Professora adventista entrevistada por Michelson Borges denuncia feminismo na TV Novo Tempo

É bem provável que o jornalista Michelson Borges, que presta serviços à Organização Adventista do Sétimo Dia) seja obrigado a apagar de seu blog a entrevista que reproduzimos abaixo, do mesmo modo como aconteceu com o Dr. Rodrigo Silva (pressionado a retratar-se por haver dito que a Bíblia descreve a Terra como plana) e com a professora Paula Marisa, autora do vídeo acima, que teria sido obrigada a apagar a postagem de sua conta no YouTube depois de divulgá-lo em sua página pessoal, sob a ameaça de ser deletada do cadastro da igreja. (A cópia exibida acima foi feita por terceiros, que a postaram novamente no YouTube.)

Uma praga chamada “marxismo cultural”

Paula Marisa Carvalho de Oliveira nasceu em São Paulo, no dia 26 de junho de 1981. Tem graduação em Educação Física (licenciatura plena) e especialização em Supervisão Escolar e Orientação Educacional. Desde 2010 ela atua como professora na rede pública de ensino no Rio Grande do Sul. Paula também é colunista do blog Raciocínio Cristão e mantém um canal no YouTube, no qual fala sobre política, educação, cultura, religião e outros assuntos. Uma de suas bandeiras consiste em criticar o que se conhece por “marxismo cultural” e seus efeitos na sociedade. Recentemente, Paula se tornou adventista do sétimo dia, e nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, ela fala sobre essa mudança e sobre alguns dos assuntos que ela costuma comentar no canal.

Em seu canal no YouTube, você vem denunciando a filosofia conhecida como “marxismo cultural”. Poderia definir o que é isso?

Para compreender o que é o marxismo cultural, precisamos, primeiramente, compreender o que é o marxismo. Essa ideologia consiste basicamente na luta de classes, proletários versus burgueses. Para Marx, o sistema capitalista exercia opressão tão grande sobre a classe operária, que chegaríamos a um ponto em que os operários se uniriam para derrubar os proprietários dos bens de produção. Porém, a Primeira Guerra Mundial provocou uma grande crise teórica no marxismo, pois os trabalhadores, em vez de se unirem para derrubar os empregadores, se uniram a eles para lutar contra os trabalhadores dos outros países. Para os marxistas, era necessário descobrir quem havia “alienado” a classe trabalhadora, e a resposta encontrada foi a religião: “A religião é o ópio do povo” (Karl Marx).

Dessa crise surgiram movimentos que apontavam para um socialismo nacionalista, o nazismo e o fascismo, nos quais a luta de classes era travada por motivos étnicos. Talvez algumas pessoas considerem estranho comparar nazismo com comunismo, mas a verdade é que eles são da mesma família ideológica. Costumo fazer uma analogia com torcidas de times de futebol: corintianos e palmeirenses entram em desacordo por achar que seu time é melhor do que o do outro, porém, ambos são times de futebol. Da mesma forma, comunistas e nazistas entraram em guerra por achar que seu socialismo era melhor do que o do outro, porém, ambos são socialistas.

Outro movimento que surgiu foi o marxismo cultural. Essa vertente chegou à conclusão de que o grande impedimento para a implementação do marxismo foi a cultura cristã. Temos nesse campo a contribuição de Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt, que se dedicaram a encontrar maneiras de destruir (ou desconstruir, como eles costumam dizer) a civilização ocidental e tudo que a sustenta. Segundo eles, ao fazer isso, alcançaríamos uma sociedade mais justa. Foi então que a luta de classes se ampliou, podendo abranger diversos contextos, sempre com o objetivo de dividir a sociedade em classes que estão em oposição: homens x mulheres, heterossexuais x homossexuais, negros x brancos, etc. O objetivo principal é destruir completamente a família. Eles chamam de “desconstrução do patriarcado e da heteronormatividade”, pois sabem que essa é a única instituição capaz de resistir ao poder de um Estado totalitário.

Então, com a “queda” do comunismo, as ideias comunistas não morreram?

Após a queda do muro de Berlim, o comunismo se espalhou para o mundo inteiro por meio do marxismo cultural. Agora ele é um inimigo muito mais perigoso, pois não combate no campo das armas e, sim, no campo da cultura, dentro das escolas, universidades, mídia, etc. Muitos dos acontecimentos que as pessoas acreditam ter sido espontâneos, na verdade, foram provocados por pensadores do marxismo cultural. Um bom exemplo é a revolução sexual dos anos 1960, com o movimento hippie, que teve seu embasamento nas teorias de Herbert Marcuse. No livro Eros e Civilização, escrito em 1955, Marcuse aponta a agressividade dos americanos como fruto da repressão sexual. Segundo o autor, seria necessário haver uma liberação sexual para que os Estados Unidos se tornassem um país mais pacífico. Alguns anos depois, eclodiu o famoso lema: “Faça amor, não faça guerra.” Também vem da Escola de Frankfurt a ideia de que nazismo e fascismo seriam ideologias com base nos valores do patriarcado, quando, na verdade, é exatamente o oposto. 

Após a queda do muro de Berlim, o mundo “baixou a guarda” e o marxismo pôde ser amplamente difundido. Ele está cada vez mais presente em nosso dia a dia, de forma que nem percebemos mais sua presença. Vejo com muita tristeza pessoas caindo inocentemente na armadilha do inimigo por acreditar que a realidade seja essa luta de classes repaginada.

Existem hoje variantes do marxismo, digamos, original. Nenhuma presta?

Posso afirmar com toda convicção que nenhuma presta. O que podemos esperar de ideias que venham de um pensador que tinha como objetivo “destronar Deus”? “Eu desejo me vingar contra Aquele que governa lá em cima”, disse Karl Marx. O grande problema é que hoje em dia muitas pessoas tomam o veneno pensando ser um remédio. O discurso marxista realmente parece muito bonito, mas traz nele uma maldade enorme.

Vejamos o exemplo do feminismo: o discurso é de luta por direitos iguais para homens e mulheres, e realmente a ideia parece muito boa, porém, isso se opõe frontalmente aos princípios bíblicos. Vamos analisar essa ideia. O conceito de direito está diretamente atrelado a deveres, e todos nós sabemos que homens e mulheres têm deveres distintos segundo a Bíblia. Não se trata de inferiorizar a mulher, mas de aceitar o plano de Deus para nós. Os homens têm o dever de manter a casa e proteger a família, dando a vida por ela, caso seja necessário, enquanto as mulheres têm o dever de cuidar do marido e da casa, tornando o lar um pedaço do Céu na Terra. São deveres de suma importância e complementares, e é necessário que haja harmonia entre o casal para que os filhos se desenvolvam da melhor forma possível e, dessa forma, tornem-se bons cidadãos.

O problema é que, quando o feminismo luta por igualdade, a consequência é que as mulheres passam a assumir obrigações que antes não eram suas. Isso gerou sobrecarga, pois todos sabemos que, por mais que o homem participe ativamente na educação dos filhos, eles de maneira nenhuma conseguem substituir o papel da mãe nesse processo. Outro problema gerado foi que, com as mulheres trabalhando fora, elas ficam menos tempo com os filhos que estão indo cada vez mais cedo para a escola, para serem educados por ela, e de novo a escola não vai substituir a mãe nessa tarefa. A consequência é que vemos cada vez mais crianças com problemas emocionais e sérias dificuldades de aprendizagem. O que o feminismo trouxe não foi a conquista da mulher no mercado de trabalho, e sim a perda do direito de educar seus filhos – além de haver muitas mulheres sobrecarregadas, estressadas e depressivas.

Da mesma forma que o feminismo tem um discurso bonito e uma consequência devastadora, também as outras vertentes marxistas modernas têm esse modus operandi, a saber: ideologia de gênero, ambientalismo, movimentos de defesa racial, teoria crítica, socioconstrutivismo, humanismo, naturalismo, veganismo e o “politicamente correto”. Todos eles trazem no seu discurso um problema gerado pelo capitalismo, segundo eles, e uma solução que parece ser boa, porém, apenas traz divisão na sociedade e contraria a ordem divina.

Na prática, no dia a dia, de que outras formas essas ideias repercutem na sociedade atual?

O intuito do marxismo cultural é causar divisões na sociedade para que o Estado possa ter mais autoridade sobre a vida das pessoas. Ele está em todo lugar: televisão, revistas, jornais, escolas e universidades. Somos bombardeados todos os dias com essa ideologia, pois, como já dizia Goebbels, uma mentira contada mil vezes torna-se verdade. A consequência direta disso é que cada vez mais as pessoas têm se afastado de Deus por acreditar que a realidade é incompatível com Suas leis. Uma afirmação bem comum hoje em dia é a de que devemos ser críticos, e essa também é uma ideia da Escola de Frankfurt. Não estou dizendo que devamos aceitar tudo sem analisar antes, porém, precisamos entender que o extremo oposto, a crítica de tudo apenas pela crítica, também não é bom. O objetivo é criticar todos os valores da sociedade ocidental, ou seja, os valores cristãos, para, aos poucos, derrubá-los, “destruir tudo para que surja algo bom”. Esse é o objetivo da Teoria Crítica tão presente no nosso dia a dia.

Fale um pouco mais sobre a relação entre marxismo, feminismo e ideologia de gênero?

No fim de sua vida, Marx estava se dedicando a estudar as relações familiares e sua influência na sociedade, porém, morreu antes de concluir a obra. O livro foi publicado após sua morte, por Engels, e tem o título A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Nesse livro, Marx chega à conclusão de que as sociedades primitivas não tinham relações familiares como as que conhecemos atualmente. Somente após o desenvolvimento da agricultura as famílias assumiram a hierarquia do patriarcado, e a primeira opressão exercida era o direito de propriedade do marido sobre a esposa e os filhos. Então, para que pudéssemos acabar com o direito de propriedade seria necessário primeiramente destruir a família. Somente dessa maneira conseguiríamos atingir uma sociedade comunista.

Mais tarde, Simone de Beauvoir, baseada nos conceitos de Marx, lança o livro O Segundo Sexo, que “denuncia” o patriarcado e a opressão que a sociedade exerce sobre as mulheres. O que muito pouco se fala é que Beauvoir era diretamente ligada à propaganda nazista, pedófila e misógina. O livro traz o discurso bonito de direitos iguais para todos e a defesa das mulheres, mas, na verdade, quer acabar com as diferenças entre os dois sexos, transformando, assim, as mulheres em seres masculinizados.

Houve algumas ondas da revolução feminista às quais não citarei aqui para não me estender muito; falarei mais especificamente da última, que trouxe consigo a ideologia de gênero. O livro que desencadeou essa ideologia foi Problemas de Gênero, de Judith Butler. Nele o conceito de opressão patriarcal é ampliado e a autora chega à conclusão de que, na verdade, não só as diferenças sexuais são impostas pela sociedade, como também o binarismo homem/mulher teria sido criado pelos homens. Dessa maneira, Butler aponta como solução o rompimento total e definitivo com os padrões masculino e feminino, sugerindo que há infinitos gêneros e que as pessoas precisam se “libertar” dos conceitos morais existentes. No livro, a autora aponta inclusive a proibição do incesto como uma grande opressão desnecessária, e também a gravidez como uma imposição social e extremamente prejudicial às mulheres.

Não há nada de bom no esquerdismo? Por quê?

Definitivamente, não! Principalmente para nós, cristãos. Já mencionei aqui que o objetivo de Marx era acabar com a ordem estabelecida por Deus. Os movimentos esquerdistas trazem a liberação sexual e incentivam a rebeldia dos filhos contra os pais. De que maneira isso pode ser bom? Basta olhar o que vem acontecendo nas famílias e nas sociedades durante as últimas décadas, por influência desses movimentos, e chegaremos à conclusão de que o esquerdismo não deve ser nem levado em consideração, visto que é uma ideologia totalmente nefasta. Vejo com espanto pessoas que acham que devemos levar o socialismo em conta e, ao mesmo tempo, são contra o nazismo, sendo que são duas faces da mesma moeda e ambas trazem consequências desastrosas.

Para que fique bem claro o quão prejudicial é a ideologia de esquerda, menciono uma citação do livro Regras Para Radicais, de Saul Alinsky, um pensador da Escola de Frankfurt que nos mostra quem foi o primeiro esquerdista, ou, como ele menciona, o primeiro radical a se rebelar contra a ordem: “De todas as lendas, mitologias e histórias (e quem sabe onde a mitologia começa e a história termina – ou mesmo, qual é o quê?), o Primeiríssimo Radical conhecido pelo homem que se rebelou contra o sistema o fez de forma tão eficaz que pelo menos conseguiu seu próprio reino – Lúcifer.”

Você defende o patriarcalismo bíblico. O que é isso e por que não se trata de machismo?

O conceito de machismo traz a ideia de que o homem é superior a mulher e cabe à mulher aguentar as humilhações que ele lhe impõe. O patriarcalismo é um conceito totalmente diferente, pois carrega em si uma hierarquia baseada no amor. Embora a mulher deva, de acordo com a Bíblia, ser submissa ao seu marido, de forma alguma a mulher é colocada como um ser inferior. Aliás, é exatamente o contrário, pois a mulher tem uma função de importância vital para a formação de uma sociedade: a formação pessoal e moral dos filhos. No sistema patriarcal, também temos que levar em consideração o fato de que o homem deve amar sua mulher como Cristo amou a igreja (Ef 5:25). O homem deve dar a vida pela mulher. Dessa maneira, podemos concluir que um marido jamais humilhará sua esposa, pois quer para ela somente o melhor.

Hoje temos sérios problemas com a quebra desse padrão, pois vemos mulheres que se sentem desamparadas e sobrecarregadas com o excesso de responsabilidades; proliferam-se livros de autoajuda que ensinam como seduzir um homem para que ele “caia a seus pés”, que não passam de lições para que mulheres se tornem femininas. As mulheres reclamam da falta de homens porque os homens modernos já não cumprem mais seu papel de provedor; da mesma forma, os homens reclamam da falta de mulheres, porque elas não cumprem mais seu papel de cuidadora. Muito do sofrimento que vemos em nossa sociedade se deve ao fato de, cada vez mais, serem destruídos os valores patriarcais.

Você não acha que as mulheres devem “se garantir”, para o caso de o homem faltar com suas obrigações? Não seria bom que elas se capacitassem para funções além de ser mãe?

Realmente essa é uma questão relevante, principalmente no mundo moderno. Eu acredito que a mulher deve, sim, estudar e até mesmo trabalhar, porém, não é dela a obrigação de prover o lar. O trabalho da mulher deve ser algo para trazer reconhecimento pessoal e não para suprir as necessidades do lar. Infelizmente, nem sempre isso é possível, porém, devemos sempre ter em mente que “o certo é o certo, mesmo que ninguém faça; o errado é erado, mesmo que todos se enganem sobre ele” (G. K. Chesterton).

É totalmente possível que uma mulher possa fazer uma faculdade antes de ter filhos. Não acho que o casamento interfira nesse ponto. Também precisamos entender que a partir de uma certa idade, a criança passa a ter mais autonomia e a frequentar a escola, o que, consequentemente, abre mais espaço para que a mulher possa exercer outras funções. Estamos falando de um período relativamente curto em que a mulher abre mão de algumas coisas para se dedicar aos filhos. É necessário compreender que os anos iniciais da vida de uma criança são fundamentais no desenvolvimento da personalidade dela, e o que for perdido nessa fase acarretará enorme prejuízo mais à frente.

O que eu quero deixar claro aqui é que não sou contra mulheres trabalharem e estudarem, mas que jornadas intensas de trabalho são incompatíveis com a maternidade. Uma mãe que trabalha muitas horas fora de casa, quando chega, está tão cansada que não tem energia para brincar nem paciência para conversar com os filhos. Eu via constantemente minhas colegas de trabalho tristes por ter que deixar os filhos na escolinha para ir trabalhar, e tenho certeza de que, se elas pudessem optar, fariam a opção por ficar em casa com eles. O que as mulheres precisam compreender é que ser submissa é bem diferente de ser escrava, e também que a família é uma garantia muito superior a qualquer emprego.

Com tantos “ismos” por aí, por que você escolheu o adventismo?

Eu sempre gostei muito de estudar, e quando comecei a dar aulas na rede pública de ensino, deparei-me com uma triste realidade dentro das escolas. Então, comecei a estudar para compreender melhor o que estava acontecendo e descobri que a crise na educação não é algo decorrente da simples irresponsabilidade ou da falta de investimentos do governo. É algo provocado pela Nova Ordem Mundial, propositalmente para emburrecer as pessoas.

Quanto mais eu me aprofundava nos estudos, mais chocada ficava com minhas descobertas, e um dia encontrei vídeos de pastores adventistas no YouTube que falavam sobre estudo das profecias. Foi então que descobri que o que está acontecendo hoje no mundo já estava escrito há milhares de anos na Bíblia. Também pelo fato de eu saber que o sábado era o dia de descanso, porque minha avó e minha mãe foram adventistas.

Depois de juntar todos os fatos, procurei a igreja adventista mais próxima da minha casa e iniciei os estudos bíblicos. A Igreja Adventista valoriza muito os estudos, e isso é muito bom, porque nossa fé se pauta pelo conhecimento. Hoje estou muito feliz por Deus ter me mostrado a verdade bíblica e também por ter conseguido levar minha mãe de volta para igreja, e apresentado a verdadeira fé para meu pai e meu irmão. Deus tem sido muito bom comigo e tem me abençoado ricamente. Sou muito grata por ter toda a família na IASD.

Em geral, quais os principais pontos de discordância entre cristianismo e marxismo cultural? E, especificamente, entre o adventismo e o marxismo cultural?

O marxismo cultural quer derrubar todos os valores cristãos e é uma doutrina satânica, portanto, ele entra em discordância total com o cristianismo. A estratégia não é nova, desde o Éden o pai da mentira usa o engano disfarçado de algo bom para convencer os seres humanos a não seguir os planos de Deus. Da mesma forma que a serpente disse a Eva que se ela comesse do fruto proibido não morreria, mas seria como Deus, conhecedora do bem e do mal, hoje a mentira nos é apresentada como algo que trará benefícios, e os resultados são tão desastrosos quanto a queda do ser humano. A Igreja Adventista deve estar muito vigilante para alertar seus membros sobre esse mal que, infelizmente, tem afetado inclusive seus membros. Como para nós o ministério educacional é muito importante, temos um dever ainda maior, pois um campo muito utilizado para a propagação das ideias do marxismo cultural é justamente o educacional. Basta ver a intensa doutrinação a que estão sendo submetidos os alunos.

Como você vê a tentativa de fusão entre cristianismo e marxismo, como se tentou fazer com a teologia da libertação?

Vejo como uma fusão impossível, pois marxismo e cristianismo são opostos. Quando tentamos trazer valores marxistas para o cristianismo, o que fazemos é distorcer os verdadeiros valores cristãos para tentar encaixar essa ideologia nefasta dentro deles, e então o produto é qualquer coisa menos o que Cristo nos deixou. Não temos que adaptar o cristianismo, pois ele é a verdade. O que precisamos fazer é compreendê-lo e tentar, o máximo possível, seguir os passos do nosso Messias. A fusão entre cristianismo e marxismo é como um quadrado redondo: não existe; ou é uma coisa ou outra.

Que livros você indica para alguém que queira se inteirar dessas questões?

Antes das indicações, quero apenas fazer uma ressalva: não é porque eu indiquei um livro que estou concordando com tudo o que está escrito nele. Infelizmente, não conheço nenhum livro que trate desse tema e que tenha sido escrito por um autor adventista, porém, estes livros o ajudarão a compreender melhor o assunto, cabendo a você selecionar o que é ou não aproveitável, sempre tomando como parâmetro a Bíblia Sagrada e o estudo das profecias.

Maquiavel Pedagogo, de Pascal Bernardin

Como Ser um Conservador, de Roger Scruton

Esquerda Caviar, de Rodrigo Constantino

Ponerologia: Psicopatas no Poder, de Andrew Lobaczewski

As Estratégias de um Anjo Caído, de Cristiane Nogueira

O Outro Lado do Feminismo, de Suzanne Venker e Phyllis Schlafly

A Estratégia, de Louis P. Sheldon

Não, Sr. Comuna, de Evandro Sinotti

O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota, de Olavo de Carvalho

O Caminho da Servidão, de Friedrich Hayek

O Livro Negro do Comunismo, de Stephane Courtois

O Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo, de Kevin D. Williamson

O Imbecil Coletivo, de Olavo de Carvalho

Fonte: http://www.entrevistas.criacionismo.com.br/2016/10/uma-praga-chamada-marxismo-cultural.html

Reações do público adventista na fanpage da irmã Paula Marisa:

Sandro Marcelo Santos Paula Marisa parabéns pela sua iniciativa, já tinha notado essa triste realidade. Já vi em um programa código aberto, um pastor e professor de teologia do unasp dizer ser admirador de Paulo Freire e ainda disse em tom meio de brincadeira ser meio comunista. Infelizmente a maioria das pessoas nem sabem o que é marxismo cultural. Ainda bem que essas coisas não refletem o que a IASD é de fato.
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11

· 9 de maio às 08:28 · Editado

 

Paula Marisa
 
Paula Marisa Eu vi isso tbem
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2

· 9 de maio às 09:53

 

Sandro Marcelo Santos
 
Sandro Marcelo Santos Paula Marisa parece que o seu video deu resultado, pois ele não está mais disponível e o do programa também não. Espero que a NT resolva a questão de forma geral e não pontual.
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3

· 11 de maio às 08:52

 

Hermano de Jesus

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Serena D'oliveira
 
Serena D’oliveira Que triste ver isso dentro do canal novo tempo.. esse marxismo é uma praga mesmo..

 

Anderson Ivan
 
Anderson Ivan O marxismo é uma praga mesmo .Porém pior do que o marxismo é a “falta “de informação desses tais” líderes cristãos”. Se tratando de marxismo podemos esperar tudo até mesmo de uma implantação desses tais …
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2

· 9 de maio às 12:24

 

Hermano de Jesus

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Marli Cristiane Stockler
 
Marli Cristiane Stockler Parabéns Paula Marisa, por sua coragem em apontar o erro em que a igreja representada pela Novotempo abriga, com certeza esse vídeo vai abrir os olhos tanto de dirigentes concios de seus deveres como de membros que desconhecem a ameaça do humanismo.
Você entrou em contato com o Michelson Borges, ele frequentemente fala em seu blog contra o marxismo cultural. Como você acredito na total ignorância dessas pessoas sobre o gramcianismo, mas não podemos abrir mão de repreender o erro público, publicamente. Mas também eles tem o dever de estudar e combater o mal, ainda mais em um programa que tem alcance mundial. Referências temos aos borbotões de mulheres bíblicas e de outras que construíram a historia da igreja tais como Ellen White, Jessie Sthal, Izolina Waldfogel e centenas delas que não condescenderam com o mundo e suas teorias malignas.
Se posso recomendar existe um blog e um canal no youtube de jovens que estão se levantando contra erros parecidos que tentam infiltrar na nossa igreja, que tem o dever de advertir o mundo da eminente volta do Senhor Jesus, é o Congresso MV. Lá você encontra videos sobre a Operação Omega Emergente. Se puder assista, os adventistas americanos e europeus também têm enfrentado esses problemas. Outro site muito bom é o terceiroanjo.com. Deus a abençoe, continue lutando pela verdade.

 
TERCEIROANJO.COM
 

 

 
1 resposta
July Mendes
 
July Mendes Deus seja louvado pela decisão da liderança da IASD em retirar o episódio do programa do ar! Obrigada, querida irmã Paula por ter também retirado o seu. Cristo disse que endireitará Sua igreja, e assim está fazendo.

 

Priscila Souza
 
Priscila Souza Eu sou da Igreja Presbiteriana e vc está de parabéns por falar sobre o feminismo. Principalmente dentro das igrejas que infelizmente já vi.
Inclusive compartilhei o vídeo, para que vejam de onde vem as feministas, a origem deste movimento.

 

Helio Lima
 
Helio Lima Isso é muito sério, essas ideologias diabólicas não podem ter guarida em nenhuma instituição religiosa que se propõe a pregar o evangelho de Cristo.

 

Elaine Araujo
 
Elaine Araujo Muito bom seu comentário. Quando posso, vejo a Rede Super e admiro muito o incentivo que tem lá para que nós mulheres sejamos boas esposas e mães, exatamente como a Bíblia ensina. Não sou da igreja Batista da Lagoinha mas admiro o valor que dão ao modelo patriarcal.

 

Annik Catunda
 
Annik Catunda Paula, ao assistir seu vídeo, primeiramente, senti muito orgulho de você por ser tão nova na fé e já amares tanto essa igreja, que é a menina dos olhos de Deus, ao ponto de colocar em risco sua reputação dentro da mesma. Com certeza, não serás vista coVer mais

 

Ingrid Rockel Amarilha
 
Ingrid Rockel Amarilha O vídeo ainda está disponível na pág Operacao Iceberg, acabei de assistir, mas não aparece a opção de compartilhar, só curtir e comentar..

 

Matias Santos
 
Matias Santos Eu deveria salvar o vídeo! Não imaginei que seria bloqueado… E agora preciso assistir novamente… Paula Marisa Existe algum plano B?

 

Matias Santos
 
Matias Santos Muito obrigado, Aldo Sousa!!!!

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1

· 23 h

 

Hermano de Jesus

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Carolina Inthurn
 
Carolina Inthurn Tudo me incomodou. Mas teve uma coisa que me incomodou demais: Com que certeza você fala tudo isso? Fala TÃO certa e convicta que fico até com medo do que você propaga por aí em nome da religião. Parece a dona da verdade da Bíblia. Formada em teologia. Foi conversar com Jesus pessoalmente. Criou a igreja.
Que, que isso irmã?

 

Ronaldo Pascoal
 
Ronaldo Pascoal O que dizer além de, “Pai, perdoa a Paula. Ela não sabe o que faz”?

 

Ethiene Peixoto
 
Ethiene Peixoto Seria engraçado se não fosse trágico

 

Hermano de Jesus

Escreva uma resposta…
 
 
 
Larissa Dourado
 
Larissa Dourado Oi Paula, sou adventista e concordo com tudo o que você disse. Continue firme, precisamos de mais pessoas que defendam a verdade como você.

 

Daniel Bianchi
 
Daniel Bianchi Professora Paula Marisa, parabens pela sua honestidade ao apontar as falhas que estao ocorrendo dentro de sua propria igreja, a maioria finge que nao ve… E pela sinceridade, sobretudo fidelidade aos principios cristaos, defendendo-os em qualquer circVer mais

 

Izaias Garcia
 
Izaias Garcia Paula Marisa Parabéns pelo vídeo escladecedor. Acho que precisam mesmo ter mais cuidado e conhecimento com o que é veiculado…afinal esse canal é pra pregar Jesus e nada mais…

 

Daniele Brenha Piazzi
 
Daniele Brenha Piazzi Opa, parece que o video saiu do ar né? O melhor é o motivo! Amém por isso!

 

Daniele Brenha Piazzi
 
Daniele Brenha Piazzi Só não entendi o motivo de voce ter apagado os comentários de pessoas que pensam diferente de você!

 

 
1 resposta
Daniel Bianchi
 
Daniel Bianchi Mas a adventista nao é a unica, Paula Marisa veja esta “pérola” da “Despertai”, uma das revistas das Testemunhas: luta de classes explicita, chegam ao cumulo de elogiar o maior anticristao do mundo e financista MOR da esquerda …GEORGE SOROS!https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102001805

 

Marco Lamegon
 
Marco Lamegon Parabéns pela iniciativa, não temos que nos calar só porque fazemos parte da mesma.

 

Tiago Torres Flint
 
Tiago Torres Flint Bruno Torres Olha isso, pelo q vi pelos comentários a TV Novo Tempo retirou do ar aquele programa, daí a Paula também tirou.

 

Marli Cristiane Stockler
 
Marli Cristiane Stockler A Última Verdade Presente
10 de maio às 18:39 ·
Uma nova pesquisa revela o aumento da influência de crenças não-cristãs na mentalidade dos cristãos praticantes, com grandes percentagens deles concordando com ideias que contrariam as Escrituras.Ver mais

 

Moisés Bueno
 

Moisés Bueno Paula Marisa, ótima análise que vc fez !!! Tem um vídeo deles falando mal do Bolsonaro e Trump, mas acho engraçado eles darem espaço aos comunistas Marina Silva e ao Ministro Pré 1964 Almino Afonso no NT Jornalismo !!! Gostaria que vc veja esse vídeo abaixo onde um pastor alerta sobre o Marxismo Cultural nas Igrejas e na Sociedade, o contrário o que fazem a IASD !!! https://www.youtube.com/watch?v=wFSuoTjq7kk

Para Saber Mais ou Baixar esse vídeo…
YOUTUBE.COM
 

 

Alexandre Dantas
 
Alexandre Dantas Que pena, o vídeo foi tirado do ar🙁🙁🙁🙁

 

Rafael Francisco Dummer
 
Rafael Francisco Dummer Muito obrigado pela coragem de denunciar. E ao me deparar com o texto do Michelson Borges, me lembrei da sua denúncia impactante e verdadeira (fiquei surpreso e triste com ela):
Cristãos cada vez mais influenciados por ideias não bíblicas
https://michelsonborges.wordpress.com/…/cristaos-cada…/

 

Hudson Carneiro
 
Hudson Carneiro Paula Marisa…preciso falar com vc …..por favor me chame no im box

 

Cá Castro
 
Cá Castro Algo precisa ser feito e com urgência!! Isto precisa chegar à direção da NT!!

 

Rubens Moura
 
Gilberto Duraes
 
Gilberto Duraes Tiraram este post do reação adventista?

 

Amanda Paz
 
Ionara Brito
 
Jordanilson Sodré
 
Jordanilson Sodré Olá querida, já recebeu alguma resposta da Novo Tempo?

 

Ismênia Garcia
 
Ismênia Garcia Paula quem retirou o vídeo do canal???

 

Glauber Santos
 
Glauber Santos Solução simples!
Abandone sua religião!
Fim!

 

Uálace Barreto
 
Mateus OLiveira
 
Mateus OLiveira Parabéns pelo vídeo, muito esclarecedor!

 

Leandro Lima
 
Leandro Lima vc tem o link do vídeo

 

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4 comentários em “Professora adventista entrevistada por Michelson Borges denuncia feminismo na TV Novo Tempo”

  1. Olá irmã!
    Temos que respeitar a opiniões.
    Porque você não usa seu espaço pra pregar o evangelho de Cristo.
    O que você está fazendo gera desconfiança.
    No nosso manual de igreja, que penso que você conhece, temos instruções de como resolver as situações internamente.
    Penso que faltou bom senso da sua parte.

  2. Serei uma das pouquíssimas vozes dissonantes aqui, mas acredito neste espaço como democrático. Gente a profa. Paula está sendo incensada de forma totalmente equivocada. A descrição da mesma aponta que ela “Tem graduação em Educação Física (licenciatura plena) e especialização em Supervisão Escolar e Orientação Educacional. Desde 2010 ela atua como professora na rede pública de ensino.” Ela está apenas opinando, dando um pitaco, como podemos fazer em qualquer ponto de ônibus ou assistindo uma notícia da televisão.

    Ela não está falando de algo de sua formação, não está falando sobre bem-estar, qualidade de vida, exercícios ou sobre educação em ambiente escolar. Pra falar sobre marxismo cultural, o sujeito precisa ao menos ser formado ou ter especialização em Direito, Sociologia ou Ciências Políticas. Em suma, ela é totalmente desqualificada pra falar do que está falando.

    E mais! Essas indicações bibliográficas são sofríveis, dignas da extrema direita mais desinformada. Olavo de Carvalho? Fala sério!

    1. Bobagem. Qualquer pessoa minimamente informada pode falar a respeito do Marxismo Cultural. Não existe um profissional com autoridade superior para tratar de temas que não dependem de maior especialização para domina-los. Não precisa ser expert para achar absurdo, por exemplo, que um colunista de um famoso site petista dê opiniões numa TV cristã, como ela denunciou.

  3. PARA TODOS AQUELES QUE MORREM DE MEDO DE TEREM SEUS NOMES RISCADOS REGISTROS DA IASD POR DIZEREM A VERDADE ( nota: quem escreve é adventista do 7º dia sem medo de dizer a verdade!!!), leiam e re-leiam quantas vezes forem necessárias as citações abaixo – Livro Eventos Finais pág. 129/V. Digital):

    “É uma solene declaração que faço à igreja, de que ***nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum***”. — Serviço Cristão, 40-41.

    “Os que tiveram oportunidades para ouvir e aceitar a verdade, e se uniram à Igreja Adventista do Sétimo Dia, considerando-se o povo de Deus que guarda os mandamentos, ***mas não possuem mais vitalidade e consagração a Deus do que as igrejas nominais, serão atingidos pelas pragas de Deus tão verdadeiramente como as igrejas que se opõem a Sua lei***”. — Manuscript Releases 19:176

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