Sobre as Comissões de Igreja

 

1. As reuniões de comissão tentam organizar trabalho da igreja e eliminar questões que comprometam o bom funcionamento da mesma.

Tomam decisões justas muitas vezes. A reunião é precedida por orações e cânticos. Muitas reuniões são repletas do Espírito Santo, outras são uma lástima. Muitos se portam com humildade e respeito, outros como dominadores e manipuladores dos demais. Desenvolvem o ato de combinarem opiniões. Procuram dar oportunidade amorosa a muitos nos serviços da Igreja, ao mesmo tempo isto serve de forma de recompensar ou punir pessoas pela ausência de cargos e funções.

2. As decisões tomadas pelos membros da comissão nem sempre são aprovadas por Deus.

Os membros das comissões, em geral, sentem-se no direito de falar sobre a vida alheia, excluem muitas vezes sem chamar a pessoa envolvida a depor, agem com pouca misericórdia a semelhança dos fariseus, passam por alto assuntos como egoísmo e orgulho, mas são implacáveis quando o assunto é sexo, uso do álcool e nos interiores: roupa.

São submissas demasiadamente aos pastores e vontades dos escritórios superiores achando que este seja um dos  caminhos á verdadeira união. Acham que devem se reunir para decidir coisas tolas e óbvias.

Em geral suas reuniões são cansativas, enfadonhas e vazias do Espírito Santo. Demonstram nitidamente que a IASD ainda vive sob a velha aliança, pois praticam o costume de exigir e enviar cartas de recomendação como condena o apóstolo Paulo em II Corintios 3.

Alguns ainda crêem que a voz da comissão seja a voz de Deus. O objetivo da comissão era de traçar planos para evangelização, hoje se perdeu isto e no lugar se reúnem mais para administrar, indicar, excluir, dar cargos e tirar cargos, proibir, permitir, etc. O trabalho missionário é o assunto menos ventilado

3. Dez Mandamentos para as Comissões

I - Seguir Mateus 18 buscando falar a sós com a pessoa errante e resolver ali mesmo o caso. Não denunciar a comissão de Igreja, mesmo se a pessoa não admitir o erro e continuar irrepreensível. Quando a pessoa não aceitou seu amoroso conselho, tentar com amor convencê-la buscando o auxílio de uma pessoa mais sábia e de confiança do errante. Se houver arrependimento acabe ali mesmo o caso. Mas se a pessoa de jeito nenhum se arrepender do pecado então, e só então, leve o caso a comissão. Mas, mesmo assim, continue tratando-a como uma ovelha, ainda que gentia ou publicana, a quem Jesus quer salvar.

II - Não falar da vida alheia, apenas vote.

III - Não ser submissa ao pastor, Cristo é o cabeça, o pastor também deve ser um irmão.

IV - Não participar se não estiver com o coração cheio de misericórdia e perdão.

V - Acabe com esta prática condenada como obsoleta pela Bíblia de cartas de recomendação, a Bíblia deveria ser nossa regra e somente ela.

VI - Mesmo que uma comissão seja considerada inspirada, não considere-a como a voz Deus, isto é blasfêmia e arrogância espiritual.

VII - Não se sintam no direito de determinar cada passo que um irmão deve Seguir, deixem um amplo espaço para Cristo guiar a sua Igreja, e não vocês.

VIII - Tenham a escala de valores de Cristo na mente, não coem mosquito e engulam camelo.

IX - Votem em pessoas bondosas, misericordiosas, justas, humildes, mesmo que elas tenham errado vez ou outra, não votem em pessoas arrogantes, egoístas, farisaicas, moralistas, que ostentam fidelidade a dízimos até nos detalhes, mas se esquecem de coisas mais importantes.

X - Reúnam-se mais para estabelecer estratégias de trabalho do que para falar e dirigir a vida alheia.

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Sodré Gonçalves

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