EDESSA: Rede de Intrigas - 3

Sr. Editor:

Um dos problemas relacionados a este site é exatamente uma de suas qualidades: a liberdade de expressão. Os sites e os informativos oficiais da igreja só podem informar o “lado bom”, que teoricamente seria o progresso da obra, o avanço do Evangelho. Mas na prática só é informado o que interessa aos que administram. Já o “adventistas.com” é uma tribuna livre, onde tanto o lado bom como o lado ruim seriam mostrados, e todas as opiniões seriam democraticamente dispostas por sua ordem de chegada. Isto é melhor que a manipulação da verdade e o enviesamento dos fatos tão comumente empregados pelos maus administradores.

Mas as coisas não são assim tão simples. Há administradores que são honestos, verdadeiros, e que dedicam todas as suas forças para a missão da igreja. Muitas vezes, por agirem dentro de princípios éticos e cristãos, causam desconforto a pessoas de má índole. Estas, frustradas em seus planos de usar a igreja para fins imorais (enriquecer sem trabalhar, por exemplo), ficam com raiva e passam a atacar estes líderes. Antigamente, dispunham das cartas anônimas, as famosas “marretas”. Hoje, basta escrever para o “adventistas.com”.

Assim como existem os administradores honestos, há os desonestos, espertalhões. Estes também eram denunciados pelas “marretas”, mas como este veículo de comunicação genuinamente adventista era anônimo, os Barbalhos e Nicolaus da Obra sempre se escondiam atrás da igreja – “a igreja está sendo atacada”, diziam, sem jamais responder às denúncias.

Sua atitude é a mesma em relação ao “adventistas.com”. Quando denunciados, tratam o editor deste site com palavrões, e dizem que a igreja é que está sendo atacada. Mas e quando os honestos são atacados? Como saber a diferença?

Seria ideal que Robson Ramos, ao invés de ser uma pessoa, fosse uma firma com centenas de funcionários espalhados pelo Brasil para averiguar denúncias e apurar a verdade. Esta é a nobre função do jornalismo, retratar a realidade dos fatos. Mas sendo um só, é impossível exigir dele a onisciência. Ao disponibilizar todas as cartas que chegam, é inevitável que os mentirosos também usem este site para prejudicar inocentes.

Há coisas boas e coisas erradas dentro da igreja. Há coisas boas e coisas erradas dentro deste site. Não seremos capazes de consertar totalmente a igreja, nem será uma boa idéia fechar o “adventistas.com”. Propus isto em uma carta (cinco crimes pelos quais este site deve ser fechado), mas a condição era que, antes, os administradores parassem de errar tanto e perseguir inocentes. Parece que os maus administradores não estão dispostos a colaborar. Aqui na AES, eles já disseram que vão continuar errando, ao menos até a quadrienal.

Não podemos consertar todos os erros da igreja nem impedir que pessoas maldosas usem este espaço democrático. Mas há uma coisa pela qual devemos lutar até a morte, se preciso for: a verdade. Muitos foram queimados e torturados apenas por não aceitar a versão oficial da igreja em séculos passados.

Neste aspecto, creio ter a concordância do editor deste site e da maioria de seus colaboradores. Vejo em seus artigos que este é um ponto inegociável. Podemos discutir, discordar, mas estamos todos em busca da verdade.

Um anônimo, dizendo ser ex-aluno do EDESSA,  escreveu para este site, aparentando estar cheio de boas intenções. Seu protesto foi intitulado “EDESSA – rede de intrigas”. As coisas inteligentes que disse causaram indignação em muita gente, inclusive no prof. Gerson Xampola, que respondeu ao distinto anônimo. Sua resposta foi tão magnífica que o assunto devia morrer por aí.

Mas, para quem não conhece o EDESSA, pode dar a impressão de uma coisa normal, uma diferença de opiniões entre um anônimo e o prof. Gérson. Não conheço nenhum dos dois, nem o anônimo – por motivos óbvios – nem o prof. Gérson. Mas conheço bem o assunto em pauta. E ali não houve apenas uma diferença de opiniões.

É difícil conversar com quem se esconde no anonimato. Peço permissão para dar um nome ao dito cujo, para podermos raciocinar melhor. Sr Anônimo Bomrício Helioterra. Acho que está bom, não é um nome bonito, mas é mais bonito que ficar falando mal dos outros escondendo a cara. Bomrício Helioterra, muito prazer.

Sr. Bomrício, como um aluno de escola de segundo grau, sabe a razão que a Associação teria para mudar o diretor? Você afirma isto com muita convicção. Esteve presente na mesa que decidiu a mudança? Ou recebeu uma ajuda para escrever sua inocente cartinha? Voltando ao assunto dos primeiros parágrafos: até os maus administradores estão usando o “adventistas.com”! No púlpito, criticam, orientam os membros para não acessarem. Depois, à surdina, usam um “ex-aluno” para tentar justificar seus erros e para reforçar suas mentiras oficiais.

A diferença entre a carta do sr. Anônimo Bomrício e a do prof. Gérson, não é que um gostasse mais de festas em Colatina que o outro. Não é apenas diferença de opiniões. É a diferença entre a verdade e a mentira, entre o certo e o errado. O prof. Gérson é um ex-aluno de verdade. Você, meu caro anônimo, não parece ser uma pessoa só. E suas afirmações são cuidadosamente preparadas, e falsas. Comentaremos suas informações no site dos ex-alunos do EDESSA, (www.aexae.com.br) que ainda permanecerá livre de censura por alguns meses. Não o faço aqui para não parecer que estou respondendo de novo a sua carta, o prof. Gérson já o fez de forma magistral. Mas enviarei nossos artigos para o editor deste site, que poderá reproduzi-los se achar conveniente.

Tales Fonseca -- (ex-professor do EDESSA, pai de alunos do EDESSA, filho do prof. Zizion, sobrinho do prof. Zeferino, amigo da prof. Heliane e ex-professor do pr. Samuel Kuster – como se vê nem tudo é perfeito.)


Ex-Aluno Responde ao Prof. Gérson

Fiquei muito triste ao ler a matéria do tal diretor acadêmico do colégio de Santo Amaro, pois vi que muitas das críticas que ele fez ao meu artigo provém de bases sem fundamento, pois só quem sabe o que aconteceu com o Edessa fomos nós, os alunos que vivemos no meio de toda aquela confusão. E eu volto a repetir que o Edessa era um colégio que tinha regras ultrapassadas, sim!

E quando eu estou falando de regras, não estou falando de que o colégio estava mal financeiramente, pois todos nós sabemos que, nestes anos foram os anos que o colégio estava mais cheio, mas quando eu falo de estar ultrapassado no tempo também não falo de qualidade de ensino, pois nos anos que estudei no Edessa tive os melhores professores de toda minha vida.

Quando falo de estar ultrapassado, falo de pequenos detalhes que revoltavam muitos alunos. Só citando um, por exemplo: no ano em que cheguei ao Edessa, os alunos tinham aula aos sábados à noite e não havia nem um espaço para aquela confraternização entre os alunos, ou você ia dormir ou tinha que assistir um filme daqueles mais antigos e ultrapassados na pequena capela masculina.

E quano eu falo que não havia grêmio é porque não havia Grêmio, o que havia era um grupo de estudantes que se reuniam para realizar algumas festas que eram feitas de última hora e de modo improvisado.

E qualquer aluno que tenha estudado nos anos de 98 e 99 podem muito bem comparar o que foi a festa da amizade em 98 sem grêmio e o que foi a festa da amizade 99 com o grêmio. Só então o senhor vai ter idéia do que foi aquele ano para os alunos em termos sociais.

E quando eu falo de professores equilibrados, estou falando de professores que mesmo sendo antigos no colégio sabiam dar apoio a idéias que seriam boas para o colégio e boas para a alegria dos alunos, pois aluno não quer só estudar também, aluno quer se divertir também.

Para concluir, deixo aqui os meus carinhos ao colégio, que eu tanto amo, pois lá conheci pessoas equilibradas e amigas (Prof. Zeferino) e amigos que fiz para todo sempre. Mas deixo aqui a minha tristeza em ver pessoas que, como o tal diretor do colégio de Santo Amaro não têm coragem de ver novos rumos, e ficam apoiando idéias de pessoas apenas preocupadas com o seu poder e o seu nome diante da instituição.

Muitos podem pensar que eu estou defendendo este ou aquele, mas na verdade todos nós sabemos que todos erraram ao colocar seus interesses acima da vontade de Deus para com o Edessa, e eu não estou preocupado com a opinião de pessoas ultrapassadas que não conseguem ver o que está à sua frente e só olham para o passado distante. -- ASS: EX-ALUNO DO EDESSA.

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