IASD Resiste a Bombardeios na "Babilônia Moderna" de Saddam Hussein As biografias oficiais iraquianas asseguram que em 28 de abril de 1937, nasceu no povoado de al-Ajwa, nas cercanias de Tikrit, Iraque, um descendente direto de Nabucodonosor II, Saddam Hussein. Até recentemente, ele se considerava o "Nabucodonosor moderno". Iraque: Membros da Igreja e Templo Sobrevivem a Bombardeios O templo adventista e as casas dos membros da Igreja sobreviverem às atividades militares recentes no Iraque, segundo oficiais denominacionais da região do Oriente Médio. "Estamos especialmente felizes por podermos relatar que todos os adventistas estão em segurança", declarou o Pastor Michael Porter, presidente da Igreja para a região do Oriente Médio, que tem sede em Nicósia, Chipre. "Acabamos de receber notícias após algumas semanas sem qualquer contato telefônico. Estamos realmente muito gratos por ouvir que todos estão seguros e também que o próprio templo não foi danificado durante os recentes esforços de guerra". Porter, falando com a Rede Adventista de Notícias, expressou alívio após receber notícias do encarregado no Iraque da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ghanem Fargo. Fargo conseguiu obter acesso a um telefone via-satélite e enviou notícias através de sua filha na Califórnia, EUA, de que todos os membros e suas propriedades estão seguras. "Estamos todos bem e instamos a que continuem orando para que essa situação logo seja resolvida", declarou Fargo. Embora aliviados de que a igreja e seus membros estão seguros, Porter e Bertil Wiklander, presidente da região Trans-Européia da denominação, expressam preocupação quanto à incerteza que os adventistas do Iraque defrontarão com uma nova liderança para o país a ser escolhida. "Sob o regime de Saddam Hussein a Igreja gozava bastante liberdade para operar" disse Wiklander. A Igreja Adventista do Sétimo Dia no Iraque era uma das 13 religiões e denominações registradas junto ao governo. Isso permitia receber serviços de luz e água gratuitos e o direito de possuir propriedade, segundo oficiais regionais da Igreja Adventista. "Há preocupação de que um novo governo possa não estar interessado em liberdade religiosa ou em permitir o culto cristão. Há certamente preocupação", declara Porter. Wiklander diz que os membros e a liderança terão que tão-só esperar e orar. "Esperamos que o grau de liberdade que tínhamos prossiga e que o Iraque obtenha um sistema democrático de governo", aduz Wiklander. "Mas, logicamente, há possibilidades de que as coisas possam partir noutro rumo e isso significaria que a Igreja teria que operar sob circunstâncias mais difíceis". Notícias na imprensa ocidental fazem observar que os cristãos no Iraque têm expressado temores quanto à liberdade religiosa após a guerra, a despeito do compromisso com os direitos individuais declarados por líderes da coalizão liderada pelos EUA nas recentes atividades militares no Iraque. Porter declara que os membros da igreja no Iraque estão reservadamente otimistas quanto ao futuro, enquanto, Wilkander acrescenta, são membros "muito comprometidos e fiéis". Ambos acentuaram que a liderança do Oriente Médio e da região trans-européia da Igreja Adventista continuarão a dar à Igreja no Iraque todo apoio possível. Estão planejando visitar a Igreja no Iraque no futuro próximo para levar encorajamento aos crentes e com eles adorar, segundo Porter. A última visita ao Iraque por dirigentes denominacionais do Oriente Médio foi no início de fevereiro quando o diretor de jovens Amir Ghali realizou uma semana de oração no templo de Bagdá. Os jovens que freqüentaram aquela semana de oração dedicaram toda uma noite a orar para que a paz prevalecesse. Fonte: http://www.adventist.org/news/data/2003/03/1051029384/index.html.pt Saddam Hussein reconstruiu palácio de Nabuconosor Iraque quer apagar a memória da "Babilônia" de
Saddam No berço da civilização, o último homem a comandar por décadas a região também deixou sua marca, precisamente no reconstruído palácio do rei Nabucodonossor, uma das jóias do legado arqueológico iraquiano. O nome de Saddam está inscrito em cada uma das fileiras de tijolos cor-de-areia dos imponentes pátios internos, portões em arco e torres angulares. "Saddam Hussein, o protetor do Iraque, reconstruiu a civilização e reconstruiu a Babilônia", proclamam centenas de tijolos, localizados na altura dos olhos, para a edificação de turistas e freqüentadores de festivais. "Ao colocar seu próprio nome nesses tijolos, Saddam mostra que é maluco. Ele se interessa apenas por si mesmo", disse um agricultor local, Hossein Mosim, durante uma visita ao palácio no domingo. Desde que Saddam foi removido pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, os iraquianos vêm atacando as onipresentes imagens do antigo líder, raspando sua face bigoduda de cartazes, arrancando seus olhos de mosaicos ou decapitando suas estatuas. Mohammed Thaer, curador de museu, disse que levará tempo a remoção do legado de Saddam na Babilônia, famosa por seus jardins suspensos. Primeiro ele terá que reparar o museu local, que saqueadores locais pilharam após a guerra. Segundo ele, porém, certamente haverá muitos voluntários para eliminar os tijolos que ele chama de insulto à orgulhosa história antiga dos sumérios, assírios e babilônios. "Saddam restaurou este site arqueológico apenas para aparecer e colocar seu nome por toda a parte", Thaer disse. "Não será fácil, mas vamos destruir essas pedra estúpidas."
INICIAIS DE SADDAM DECORAM PALÁCIO Ofuscando o sítio arqueológico de Nabucodonossor está um palácio do próprio Saddam, feito com mínimos detalhes e com suas iniciais esculpidas nas colunas externas do prédio de três andares, com piso de mármore e painéis de madeira esculpida. Erguido no topo de um monte coberto por palmeiras e protegida por canais de água transparente, os iraquianos saquearam o complexo, carregando o mobiliário, os soquetes de luz e encanamento. Jipes com armas no topo vigiam as cercanias do que se tornou uma atração turística para os marines. "Esse sujeito certamente amava a si próprio", disse o sargento James Starkey, apontando as iniciais de Saddam, enquanto ele caminhava pelos vidros espedaçados e ladrilhos quebrados. Outros marines tiraram fotografias de candelabros, carregaram corrimãos como troféus de guerra e homenagearam namoradas com grafites em vitrôs quebrados. Fonte: http://noticias.uol.com.br/inter/reuters/2003/04/20/ult729u23912.jhtm Iraquianos ultrajam museu do
"ego" de Saddam Por Beatriz Lecumberri BAGDÁ, 21 abr (AFP) - O "Museu
do líder da vitória", diz uma placa dourada na entrada de um edifício no centro de Bagdá
consagrado à vida e obra de Saddam Hussein, que nos últimos dias foi ultrajado e saqueado
por ladrões e cidadãos furiosos contra seu ex-líder. Punhais de ouro, pistolas antigas, algumas com quase um
século de existência e outras jóias de grande valor foram roubadas. Só restaram as placas
nas quais se explicava a procedência do presente, sua descrição e a data em que foi
recebido. Fonte: http://noticias.uol.com.br/inter/afp/2003/04/21/ult34u65644.jhtm Mais sobre Saddam Hussein:
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