O Melhor Presente de Natal para a AES

Moro há quatro anos no Espírito Santo e tenho constatado tudo que tinha ouvido anteriormente sobre a AES. Tenho visitado sempre este site e lido especialmente o que escrevem sobre a AES. Meu inconformismo com algumas coisas fez-me também parar um pouco para expor minhas considerações.

Estou contente e expectante com a quadrienal que ocorrerá em dezembro. Tenho esperança de que ocorram mudanças na administração do Campo. Quando falo Administração, refiro-me exclusivamente ao tesoureiro, Eliomar Possmoser. Para mim, ele representa entrave. Pode até ser bom em termos técnicos, exercendo sua função. Contudo, isso é pouco relevante nos dias em que vivemos. Todos sabem que hoje dia o bom profissional é aquele que possui qualidades subjetivas, como bom relacionamento interpessoal e capacidade de trabalhar em equipe.

Nunca tive a oportunidade de trabalhar diretamente com o Eliomar (não vou chamar de professor, porque ele não possui esse título), e dou graças a Deus por isso. Mas imagino que não deve ser fácil. Como ele e a esposa se parecem muito e eu já tive a oportunidade de estagiar por 3 meses no CAV, dá para ter uma idéia. É aquela pessoa que não cumprimenta. Às vezes, responde o seu cumprimento de má vontade, isso quando responde. Nunca olha nos seus olhos e, quando olha, é com aquele olhar que assusta. Parece sempre estar de mal com a vida.

Por falar em esposa, só quero dizer que se ele (Eliomar) representa o entrave da AES, por outro lado a esposa representa o entrave do CAV. E ainda conseguiu um aliado forte, o tesoureiro Isaías. Esse também não é fácil. Não sabe falar com ninguém e trata a todos com estupidez.

Lembro-me que precisei falar com o Eliomar algumas vezes e por mais que eu procurasse ser educado, sempre saia assustado com a forma estúpida como ele me tratava. Sempre me perguntei: "o que fiz para que ele me trate assim?" Acho que agora estarei dando razões concretas para que ele me olhe com aquele "olhar fulminante". Mas todo mundo se assusta com a forma com que ele trata as pessoas.

Acho que Deus não poderia nos conceder (adventistas do ES) melhor presente de Natal do que tirar essas pessoas de nossa liderança. Mas sei que a vontade Deus estará representada nos votos dos irmãos (se eles permitirem que o Pai os use). Inclusive cheguei a ouvir que o Eliomar está de malas prontas para o Rio e vai levar junto o Isaías. Sei que isso é apenas boato (imagino), mas que bom seria se for verdade.

Não importa para onde vão. Sorte deles que tem quem os queira. Meus pêsames para quem os receber. Penso que o lugar deles não é liderando pessoas. Imagino outras funções para eles, das quais prefiro não falar para não ofender muito.

Acho que não estou conseguindo esconder minha insatisfação com o trabalho deles e esse e-mail ganhou o peso de um desabafo, mas me sinto aliviado porque sei que muitos gostariam de poder fazer o que estou fazendo, porém estão presos a uma oportunidade de emprego. Imagino que se pudessem, muitos dos que trabalham com eles iriam fazer o mesmo!

Não me incomoda pensar que estarei para sempre "marcado". Não tenho nenhum interesse de trabalhar onde eles estiverem. Ou melhor, não me importo nem em pensar que por isso perderei oportunidade de trabalhar na Obra (embora existam duas propostas para quando eu formar). Se por causa deste e-mail, chegarem à conclusão de que serei um "funcionário problema", prefiro mesmo ficar de fora.

Não acredito que exista nada mais valioso para um ser humano do que sua liberdade de expressão, embora saiba que em algumas situações é necessário calar.

Para mim não fazia nenhum sentido escrever isso e não assinar. Dizer que fui eu, vai me deixar aliviado. Precisava mesmo escrever isso. Sei que enfrentarei críticas de muitos e frases do tipo "você é doido", mas sei que muitos, como já disse, gostariam de fazer o mesmo. Evitei inclusive comentar que estava pensando em escrever para que ninguém viesse com idéias para me desanimar.

Por hoje chega. Acho que o primeiro é mais difícil. Agora que escrevi me sentirei mais à vontade para o próximo.

Ah! antes de encerrar quero dizer que admiro o Dr. Talles Fonseca. Ele é corajoso e é um "homem que não se compra nem se vende". Parabéns!

Osano Marques da Trindade, Estudante de Biblioteconomia da UFES


Escrevi muito no e-mail anterior e esqueci de dizer que o presente de Natal para ser completo precisa contemplar uma outra pessoa, a Dra. Elza. O Eliomar poderia levá-la consigo para onde ele for. Acho que eles se parecem muito e se completam como equipe (Eliomar, Isaías e Dra. Elza). Aliás, chego a pensar que eles são tão parecidos quanto ao tratamento com as pessoas que não conseguirão viver longe um do outro.

Ainda não entendi porque a chamam de Dra. Não sei se realmente fez algum doutorado, ou apenas o bacharelado em direito. Sei, contudo, que todas as vezes que a chamei de doutora pensava o seguinte: ela deve ter feito doutorado na universidade da estupidez, ignorância e falta de educação. Porque nunca conheci uma pessoa responsável pelo RH de uma empresa que tratasse os empregados de forma tão grosseira.

Já ouvi vários funcionários da AES reclamar dela. Nas outras empresas, as pessoas responsáveis por RH são as pessoas mais amáveis e queridas dos empregados porque esse é também o papel deles (propiciar um ambiente agradável para todos). Falta de conhecimento e de treinamentos de como deve proceder tenho certeza que não é. É uma questão que vai além do conhecimento adquirido. Parece-me que está intrínseco.

Não adianta dizer que esse é o jeito dela porque isso não convence ninguém. Só não entendo como nós, como IASD e nos considerando "Cabeça", continuamos com pessoas que parece que não acompanharam a evolução dos tempos e continuam tratando as outras como no tempo da escravidão. Essa Dra. Elza, eu sei que será mais difícil nos deixar, mas eu precisava também falar de como o tratamento dela me incomoda, ou melhor, me incomodou, quando precisei falar com ela. Gostaria também de poder desejar a "Dra." Elza uma boa viagem, mas acho que ainda não vai ser agora.

Até mais!

Osano Marques da Trindade

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