu próprio respeito: "Eu venci. . ." (Apocalipse 3:21), e Ele declara ao "anjo da igreja em Laodicéia" que seus membros devem vencer "assim como também" Ele venceu. Evidentemente uma preparação especial se faz necessária. Mas se essa preparação especial nunca tiver lugar, deve Ele admitir por fim que o Seu povo não pode ou não vencerá, que o Seu padrão para ele tem sido por demais elevado, que Ele nunca esperou seriamente que pudesse ser alcançado? Entendemos errado a Cristo por mais de um século, presumindo que Ele requer obediência a Sua lei quando a obediência é impossível? Pode dar-se que nenhuma preparação especial é necessária para o Seu povo?

Há sérias indagações. Um considerável segmento da igreja e seu ministério se inclina na direção de concepções populares de que não é possível vencer o pecado per se. Tais idéias foram adaptadas para o adventismo, segundo o ponto de vista calvinista de que enquanto alguém possuir uma natureza pecaminosa, a persistência em pecar é inevitável e, portanto, escusável. (Isso logicamente nega a significação da idéia adventista exclusiva do Dia de Expiação antitípico).

Rebaixar a expectativa de Deus a fim de vindicar um povo descuidado e morno seria um insulto à divina justiça. Significaria estabelecer a Velha Jerusalém na nova terra, continuamente se desviando, sem arrependimento e desobediente, em lugar da espiritualmente triunfante e plenamente arrependida Nova Jerusalém. Isso desapontaria as esperanças de Abraão que "aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador". Essa "cidade" seria uma comunidade finalmente vitoriosa de seus descendentes espirituais, não meramente uns poucos indivíduos espalhados, sem coordenação (cf. Hebreus 11:10). A fé de Abraão não ousaria ser em vão! Deve haver um povo que atinja essa maturidade de experiência cristã e fé da qual ele foi o verdadeiro ancestral espiritual. Este é o clímax em cuja direção a história tem marchado.

E não somente Abraão exerceu tal fé. Lemos que o próprio Cristo exerceu fé em Seu povo, a despeito do fato de que no passado eles "não creram". Ele deu o Seu sangue pelos seres humanos e para a completa redenção da raça humana. Esse é um investimento caro se o retorno se revelar insatisfatório! No final, "a fidelidade de Deus" não se irá "desfazer" (Romanos 3:3). Doutro modo, o evangelho eterno será deixado em descrédito e Ele estará eternamente embaraçado por ter exercido uma fé ingênua na humanidade.

Fracasso: Um Impensável Desenlace para o Programa de Deus

Conquanto Cristo haja morrido por nós e tenha pago o preço de todos os nossos pecados como nosso divino Substituto, deve haver alguma resposta de fé de nossa parte. Sem um povo verdadeiramente pronto para a segunda vinda de Cristo, e sem uma compreensão de sua missão mundial, o Senhor não pode retornar. Ele não pode tomar a Sua poderosa foice até que "a seara" esteja madura (Apocalipse 14:15, 16). O adventismo está pro­fundamente enraizado nessa óbvia verdade. Não há meio pelo qual podemos afastar-nos disso e ainda permanecer adventistas.

Antes que o Senhor possa vindicar Sua igreja remanescente, a geração presente deve de algum modo em princípio retificar todo fracasso do povo de Deus em seguir a luz. Isso deve ser cumprido não por um programa de obras, mas por sua fé desenvolvida amadurecidamente. Como Juiz, Deus não pode aprovar o impenitente, sejam indivíduos ou seja um movimento.

As descobertas deste estudo sugerem que tem havido algumas sérias incompreensões da história vital dos adventistas do sétimo dia. Há evidência de que a verdade concernente à chuva serôdia do Espírito Santo e o alto clamor de Apocalipse 18 tem sido distorcida e mesmo acobertada. Isso tem acarretado trágicas conseqüências a nível mundial. A incompreensão de nosso passado também tira de foco o nosso entendimento do presente e enfra­quece a confiança em nossa missão exclusiva. E isso pode nos tornar presas do desastre. É impossível para qual­quer pessoa em qualquer parte entender os acontecimentos atuais corretamente se tem os fatos de seu passado distorcidos.

A verdade nada perde por reexame detalhado. Seja uma doutrina teológica ou uma asserção vital da his­tória eclesiástica, Ellen White indica que a isso tem-se que aferrar:

"Nenhuma verdadeira doutrina perderá algo por rigorosa investigação. Estamos vivendo em tempos pe­rigosos, e não nos convém aceitar tudo que se reivindica ser verdade sem detido exame, nem podemos dar-nos ao luxo de rejeitar algo que produza os frutos do Espírito de Deus; mas devemos ser susceptíveis à instrução, mansos e humildes de coração. . . . O Senhor determina que nossas opiniões sejam postas a teste."  (RH, 20 de dezembro de 1892).

"Se nós próprios não submetermos "a teste" nossas opiniões concernentes a doutrinas e interpretações históricas, mentes perspicazes entre nossos oponentes finalmente farão o serviço por nós.

"Se Deus tem falado por meu intermédio, chegará o tempo em que seremos levados perante conselhos e perante milhares por causa  do  Seu nome, e cada um de nós terá que dar as razões de sua fé. Então chegará a mais severa crítica sobre cada posição que tem sido  assumida  pela verdade." (RH, 18 de dezembro de 1888).

Quando as palavras acima foram escritas, estavam em andamento importantes fatos da história denominacional. Hoje, certas interpretações dela entre nós têm assumido quase a forma e autoridade de "doutrina". Daí a necessidade de cuidadosa investigação, de modo que a verdadeira história possa ser distinguida da "tradição dos anciãos". Por razões a serem mais tarde explicitadas, envolvemos o episódio 1888 de nossa história nas neblinas dessa tradição. Os fatos devem ser separados da fantasia.

Arrependimento e o Dia da Expiação

A purificação do santuário nunca pode completar-se até o incidente histórico de 1888 tornar-se plenamente entendido e o problema espiritual subjacente resolvido. Esse segmento particular de nossa história é especial­mente significativo. Isso está implícito  numa  declaração  escrita por Ellen White ao presidente da Associação Geral, O. A. Olsen, quatro anos após a assembléia de Mineápolis:

"O pecado cometido no que teve lugar em Mineápolis permanece nos livros de registro do céu, assinalados contra os nomes daqueles que resistiram à luz, e permanecerá nos registros até que se faça plena confissão, e os transgressores se apresentem em total humildade perante Deus." (Carta 019, 01.09.1892).

Escritos seus posteriores indicam que "plena confissão" nunca foi feita e que a experiência de "total humildade perante Deus" não se fez sentir na maioria deles. Aqueles irmãos morreram todos, mas isso não significa que os "livros de registro do céu" estejam automaticamente apagados. Eles registram o pecado coletivo, bem como o pecado pessoal. A verdade fundamental que tem tornado os adventistas do sétimo dia um povo único é o de que a morte não purifica os livros de registro celestiais. A purificação deve ocorrer no "juízo investigativo", um Dia de Expiação coletivo e final.

A questão em debate não é a salvação das almas daqueles queridos líderes de um século atrás que resisti­ram à mensagem. Eles descansam no Senhor, em paz, enquanto permanecem prisioneiros em suas tumbas. A questão agora é a finalização da obra de Deus sobre a terra, desenvolvendo uma empatia há muito necessária com o Senhor de modo a que possamos verdadeiramente dar-Lhe "glória, porque vinda é a hora do Seu juízo". Precisamos recobrar nesta geração a bênção valiosíssima que nossos irmãos de um século atrás "sonegaram ao mundo" e "ao nosso povo, em grande medida" (1SM, 234, 235). Somos "um corpo" em Cristo, "uma cidade" ou uma comunidade espiritual coletivamente envolvida com aqueles irmãos do passado. O pecados deles é o nosso peca­do, à parte de arrependimento específico, inteligente.

O "corpo" está morno, afetado com enfermidade espiritual que pode ter origens identificadas que remontam a 1888. Uma nova geração deve agora interpretar corretamente o que ocorreu numa geração passada devido a suas profundas implicações para nossa condição espiritual hoje. A mensagem de Cristo para a Sua igreja dos últi­mos dias requer implicitamente um reexame de nossa história que subjaza  nosso complexo de "rico estou, de nada tenho falta" (Apocalipse 3:14-21).

Uma falha em assim fazer acarreta sobre nós a culpa de gerações passadas. Estamos sendo provados tão verdadeiramente quanto eles o foram. A semelhança do Calvário, 1888 é mais do que um mero evento histórico. A providência de Deus não permitirá que seja coberto pelo pó no sótão do adventismo, esquecido por uma nova geração. Aquilo representa o desenvolvimento de princípios que se aplicam novamente a cada geração até a vitória final da verdade.

Num certo sentido real, hoje estamos cada qual junto ao Calvário; também somos "delegados" da Assembléia de 1888. Seremos chamados a cumprir o que uma geração passada falhou em fazer. Uma profecia inspirada nos fala de como 1888 deve ser reexaminado:

"Deveríamos ser o último povo sobre a terra a abrigar no grau mais ínfimo o espírito de perseguição contra aqueles que estão levando a mensagem de Deus ao mundo. Esse é o mais terrível aspecto da falta de espírito cristão que já se manifestou entre nós desde a reunião de Mineápolis. Algum tempo será visto em seu verda­deiro caráter, com todo o peso dos ais que dele resultou. (GCB 1893, p.184; ênfase adicionada).

Um ex-presidente da Associação Geral também reconheceu que esta questão de 1888 deve permanecer um contínuo teste entre nós até que finalmente vençamos de fato:

"Alguns podem sentir-se melindrados ante a idéia de que Mineápolis seja citado [nestas reuniões, 1893]. Sei que alguns sentiram-se ofendidos e melindrados ante qualquer alusão àquela assembléia, e à situação ali. Mas tenhamos em mente que a razão porque alguém deva sentir-se assim é um espírito insubmisso de sua parte. Tão logo nos submetamos inteiramente, e humilhemos nosso coração perante Deus, a dificuldade se esvairá completamente. A própria idéia de que alguém se melindra revela imediatamente a semente da rebelião no coração. . . 

"Se falhamos numa ocasião, o Senhor nos lançará ao chão novamente; e se nós falhamos pela segunda vez, Ele novamente nos arrojará abaixo; e se falharmos uma terceira vez, o Senhor nos porá por terra  uma  vez mais. . . . Em lugar de nos sentirmos incomodados com a idéia de que o Senhor nos está arrojando ao mesmo chão, sejamos-Lhe gratos, e louvemo-Lhe incessantemente, pois essa é a misericórdia e compaixão de Deus. Qualquer outra coisa além disso é nossa ruína e destruição."  (O. A. Olsen, Ibid., p. 188).

Hoje pode haver alguns que também se sentem "ofendidos e melindrados" de que se proceda uma tal in­vestigação da nossa história. Por que prestar tanta atenção ao passado trágico? Por que não  esquecê-lo e ir "adiante" de onde agora estamos?

Segundo esse presidente da Associação Geral de 1893, sensíveis sentimentos de ressentimento a respeito de 1888 indicam uma atitude de coração em guerra com o Espírito Santo de Deus. Talvez o Senhor o impressionou a dizer o que disse. E Ellen White também nos lembra que há terrível perigo de esquecer o passado (VE 196). Uma predição feita por A. T. Jones na mesma sessão de 1893 parece propositalmente assestada sobre esse alvo:

"Haverá coisas vindouras que serão mais surpreendentes do que foi para aqueles que estavam em Mineápolis,--mais surpreendentes  do  que qualquer coisa que já tenhamos contemplado. E, irmãos, nos será requerido receber e pregar essa verdade. Mas a menos que você e eu tenhamos toda fibra desses espírito enraizado em nossos  corações,  trataremos essa mensagem e o mensageiro pela qual for enviada, como Deus tem declarado que temos tratado esta outra mensagem [de 1888]."  (GCB 1893, p. 185).

"Em 1888 na Conferência Geral realizada em Minneapolis, Minnesota, o anjo de Apocalipse 18 desceu para fazer sua obra, e foi ridicularizado, criticado e rejeitado, e quando a mensagem que ele trouxer novamente, alargar-se num alto clamor, será novamente ridicularizada, criticada e rejeitada pela maioria." E.G.White in Taking Up a Reproach. Também encontrado em Some History, Some Expe­rience, Some Facts, p. 1, por A.T.Jones. 

"Vi que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com pedras de sarcarmo e ridículo. Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, Escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.

Necessidade de Percepção, Mais do Que de Mais Palavras

Defrontar a verdade plena não é ser "crítico". A verdade a respeito do passado não somente ilumina o misterioso presente; transmite esperança pelo futuro desconhecido. A verdade plena é sempre boas novas. Quando a reconhecemos, nossas tentativas de assegurar a prometida chuva serôdia e efetuar a colheita final terá êxito. O caminho mais longo ao redor provar-se-á o mais curto para chegar ao lar. A experiência de fé pressupõe um pleno reconhecimento da verdade. Mas até que estejamos dispostos a defrontar a verdade, todo o nosso catálogo de obras deve fracassar porque serão necessariamente destituídas daquela fé salvadora.

Sob a direção de Deus, a história deve nos levar a um confronto com a realidade:

(1) O amor de Deus requer que Sua mensagem de "boas novas eternas" vá  a todo o mundo, proclamada com poder. Mas Ele tem declarado que não pode acrescentar Suas bênçãos à confusão em nossos arraiais.

(2) O falso "Cristo" do mundo moderno é impotente para segurar a igreja remanescente permanentemente em suas mãos. Ele não pode conceder um poder sobrenatural sobre ela como um todo, como por fim fará com outras corporações religiosas, por causa da presença em seu interior de muitos milhares que insistirão na plena aceitação da verdade. São adventistas do sétimo dia conscienciosos devido a profundas convicções baseadas na Escritura. Não dobrarão seus joelhos a Baal. E não permitirão que Baal tenha êxito em silenciá-los porque estão conscientes de serem membros do corpo de Cristo. Permanecerão firmes como o fez Aquele solitário no templo, que insistia: "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" (João 2:16).

(3) Assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não falhará, na crise final porque há um resíduo de força dos honestos de coração que ainda constituem uma grande proporção de sua comunhão. Essa força torna impotente a tentativa final de Baal de subjugar o Israel de Deus. Mesmo Baal não pode adicionar suas falsas bênçãos a um povo dividido, hesitante entre duas opiniões! O fator decisivo que assegura a vitória pela verdade é a pureza do santuário celestial, um ministério sumo-sacerdotal do Salvador do mundo que nunca teve lugar na história antes de 1844.

O próximo passo será para aqueles que reivindicam acalentar "a bendita esperança" de decidir seguir, no sentido de plena dedicação, um Senhor ou outro. As implicações de tal decisão são tremendas para se contemplar.