Lição da Escola Sabatina
Demonstra que o Espírito Santo Não Pode Ser uma Pessoa Nem Entidade

 

Em recente e-mail para nossa homepage, www.adventistas.com, um de nossos leitores reclamou que de "leigos" nós só teríamos o nome, por causa das freqüentes referências que fazemos ao hebraico e ao grego.

Na opinião de outros, estaríamos usando de um subterfúgio para enganar os irmãos mais humildes, que estariam acostumados a concordar com a opinião daqueles que se apresentam a eles com um mínimo de erudição. Neste caso, estariam impedidos de contestar por nada entender das línguas bíblicas.

Esses leitores se esquecem de que o membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia que estuda diariamente a Lição da Escola Sabatina, recebe todos os dias algumas informações muito úteis, disponibilizadas pelos autores desses roteiros para estudo semanal de temas bíblicos.

Com isto, queremos dizer que é possível ao adventista médio, que analisa criteriosamente o conteúdo das Lições, obter dados suficientes sobre palavras-chave do hebraico e grego, para avaliar biblicamente doutrinas como a personalidade do Espírito Santo, uma vez que, vez por outra, surgem lampejos da verdade em nossa literatura denominacional.

É o caso, por exemplo, da palavra hebraica feminina "ruach" traduzida principalmente por "espírito", de homens, animais e do próprio Deus no Antigo Testamento e da palavra grega neutra (nem masculina nem feminina) "pneuma", também traduzida como "espírito", mas nos escritos do Novo Testamento.

Na Lição da Escola Sabatina do segundo trimestre de 1999, edição de Adultos/Professor, cuja capa reproduzimos acima, pág. 49, houve explicação muito clara acerca da impossibilidade de que o termo "espírito", tanto como tradução do hebraico quanto do grego, refira-se "a alguma entidade inteligente capaz de existir independentemente do corpo".

Espírito é apenas espírito e não pessoa, alma vivente. Ruach é "'vento', 'fôlego' ou 'espírito' (Gên. 8:1), 'princípio vital' (Gên. 6:17; 7:22), 'coragem' (Josué 2:11), 'vitalidade' ou 'força' (Jul. 15:19), 'disposição' (Isa. 54:6) e 'caráter moral' (Ezeq. 11:19)"; e Pneuma "é igualmente traduzida como 'espírito' ou 'respiração'".

Para que não restem dúvidas, reproduzimos também abaixo o trecho da Lição a que nos referimos. Sugerimos ainda que, se ainda não o fez, releia o artigo: Quem Crê na Trindade, Aceita a Imortalidade da Alma. — Robson Ramos

Caso seu computador não esteja exibindo o arquivo de imagem acima, visualize essa porção da Lição da Escola Sabatina do segundo trimestre de 1999, edição de Adultos/Professor, pág. 49, em formato texto:

Domingo

Ano Bíblico: 1 Reis 17-19

18 de abril


Espírito - Juízes 15:19; Ecles. 12:7; Luc. 10:21

No Antigo Testamento, a palavra hebraica ruach aparece 377 vezes e é traduzida como 'vento', 'fôlego' ou 'espírito' (Gên. 8:1), 'princípio vital' (Gên. 6:17; 7:22), 'coragem' (Josué 2:11), 'vitalidade' ou 'força' (Jul. 15:19), 'disposição' (Isa. 54:6) e 'caráter moral' (Ezeq. 11:19).

O 'espírito' ou 'fôlego' de uma pessoa é o mesmo que o 'espírito' ou 'fôlego' dos animais (Ecles. 3:19). Esse 'espírito' ou 'fôlego' de uma pessoa volta para Deus por ocasião da morte, e o corpo retoma ao pó, de onde veio (Jó 34:14; Ecles. 12:7). Essa palavra também é traduzida como 'Espírito de Deus' (Isa. 63:10). No Novo Testamento, a palavra grega pneuma é igualmente traduzida como 'espírito' ou 'respiração'. Também significa 'atitude' ou 'estado de espírito' (Rom. 8:15; 1 Cor. 4:21; II Tim. 1:7; 1 João 4:6). Da mesma forma que ruach, algumas vezes é traduzida como 'Espírito do Senhor' (1 Cor. 2:11 e 14; Efés. 4:30; Heb. 2:4; 1 Ped. 1:12; II Ped. 1:21).

Nem no Antigo nem no Novo Testamentos ruach ou pneuma se referem a alguma entidade inteligente capaz de existir independentemente do corpo.


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