Teólogos adventistas escondem a existência do “Abismo” na cosmologia bíblica

A condição laodiceana da igreja que se ilude, imaginando-se rica em conhecimento da Bíblia e jactando-se de  que nada lhe falta nesse sentido, revela-se entre nós adventistas quando dizemos que nossa igreja é a “igreja verdadeira” porque supostamente “tem toda a verdade”. Ora, a Revelação bíblica é inesgotável e não se resume em 28 doutrinas  pinçadas do texto bíblico, como se depois da formulação e aceitação desse credo nenhuma de nossas doutrinas precisasse ser corrigida ou nova crença acrescentada através do estudo diário e contínuo da Bíblia.

Como exemplo, podemos citar a conclusão simplista de que “o inferno (mundo inferior) não existe” e que vivemos na superfície de um minúsculo geoide molhado e giratório, pontinho azul que rodopia pelo Universo infinito. Negação e omissão completa da verdade da cosmologia bíblica, que inclui a crença de que Deus é o Criador dos céus, a terra e as profundezas, ou “abismo”.

O artigo disponibilizado abaixo para download, analisa exatamente o uso do termo “abismo” em sua relação com as águas no Antigo Testamento e na apocalíptica judaica, para, então, trazer nova luz sobre o uso do termo no Novo Testamento.

No Antigo Testamento, o abismo está associado com as águas profundas, assim como com a morada dos poderes do mal e com a morada dos mortos. Na apocalíptica judaica, o abismo também está associado com as águas profundas e com a morada dos mortos, mas é especialmente associado com um lugar de prisão temporária ou eterna para anjos caídos ou espíritos maus.

Finalmente, no Novo Testamento, o abismo é tanto a morada dos mortos quanto a prisão temporária dos anjos caídos ou demônios. O artigo defende, porém, que a associação do abismo com as águas ainda está presente no Novo Testamento e ilumina o significado das passagens que fazem uso do termo “abismo”.

Baixe o artigo em pdf:

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Artigo-O-abismo-e-as-águas-André-Aloísio

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