As Mulas Vão para o Brejo, Digo, para Guarapari...

Quem não lembra do que foi noticiado à época, pode, talvez, ter assistido o filme "Todos os Homens do Presidente", aquele que registrou para a história e posteridade as falcatruas que Richard Nixon, ex-presidente dos Estados Unidos, planejou e praticou para se manter no poder. Nesse caso específico, toda a farsa e manipulação grosseira veio a baixo naquilo que ficou conhecido como Caso Watergate.

Coincidências à parte,  podemos dizer com propriedade que temos aqui na AES o nosso Caso Mulagate, fartamente denunciado e documentado pelo irmão Tales e tantos outros que ocuparam durante meses este espaço democrático. É uma série de denúncias fortes, pesadas, que sinalizam claramente os rumos tomados pela atual administração.

Da mesma forma que o Watergate, no Caso Mulagate houve a ação direta (apoiando a corrupção ou se opondo a ela) e indireta ou velada (também apoiando a corrupção: desfrutando os seus benefícios, ou opondo-se a ela: ainda que não assumindo posições claras, por medo ou conveniência) dos administradores da AES, departamentais e pastores distritais.

Tendo em vista o engajamento e grau de envolvimento de alguns desses, no apoiar as falcatruas e desrespeitos a Deus, às normas da Igreja, aos pastores que trabalham de forma séria e honesta (não são poucos) e aos milhares de membros que dão de si, o seu melhor, e se consomem diariamente buscando cumprir a sagrada missão, creio que não será nenhuma “caça às bruxas” trazer para os membros da AES, em geral, e para os delegados à Assembléia Quadrienal que começa domingo, em particular, o nome e perfil de alguns desses mais nobres e dedicados à Causa Mulística, que compõem a chamada “Tropa de Choque”. Aliás, "tropa" é uma palavra duplamente apropriada.

 

Tropa de Mulas

Para fins didáticos, vamos dar nomes às mulas, separando os adeptos à causa e falcatruas mulísticas em quatro grupos: 

1) O “Falso Brilhante”. É aquele tipo de obreiro que ostenta uma coisa que não é; por exemplo: ostenta um conhecimento intelectual que não possui, ostenta um equilíbrio e isenção que não possui, ostenta uma sinceridade ou honestidade no trato com as pessoas que não possui e ostenta uma santidade que não possui. No fundo, é só “verniz” e aparência, fachada. Neste grupo, temos como notável representante o secretário da AES.

Embora, como secretário, ele não saiba nem preparar uma ata (informação segura proveniente de fontes da própria AES), era tido como honesto antes de ocupar esse posto. Mas dizem que o poder cega e corrompe. E existem aqueles que para mantê-lo a todo o custo maculam a sua biografia, cometendo atos levianos e concordando com outros atos abomináveis que, até então, ninguém poderia imaginar ou associar à sua pessoa. Esse é o caso, corrupto por ação e por omissão.

2) Os Fisiologistas e Oportunistas de plantão. Os puxa-sacos e bajuladores que, na falta de competência e real conhecimento, não possuem outro meio ou estratégia para manterem-se ligados ao poder. São os “espiões do rei” que, na busca de status e favor “real”, fomentam as intrigas palacianas fazendo chegar aos ouvidos do Rei Mula I as faltas e mazelas dos seus súditos. Desse grupo especial (para o “Fogo Eterno”: Apocalipse 12:10, é claro!) fazem parte os seguintes soldados: Chorão, Ribeiro, J.A. e Falcão. Esse último, como sinaliza o nome, é o mais ativo representante deste grupo. É ativo no espalhar intrigas entre os pastores e membros. É ativo na bajulação aos administradores. É ativo na trairagem aos colegas de ministério.

3) Os Camaleões. São como aquele bichinho que muda de cor, segundo a necessidade ou conveniências do momento: Uma hora falam mal da administração e jogam pedras no rei Mula I, quando estão com os seus opositores, e outra hora tecem elogios e fazem as mais calientes declarações de amor ao antes desafeto. Essa ala está bem representada por Fred Krüger.

4) O Bobo da Corte. Embora existam alguns outros sérios candidatos à função, um se destacou pelo brilho teatral das suas “sólidas convicções”: Fernandinho. O fraquíssimo distrital, que só está na obra por pura piedade dos membros e da administração anterior, Pr. Kalbermatter, faz tudo para agradar os atuais administradores mas, qualquer que seja o resultado da Quadrienal, está com os dias contados. Ninguém agüenta mais tanta desorganização e incompetência juntas, numa só pessoa!

5) Anônimo Precavido. Não é um grupo. Esta mula sou eu, que apareço com a minha trouxinha azul já pronta, no desenho lá de cima! 

 

Hora da Verdade

O reloginho, na página de abertura deste site, não pára e está assinalando que faltam poucos dias para a Quadrienal. Esta vai ser, sem sombra de dúvidas, a hora de verdade para muita gente. Vai ser a hora da verdade para a liderança da UEB: Vão desenterrar o “cadáver” ou mantê-lo intocável? Vai ser a hora da verdade para o Presidente Mula I: Afinal, quem é o mentiroso da estória? O Tales mentiu, exagerou nas denúncias ou tudo o que ele e muitos outros falaram – escreveram e denunciaram – é pura enganação e perseguição política? Se é verdade, é correto a UEB manter um presidente fraco, incompetente e mentiroso?

As respostas para essas e muitas outras perguntas, enunciadas ou não neste site, nós teremos na próxima segunda-feira. Com certeza, para o bem da obra e desta associação, nós esperamos que o Pr. Wandir Mendes e o Pr. Vilson Oliveira, principalmente esse último, deixem Deus realmente presidir esta que será (ao que tudo indica) a mais difícil e importante Assembléia Quadri(trienal) das últimas duas décadas. Deixem Deus agir! Deixem o povo escolher! Chega de articulações “sinistras” e manipulações orquestradas!

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