O Deus Desconhecido da IASD

O apóstolo Paulo, quando esteve na cidade de Atenas, ao passar pelo templo da deusa Diana, encontra no mesmo um altar dedicado ao "Deus Desconhecido". Paulo viu  nesse fato uma oportunidade para falar do verdadeiro Deus e aproveitando a ocasião,  começa a discorrer sobre o Deus criador de todas as coisas que era então desconhecido pelos cidadãos gregos da cidade de Atenas.  

O "Deus Desconhecido" dos atenienses, Paulo o identifica como sendo o Deus de Abraão, Isaque e Jacó; Deus único, criador do Céu e da Terra e enfim, de todo o Universo.  

"E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio." ATOS 17:22,23  

Paulo não tem dúvidas quanto à identidade do Deus que ele acredita ser o Único e Verdadeiro e O apresenta aos atenienses com plena convicção de estar certo.  

"O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas." ATOS 17:24,25  

O apóstolo, para deixar claro aos atenienses de quem ele esta falando, começa a introduzir em seu discurso, outros dados que dão aos seus ouvintes condições de identificar o Único e Verdadeiro Deus.  

"...porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos." ATOS 17:31  

O Único e Verdadeiro Deus à quem o apóstolo servia, é aquele que há de julgar o mundo através da pessoa de Cristo, seu Filho, e para isso, nas palavras de Paulo, "disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos."  

A esse Deus, que nós conhecemos ou por Jeová, Yahwé, Javé, Altíssimo, Todo-Poderoso, Ancião de Dias, Pai ou qualquer um dos outros nomes que a Bíblia usa para o identificar, é que nós devemos a salvação por meio de seu Filho, Jesus Cristo. Ele é o Deus de Abraão, Isaque, Jacó; Deus de todos os discípulos, apóstolos e cristãos da igreja primitiva. Esse Deus que Cristo revelou ao mundo, um Deus pessoal, criador de todas as coisas e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, é o Deus que para os atenienses, Paulo tentou tirá-lo de "Desconhecido" para "Conhecido".  

O Deus conhecido pelos primeiros pais, patriarcas, profetas; revelado através da natureza e  com mais clareza por Cristo, seu Filho; o Deus Conhecido e pregado por todos os discípulos e primeiros cristãos, não é o mesmo Deus dos trinitarianos. O deus dos trinitarianos continua desconhecido, pois segundo eles, o seu deus não é pai, seu filho não é filho mas apenas expressões literárias e não realidade. Se o Pai e o Filho forem apenas figuras de linguagem, então Deus continua sendo um completo desconhecido. Se o Pai não é Pai e se o Filho não é Filho, então quem enviou quem? Ou quem é quem? Definitivamente, é impossível saber.  

Segundo os trinitarianos, as três supostas pessoas da Trindade apenas assumiram representar papéis no teatro do Plano da Salvação. Se eles estão simplesmente encenando, sem revelar suas verdadeiras identidades, as pessoas verdadeiras que estão representando os papéis do Pai, do Filho e do Espírito Santo, são completamente desconhecidas da humanidade.

A situação dos trinitarianos piora ainda mais, quando comparamos uma encenação com  uma farsa. Ao irmos ao teatro ou quando vemos um filme, conhecemos a identidade dos atores que estão representando papéis. Sabemos que a peça teatral ou filme, não chega a ser uma farsa, mas somente uma representação ou encenação. No caso das pessoas divinas dos trinitarianos,que segundo os mesmos, estão apenas representando  papéis, como não conhecemos suas verdadeiras identidades, o Plano da Salvação dentro da condição trinitariana, antes de ser uma representação, não passa de uma grande farsa. 

Se a pessoa do Pai não é realmente Pai e não sabemos quem ele é.  Se a pessoa do Filho não é efetivamente Filho e não conhecemos sua real identidade e  como com  o Espírito Santo ocorre o mesmo: Ele não é quem aparenta ser, tudo fica parecendo mais uma farsa do que simplesmente uma encenação. A encenação se caracteriza como tal, pelo fato de conhecermos a real identidade do ator.

A farsa se caracteriza como farsa, quando o farsante, sem dizer que está representando, assume viver um papel que não representa sua realidade. Apesar da Bíblia não ensinar nada disso, os trinitarianos dizem que  Pai e  Filho, são apenas papéis representados pelas  pessoas divinas e, como elas não revelaram suas verdadeiras identidades, o Plano da Salvação, na teologia dos trinitarianos, não passa de um grande embuste, uma grande e horrorosa farsa. -- Elpídio da Cruz Silva, adventista há mais de vinte anos, excluído da igreja em 29/11/2003, por não crer na doutrina católica da trindade e falar contra ela.

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