Vote no Homem-Aranha para Presidente da AES! O pastor Paulo Matos teve uma dupla vitória há algumas semanas. Primeiro, fez um lindo sermão, cheio de efeitos especiais, e encantou a moçada com sua viagem spielberguiana pelo espaço até encontrar os três membros da Trindade. (Aqui é necessária uma observação. Minha concepção do Espírito Santo é diferente da defendida pelo editor deste site, mas não deixamos de ser amigos por isso, nem ele rejeitou meus artigos no site por essa razão.) Continuando, segundo li, o pastor terminou sua viagem junto ao trono de Deus, e lá estava o Espírito Santo com uma capa vermelha. O Robson Ramos fez um barulhão, disse que eram técnicas de hipnose e coisa e tal. Não entendo muito de hipnose, mas o que acho é que o Robson está ficando velho, e não entende essas coisas de jovem, cara, foi legal, massa, tipo assim, muito bom mesmo. Garanto que a galera gostou, meu. Os velhos rabugentos podem reclamar, mas foi um barato, tipo assim, muito dez. A turma do reumatismo ainda vai querer dizer que faltou uma mensagem, mas, cara, aí, a mensagem foi que a Trindade são Três Pessoas bem pessoas mesmo, e o Espírito Santo não só existe como estava lá muito legal com sua capa vermelha.
Vitória? A segunda vitória (?) do pastor foi ter seu sermão hollywoodiano espalhado para o mundo todo na internet, aproveitando a audiência do “adventistas.com”. Quando os que não gostam do “adventistas.com” leram o assunto, certamente gostaram do que o pastor fez. “Viu, o Robson ficou irritado!” O assunto pode até ter provocado algumas risadas. O pastor tem direito de defender a Trindade em seu sermão, é o que ele acredita, é o que a igreja acredita. Se alguém no auditório não gostou, paciência... O Robson Ramos não gostou do sermão e fez sua crítica neste site. Algum tempo depois, o pastor teve a oportunidade de dar o troco. O filho do editor esteve doente, fez uma cirurgia difícil, com muito risco. Nos dias que antecederam a cirurgia, vários artigos aqui mostravam a ansiedade do pai, sua busca por conforto espiritual, tão comum em quem passa por este tipo de prova. Quando terminou a cirurgia, e tudo saiu bem, ele deu graças a Deus em outro artigo comovente. Aí, o pastor resolve mostrar que não só sabe fazer sermões cheios de efeitos especiais, como também sabe onde bater no inimigo. E convida o menino à frente, e deixa claro, frisa com bastante ênfase, que a cura foi realizada pelo Espírito Santo. O pai no auditório. Mais uma vitória do pastor. Humilhou o pai em público, para todos verem quem é que manda ali. Tantos pastores e teólogos com raiva do Robson por ele discordar da doutrina da Trindade em seu site, e agora o pastor Paulo faz uma bela vingança. Mostrou para ele, na marra, que o Espírito Santo existe, sim. Quando o menino saiu do hospital curado, o pai, feliz, faz algumas considerações sobre a passagem do filho pelo vale da sombra da morte. Entre elas, escreveu: “Criança pode não compreender nem mostrar grande interesse pela teoria da religião, mas, na prática, enfrenta até a morte sem nenhum medo porque confia, de verdade, em Deus.” O Deus no qual o menino confiava não tinha a nomenclatura e a complexidade das discussões trinitarianas (também sei falar difícil!). Mas ele enfrentou a possibilidade da morte tranqüilo. Por quê? Porque estava junto com seu pai terreno e confiava no Pai celestial. Agora, é levado à frente para humilhar seu pai. Para fazer raiva. Para dar o troco.
Desrespeito Se o menino fosse filho de um muçulmano, seria tratado com respeito. O pastor usaria palavras bem estudadas para não ofender a Allah. Se fosse filho de um Testemunha de Jeová, seria respeitado. Se fosse judeu, seria respeitado, (e bem mais se fosse rico, alguém duvida?) Mas como era filho do Robson, aí pode machucar! Quer brigar com o Robson, questionar a forma como a discussão sobre a Trindade se deu, posso até ajudá-lo, pastor. Mas apelar desta forma, desrespeitar um menino, confundir sua cabeça com uma briga teológica que não lhe diz respeito... Ridicularizar a crença do pai na frente do filho? O menino sabia o que estava acontecendo, e filhos costumam amar os pais. Sabia que seu pai estava sendo atacado. Usando uma situação tão melindrosa. Não foi o pastor que enfrentou a morte, foi a criança. Foi o menino que enfrentou ao lado do pai, ouvindo o pai lhe falar de Deus conforme acredita. Que direito tem um pastor, seja lá de que religião for, de ridicularizar o pai na frente do seu filho? Se fosse Muçulmano, seria o Espírito da capa vermelha ou seria Allah que curou? O pastor não se preocupou com o que o menino sentia, o que acreditava ou não. Apenas teve seu momento de vingança. Não se preocupou com a ovelha, mas consigo mesmo. E assim como não teve respeito pela ovelhinha, não o tem para com a Divindade, pois seu Espírito Santo, com sua capa vermelha em uma viagem espacial, está mais para super-herói intergaláctico que para uma manifestação da Divindade. Quem não entende bem o assunto, pode achar que o Espírito Santo, no meio do show, é tipo um homem-aranha.
Os estropiados Há uma classe que a Bíblia ensina merecer muito mais respeito, muito mais até que os ungidos. São os estropiados. São as ovelhinhas. Quem está em posição de mais responsabilidade, o pastor ou a ovelha? Quem está responsável para cuidar do outro, para se interessar, para vigiar, cuidar, tratar... Ovelhas amam seu pastor porque este cuida delas com carinho. Não porque são obrigadas a amar, caso contrário não poderão mais passar a lição da Escola Sabatina. Por que os “ungidos” podem maltratar as ovelhas? Por que os que estão em cima podem dizer mentiras sobre as ovelhas? Podem tripudiar, perseguir... E o fazem. Maltratam, humilham, exploram. “O irmão tem provas?”, perguntará o presidente da comissão. Que tipo de provas vocês precisam? É só dizer. A melhor prova, entretanto, é aquela que podemos ver ao vivo.
Festa da mentira No cabeçalho deste site, há um reloginho informando quantos dias faltam para a grande festa da mentira. Vocês querem ver mentiras ao vivo? Querem ver a manipulação dos fatos, compra e venda da dignidade, armações, tramóias? Pois será em Guarapari! O momento está chegando... O pastor Maurício, após trocar o local da reunião, após trocar a forma como se escolhem os delegados para que eles mesmos pudessem escolher os membros “imparciais” que participarão da festa “democrática”, já se considera reeleito. De uma semana para cá, todos comentam que isto já é um fato consumado, decidido desde as eleições na União... Eles mentirão quando forem explicar o que aconteceu no EDESSA. Eles mentirão se for falado no caso do pastor Alcy. Digo isso com toda a segurança, aposto com quem quiser. Quem duvidar, vá lá e veja. Eles não têm como dizer a verdade, pois fundaram uma nova religião em cima de coisas inventadas, e se quebrar um elo da corrente de mentiras aqui, a coisa estoura por vários outros lugares. É fácil provar, mas muitos que foram “convidados” para estar lá não estão ali para apurar a verdade ou ver provas, mas sim para fazer política. Mandem o pastor Paulo Matos para cá. Prefiro ter que ouvir histórias do homem-aranha a ter que reverenciar o homem-impune. -- Tales
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